Jornalista

Opinião|Biden parece preocupado com as vidas em Gaza, mas fator petróleo vai levá-lo a redobrar esforços


Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril

Por Raquel Landim

Em meio a mais sangrenta guerra já enfrentada por Israel após o ataque terrorista do Hamas, o presidente americano, Joe Biden, chega a Tel-Aviv com a missão de convencer os israelenses a abrir um corredor humanitário no sul da Faixa de Gaza.

O corredor é vital para a saída de estrangeiros — só os Estados Unidos têm mais de 500, o Brasil, outros 30 — e para a entrada de suprimentos para a população de Gaza. Israel resiste porque teme que gasolina, água e comida sejam roubadas pelo Hamas.

A negociação que envolve Israel, Egito, Hamas, ONU, Estados Unidos e até o Brasil para pausas humanitárias também é vital para evitar a escalada do conflito. Israel quer atacar Gaza por terra a fim de destruir o Hamas e, se isso ocorrer, Irã e Líbano ameaçam entrar na guerra utilizando o Hezbollah, que, assim como o Hamas, é preposto dos iranianos.

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O pior cenário seria a entrada do próprio Irã, uma potência nuclear, além de importante produtor de petróleo. O Irã é o oitavo maior produtor do óleo do mundo, mas seu valor estratégico vai além disso. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passam um terço das exportações de petróleo do mundo, incluindo as da Arábia Saudita.

Cidadãos palestinos e de outras nacionalidades tentam deixar o território da Faixa de Gaza, sob forte bombardeio de Israel  Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril. Hoje, o mercado está volátil, perto de US$ 90.

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Com a insensibilidade que é característica do mercado financeiro, os operadores não se importam com as vidas perdidas, afinal, nem Gaza, nem Israel, produzem óleo. Mas observam as movimentações do Líbano, da Arábia Saudita, do Irã e dos americanos, que já colocaram dois porta-aviões para dissuadir os aiatolás iranianos, mas não ameaçaram com sanções contra o petróleo.

Uma nova escalada no preço do óleo e seu impacto inflacionário seria terrível para as pretensões de Biden de se reeleger. O mandatário americano parece preocupado com a perda de vidas, mas o fator petróleo deve assustar sua pré-campanha e vai levá-lo a redobrar esforços.

Evitar a escalada do conflito, no entanto, não parece neste momento tão difícil quanto encontrar a paz entre israelenses e palestinos — essa, sim, infelizmente, menos importante para o mercado.

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Ao assassinar brutalmente crianças e idosos, estuprar mulheres e fazer reféns em Israel, além forçar uma contraofensiva que dizima os próprios palestinos, o Hamas plantou o ódio e deixou a paz distante. Aos extremistas não interessam a paz e os civis (e o que dizer da inflação provocada pelo preço do petróleo?), só a causa.

Em meio a mais sangrenta guerra já enfrentada por Israel após o ataque terrorista do Hamas, o presidente americano, Joe Biden, chega a Tel-Aviv com a missão de convencer os israelenses a abrir um corredor humanitário no sul da Faixa de Gaza.

O corredor é vital para a saída de estrangeiros — só os Estados Unidos têm mais de 500, o Brasil, outros 30 — e para a entrada de suprimentos para a população de Gaza. Israel resiste porque teme que gasolina, água e comida sejam roubadas pelo Hamas.

A negociação que envolve Israel, Egito, Hamas, ONU, Estados Unidos e até o Brasil para pausas humanitárias também é vital para evitar a escalada do conflito. Israel quer atacar Gaza por terra a fim de destruir o Hamas e, se isso ocorrer, Irã e Líbano ameaçam entrar na guerra utilizando o Hezbollah, que, assim como o Hamas, é preposto dos iranianos.

O pior cenário seria a entrada do próprio Irã, uma potência nuclear, além de importante produtor de petróleo. O Irã é o oitavo maior produtor do óleo do mundo, mas seu valor estratégico vai além disso. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passam um terço das exportações de petróleo do mundo, incluindo as da Arábia Saudita.

Cidadãos palestinos e de outras nacionalidades tentam deixar o território da Faixa de Gaza, sob forte bombardeio de Israel  Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril. Hoje, o mercado está volátil, perto de US$ 90.

Com a insensibilidade que é característica do mercado financeiro, os operadores não se importam com as vidas perdidas, afinal, nem Gaza, nem Israel, produzem óleo. Mas observam as movimentações do Líbano, da Arábia Saudita, do Irã e dos americanos, que já colocaram dois porta-aviões para dissuadir os aiatolás iranianos, mas não ameaçaram com sanções contra o petróleo.

Uma nova escalada no preço do óleo e seu impacto inflacionário seria terrível para as pretensões de Biden de se reeleger. O mandatário americano parece preocupado com a perda de vidas, mas o fator petróleo deve assustar sua pré-campanha e vai levá-lo a redobrar esforços.

Evitar a escalada do conflito, no entanto, não parece neste momento tão difícil quanto encontrar a paz entre israelenses e palestinos — essa, sim, infelizmente, menos importante para o mercado.

Ao assassinar brutalmente crianças e idosos, estuprar mulheres e fazer reféns em Israel, além forçar uma contraofensiva que dizima os próprios palestinos, o Hamas plantou o ódio e deixou a paz distante. Aos extremistas não interessam a paz e os civis (e o que dizer da inflação provocada pelo preço do petróleo?), só a causa.

Em meio a mais sangrenta guerra já enfrentada por Israel após o ataque terrorista do Hamas, o presidente americano, Joe Biden, chega a Tel-Aviv com a missão de convencer os israelenses a abrir um corredor humanitário no sul da Faixa de Gaza.

O corredor é vital para a saída de estrangeiros — só os Estados Unidos têm mais de 500, o Brasil, outros 30 — e para a entrada de suprimentos para a população de Gaza. Israel resiste porque teme que gasolina, água e comida sejam roubadas pelo Hamas.

A negociação que envolve Israel, Egito, Hamas, ONU, Estados Unidos e até o Brasil para pausas humanitárias também é vital para evitar a escalada do conflito. Israel quer atacar Gaza por terra a fim de destruir o Hamas e, se isso ocorrer, Irã e Líbano ameaçam entrar na guerra utilizando o Hezbollah, que, assim como o Hamas, é preposto dos iranianos.

O pior cenário seria a entrada do próprio Irã, uma potência nuclear, além de importante produtor de petróleo. O Irã é o oitavo maior produtor do óleo do mundo, mas seu valor estratégico vai além disso. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passam um terço das exportações de petróleo do mundo, incluindo as da Arábia Saudita.

Cidadãos palestinos e de outras nacionalidades tentam deixar o território da Faixa de Gaza, sob forte bombardeio de Israel  Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril. Hoje, o mercado está volátil, perto de US$ 90.

Com a insensibilidade que é característica do mercado financeiro, os operadores não se importam com as vidas perdidas, afinal, nem Gaza, nem Israel, produzem óleo. Mas observam as movimentações do Líbano, da Arábia Saudita, do Irã e dos americanos, que já colocaram dois porta-aviões para dissuadir os aiatolás iranianos, mas não ameaçaram com sanções contra o petróleo.

Uma nova escalada no preço do óleo e seu impacto inflacionário seria terrível para as pretensões de Biden de se reeleger. O mandatário americano parece preocupado com a perda de vidas, mas o fator petróleo deve assustar sua pré-campanha e vai levá-lo a redobrar esforços.

Evitar a escalada do conflito, no entanto, não parece neste momento tão difícil quanto encontrar a paz entre israelenses e palestinos — essa, sim, infelizmente, menos importante para o mercado.

Ao assassinar brutalmente crianças e idosos, estuprar mulheres e fazer reféns em Israel, além forçar uma contraofensiva que dizima os próprios palestinos, o Hamas plantou o ódio e deixou a paz distante. Aos extremistas não interessam a paz e os civis (e o que dizer da inflação provocada pelo preço do petróleo?), só a causa.

Em meio a mais sangrenta guerra já enfrentada por Israel após o ataque terrorista do Hamas, o presidente americano, Joe Biden, chega a Tel-Aviv com a missão de convencer os israelenses a abrir um corredor humanitário no sul da Faixa de Gaza.

O corredor é vital para a saída de estrangeiros — só os Estados Unidos têm mais de 500, o Brasil, outros 30 — e para a entrada de suprimentos para a população de Gaza. Israel resiste porque teme que gasolina, água e comida sejam roubadas pelo Hamas.

A negociação que envolve Israel, Egito, Hamas, ONU, Estados Unidos e até o Brasil para pausas humanitárias também é vital para evitar a escalada do conflito. Israel quer atacar Gaza por terra a fim de destruir o Hamas e, se isso ocorrer, Irã e Líbano ameaçam entrar na guerra utilizando o Hezbollah, que, assim como o Hamas, é preposto dos iranianos.

O pior cenário seria a entrada do próprio Irã, uma potência nuclear, além de importante produtor de petróleo. O Irã é o oitavo maior produtor do óleo do mundo, mas seu valor estratégico vai além disso. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passam um terço das exportações de petróleo do mundo, incluindo as da Arábia Saudita.

Cidadãos palestinos e de outras nacionalidades tentam deixar o território da Faixa de Gaza, sob forte bombardeio de Israel  Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril. Hoje, o mercado está volátil, perto de US$ 90.

Com a insensibilidade que é característica do mercado financeiro, os operadores não se importam com as vidas perdidas, afinal, nem Gaza, nem Israel, produzem óleo. Mas observam as movimentações do Líbano, da Arábia Saudita, do Irã e dos americanos, que já colocaram dois porta-aviões para dissuadir os aiatolás iranianos, mas não ameaçaram com sanções contra o petróleo.

Uma nova escalada no preço do óleo e seu impacto inflacionário seria terrível para as pretensões de Biden de se reeleger. O mandatário americano parece preocupado com a perda de vidas, mas o fator petróleo deve assustar sua pré-campanha e vai levá-lo a redobrar esforços.

Evitar a escalada do conflito, no entanto, não parece neste momento tão difícil quanto encontrar a paz entre israelenses e palestinos — essa, sim, infelizmente, menos importante para o mercado.

Ao assassinar brutalmente crianças e idosos, estuprar mulheres e fazer reféns em Israel, além forçar uma contraofensiva que dizima os próprios palestinos, o Hamas plantou o ódio e deixou a paz distante. Aos extremistas não interessam a paz e os civis (e o que dizer da inflação provocada pelo preço do petróleo?), só a causa.

Em meio a mais sangrenta guerra já enfrentada por Israel após o ataque terrorista do Hamas, o presidente americano, Joe Biden, chega a Tel-Aviv com a missão de convencer os israelenses a abrir um corredor humanitário no sul da Faixa de Gaza.

O corredor é vital para a saída de estrangeiros — só os Estados Unidos têm mais de 500, o Brasil, outros 30 — e para a entrada de suprimentos para a população de Gaza. Israel resiste porque teme que gasolina, água e comida sejam roubadas pelo Hamas.

A negociação que envolve Israel, Egito, Hamas, ONU, Estados Unidos e até o Brasil para pausas humanitárias também é vital para evitar a escalada do conflito. Israel quer atacar Gaza por terra a fim de destruir o Hamas e, se isso ocorrer, Irã e Líbano ameaçam entrar na guerra utilizando o Hezbollah, que, assim como o Hamas, é preposto dos iranianos.

O pior cenário seria a entrada do próprio Irã, uma potência nuclear, além de importante produtor de petróleo. O Irã é o oitavo maior produtor do óleo do mundo, mas seu valor estratégico vai além disso. O país controla o Estreito de Ormuz, por onde passam um terço das exportações de petróleo do mundo, incluindo as da Arábia Saudita.

Cidadãos palestinos e de outras nacionalidades tentam deixar o território da Faixa de Gaza, sob forte bombardeio de Israel  Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O Goldman Sachs estima que qualquer faísca de guerra no Irã pode levar o petróleo a US$ 150 o barril. Hoje, o mercado está volátil, perto de US$ 90.

Com a insensibilidade que é característica do mercado financeiro, os operadores não se importam com as vidas perdidas, afinal, nem Gaza, nem Israel, produzem óleo. Mas observam as movimentações do Líbano, da Arábia Saudita, do Irã e dos americanos, que já colocaram dois porta-aviões para dissuadir os aiatolás iranianos, mas não ameaçaram com sanções contra o petróleo.

Uma nova escalada no preço do óleo e seu impacto inflacionário seria terrível para as pretensões de Biden de se reeleger. O mandatário americano parece preocupado com a perda de vidas, mas o fator petróleo deve assustar sua pré-campanha e vai levá-lo a redobrar esforços.

Evitar a escalada do conflito, no entanto, não parece neste momento tão difícil quanto encontrar a paz entre israelenses e palestinos — essa, sim, infelizmente, menos importante para o mercado.

Ao assassinar brutalmente crianças e idosos, estuprar mulheres e fazer reféns em Israel, além forçar uma contraofensiva que dizima os próprios palestinos, o Hamas plantou o ódio e deixou a paz distante. Aos extremistas não interessam a paz e os civis (e o que dizer da inflação provocada pelo preço do petróleo?), só a causa.

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