O que é o rating?
A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida – ou seja, se há chance de dar um calote.
Para que serve?
O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado. Oficialmente, o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito com as seguintes agências: Standard and Poor’s (S&P), Fitch Ratings (Fitch) e Moody’s Investor Service.
Adicionalmente, outras agências internacionais monitoram regularmente o risco de crédito do país, como a canadense Dominion Bond Rating Service (DBRS), as japonesas Japan Credit Rating Agency (JCR) e Rating and Investment Information (R&I), a coreana NICE Investors Service a a chinesa Dagong Global Credit Rating.
Quais são as notas?
As agências de classificação de risco usualmente atribuem notas para as dívidas de curto e longo prazo, em moeda local e estrangeira. A nota para a emissão de títulos de longo prazo em moeda estrangeira é a mais comumente usada como referência para definir a classificação de risco do país.
As escalas usadas pelas agências podem ser representadas por letras, números e sinais matemáticos (+ ou -) e normalmente vão de D (nota mais baixa) a AAA (nota mais alta). Tais notas são classificadas, pelos participantes do mercado, em dois grupos principais: Grau Especulativo (D até BB+) e Grau de Investimento (BBB- até AAA).
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O que é grau de investimento?
É uma espécie de selo de bom pagador. Ou seja: dá segurança para os investidores aplicarem recursos em determinado país. Há fundos de investimentos internacionais que só podem aplicar recursos em países que tenham esse selo.
O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2; mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.