Reajuste no salário é "uma irresponsabilidade completa", diz economista


Segundo contas de Fabio Giambiagi haverá um aumento das despesas com o INSS, do equivalente a 8% do PIB de hoje, para 15,7% do PIB em dez anos

Por Agencia Estado

A decisão tomada nesta quarta-feira pela Comissão Mista do Salário é "uma irresponsabilidade completa, que quebra o País", na avaliação do economista do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Fabio Giambiagi. Suas contas apontam para um aumento das despesas com o INSS, do equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) de hoje, para 15,7% do PIB em dez anos. "Como política permanente, é desastroso", disse. O cálculo de Giambiagi para a projeção do aumento das despesas com o INSS leva em conta um crescimento anual de 3,5% do PIB, com o número de aposentados crescendo na mesma proporção. Neste caso, se persistir a definição do relatório, o reajuste real será em torno de 7% ao ano. Para ele, a decisão da Comissão surpreende porque "temos tido ao longo do tempo sucessivas demonstrações de aprovação de relatórios com a confiança de que não passarão (no Congresso) lá na frente". O economista disse duvidar "que os autores do documento acreditem que ele será aprovado". O relatório passará agora por votação nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados. Giambiagi avaliou também que a aprovação do relatório "revela falta de articulação parlamentar da base do governo, esse tipo de idéia maluca tem que ser abortada no nascedouro".

A decisão tomada nesta quarta-feira pela Comissão Mista do Salário é "uma irresponsabilidade completa, que quebra o País", na avaliação do economista do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Fabio Giambiagi. Suas contas apontam para um aumento das despesas com o INSS, do equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) de hoje, para 15,7% do PIB em dez anos. "Como política permanente, é desastroso", disse. O cálculo de Giambiagi para a projeção do aumento das despesas com o INSS leva em conta um crescimento anual de 3,5% do PIB, com o número de aposentados crescendo na mesma proporção. Neste caso, se persistir a definição do relatório, o reajuste real será em torno de 7% ao ano. Para ele, a decisão da Comissão surpreende porque "temos tido ao longo do tempo sucessivas demonstrações de aprovação de relatórios com a confiança de que não passarão (no Congresso) lá na frente". O economista disse duvidar "que os autores do documento acreditem que ele será aprovado". O relatório passará agora por votação nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados. Giambiagi avaliou também que a aprovação do relatório "revela falta de articulação parlamentar da base do governo, esse tipo de idéia maluca tem que ser abortada no nascedouro".

A decisão tomada nesta quarta-feira pela Comissão Mista do Salário é "uma irresponsabilidade completa, que quebra o País", na avaliação do economista do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Fabio Giambiagi. Suas contas apontam para um aumento das despesas com o INSS, do equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) de hoje, para 15,7% do PIB em dez anos. "Como política permanente, é desastroso", disse. O cálculo de Giambiagi para a projeção do aumento das despesas com o INSS leva em conta um crescimento anual de 3,5% do PIB, com o número de aposentados crescendo na mesma proporção. Neste caso, se persistir a definição do relatório, o reajuste real será em torno de 7% ao ano. Para ele, a decisão da Comissão surpreende porque "temos tido ao longo do tempo sucessivas demonstrações de aprovação de relatórios com a confiança de que não passarão (no Congresso) lá na frente". O economista disse duvidar "que os autores do documento acreditem que ele será aprovado". O relatório passará agora por votação nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados. Giambiagi avaliou também que a aprovação do relatório "revela falta de articulação parlamentar da base do governo, esse tipo de idéia maluca tem que ser abortada no nascedouro".

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