Real 30 anos: Calculadora simula como era viver no período de hiperinflação; confira


Até a implementação do Plano Real, população tinha dificuldade de planejar os gastos do dia a dia já que os preços subiam sem parar

Por Renée Pereira e Luiz Guilherme Gerbelli
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Depois de várias tentativas frustradas de controle inflacionário, a implementação do real em 1º de julho de 1994 foi uma das maiores conquistas da população brasileira, que pode conviver com uma moeda estável. Até então, a vida financeira das famílias - e das empresas - era conduzida no improviso, sem grandes possibilidades de planejamento. Organizar o longo prazo era uma missão quase impossível.

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Entre os anos 80 e 90, a inflação brasileira era uma das maiores do mundo, em torno de 2.000%, resultado de desequilíbrios nas contas externas e internas e elevado endividamento do País. Esse período sombrio de hiperinflação não só corroía o poder de compra da população como definia os hábitos de consumo do brasileiro. De um dia para o outro, o preço dos produtos tinha saltos expressivos, o que comprometia a renda das famílias. Por isso, criou-se o hábito de estocar mantimentos e fazer a compra do mês.

“As novas gerações não sabem o que é trocar de moeda, cortar zeros da moeda, confiscar o dinheiro, ou enfrentar uma inflação que causava filas no dia do pagamento porque, no dia seguinte, o dinheiro valeria menos”, afirma Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. “A total falta de confiança prejudicava o consumo. O Plano Real é um grande marco, uma mudança fantástica que proporcionou um Brasil melhor.”

“Para ilustrar a aplicação desses dados, imagine que um consumidor decida adiar a compra de um bem específico de junho de 1993 para um mês subsequente. A calculadora trará o valor médio que ele pagaria pelo bem em cada mês”, diz o economista do FGV Ibre, Matheus Dias.

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Para tentar recriar esse ambiente caótico de inflação galopante e mostrar como era difícil se programar no dia a dia, o Estadão criou uma calculadora da hiperinflação. Os dados foram compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), que acumulou a inflação pelo IPC-DI da FGV no período de junho de 1993 a junho de 1994.

Preços dos produtos subiam diariamente, dificultando o planejamento do brasileiro Foto: Arquivo/Estadão

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Para usar a calculadora, basta escolher o período e colocar o valor do produto hoje. Em seguida escolha quanto tempo depois você compraria esse produto. O resultado trará a inflação acumulada no período e quanto custaria esse produto.

Por exemplo, se escolher um pacote de arroz de cinco quilos, cujo preço médio de R$ 30, cinco meses depois ele custará R$ 142,22 e, após 12 meses, chegará a R$ 1,548,80. O Estado selecionou 20 produtos relevantes no dia a dia da população. Faça sua simulação.

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Depois de várias tentativas frustradas de controle inflacionário, a implementação do real em 1º de julho de 1994 foi uma das maiores conquistas da população brasileira, que pode conviver com uma moeda estável. Até então, a vida financeira das famílias - e das empresas - era conduzida no improviso, sem grandes possibilidades de planejamento. Organizar o longo prazo era uma missão quase impossível.

Entre os anos 80 e 90, a inflação brasileira era uma das maiores do mundo, em torno de 2.000%, resultado de desequilíbrios nas contas externas e internas e elevado endividamento do País. Esse período sombrio de hiperinflação não só corroía o poder de compra da população como definia os hábitos de consumo do brasileiro. De um dia para o outro, o preço dos produtos tinha saltos expressivos, o que comprometia a renda das famílias. Por isso, criou-se o hábito de estocar mantimentos e fazer a compra do mês.

“As novas gerações não sabem o que é trocar de moeda, cortar zeros da moeda, confiscar o dinheiro, ou enfrentar uma inflação que causava filas no dia do pagamento porque, no dia seguinte, o dinheiro valeria menos”, afirma Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. “A total falta de confiança prejudicava o consumo. O Plano Real é um grande marco, uma mudança fantástica que proporcionou um Brasil melhor.”

“Para ilustrar a aplicação desses dados, imagine que um consumidor decida adiar a compra de um bem específico de junho de 1993 para um mês subsequente. A calculadora trará o valor médio que ele pagaria pelo bem em cada mês”, diz o economista do FGV Ibre, Matheus Dias.

Para tentar recriar esse ambiente caótico de inflação galopante e mostrar como era difícil se programar no dia a dia, o Estadão criou uma calculadora da hiperinflação. Os dados foram compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), que acumulou a inflação pelo IPC-DI da FGV no período de junho de 1993 a junho de 1994.

Preços dos produtos subiam diariamente, dificultando o planejamento do brasileiro Foto: Arquivo/Estadão

Para usar a calculadora, basta escolher o período e colocar o valor do produto hoje. Em seguida escolha quanto tempo depois você compraria esse produto. O resultado trará a inflação acumulada no período e quanto custaria esse produto.

Por exemplo, se escolher um pacote de arroz de cinco quilos, cujo preço médio de R$ 30, cinco meses depois ele custará R$ 142,22 e, após 12 meses, chegará a R$ 1,548,80. O Estado selecionou 20 produtos relevantes no dia a dia da população. Faça sua simulação.

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Depois de várias tentativas frustradas de controle inflacionário, a implementação do real em 1º de julho de 1994 foi uma das maiores conquistas da população brasileira, que pode conviver com uma moeda estável. Até então, a vida financeira das famílias - e das empresas - era conduzida no improviso, sem grandes possibilidades de planejamento. Organizar o longo prazo era uma missão quase impossível.

Entre os anos 80 e 90, a inflação brasileira era uma das maiores do mundo, em torno de 2.000%, resultado de desequilíbrios nas contas externas e internas e elevado endividamento do País. Esse período sombrio de hiperinflação não só corroía o poder de compra da população como definia os hábitos de consumo do brasileiro. De um dia para o outro, o preço dos produtos tinha saltos expressivos, o que comprometia a renda das famílias. Por isso, criou-se o hábito de estocar mantimentos e fazer a compra do mês.

“As novas gerações não sabem o que é trocar de moeda, cortar zeros da moeda, confiscar o dinheiro, ou enfrentar uma inflação que causava filas no dia do pagamento porque, no dia seguinte, o dinheiro valeria menos”, afirma Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. “A total falta de confiança prejudicava o consumo. O Plano Real é um grande marco, uma mudança fantástica que proporcionou um Brasil melhor.”

“Para ilustrar a aplicação desses dados, imagine que um consumidor decida adiar a compra de um bem específico de junho de 1993 para um mês subsequente. A calculadora trará o valor médio que ele pagaria pelo bem em cada mês”, diz o economista do FGV Ibre, Matheus Dias.

Para tentar recriar esse ambiente caótico de inflação galopante e mostrar como era difícil se programar no dia a dia, o Estadão criou uma calculadora da hiperinflação. Os dados foram compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), que acumulou a inflação pelo IPC-DI da FGV no período de junho de 1993 a junho de 1994.

Preços dos produtos subiam diariamente, dificultando o planejamento do brasileiro Foto: Arquivo/Estadão

Para usar a calculadora, basta escolher o período e colocar o valor do produto hoje. Em seguida escolha quanto tempo depois você compraria esse produto. O resultado trará a inflação acumulada no período e quanto custaria esse produto.

Por exemplo, se escolher um pacote de arroz de cinco quilos, cujo preço médio de R$ 30, cinco meses depois ele custará R$ 142,22 e, após 12 meses, chegará a R$ 1,548,80. O Estado selecionou 20 produtos relevantes no dia a dia da população. Faça sua simulação.

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Depois de várias tentativas frustradas de controle inflacionário, a implementação do real em 1º de julho de 1994 foi uma das maiores conquistas da população brasileira, que pode conviver com uma moeda estável. Até então, a vida financeira das famílias - e das empresas - era conduzida no improviso, sem grandes possibilidades de planejamento. Organizar o longo prazo era uma missão quase impossível.

Entre os anos 80 e 90, a inflação brasileira era uma das maiores do mundo, em torno de 2.000%, resultado de desequilíbrios nas contas externas e internas e elevado endividamento do País. Esse período sombrio de hiperinflação não só corroía o poder de compra da população como definia os hábitos de consumo do brasileiro. De um dia para o outro, o preço dos produtos tinha saltos expressivos, o que comprometia a renda das famílias. Por isso, criou-se o hábito de estocar mantimentos e fazer a compra do mês.

“As novas gerações não sabem o que é trocar de moeda, cortar zeros da moeda, confiscar o dinheiro, ou enfrentar uma inflação que causava filas no dia do pagamento porque, no dia seguinte, o dinheiro valeria menos”, afirma Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. “A total falta de confiança prejudicava o consumo. O Plano Real é um grande marco, uma mudança fantástica que proporcionou um Brasil melhor.”

“Para ilustrar a aplicação desses dados, imagine que um consumidor decida adiar a compra de um bem específico de junho de 1993 para um mês subsequente. A calculadora trará o valor médio que ele pagaria pelo bem em cada mês”, diz o economista do FGV Ibre, Matheus Dias.

Para tentar recriar esse ambiente caótico de inflação galopante e mostrar como era difícil se programar no dia a dia, o Estadão criou uma calculadora da hiperinflação. Os dados foram compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), que acumulou a inflação pelo IPC-DI da FGV no período de junho de 1993 a junho de 1994.

Preços dos produtos subiam diariamente, dificultando o planejamento do brasileiro Foto: Arquivo/Estadão

Para usar a calculadora, basta escolher o período e colocar o valor do produto hoje. Em seguida escolha quanto tempo depois você compraria esse produto. O resultado trará a inflação acumulada no período e quanto custaria esse produto.

Por exemplo, se escolher um pacote de arroz de cinco quilos, cujo preço médio de R$ 30, cinco meses depois ele custará R$ 142,22 e, após 12 meses, chegará a R$ 1,548,80. O Estado selecionou 20 produtos relevantes no dia a dia da população. Faça sua simulação.

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