Reforma tributária: Após encontro com Haddad, prefeitos admitem reavaliar PECs 45 e 110


Presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Edvaldo Nogueira, participou de reunião com ministro da Fazenda nesta terça-feira

Por Giordanna Neves e Antonio Temóteo

BRASÍLIA – O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, afirmou nesta terça-feira, 7, que a entidade participará ativamente, junto ao governo federal, das discussões sobre a reforma tributária. Nogueira admitiu que, com maior presença no debate, os municípios poderão encontrar uma solução a partir das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 45, da Câmara, e 110, do Senado, ambas defendidas pelo governo federal, que sejam positivas às prefeituras.

Nogueira participou de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário extraordinário para a reforma, Bernard Appy. Ele pontuou que o ministro permitiu que a FNP indique três membros para participar das discussões junto ao ministério e à secretária dedicada à reforma.

“(Os membros) vão trazer as nossas ideias – as ideias da Frente Nacional dos Prefeitos, as ideias das PEC 45 e 110 – para que a gente possa encontrar uma solução e um consenso entre Estados, municípios e governo federal”, disse Nogueira após a reunião.

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Uma das principais queixas da entidade era sobre a falta de participação dos municípios nas discussões sobre a reforma. Mais cedo, Nogueira afirmou ao Estadão/Broadcast que a Frente se sentiu “alijada” do debate. Disse ainda que em ambas propostas (45 e 110), os municípios perderiam controle na arrecadação e voltariam a viver “com pires na mão pedindo recursos”. A PEC 46, do “Simplifica já”, era, até então, segundo ele, a pauta de reforma tributária abraçada pelas prefeituras.

Edvaldo Nogueira, presidente da Frente Nacional de Prefeitos Foto: Marco Vieira/Estadão - 14/04/2021

Após o encontro com Haddad, Nogueira admitiu que pode haver consenso nas propostas abraçadas pelo governo federal a partir da apresentação de cálculos e planilhas. “As planilhas vão ser colocadas, vão ser abertas, que é uma coisa muito positiva, e agora os municípios vão tomar conhecimento do conteúdo da PEC 45, qual a repercussão dos municípios, vamos também fazer as contas na PEC 110 e as contas na PEC 46″, disse.

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De acordo com eles, as ideias de ganhos com as reformas foram apresentadas no encontro, mas é preciso cálculo. “As ideias foram apresentadas, mas tudo isso merece a constatação objetiva, isso é matemática. Recursos; dinheiro é matemática. Você precisa botar os dados na equação para ver o resultado dela”, continuou.

A PEC 46, protocolada pelo senador Oriovisto Guimarães no ano passado e defendida pelos municípios e pelo setor de serviços, propõe a simplificação das regras tributárias, sem unificação de impostos federais, estaduais e municipais. Ou seja: estabelece uma padronização de regras, mas mantendo a tributação de serviços diferente da tributação de produtos, com autonomia sobre cada ente.

A PEC 45 e a PEC 110, que têm ganhado protagonismo nas discussões do Congresso e no governo federal, unificam impostos. A primeira une tributos das três esferas de governo e a segunda propõe um caminho dual: unifica a tributação federal em um imposto e reúne a tributação estadual e municipal em outro.

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O secretário de Relações Institucionais do governo federal, André Ceciliano, afirmou que o encontro de hoje foi positivo e não houve “verdade absoluta”. “Vamos fazer cálculo e ver quem vai ganhar mais”, disse. Ele afirmou que pode haver detalhes no texto, mas 90% da reforma já está “andada”.

Ele destacou que, a partir da apresentação das contas, será verificado que as prefeituras não perderão com as propostas colocadas à mesa. Municípios maiores, como São Paulo, que temem queda na arrecadação, poderiam ter crescimento a partir da simplificação das normas tributárias, segundo ele.

BRASÍLIA – O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, afirmou nesta terça-feira, 7, que a entidade participará ativamente, junto ao governo federal, das discussões sobre a reforma tributária. Nogueira admitiu que, com maior presença no debate, os municípios poderão encontrar uma solução a partir das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 45, da Câmara, e 110, do Senado, ambas defendidas pelo governo federal, que sejam positivas às prefeituras.

Nogueira participou de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário extraordinário para a reforma, Bernard Appy. Ele pontuou que o ministro permitiu que a FNP indique três membros para participar das discussões junto ao ministério e à secretária dedicada à reforma.

“(Os membros) vão trazer as nossas ideias – as ideias da Frente Nacional dos Prefeitos, as ideias das PEC 45 e 110 – para que a gente possa encontrar uma solução e um consenso entre Estados, municípios e governo federal”, disse Nogueira após a reunião.

Uma das principais queixas da entidade era sobre a falta de participação dos municípios nas discussões sobre a reforma. Mais cedo, Nogueira afirmou ao Estadão/Broadcast que a Frente se sentiu “alijada” do debate. Disse ainda que em ambas propostas (45 e 110), os municípios perderiam controle na arrecadação e voltariam a viver “com pires na mão pedindo recursos”. A PEC 46, do “Simplifica já”, era, até então, segundo ele, a pauta de reforma tributária abraçada pelas prefeituras.

Edvaldo Nogueira, presidente da Frente Nacional de Prefeitos Foto: Marco Vieira/Estadão - 14/04/2021

Após o encontro com Haddad, Nogueira admitiu que pode haver consenso nas propostas abraçadas pelo governo federal a partir da apresentação de cálculos e planilhas. “As planilhas vão ser colocadas, vão ser abertas, que é uma coisa muito positiva, e agora os municípios vão tomar conhecimento do conteúdo da PEC 45, qual a repercussão dos municípios, vamos também fazer as contas na PEC 110 e as contas na PEC 46″, disse.

De acordo com eles, as ideias de ganhos com as reformas foram apresentadas no encontro, mas é preciso cálculo. “As ideias foram apresentadas, mas tudo isso merece a constatação objetiva, isso é matemática. Recursos; dinheiro é matemática. Você precisa botar os dados na equação para ver o resultado dela”, continuou.

A PEC 46, protocolada pelo senador Oriovisto Guimarães no ano passado e defendida pelos municípios e pelo setor de serviços, propõe a simplificação das regras tributárias, sem unificação de impostos federais, estaduais e municipais. Ou seja: estabelece uma padronização de regras, mas mantendo a tributação de serviços diferente da tributação de produtos, com autonomia sobre cada ente.

A PEC 45 e a PEC 110, que têm ganhado protagonismo nas discussões do Congresso e no governo federal, unificam impostos. A primeira une tributos das três esferas de governo e a segunda propõe um caminho dual: unifica a tributação federal em um imposto e reúne a tributação estadual e municipal em outro.

O secretário de Relações Institucionais do governo federal, André Ceciliano, afirmou que o encontro de hoje foi positivo e não houve “verdade absoluta”. “Vamos fazer cálculo e ver quem vai ganhar mais”, disse. Ele afirmou que pode haver detalhes no texto, mas 90% da reforma já está “andada”.

Ele destacou que, a partir da apresentação das contas, será verificado que as prefeituras não perderão com as propostas colocadas à mesa. Municípios maiores, como São Paulo, que temem queda na arrecadação, poderiam ter crescimento a partir da simplificação das normas tributárias, segundo ele.

BRASÍLIA – O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, afirmou nesta terça-feira, 7, que a entidade participará ativamente, junto ao governo federal, das discussões sobre a reforma tributária. Nogueira admitiu que, com maior presença no debate, os municípios poderão encontrar uma solução a partir das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 45, da Câmara, e 110, do Senado, ambas defendidas pelo governo federal, que sejam positivas às prefeituras.

Nogueira participou de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário extraordinário para a reforma, Bernard Appy. Ele pontuou que o ministro permitiu que a FNP indique três membros para participar das discussões junto ao ministério e à secretária dedicada à reforma.

“(Os membros) vão trazer as nossas ideias – as ideias da Frente Nacional dos Prefeitos, as ideias das PEC 45 e 110 – para que a gente possa encontrar uma solução e um consenso entre Estados, municípios e governo federal”, disse Nogueira após a reunião.

Uma das principais queixas da entidade era sobre a falta de participação dos municípios nas discussões sobre a reforma. Mais cedo, Nogueira afirmou ao Estadão/Broadcast que a Frente se sentiu “alijada” do debate. Disse ainda que em ambas propostas (45 e 110), os municípios perderiam controle na arrecadação e voltariam a viver “com pires na mão pedindo recursos”. A PEC 46, do “Simplifica já”, era, até então, segundo ele, a pauta de reforma tributária abraçada pelas prefeituras.

Edvaldo Nogueira, presidente da Frente Nacional de Prefeitos Foto: Marco Vieira/Estadão - 14/04/2021

Após o encontro com Haddad, Nogueira admitiu que pode haver consenso nas propostas abraçadas pelo governo federal a partir da apresentação de cálculos e planilhas. “As planilhas vão ser colocadas, vão ser abertas, que é uma coisa muito positiva, e agora os municípios vão tomar conhecimento do conteúdo da PEC 45, qual a repercussão dos municípios, vamos também fazer as contas na PEC 110 e as contas na PEC 46″, disse.

De acordo com eles, as ideias de ganhos com as reformas foram apresentadas no encontro, mas é preciso cálculo. “As ideias foram apresentadas, mas tudo isso merece a constatação objetiva, isso é matemática. Recursos; dinheiro é matemática. Você precisa botar os dados na equação para ver o resultado dela”, continuou.

A PEC 46, protocolada pelo senador Oriovisto Guimarães no ano passado e defendida pelos municípios e pelo setor de serviços, propõe a simplificação das regras tributárias, sem unificação de impostos federais, estaduais e municipais. Ou seja: estabelece uma padronização de regras, mas mantendo a tributação de serviços diferente da tributação de produtos, com autonomia sobre cada ente.

A PEC 45 e a PEC 110, que têm ganhado protagonismo nas discussões do Congresso e no governo federal, unificam impostos. A primeira une tributos das três esferas de governo e a segunda propõe um caminho dual: unifica a tributação federal em um imposto e reúne a tributação estadual e municipal em outro.

O secretário de Relações Institucionais do governo federal, André Ceciliano, afirmou que o encontro de hoje foi positivo e não houve “verdade absoluta”. “Vamos fazer cálculo e ver quem vai ganhar mais”, disse. Ele afirmou que pode haver detalhes no texto, mas 90% da reforma já está “andada”.

Ele destacou que, a partir da apresentação das contas, será verificado que as prefeituras não perderão com as propostas colocadas à mesa. Municípios maiores, como São Paulo, que temem queda na arrecadação, poderiam ter crescimento a partir da simplificação das normas tributárias, segundo ele.

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