Reindustrialização precisa ser uma política de Estado, diz diretor da CNI


Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, por conta da falta de uma política industrial ativa, segundo Rafael Lucchesi

Por Eduardo Geraque
Atualização:

O crescimento exponencial da economia brasileira, tendo a indústria como base, entre as duas grandes guerras mundiais no século passado, dá uma pista da janela de oportunidades que o Brasil tem hoje. A avaliação foi feita por Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, durante a abertura do Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, na sede da Fiesp.

“O Brasil cresceu na crise de hegemonia no século passado. Durante cinco décadas foi um dos países que mais cresceram no mundo”, disse. “O momento atual é semelhante, apesar de condições fiscais não tão favoráveis.”

Rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil, disse Lucchesi  Foto: Taba Benedicto/Estadão
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Para sustentar sua argumentação, Lucchesi afirma que existem três processos em curso atualmente em termos mundiais que estão sempre sobre a mesa. A nova revolução industrial baseada no big data, na internet das coisas e na inteligência artificial; os extremos climáticos, que fazem acelerar a necessidade da transição energética; e a nova geopolítica, que mostra um descolamento entre o ocidente e o oriente, assim como ocorreu no século passado, entre os anos 1920 e 1980.

“Precisamos fazer mais do que discutirmos a questão fiscal. Temos de ter estratégia, uma missão. A reindustrialização precisa vir de uma política de Estado”, disse Lucchesi. Se de um lado a janela de oportunidades que o setor industrial brasileiro tem é estreita, de outro, precisa haver mais ambição, defende o representante da CNI.

O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, disse, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas, ao contrário do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.

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Começar a endereçar a reforma administrativa é fundamental, segundo Cervone Foto: Taba Benedicto/Estadão

Se do ponto de vista estratégico, o setor industrial precisa de um Plano Safra para chamar de seu - uma das políticas públicas que sustentam o crescimento do agronegócio durante 20 anos -, a questão tributária ainda gera apreensão, segundo Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Entre outros pontos, porque a lista extensa de benefícios tende a gerar distorções nos ganhos da reforma tributária em curso no Congresso.

“A alíquota média tende a ficar em 26%, mas sem os chamados puxadinhos, poderia ficar em 20%. É preciso que isso seja analisado com urgência pelo Congresso Nacional”, disse Cervone. Assim como endereçar a “dormente” reforma administrativa, segundo o representante do Ciesp, é igualmente fundamental.

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Aguiar, da Firjan, chamou a atenção para o problema da segurança pública Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além das questões fiscal e tributária, outras áreas precisam ser atacadas para que a indústria brasileira volte a ter uma curva ascendente, segundo Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan. Para ele, a falta de segurança pública é outro gargalo que gera bilhões de reais em prejuízo. Desde a questão da ida e vinda ao trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes eletrônicos, como fraudes.

“Atividades ilegais cibernéticas como roubo de propriedade intelectual têm um impacto devastador para toda a sociedade”, disse. “Toda a insegurança na indústria precisa ser tratada como uma abordagem integrada.”

O crescimento exponencial da economia brasileira, tendo a indústria como base, entre as duas grandes guerras mundiais no século passado, dá uma pista da janela de oportunidades que o Brasil tem hoje. A avaliação foi feita por Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, durante a abertura do Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, na sede da Fiesp.

“O Brasil cresceu na crise de hegemonia no século passado. Durante cinco décadas foi um dos países que mais cresceram no mundo”, disse. “O momento atual é semelhante, apesar de condições fiscais não tão favoráveis.”

Rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil, disse Lucchesi  Foto: Taba Benedicto/Estadão

Para sustentar sua argumentação, Lucchesi afirma que existem três processos em curso atualmente em termos mundiais que estão sempre sobre a mesa. A nova revolução industrial baseada no big data, na internet das coisas e na inteligência artificial; os extremos climáticos, que fazem acelerar a necessidade da transição energética; e a nova geopolítica, que mostra um descolamento entre o ocidente e o oriente, assim como ocorreu no século passado, entre os anos 1920 e 1980.

“Precisamos fazer mais do que discutirmos a questão fiscal. Temos de ter estratégia, uma missão. A reindustrialização precisa vir de uma política de Estado”, disse Lucchesi. Se de um lado a janela de oportunidades que o setor industrial brasileiro tem é estreita, de outro, precisa haver mais ambição, defende o representante da CNI.

O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, disse, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas, ao contrário do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.

Começar a endereçar a reforma administrativa é fundamental, segundo Cervone Foto: Taba Benedicto/Estadão

Se do ponto de vista estratégico, o setor industrial precisa de um Plano Safra para chamar de seu - uma das políticas públicas que sustentam o crescimento do agronegócio durante 20 anos -, a questão tributária ainda gera apreensão, segundo Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Entre outros pontos, porque a lista extensa de benefícios tende a gerar distorções nos ganhos da reforma tributária em curso no Congresso.

“A alíquota média tende a ficar em 26%, mas sem os chamados puxadinhos, poderia ficar em 20%. É preciso que isso seja analisado com urgência pelo Congresso Nacional”, disse Cervone. Assim como endereçar a “dormente” reforma administrativa, segundo o representante do Ciesp, é igualmente fundamental.

Aguiar, da Firjan, chamou a atenção para o problema da segurança pública Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além das questões fiscal e tributária, outras áreas precisam ser atacadas para que a indústria brasileira volte a ter uma curva ascendente, segundo Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan. Para ele, a falta de segurança pública é outro gargalo que gera bilhões de reais em prejuízo. Desde a questão da ida e vinda ao trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes eletrônicos, como fraudes.

“Atividades ilegais cibernéticas como roubo de propriedade intelectual têm um impacto devastador para toda a sociedade”, disse. “Toda a insegurança na indústria precisa ser tratada como uma abordagem integrada.”

O crescimento exponencial da economia brasileira, tendo a indústria como base, entre as duas grandes guerras mundiais no século passado, dá uma pista da janela de oportunidades que o Brasil tem hoje. A avaliação foi feita por Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, durante a abertura do Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, na sede da Fiesp.

“O Brasil cresceu na crise de hegemonia no século passado. Durante cinco décadas foi um dos países que mais cresceram no mundo”, disse. “O momento atual é semelhante, apesar de condições fiscais não tão favoráveis.”

Rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil, disse Lucchesi  Foto: Taba Benedicto/Estadão

Para sustentar sua argumentação, Lucchesi afirma que existem três processos em curso atualmente em termos mundiais que estão sempre sobre a mesa. A nova revolução industrial baseada no big data, na internet das coisas e na inteligência artificial; os extremos climáticos, que fazem acelerar a necessidade da transição energética; e a nova geopolítica, que mostra um descolamento entre o ocidente e o oriente, assim como ocorreu no século passado, entre os anos 1920 e 1980.

“Precisamos fazer mais do que discutirmos a questão fiscal. Temos de ter estratégia, uma missão. A reindustrialização precisa vir de uma política de Estado”, disse Lucchesi. Se de um lado a janela de oportunidades que o setor industrial brasileiro tem é estreita, de outro, precisa haver mais ambição, defende o representante da CNI.

O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, disse, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas, ao contrário do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.

Começar a endereçar a reforma administrativa é fundamental, segundo Cervone Foto: Taba Benedicto/Estadão

Se do ponto de vista estratégico, o setor industrial precisa de um Plano Safra para chamar de seu - uma das políticas públicas que sustentam o crescimento do agronegócio durante 20 anos -, a questão tributária ainda gera apreensão, segundo Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Entre outros pontos, porque a lista extensa de benefícios tende a gerar distorções nos ganhos da reforma tributária em curso no Congresso.

“A alíquota média tende a ficar em 26%, mas sem os chamados puxadinhos, poderia ficar em 20%. É preciso que isso seja analisado com urgência pelo Congresso Nacional”, disse Cervone. Assim como endereçar a “dormente” reforma administrativa, segundo o representante do Ciesp, é igualmente fundamental.

Aguiar, da Firjan, chamou a atenção para o problema da segurança pública Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além das questões fiscal e tributária, outras áreas precisam ser atacadas para que a indústria brasileira volte a ter uma curva ascendente, segundo Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan. Para ele, a falta de segurança pública é outro gargalo que gera bilhões de reais em prejuízo. Desde a questão da ida e vinda ao trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes eletrônicos, como fraudes.

“Atividades ilegais cibernéticas como roubo de propriedade intelectual têm um impacto devastador para toda a sociedade”, disse. “Toda a insegurança na indústria precisa ser tratada como uma abordagem integrada.”

O crescimento exponencial da economia brasileira, tendo a indústria como base, entre as duas grandes guerras mundiais no século passado, dá uma pista da janela de oportunidades que o Brasil tem hoje. A avaliação foi feita por Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, durante a abertura do Fórum Estadão Think - A Indústria no Brasil Hoje e Amanhã, na sede da Fiesp.

“O Brasil cresceu na crise de hegemonia no século passado. Durante cinco décadas foi um dos países que mais cresceram no mundo”, disse. “O momento atual é semelhante, apesar de condições fiscais não tão favoráveis.”

Rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil, disse Lucchesi  Foto: Taba Benedicto/Estadão

Para sustentar sua argumentação, Lucchesi afirma que existem três processos em curso atualmente em termos mundiais que estão sempre sobre a mesa. A nova revolução industrial baseada no big data, na internet das coisas e na inteligência artificial; os extremos climáticos, que fazem acelerar a necessidade da transição energética; e a nova geopolítica, que mostra um descolamento entre o ocidente e o oriente, assim como ocorreu no século passado, entre os anos 1920 e 1980.

“Precisamos fazer mais do que discutirmos a questão fiscal. Temos de ter estratégia, uma missão. A reindustrialização precisa vir de uma política de Estado”, disse Lucchesi. Se de um lado a janela de oportunidades que o setor industrial brasileiro tem é estreita, de outro, precisa haver mais ambição, defende o representante da CNI.

O Brasil é o país que mais retrocedeu em termos de competitividade, disse, por causa de uma ausência de políticas industriais ativas, ao contrário do que ocorre com os países mais ricos, que despejam atualmente quase US$ 13 trilhões nesse tipo de política. “O rentismo sem produção também vai condenar o futuro no Brasil”, segundo Lucchesi.

Começar a endereçar a reforma administrativa é fundamental, segundo Cervone Foto: Taba Benedicto/Estadão

Se do ponto de vista estratégico, o setor industrial precisa de um Plano Safra para chamar de seu - uma das políticas públicas que sustentam o crescimento do agronegócio durante 20 anos -, a questão tributária ainda gera apreensão, segundo Rafael Cervone, presidente do Ciesp. Entre outros pontos, porque a lista extensa de benefícios tende a gerar distorções nos ganhos da reforma tributária em curso no Congresso.

“A alíquota média tende a ficar em 26%, mas sem os chamados puxadinhos, poderia ficar em 20%. É preciso que isso seja analisado com urgência pelo Congresso Nacional”, disse Cervone. Assim como endereçar a “dormente” reforma administrativa, segundo o representante do Ciesp, é igualmente fundamental.

Aguiar, da Firjan, chamou a atenção para o problema da segurança pública Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além das questões fiscal e tributária, outras áreas precisam ser atacadas para que a indústria brasileira volte a ter uma curva ascendente, segundo Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan. Para ele, a falta de segurança pública é outro gargalo que gera bilhões de reais em prejuízo. Desde a questão da ida e vinda ao trabalho por parte do trabalhador, passando pela perda de patrimônio em si até questões envolvendo roubo de energia, de água e de crimes eletrônicos, como fraudes.

“Atividades ilegais cibernéticas como roubo de propriedade intelectual têm um impacto devastador para toda a sociedade”, disse. “Toda a insegurança na indústria precisa ser tratada como uma abordagem integrada.”

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