Relógio do monarca que inspirou filme ‘O Último Imperador’ é vendido por US$ 6,2 milhões em leilão


Colecionador asiático adquiriu o exemplar exclusivo por telefone; segundo a casa de leilões, é o valor mais alto já alcançado por um relógio de pulso que pertenceu a um imperador

Por Redação
Atualização:

Um relógio Patek Philippe usado pelo último imperador da China, Aisin-Gioro Pu Yi, foi vendido na terça-feira, 23, pelo valor recorde de US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 30,7 milhões), durante um leilão realizado na sede da casa de leilões Phillips, em Hong Kong. Um colecionador asiático adquiriu o exemplar exclusivo por telefone, após seis minutos de animados lances, superando a estimativa anterior de venda por US$ 3 milhões, segundo a casa de leilões.

O Patek Imperial, como é conhecido, foi presenteado por Aisin-Gioro Pu Yi ao seu intérprete russo enquanto o soberano estava preso pela União Soviética, e é uma das oito peças exclusivas conhecidas do Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune.

Thomas Perazzi, chefe da divisão de relógios da casa de leilões Phillips Asia, declarou que este é o valor mais alto já alcançado por um relógio de pulso que pertenceu a um imperador.

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Entre outros modelos adquiridos em leilões pertencentes a imperadores, destaca-se um Patek Philippe do último monarca etíope, Haile Selassie, vendido por US$ 2,9 milhões em 2017. Um Rolex que pertenceu ao último imperador do Vietnã, Bao Dai, foi vendido por US$ 5 milhões.

O Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune, que pertenceu a Aisin-Gioro Pu Yi, o último imperador da China.  Foto: Peter Parks/AFP

Embora não se saiba como Pu Yi obteve o relógio, acredita-se que ele o herdou de seus ancestrais e está documentado que foi vendido em Paris por meio de uma loja de luxo.

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Pu Yi colecionou vários relógios, mas o mais notável foi seu Patek Philippe Calatrava 96 Quantieme Lune, que guardou durante sua prisão soviética na cidade de Khabarovsk, no leste da Rússia, pois foi autorizado a ter um compartimento secreto em sua mala onde carregava ouro, joias e, provavelmente, este Patek.

Mais tarde, ele o deu de presente a Georgy Permyakov, um especialista em mandarim que serviu como seu tutor e tradutor russo durante seu período de prisão, no final da ocupação japonesa da Manchúria após a Segunda Guerra Mundial.

A história de Pu Yi, que serviu de base para o filme vencedor do Oscar “O Último Imperador” (1987), de Bernardo Bertolucci, remonta a 1908, quando ele ascendeu ao trono com apenas dois anos de idade. Menos de quatro anos depois, ele foi forçado a abdicar quando uma revolta republicana derrubou a dinastia Qing, embora ele pudesse continuar residindo no palácio imperial em Pequim.

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Cena de 'O Último Imperador', clássico de Bernardo Bertolucci inspirado na história de Aisin-Gioro Pu Yi.  Foto: Columbia Pictures

O Japão o instalou como imperador de Manchukuo mais tarde, na região da Manchúria, no nordeste da China. Na Segunda Guerra Mundial e após a derrota do Japão, ele foi capturado pelas forças soviéticas e mantido como prisioneiro de guerra.

De acordo com o relato da Phillips, ele deu o relógio a Permyakov em 1950, pouco antes de seu retorno à China como prisioneiro para ser julgado por crimes de guerra. / EFE

Um relógio Patek Philippe usado pelo último imperador da China, Aisin-Gioro Pu Yi, foi vendido na terça-feira, 23, pelo valor recorde de US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 30,7 milhões), durante um leilão realizado na sede da casa de leilões Phillips, em Hong Kong. Um colecionador asiático adquiriu o exemplar exclusivo por telefone, após seis minutos de animados lances, superando a estimativa anterior de venda por US$ 3 milhões, segundo a casa de leilões.

O Patek Imperial, como é conhecido, foi presenteado por Aisin-Gioro Pu Yi ao seu intérprete russo enquanto o soberano estava preso pela União Soviética, e é uma das oito peças exclusivas conhecidas do Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune.

Thomas Perazzi, chefe da divisão de relógios da casa de leilões Phillips Asia, declarou que este é o valor mais alto já alcançado por um relógio de pulso que pertenceu a um imperador.

Entre outros modelos adquiridos em leilões pertencentes a imperadores, destaca-se um Patek Philippe do último monarca etíope, Haile Selassie, vendido por US$ 2,9 milhões em 2017. Um Rolex que pertenceu ao último imperador do Vietnã, Bao Dai, foi vendido por US$ 5 milhões.

O Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune, que pertenceu a Aisin-Gioro Pu Yi, o último imperador da China.  Foto: Peter Parks/AFP

Embora não se saiba como Pu Yi obteve o relógio, acredita-se que ele o herdou de seus ancestrais e está documentado que foi vendido em Paris por meio de uma loja de luxo.

Pu Yi colecionou vários relógios, mas o mais notável foi seu Patek Philippe Calatrava 96 Quantieme Lune, que guardou durante sua prisão soviética na cidade de Khabarovsk, no leste da Rússia, pois foi autorizado a ter um compartimento secreto em sua mala onde carregava ouro, joias e, provavelmente, este Patek.

Mais tarde, ele o deu de presente a Georgy Permyakov, um especialista em mandarim que serviu como seu tutor e tradutor russo durante seu período de prisão, no final da ocupação japonesa da Manchúria após a Segunda Guerra Mundial.

A história de Pu Yi, que serviu de base para o filme vencedor do Oscar “O Último Imperador” (1987), de Bernardo Bertolucci, remonta a 1908, quando ele ascendeu ao trono com apenas dois anos de idade. Menos de quatro anos depois, ele foi forçado a abdicar quando uma revolta republicana derrubou a dinastia Qing, embora ele pudesse continuar residindo no palácio imperial em Pequim.

Cena de 'O Último Imperador', clássico de Bernardo Bertolucci inspirado na história de Aisin-Gioro Pu Yi.  Foto: Columbia Pictures

O Japão o instalou como imperador de Manchukuo mais tarde, na região da Manchúria, no nordeste da China. Na Segunda Guerra Mundial e após a derrota do Japão, ele foi capturado pelas forças soviéticas e mantido como prisioneiro de guerra.

De acordo com o relato da Phillips, ele deu o relógio a Permyakov em 1950, pouco antes de seu retorno à China como prisioneiro para ser julgado por crimes de guerra. / EFE

Um relógio Patek Philippe usado pelo último imperador da China, Aisin-Gioro Pu Yi, foi vendido na terça-feira, 23, pelo valor recorde de US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 30,7 milhões), durante um leilão realizado na sede da casa de leilões Phillips, em Hong Kong. Um colecionador asiático adquiriu o exemplar exclusivo por telefone, após seis minutos de animados lances, superando a estimativa anterior de venda por US$ 3 milhões, segundo a casa de leilões.

O Patek Imperial, como é conhecido, foi presenteado por Aisin-Gioro Pu Yi ao seu intérprete russo enquanto o soberano estava preso pela União Soviética, e é uma das oito peças exclusivas conhecidas do Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune.

Thomas Perazzi, chefe da divisão de relógios da casa de leilões Phillips Asia, declarou que este é o valor mais alto já alcançado por um relógio de pulso que pertenceu a um imperador.

Entre outros modelos adquiridos em leilões pertencentes a imperadores, destaca-se um Patek Philippe do último monarca etíope, Haile Selassie, vendido por US$ 2,9 milhões em 2017. Um Rolex que pertenceu ao último imperador do Vietnã, Bao Dai, foi vendido por US$ 5 milhões.

O Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune, que pertenceu a Aisin-Gioro Pu Yi, o último imperador da China.  Foto: Peter Parks/AFP

Embora não se saiba como Pu Yi obteve o relógio, acredita-se que ele o herdou de seus ancestrais e está documentado que foi vendido em Paris por meio de uma loja de luxo.

Pu Yi colecionou vários relógios, mas o mais notável foi seu Patek Philippe Calatrava 96 Quantieme Lune, que guardou durante sua prisão soviética na cidade de Khabarovsk, no leste da Rússia, pois foi autorizado a ter um compartimento secreto em sua mala onde carregava ouro, joias e, provavelmente, este Patek.

Mais tarde, ele o deu de presente a Georgy Permyakov, um especialista em mandarim que serviu como seu tutor e tradutor russo durante seu período de prisão, no final da ocupação japonesa da Manchúria após a Segunda Guerra Mundial.

A história de Pu Yi, que serviu de base para o filme vencedor do Oscar “O Último Imperador” (1987), de Bernardo Bertolucci, remonta a 1908, quando ele ascendeu ao trono com apenas dois anos de idade. Menos de quatro anos depois, ele foi forçado a abdicar quando uma revolta republicana derrubou a dinastia Qing, embora ele pudesse continuar residindo no palácio imperial em Pequim.

Cena de 'O Último Imperador', clássico de Bernardo Bertolucci inspirado na história de Aisin-Gioro Pu Yi.  Foto: Columbia Pictures

O Japão o instalou como imperador de Manchukuo mais tarde, na região da Manchúria, no nordeste da China. Na Segunda Guerra Mundial e após a derrota do Japão, ele foi capturado pelas forças soviéticas e mantido como prisioneiro de guerra.

De acordo com o relato da Phillips, ele deu o relógio a Permyakov em 1950, pouco antes de seu retorno à China como prisioneiro para ser julgado por crimes de guerra. / EFE

Um relógio Patek Philippe usado pelo último imperador da China, Aisin-Gioro Pu Yi, foi vendido na terça-feira, 23, pelo valor recorde de US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 30,7 milhões), durante um leilão realizado na sede da casa de leilões Phillips, em Hong Kong. Um colecionador asiático adquiriu o exemplar exclusivo por telefone, após seis minutos de animados lances, superando a estimativa anterior de venda por US$ 3 milhões, segundo a casa de leilões.

O Patek Imperial, como é conhecido, foi presenteado por Aisin-Gioro Pu Yi ao seu intérprete russo enquanto o soberano estava preso pela União Soviética, e é uma das oito peças exclusivas conhecidas do Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune.

Thomas Perazzi, chefe da divisão de relógios da casa de leilões Phillips Asia, declarou que este é o valor mais alto já alcançado por um relógio de pulso que pertenceu a um imperador.

Entre outros modelos adquiridos em leilões pertencentes a imperadores, destaca-se um Patek Philippe do último monarca etíope, Haile Selassie, vendido por US$ 2,9 milhões em 2017. Um Rolex que pertenceu ao último imperador do Vietnã, Bao Dai, foi vendido por US$ 5 milhões.

O Patek Philippe Reference 96 Quantieme Lune, que pertenceu a Aisin-Gioro Pu Yi, o último imperador da China.  Foto: Peter Parks/AFP

Embora não se saiba como Pu Yi obteve o relógio, acredita-se que ele o herdou de seus ancestrais e está documentado que foi vendido em Paris por meio de uma loja de luxo.

Pu Yi colecionou vários relógios, mas o mais notável foi seu Patek Philippe Calatrava 96 Quantieme Lune, que guardou durante sua prisão soviética na cidade de Khabarovsk, no leste da Rússia, pois foi autorizado a ter um compartimento secreto em sua mala onde carregava ouro, joias e, provavelmente, este Patek.

Mais tarde, ele o deu de presente a Georgy Permyakov, um especialista em mandarim que serviu como seu tutor e tradutor russo durante seu período de prisão, no final da ocupação japonesa da Manchúria após a Segunda Guerra Mundial.

A história de Pu Yi, que serviu de base para o filme vencedor do Oscar “O Último Imperador” (1987), de Bernardo Bertolucci, remonta a 1908, quando ele ascendeu ao trono com apenas dois anos de idade. Menos de quatro anos depois, ele foi forçado a abdicar quando uma revolta republicana derrubou a dinastia Qing, embora ele pudesse continuar residindo no palácio imperial em Pequim.

Cena de 'O Último Imperador', clássico de Bernardo Bertolucci inspirado na história de Aisin-Gioro Pu Yi.  Foto: Columbia Pictures

O Japão o instalou como imperador de Manchukuo mais tarde, na região da Manchúria, no nordeste da China. Na Segunda Guerra Mundial e após a derrota do Japão, ele foi capturado pelas forças soviéticas e mantido como prisioneiro de guerra.

De acordo com o relato da Phillips, ele deu o relógio a Permyakov em 1950, pouco antes de seu retorno à China como prisioneiro para ser julgado por crimes de guerra. / EFE

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