Renan Filho assume Transportes com promessa de ampliar participação de iniciativa privada no setor


Ministro diz que novo governo quer aumentar entrada de empresas em projetos de rodovias e ferrovias, que ganhou uma secretaria específica dentro da nova pasta

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - O novo ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que sua gestão vai trabalhar para ampliar a participação da iniciativa privada nos investimentos para rodovias e ferrovias, o que passa, diretamente, por mais processos de concessão.

Em seu discurso de posse realizado nesta terça-feira, 3, Renan Filho procurou sinalizar ao setor de infraestrutura que reconhece o papel das concessões privadas no setor e prometeu entregar, em duas semanas, um plano detalhado de ações que vai realizar nos primeiros 100 dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Renan Filho, novo ministro dos Transportes, encontra o pai Renan Calheiros, durante cerimônia de posse Foto: Wilton Junior/Estadão

“No curto prazo, esse Ministério dos Transportes terá que fazer um esforço tremendo de recuperação da malha rodoviária e retomar todas as obras paradas por falta de recursos. Será necessário se debruçar sobre os contratos dos 15 mil km de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado para agilizar essa tarefa”, disse Renan Filho.

O novo ministro afirmou ainda que já foi criada, por meio de um decreto presidencial, uma nova secretaria para tratar exclusivamente de ferrovias. “Ela vai trabalhar para tornar possível esse projeto de futuro. Inovar será necessário, vamos revisitar o marco regulatório das ferrovias”, comentou Renan Filho. “Nos próximos 15 dias, eu pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente desse ministério. Vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui.”

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Apesar de ter feito elogios à gestão do ex-ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e de convidá-lo a integrar o governo Lula, Renan Filho disse que “a depreciação da infraestrutura rodoviária e ferroviária nesses quatro anos foi grande” e não tem condições de suportar a demanda. “Estamos às vésperas da safra agrícola que demanda boas estradas e ferrovias para ser escoada e é triste não estarmos à altura de prestar um serviço de excelência.”

O novo ministro citou um levantamento recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o qual aponta que 66% das rodovias se encontram hoje em estado ruim, péssimo ou com algum problema. “É a pior avaliação sobre a manutenção de nossa malha rodoviária nos anos recentes. As causas dessa situação são mais do que conhecidas, aliás, são uma evidência quase histórica, as nossas estradas são sobrecarregadas e o investimento nelas é insuficiente”, comentou.

Renan Filho disse que a recuperação de toda a malha rodoviária brasileira demandaria algo em torno de R$ 100 bilhões em investimentos. A má condição, disse, gera um desperdício de mais de R$ 4 bilhões, anualmente, só em consumo excessivo de diesel, sem incluir manutenção de veículos, além dos acidentes e mortes.

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Mais ferrovias

“O mundo tem exemplos que mostram que um país como o Brasil, com sua produção gigantesca na agricultura, na mineração, o transporte contínuo e crescente em rodovia é insustentável. O caminho para resolver, para minimizar este problema, todos nós aqui sabemos, é ampliação da nossa malha ferroviária. Nós temos uma topografia privilegiada, temos a sorte que a natureza nos presenciou e precisamos aproveitá-la”, afirmou.

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Segundo o novo ministro, será necessário encontrar caminhos para replicar o investimento para evitar “voos de galinha” no setor. “Buscaremos ampliar a participação das ferrovias na nossa matriz de transportes, unindo forças com o setor privado para tornar as autorizações realidade e concluir as obras públicas que colaborarão para escoar cada vez mais a nossa safra.”

BRASÍLIA - O novo ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que sua gestão vai trabalhar para ampliar a participação da iniciativa privada nos investimentos para rodovias e ferrovias, o que passa, diretamente, por mais processos de concessão.

Em seu discurso de posse realizado nesta terça-feira, 3, Renan Filho procurou sinalizar ao setor de infraestrutura que reconhece o papel das concessões privadas no setor e prometeu entregar, em duas semanas, um plano detalhado de ações que vai realizar nos primeiros 100 dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Renan Filho, novo ministro dos Transportes, encontra o pai Renan Calheiros, durante cerimônia de posse Foto: Wilton Junior/Estadão

“No curto prazo, esse Ministério dos Transportes terá que fazer um esforço tremendo de recuperação da malha rodoviária e retomar todas as obras paradas por falta de recursos. Será necessário se debruçar sobre os contratos dos 15 mil km de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado para agilizar essa tarefa”, disse Renan Filho.

O novo ministro afirmou ainda que já foi criada, por meio de um decreto presidencial, uma nova secretaria para tratar exclusivamente de ferrovias. “Ela vai trabalhar para tornar possível esse projeto de futuro. Inovar será necessário, vamos revisitar o marco regulatório das ferrovias”, comentou Renan Filho. “Nos próximos 15 dias, eu pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente desse ministério. Vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui.”

Apesar de ter feito elogios à gestão do ex-ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e de convidá-lo a integrar o governo Lula, Renan Filho disse que “a depreciação da infraestrutura rodoviária e ferroviária nesses quatro anos foi grande” e não tem condições de suportar a demanda. “Estamos às vésperas da safra agrícola que demanda boas estradas e ferrovias para ser escoada e é triste não estarmos à altura de prestar um serviço de excelência.”

O novo ministro citou um levantamento recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o qual aponta que 66% das rodovias se encontram hoje em estado ruim, péssimo ou com algum problema. “É a pior avaliação sobre a manutenção de nossa malha rodoviária nos anos recentes. As causas dessa situação são mais do que conhecidas, aliás, são uma evidência quase histórica, as nossas estradas são sobrecarregadas e o investimento nelas é insuficiente”, comentou.

Renan Filho disse que a recuperação de toda a malha rodoviária brasileira demandaria algo em torno de R$ 100 bilhões em investimentos. A má condição, disse, gera um desperdício de mais de R$ 4 bilhões, anualmente, só em consumo excessivo de diesel, sem incluir manutenção de veículos, além dos acidentes e mortes.

Mais ferrovias

“O mundo tem exemplos que mostram que um país como o Brasil, com sua produção gigantesca na agricultura, na mineração, o transporte contínuo e crescente em rodovia é insustentável. O caminho para resolver, para minimizar este problema, todos nós aqui sabemos, é ampliação da nossa malha ferroviária. Nós temos uma topografia privilegiada, temos a sorte que a natureza nos presenciou e precisamos aproveitá-la”, afirmou.

Segundo o novo ministro, será necessário encontrar caminhos para replicar o investimento para evitar “voos de galinha” no setor. “Buscaremos ampliar a participação das ferrovias na nossa matriz de transportes, unindo forças com o setor privado para tornar as autorizações realidade e concluir as obras públicas que colaborarão para escoar cada vez mais a nossa safra.”

BRASÍLIA - O novo ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que sua gestão vai trabalhar para ampliar a participação da iniciativa privada nos investimentos para rodovias e ferrovias, o que passa, diretamente, por mais processos de concessão.

Em seu discurso de posse realizado nesta terça-feira, 3, Renan Filho procurou sinalizar ao setor de infraestrutura que reconhece o papel das concessões privadas no setor e prometeu entregar, em duas semanas, um plano detalhado de ações que vai realizar nos primeiros 100 dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Renan Filho, novo ministro dos Transportes, encontra o pai Renan Calheiros, durante cerimônia de posse Foto: Wilton Junior/Estadão

“No curto prazo, esse Ministério dos Transportes terá que fazer um esforço tremendo de recuperação da malha rodoviária e retomar todas as obras paradas por falta de recursos. Será necessário se debruçar sobre os contratos dos 15 mil km de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado para agilizar essa tarefa”, disse Renan Filho.

O novo ministro afirmou ainda que já foi criada, por meio de um decreto presidencial, uma nova secretaria para tratar exclusivamente de ferrovias. “Ela vai trabalhar para tornar possível esse projeto de futuro. Inovar será necessário, vamos revisitar o marco regulatório das ferrovias”, comentou Renan Filho. “Nos próximos 15 dias, eu pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente desse ministério. Vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui.”

Apesar de ter feito elogios à gestão do ex-ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e de convidá-lo a integrar o governo Lula, Renan Filho disse que “a depreciação da infraestrutura rodoviária e ferroviária nesses quatro anos foi grande” e não tem condições de suportar a demanda. “Estamos às vésperas da safra agrícola que demanda boas estradas e ferrovias para ser escoada e é triste não estarmos à altura de prestar um serviço de excelência.”

O novo ministro citou um levantamento recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o qual aponta que 66% das rodovias se encontram hoje em estado ruim, péssimo ou com algum problema. “É a pior avaliação sobre a manutenção de nossa malha rodoviária nos anos recentes. As causas dessa situação são mais do que conhecidas, aliás, são uma evidência quase histórica, as nossas estradas são sobrecarregadas e o investimento nelas é insuficiente”, comentou.

Renan Filho disse que a recuperação de toda a malha rodoviária brasileira demandaria algo em torno de R$ 100 bilhões em investimentos. A má condição, disse, gera um desperdício de mais de R$ 4 bilhões, anualmente, só em consumo excessivo de diesel, sem incluir manutenção de veículos, além dos acidentes e mortes.

Mais ferrovias

“O mundo tem exemplos que mostram que um país como o Brasil, com sua produção gigantesca na agricultura, na mineração, o transporte contínuo e crescente em rodovia é insustentável. O caminho para resolver, para minimizar este problema, todos nós aqui sabemos, é ampliação da nossa malha ferroviária. Nós temos uma topografia privilegiada, temos a sorte que a natureza nos presenciou e precisamos aproveitá-la”, afirmou.

Segundo o novo ministro, será necessário encontrar caminhos para replicar o investimento para evitar “voos de galinha” no setor. “Buscaremos ampliar a participação das ferrovias na nossa matriz de transportes, unindo forças com o setor privado para tornar as autorizações realidade e concluir as obras públicas que colaborarão para escoar cada vez mais a nossa safra.”

BRASÍLIA - O novo ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que sua gestão vai trabalhar para ampliar a participação da iniciativa privada nos investimentos para rodovias e ferrovias, o que passa, diretamente, por mais processos de concessão.

Em seu discurso de posse realizado nesta terça-feira, 3, Renan Filho procurou sinalizar ao setor de infraestrutura que reconhece o papel das concessões privadas no setor e prometeu entregar, em duas semanas, um plano detalhado de ações que vai realizar nos primeiros 100 dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Renan Filho, novo ministro dos Transportes, encontra o pai Renan Calheiros, durante cerimônia de posse Foto: Wilton Junior/Estadão

“No curto prazo, esse Ministério dos Transportes terá que fazer um esforço tremendo de recuperação da malha rodoviária e retomar todas as obras paradas por falta de recursos. Será necessário se debruçar sobre os contratos dos 15 mil km de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado para agilizar essa tarefa”, disse Renan Filho.

O novo ministro afirmou ainda que já foi criada, por meio de um decreto presidencial, uma nova secretaria para tratar exclusivamente de ferrovias. “Ela vai trabalhar para tornar possível esse projeto de futuro. Inovar será necessário, vamos revisitar o marco regulatório das ferrovias”, comentou Renan Filho. “Nos próximos 15 dias, eu pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente desse ministério. Vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui.”

Apesar de ter feito elogios à gestão do ex-ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e de convidá-lo a integrar o governo Lula, Renan Filho disse que “a depreciação da infraestrutura rodoviária e ferroviária nesses quatro anos foi grande” e não tem condições de suportar a demanda. “Estamos às vésperas da safra agrícola que demanda boas estradas e ferrovias para ser escoada e é triste não estarmos à altura de prestar um serviço de excelência.”

O novo ministro citou um levantamento recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o qual aponta que 66% das rodovias se encontram hoje em estado ruim, péssimo ou com algum problema. “É a pior avaliação sobre a manutenção de nossa malha rodoviária nos anos recentes. As causas dessa situação são mais do que conhecidas, aliás, são uma evidência quase histórica, as nossas estradas são sobrecarregadas e o investimento nelas é insuficiente”, comentou.

Renan Filho disse que a recuperação de toda a malha rodoviária brasileira demandaria algo em torno de R$ 100 bilhões em investimentos. A má condição, disse, gera um desperdício de mais de R$ 4 bilhões, anualmente, só em consumo excessivo de diesel, sem incluir manutenção de veículos, além dos acidentes e mortes.

Mais ferrovias

“O mundo tem exemplos que mostram que um país como o Brasil, com sua produção gigantesca na agricultura, na mineração, o transporte contínuo e crescente em rodovia é insustentável. O caminho para resolver, para minimizar este problema, todos nós aqui sabemos, é ampliação da nossa malha ferroviária. Nós temos uma topografia privilegiada, temos a sorte que a natureza nos presenciou e precisamos aproveitá-la”, afirmou.

Segundo o novo ministro, será necessário encontrar caminhos para replicar o investimento para evitar “voos de galinha” no setor. “Buscaremos ampliar a participação das ferrovias na nossa matriz de transportes, unindo forças com o setor privado para tornar as autorizações realidade e concluir as obras públicas que colaborarão para escoar cada vez mais a nossa safra.”

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