Renda fixa permanece em alta


Comportamento da Selic não deve mudar o cenário, ao menos até o fim do ano

Por Estadão Publishing House
Atualização:

A renda fixa não morreu nem mesmo quando a taxa Selic bateu nos 2% ao ano. São investimentos que sempre são necessários. Em 2023, com os juros elevados e os cenários macroeconômicos tanto nacional quanto internacional postos, a avaliação dos analistas do mercado financeiro permanece firme. Este será o ano, mais uma vez, da renda fixa.

“O ano de 2023 não só é o ano da renda fixa, assim como o Brasil é um país cuja renda fixa jamais pode ser desprezada num portfólio balanceado”, afirma Diego Hernandez, economista e CEO da Ativo Investimentos. Para ele, toda decisão de investimento é baseada na relação risco e retorno. Sendo assim, o Brasil, por ser um país do grupo dos emergentes, paga um prêmio pelo risco em relação às economias mais desenvolvidas no momento de captar recursos, tornando a renda fixa muito atrativa.

Divulgação Foto: Getty Images
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Para o economista Bruno Piacentini, analista de investimentos, sócio e professor da Eu me Banco, os dados do próprio relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, ajudam a dar o tom sobre as expectativas que o mercado tem sobre o comportamento de alguns importantes indicadores econômicos. “Para nossa análise, busquei a expectativa antes da eleição presidencial em 2022 e agora. O mercado projetava em 30 de setembro que a taxa Selic encerraria 2023 a 11,25%. [No relatório Focus de 10 de abril], essa projeção piorou, mostrando uma redução mais tímida, com expectativa de fechamento da Selic em 12,75% para o final do ano”, explica.

Segundo o especialista, isso ocorre por diversos fatores, como a recessão global pela qual os principais países desenvolvidos passam atualmente, até mesmo no cenário doméstico, com o risco fiscal cada vez maior. “Sendo assim, temos boas oportunidades no mercado de renda fixa, que sempre deve estar presente na carteira de investimentos de qualquer investidor”, avalia Piacentini.

Para Rafael Ribeiro da Silva, especialista de portfólio da Bradesco Asset, as possibilidades de aumento de juros atualmente são muito baixas, principalmente olhando o cenário global. No caso da economia brasileira, “a discussão principal hoje é pautada sobre quando e quanto vai cair a taxa de juros”, diz Silva.

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O fato é que a renda fixa foi o principal destino dos investimentos brasileiros desde o começo do ano e deve seguir dessa maneira até o fim. “A corrida por segurança já era uma realidade desde o final do ano passado, mas agora até os mais ousados resolveram reduzir suas exposições diante do temor de que o cenário para 2023 seja ainda mais desafiador do que tinha sido traçado”, diz Fernando Camargo Luiz, gestor da Trópico Investimentos. “As chances reais de os juros baixarem absurdamente neste ano de 2023 são mínimas, para não dizer nulas, já que tudo pode acontecer em um cenário econômico”, complementa.

“O ano de 2023 já está sendo o ano da renda fixa e tem tudo para continuar a ser. Mas é preciso separar a renda, porque temos três tipos de indexadores: os pós-fixados, os prefixados e os atrelados ao IPCA”, alerta Fagner Marques, planejador financeiro da Planejar.

Claudia Ramenzoni Izzo, head do B2C da RB Investimentos, tem a mesma avaliação que os demais especialistas. Este 2023 já pode ser chamado de o grande ano da renda fixa por diversos fatores. “Com juros nesses níveis, não é necessário aplicar em investimentos de classes mais arriscadas em busca de um prêmio maior. As carteiras com baixo risco, de renda fixa, já terão um bom retorno. Isso faz com que o ‘custo de oportunidade’ para aplicações como renda variável, por exemplo, seja mais alto neste momento”, analisa Izzo.

A renda fixa não morreu nem mesmo quando a taxa Selic bateu nos 2% ao ano. São investimentos que sempre são necessários. Em 2023, com os juros elevados e os cenários macroeconômicos tanto nacional quanto internacional postos, a avaliação dos analistas do mercado financeiro permanece firme. Este será o ano, mais uma vez, da renda fixa.

“O ano de 2023 não só é o ano da renda fixa, assim como o Brasil é um país cuja renda fixa jamais pode ser desprezada num portfólio balanceado”, afirma Diego Hernandez, economista e CEO da Ativo Investimentos. Para ele, toda decisão de investimento é baseada na relação risco e retorno. Sendo assim, o Brasil, por ser um país do grupo dos emergentes, paga um prêmio pelo risco em relação às economias mais desenvolvidas no momento de captar recursos, tornando a renda fixa muito atrativa.

Divulgação Foto: Getty Images

Para o economista Bruno Piacentini, analista de investimentos, sócio e professor da Eu me Banco, os dados do próprio relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, ajudam a dar o tom sobre as expectativas que o mercado tem sobre o comportamento de alguns importantes indicadores econômicos. “Para nossa análise, busquei a expectativa antes da eleição presidencial em 2022 e agora. O mercado projetava em 30 de setembro que a taxa Selic encerraria 2023 a 11,25%. [No relatório Focus de 10 de abril], essa projeção piorou, mostrando uma redução mais tímida, com expectativa de fechamento da Selic em 12,75% para o final do ano”, explica.

Segundo o especialista, isso ocorre por diversos fatores, como a recessão global pela qual os principais países desenvolvidos passam atualmente, até mesmo no cenário doméstico, com o risco fiscal cada vez maior. “Sendo assim, temos boas oportunidades no mercado de renda fixa, que sempre deve estar presente na carteira de investimentos de qualquer investidor”, avalia Piacentini.

Para Rafael Ribeiro da Silva, especialista de portfólio da Bradesco Asset, as possibilidades de aumento de juros atualmente são muito baixas, principalmente olhando o cenário global. No caso da economia brasileira, “a discussão principal hoje é pautada sobre quando e quanto vai cair a taxa de juros”, diz Silva.

O fato é que a renda fixa foi o principal destino dos investimentos brasileiros desde o começo do ano e deve seguir dessa maneira até o fim. “A corrida por segurança já era uma realidade desde o final do ano passado, mas agora até os mais ousados resolveram reduzir suas exposições diante do temor de que o cenário para 2023 seja ainda mais desafiador do que tinha sido traçado”, diz Fernando Camargo Luiz, gestor da Trópico Investimentos. “As chances reais de os juros baixarem absurdamente neste ano de 2023 são mínimas, para não dizer nulas, já que tudo pode acontecer em um cenário econômico”, complementa.

“O ano de 2023 já está sendo o ano da renda fixa e tem tudo para continuar a ser. Mas é preciso separar a renda, porque temos três tipos de indexadores: os pós-fixados, os prefixados e os atrelados ao IPCA”, alerta Fagner Marques, planejador financeiro da Planejar.

Claudia Ramenzoni Izzo, head do B2C da RB Investimentos, tem a mesma avaliação que os demais especialistas. Este 2023 já pode ser chamado de o grande ano da renda fixa por diversos fatores. “Com juros nesses níveis, não é necessário aplicar em investimentos de classes mais arriscadas em busca de um prêmio maior. As carteiras com baixo risco, de renda fixa, já terão um bom retorno. Isso faz com que o ‘custo de oportunidade’ para aplicações como renda variável, por exemplo, seja mais alto neste momento”, analisa Izzo.

A renda fixa não morreu nem mesmo quando a taxa Selic bateu nos 2% ao ano. São investimentos que sempre são necessários. Em 2023, com os juros elevados e os cenários macroeconômicos tanto nacional quanto internacional postos, a avaliação dos analistas do mercado financeiro permanece firme. Este será o ano, mais uma vez, da renda fixa.

“O ano de 2023 não só é o ano da renda fixa, assim como o Brasil é um país cuja renda fixa jamais pode ser desprezada num portfólio balanceado”, afirma Diego Hernandez, economista e CEO da Ativo Investimentos. Para ele, toda decisão de investimento é baseada na relação risco e retorno. Sendo assim, o Brasil, por ser um país do grupo dos emergentes, paga um prêmio pelo risco em relação às economias mais desenvolvidas no momento de captar recursos, tornando a renda fixa muito atrativa.

Divulgação Foto: Getty Images

Para o economista Bruno Piacentini, analista de investimentos, sócio e professor da Eu me Banco, os dados do próprio relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, ajudam a dar o tom sobre as expectativas que o mercado tem sobre o comportamento de alguns importantes indicadores econômicos. “Para nossa análise, busquei a expectativa antes da eleição presidencial em 2022 e agora. O mercado projetava em 30 de setembro que a taxa Selic encerraria 2023 a 11,25%. [No relatório Focus de 10 de abril], essa projeção piorou, mostrando uma redução mais tímida, com expectativa de fechamento da Selic em 12,75% para o final do ano”, explica.

Segundo o especialista, isso ocorre por diversos fatores, como a recessão global pela qual os principais países desenvolvidos passam atualmente, até mesmo no cenário doméstico, com o risco fiscal cada vez maior. “Sendo assim, temos boas oportunidades no mercado de renda fixa, que sempre deve estar presente na carteira de investimentos de qualquer investidor”, avalia Piacentini.

Para Rafael Ribeiro da Silva, especialista de portfólio da Bradesco Asset, as possibilidades de aumento de juros atualmente são muito baixas, principalmente olhando o cenário global. No caso da economia brasileira, “a discussão principal hoje é pautada sobre quando e quanto vai cair a taxa de juros”, diz Silva.

O fato é que a renda fixa foi o principal destino dos investimentos brasileiros desde o começo do ano e deve seguir dessa maneira até o fim. “A corrida por segurança já era uma realidade desde o final do ano passado, mas agora até os mais ousados resolveram reduzir suas exposições diante do temor de que o cenário para 2023 seja ainda mais desafiador do que tinha sido traçado”, diz Fernando Camargo Luiz, gestor da Trópico Investimentos. “As chances reais de os juros baixarem absurdamente neste ano de 2023 são mínimas, para não dizer nulas, já que tudo pode acontecer em um cenário econômico”, complementa.

“O ano de 2023 já está sendo o ano da renda fixa e tem tudo para continuar a ser. Mas é preciso separar a renda, porque temos três tipos de indexadores: os pós-fixados, os prefixados e os atrelados ao IPCA”, alerta Fagner Marques, planejador financeiro da Planejar.

Claudia Ramenzoni Izzo, head do B2C da RB Investimentos, tem a mesma avaliação que os demais especialistas. Este 2023 já pode ser chamado de o grande ano da renda fixa por diversos fatores. “Com juros nesses níveis, não é necessário aplicar em investimentos de classes mais arriscadas em busca de um prêmio maior. As carteiras com baixo risco, de renda fixa, já terão um bom retorno. Isso faz com que o ‘custo de oportunidade’ para aplicações como renda variável, por exemplo, seja mais alto neste momento”, analisa Izzo.

A renda fixa não morreu nem mesmo quando a taxa Selic bateu nos 2% ao ano. São investimentos que sempre são necessários. Em 2023, com os juros elevados e os cenários macroeconômicos tanto nacional quanto internacional postos, a avaliação dos analistas do mercado financeiro permanece firme. Este será o ano, mais uma vez, da renda fixa.

“O ano de 2023 não só é o ano da renda fixa, assim como o Brasil é um país cuja renda fixa jamais pode ser desprezada num portfólio balanceado”, afirma Diego Hernandez, economista e CEO da Ativo Investimentos. Para ele, toda decisão de investimento é baseada na relação risco e retorno. Sendo assim, o Brasil, por ser um país do grupo dos emergentes, paga um prêmio pelo risco em relação às economias mais desenvolvidas no momento de captar recursos, tornando a renda fixa muito atrativa.

Divulgação Foto: Getty Images

Para o economista Bruno Piacentini, analista de investimentos, sócio e professor da Eu me Banco, os dados do próprio relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, ajudam a dar o tom sobre as expectativas que o mercado tem sobre o comportamento de alguns importantes indicadores econômicos. “Para nossa análise, busquei a expectativa antes da eleição presidencial em 2022 e agora. O mercado projetava em 30 de setembro que a taxa Selic encerraria 2023 a 11,25%. [No relatório Focus de 10 de abril], essa projeção piorou, mostrando uma redução mais tímida, com expectativa de fechamento da Selic em 12,75% para o final do ano”, explica.

Segundo o especialista, isso ocorre por diversos fatores, como a recessão global pela qual os principais países desenvolvidos passam atualmente, até mesmo no cenário doméstico, com o risco fiscal cada vez maior. “Sendo assim, temos boas oportunidades no mercado de renda fixa, que sempre deve estar presente na carteira de investimentos de qualquer investidor”, avalia Piacentini.

Para Rafael Ribeiro da Silva, especialista de portfólio da Bradesco Asset, as possibilidades de aumento de juros atualmente são muito baixas, principalmente olhando o cenário global. No caso da economia brasileira, “a discussão principal hoje é pautada sobre quando e quanto vai cair a taxa de juros”, diz Silva.

O fato é que a renda fixa foi o principal destino dos investimentos brasileiros desde o começo do ano e deve seguir dessa maneira até o fim. “A corrida por segurança já era uma realidade desde o final do ano passado, mas agora até os mais ousados resolveram reduzir suas exposições diante do temor de que o cenário para 2023 seja ainda mais desafiador do que tinha sido traçado”, diz Fernando Camargo Luiz, gestor da Trópico Investimentos. “As chances reais de os juros baixarem absurdamente neste ano de 2023 são mínimas, para não dizer nulas, já que tudo pode acontecer em um cenário econômico”, complementa.

“O ano de 2023 já está sendo o ano da renda fixa e tem tudo para continuar a ser. Mas é preciso separar a renda, porque temos três tipos de indexadores: os pós-fixados, os prefixados e os atrelados ao IPCA”, alerta Fagner Marques, planejador financeiro da Planejar.

Claudia Ramenzoni Izzo, head do B2C da RB Investimentos, tem a mesma avaliação que os demais especialistas. Este 2023 já pode ser chamado de o grande ano da renda fixa por diversos fatores. “Com juros nesses níveis, não é necessário aplicar em investimentos de classes mais arriscadas em busca de um prêmio maior. As carteiras com baixo risco, de renda fixa, já terão um bom retorno. Isso faz com que o ‘custo de oportunidade’ para aplicações como renda variável, por exemplo, seja mais alto neste momento”, analisa Izzo.

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