Renda fixa veio para ficar


Mesmo que caia, taxa de juros deve permanecer em dois dígitos por mais de um ano

Por Estadão Blue Studio
Quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade Foto: Getty Images

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano pela quinta vez seguida, mesmo com pressões do governo no sentido contrário. Com isso, a taxa de juros real (descontada a inflação) brasileira está em 6,94% ao ano, patamar que supera o de todos os outros países do mundo, de acordo com levantamento do MoneYou e da Infinity Asset.

Com os juros no topo do ranking mundial, as aplicações de renda fixa seguem entre as preferidas dos brasileiros e devem continuar assim ao longo de todo o ano. “O Banco Central sinalizou que ainda não estamos próximos de uma queda na Selic”, afirma Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial.

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Mesmo que a taxa comece a recuar a partir da metade de 2023, a perspectiva é que ela permaneça na casa de dois dígitos no ano que vem, o que continuará beneficiando os investidores dessa classe de ativos. “É pouco provável que a queda da Selic nos próximos 12 meses seja de grande magnitude”, acredita Wis.

A renda fixa oferece tipos diferentes de retornos, que podem ser prefixados, pós-fixados ou indexados à inflação – e cada um deles faz mais ou menos sentido dependendo do cenário macroeconômico. Para Christopher Galvão, analista de renda fixa da Nord Research, as aplicações pós-fixadas devem ser priorizadas atualmente. “A inflação segue pressionando e há muitas dúvidas envolvendo a situação fiscal. Nesse cenário, os pós-fixados continuam mais indicados. Além de pagarem um retorno alto, o investidor consegue manter uma boa liquidez”, diz.

A opinião é compartilhada por Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil Wealth Management. “Se tiver que escolher um investimento, o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) [benchmark que baliza o rendimento de aplicações pós-fixadas] parece ter a melhor relação risco/retorno no curto prazo”, afirma.

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Segundo ele, os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de média duração também entram como uma boa opção. “Não me lembro de qual foi a última vez, no passado recente, que vi retornos tão atraentes nestes papéis. Mas entendemos que apesar do cupom elevado há riscos nesta aposta”, pondera.

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos, concorda que investir em títulos públicos de inflação faz sentido no cenário atual. “O Tesouro IPCA+ tem oferecido taxas de 6% ao ano acima do IPCA”, afirma.

O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do ponto de vista de risco de crédito, pois é emitido pelo governo federal. Para aqueles que aceitam correr um pouco mais de risco, é possível encontrar retornos superiores a 7% ao ano acima da inflação nos títulos emitidos por bancos, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

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Nesse caso, o gestor da Finacap aconselha que o investidor respeite as condições do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um seguro para aplicações de até R$ 250 mil por CPF em caso de calote do emissor do papel.

Aliás, quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade. Como a garantia do FGC não cobre todos os tipos de aplicações, é preciso fazer uma avaliação antes de realizar o investimento. “É sempre importante estudar a qualidade do emissor. Lembre-se de que uma operação de renda fixa é como um empréstimo que você faz a um terceiro. Por isso é fundamental saber para quem você está emprestando seu dinheiro”, afirma Luigi Wis, da Genial.

Segundo ele, se for investir em títulos que não possuem a garantia do FGC, como Debêntures e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRIs), é importante selecionar empresas de qualidade, com Rating (nota de crédito) AAA e pulverizar as aplicações entre vários emissores. “Desta forma, se acontecer um default (calote) na carteira, o impacto será pequeno”, explica.

Quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade Foto: Getty Images

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano pela quinta vez seguida, mesmo com pressões do governo no sentido contrário. Com isso, a taxa de juros real (descontada a inflação) brasileira está em 6,94% ao ano, patamar que supera o de todos os outros países do mundo, de acordo com levantamento do MoneYou e da Infinity Asset.

Com os juros no topo do ranking mundial, as aplicações de renda fixa seguem entre as preferidas dos brasileiros e devem continuar assim ao longo de todo o ano. “O Banco Central sinalizou que ainda não estamos próximos de uma queda na Selic”, afirma Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial.

Mesmo que a taxa comece a recuar a partir da metade de 2023, a perspectiva é que ela permaneça na casa de dois dígitos no ano que vem, o que continuará beneficiando os investidores dessa classe de ativos. “É pouco provável que a queda da Selic nos próximos 12 meses seja de grande magnitude”, acredita Wis.

A renda fixa oferece tipos diferentes de retornos, que podem ser prefixados, pós-fixados ou indexados à inflação – e cada um deles faz mais ou menos sentido dependendo do cenário macroeconômico. Para Christopher Galvão, analista de renda fixa da Nord Research, as aplicações pós-fixadas devem ser priorizadas atualmente. “A inflação segue pressionando e há muitas dúvidas envolvendo a situação fiscal. Nesse cenário, os pós-fixados continuam mais indicados. Além de pagarem um retorno alto, o investidor consegue manter uma boa liquidez”, diz.

A opinião é compartilhada por Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil Wealth Management. “Se tiver que escolher um investimento, o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) [benchmark que baliza o rendimento de aplicações pós-fixadas] parece ter a melhor relação risco/retorno no curto prazo”, afirma.

Segundo ele, os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de média duração também entram como uma boa opção. “Não me lembro de qual foi a última vez, no passado recente, que vi retornos tão atraentes nestes papéis. Mas entendemos que apesar do cupom elevado há riscos nesta aposta”, pondera.

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos, concorda que investir em títulos públicos de inflação faz sentido no cenário atual. “O Tesouro IPCA+ tem oferecido taxas de 6% ao ano acima do IPCA”, afirma.

O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do ponto de vista de risco de crédito, pois é emitido pelo governo federal. Para aqueles que aceitam correr um pouco mais de risco, é possível encontrar retornos superiores a 7% ao ano acima da inflação nos títulos emitidos por bancos, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

Nesse caso, o gestor da Finacap aconselha que o investidor respeite as condições do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um seguro para aplicações de até R$ 250 mil por CPF em caso de calote do emissor do papel.

Aliás, quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade. Como a garantia do FGC não cobre todos os tipos de aplicações, é preciso fazer uma avaliação antes de realizar o investimento. “É sempre importante estudar a qualidade do emissor. Lembre-se de que uma operação de renda fixa é como um empréstimo que você faz a um terceiro. Por isso é fundamental saber para quem você está emprestando seu dinheiro”, afirma Luigi Wis, da Genial.

Segundo ele, se for investir em títulos que não possuem a garantia do FGC, como Debêntures e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRIs), é importante selecionar empresas de qualidade, com Rating (nota de crédito) AAA e pulverizar as aplicações entre vários emissores. “Desta forma, se acontecer um default (calote) na carteira, o impacto será pequeno”, explica.

Quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade Foto: Getty Images

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano pela quinta vez seguida, mesmo com pressões do governo no sentido contrário. Com isso, a taxa de juros real (descontada a inflação) brasileira está em 6,94% ao ano, patamar que supera o de todos os outros países do mundo, de acordo com levantamento do MoneYou e da Infinity Asset.

Com os juros no topo do ranking mundial, as aplicações de renda fixa seguem entre as preferidas dos brasileiros e devem continuar assim ao longo de todo o ano. “O Banco Central sinalizou que ainda não estamos próximos de uma queda na Selic”, afirma Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial.

Mesmo que a taxa comece a recuar a partir da metade de 2023, a perspectiva é que ela permaneça na casa de dois dígitos no ano que vem, o que continuará beneficiando os investidores dessa classe de ativos. “É pouco provável que a queda da Selic nos próximos 12 meses seja de grande magnitude”, acredita Wis.

A renda fixa oferece tipos diferentes de retornos, que podem ser prefixados, pós-fixados ou indexados à inflação – e cada um deles faz mais ou menos sentido dependendo do cenário macroeconômico. Para Christopher Galvão, analista de renda fixa da Nord Research, as aplicações pós-fixadas devem ser priorizadas atualmente. “A inflação segue pressionando e há muitas dúvidas envolvendo a situação fiscal. Nesse cenário, os pós-fixados continuam mais indicados. Além de pagarem um retorno alto, o investidor consegue manter uma boa liquidez”, diz.

A opinião é compartilhada por Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil Wealth Management. “Se tiver que escolher um investimento, o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) [benchmark que baliza o rendimento de aplicações pós-fixadas] parece ter a melhor relação risco/retorno no curto prazo”, afirma.

Segundo ele, os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de média duração também entram como uma boa opção. “Não me lembro de qual foi a última vez, no passado recente, que vi retornos tão atraentes nestes papéis. Mas entendemos que apesar do cupom elevado há riscos nesta aposta”, pondera.

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos, concorda que investir em títulos públicos de inflação faz sentido no cenário atual. “O Tesouro IPCA+ tem oferecido taxas de 6% ao ano acima do IPCA”, afirma.

O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do ponto de vista de risco de crédito, pois é emitido pelo governo federal. Para aqueles que aceitam correr um pouco mais de risco, é possível encontrar retornos superiores a 7% ao ano acima da inflação nos títulos emitidos por bancos, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

Nesse caso, o gestor da Finacap aconselha que o investidor respeite as condições do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um seguro para aplicações de até R$ 250 mil por CPF em caso de calote do emissor do papel.

Aliás, quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade. Como a garantia do FGC não cobre todos os tipos de aplicações, é preciso fazer uma avaliação antes de realizar o investimento. “É sempre importante estudar a qualidade do emissor. Lembre-se de que uma operação de renda fixa é como um empréstimo que você faz a um terceiro. Por isso é fundamental saber para quem você está emprestando seu dinheiro”, afirma Luigi Wis, da Genial.

Segundo ele, se for investir em títulos que não possuem a garantia do FGC, como Debêntures e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRIs), é importante selecionar empresas de qualidade, com Rating (nota de crédito) AAA e pulverizar as aplicações entre vários emissores. “Desta forma, se acontecer um default (calote) na carteira, o impacto será pequeno”, explica.

Quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade Foto: Getty Images

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano pela quinta vez seguida, mesmo com pressões do governo no sentido contrário. Com isso, a taxa de juros real (descontada a inflação) brasileira está em 6,94% ao ano, patamar que supera o de todos os outros países do mundo, de acordo com levantamento do MoneYou e da Infinity Asset.

Com os juros no topo do ranking mundial, as aplicações de renda fixa seguem entre as preferidas dos brasileiros e devem continuar assim ao longo de todo o ano. “O Banco Central sinalizou que ainda não estamos próximos de uma queda na Selic”, afirma Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial.

Mesmo que a taxa comece a recuar a partir da metade de 2023, a perspectiva é que ela permaneça na casa de dois dígitos no ano que vem, o que continuará beneficiando os investidores dessa classe de ativos. “É pouco provável que a queda da Selic nos próximos 12 meses seja de grande magnitude”, acredita Wis.

A renda fixa oferece tipos diferentes de retornos, que podem ser prefixados, pós-fixados ou indexados à inflação – e cada um deles faz mais ou menos sentido dependendo do cenário macroeconômico. Para Christopher Galvão, analista de renda fixa da Nord Research, as aplicações pós-fixadas devem ser priorizadas atualmente. “A inflação segue pressionando e há muitas dúvidas envolvendo a situação fiscal. Nesse cenário, os pós-fixados continuam mais indicados. Além de pagarem um retorno alto, o investidor consegue manter uma boa liquidez”, diz.

A opinião é compartilhada por Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil Wealth Management. “Se tiver que escolher um investimento, o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) [benchmark que baliza o rendimento de aplicações pós-fixadas] parece ter a melhor relação risco/retorno no curto prazo”, afirma.

Segundo ele, os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de média duração também entram como uma boa opção. “Não me lembro de qual foi a última vez, no passado recente, que vi retornos tão atraentes nestes papéis. Mas entendemos que apesar do cupom elevado há riscos nesta aposta”, pondera.

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap Investimentos, concorda que investir em títulos públicos de inflação faz sentido no cenário atual. “O Tesouro IPCA+ tem oferecido taxas de 6% ao ano acima do IPCA”, afirma.

O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do ponto de vista de risco de crédito, pois é emitido pelo governo federal. Para aqueles que aceitam correr um pouco mais de risco, é possível encontrar retornos superiores a 7% ao ano acima da inflação nos títulos emitidos por bancos, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

Nesse caso, o gestor da Finacap aconselha que o investidor respeite as condições do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um seguro para aplicações de até R$ 250 mil por CPF em caso de calote do emissor do papel.

Aliás, quando se trata de renda fixa, o cuidado com o risco de crédito deve ser uma prioridade. Como a garantia do FGC não cobre todos os tipos de aplicações, é preciso fazer uma avaliação antes de realizar o investimento. “É sempre importante estudar a qualidade do emissor. Lembre-se de que uma operação de renda fixa é como um empréstimo que você faz a um terceiro. Por isso é fundamental saber para quem você está emprestando seu dinheiro”, afirma Luigi Wis, da Genial.

Segundo ele, se for investir em títulos que não possuem a garantia do FGC, como Debêntures e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRIs), é importante selecionar empresas de qualidade, com Rating (nota de crédito) AAA e pulverizar as aplicações entre vários emissores. “Desta forma, se acontecer um default (calote) na carteira, o impacto será pequeno”, explica.

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