Reuniões do BC com economistas passarão a ser mensais e com grupos mais ‘enxutos’


Com a mudança, ideia é que os diretores da autarquia colham percepções sobre a economia ao longo do tempo

Por Cícero Cotrim

As reuniões entre o Banco Central e economistas do mercado financeiro terão periodicidade mensal, e não mais trimestral, a partir deste ano. A ideia, conforme profissionais que participaram dos encontros de sexta-feira, 19, é que os diretores da autarquia colham percepções sobre a economia ao longo do tempo.

O novo modelo tem duas diferenças principais. A primeira delas é o número de participantes de cada encontro. Até o ano passado, o BC costumava fazer apenas algumas reuniões espalhadas em poucos dias, com mais de 30 economistas em cada uma. Só na sexta, foram quatro encontros, com listas que tinham pouco mais de dez convidados.

A segunda diferença é a periodicidade. Segundo os profissionais, a ideia do BC é conduzir reuniões todo mês com grupos diferentes de economistas. Ou seja: os analistas do mercado continuarão participando dos encontros apenas uma vez a cada trimestre, mas os diretores do BC vão se reunir com economistas todos os meses.

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“Pelo que entendi, a ideia é que essas reuniões aconteçam todo mês, com grupos diferentes”, comentou um participante de um dos encontros. “As reuniões vão passar a ser mensais para o BC, todo mês vai ter alguns grupos, mas, para os economistas, continua sendo trimestral”, disse outro economista, também presente em uma das reuniões.

Economistas elogiaram o novo modelo dos encontros com o BC Foto: André Dusek/Estadão

No último ciclo de reuniões, em novembro, o Estadão/Broadcast já havia mostrado que o BC pretendia “espalhar” os encontros no tempo, para evitar que fossem contaminados por eventos específicos.

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Procurado, o BC não comentou.

Lista enxuta

Economistas que participaram de reuniões com o Banco Central na sexta elogiaram o novo modelo dos encontros com uma lista de participantes mais enxuta.

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Até o último ciclo de encontros, em novembro do ano passado, era comum que o BC realizasse cerca de cinco reuniões a cada trimestre, com mais de 30 participantes em cada uma. Na sexta, foram quatro reuniões, mas com pouco mais de dez economistas.

Segundo três economistas que participaram dos encontros, o novo modelo, com menos participantes, favorece a discussão e tende a dar mais insumos para o BC. “A discussão fica melhor, eu acho, porque é o mesmo tempo de reunião, algo como uma hora ou uma hora e meia, mas tem menos pessoas”, disse um participante de um dos encontros do dia, que pediu para não ter o nome revelado.

Os encontros de sexta, foram realizados numa sala de reuniões na sede do BC em São Paulo, na Avenida Paulista. Antes, no modelo antigo, costumavam acontecer em espaços maiores. “Ficamos todos sentados à mesa com os diretores do BC”, contou um participante.

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Outro economista, que também esteve presente em um dos encontros de sexta, também elogiou o modelo. “Gerou mais debate, as pessoas foram mais francas, fizeram mais intervenções. Para o BC, é um modelo muito melhor para pegar a visão geral. Mas, para nós, você acaba ouvindo menos pessoas, não pega uma visão tão ampla do consenso”, relatou.

As reuniões entre o Banco Central e economistas do mercado financeiro terão periodicidade mensal, e não mais trimestral, a partir deste ano. A ideia, conforme profissionais que participaram dos encontros de sexta-feira, 19, é que os diretores da autarquia colham percepções sobre a economia ao longo do tempo.

O novo modelo tem duas diferenças principais. A primeira delas é o número de participantes de cada encontro. Até o ano passado, o BC costumava fazer apenas algumas reuniões espalhadas em poucos dias, com mais de 30 economistas em cada uma. Só na sexta, foram quatro encontros, com listas que tinham pouco mais de dez convidados.

A segunda diferença é a periodicidade. Segundo os profissionais, a ideia do BC é conduzir reuniões todo mês com grupos diferentes de economistas. Ou seja: os analistas do mercado continuarão participando dos encontros apenas uma vez a cada trimestre, mas os diretores do BC vão se reunir com economistas todos os meses.

“Pelo que entendi, a ideia é que essas reuniões aconteçam todo mês, com grupos diferentes”, comentou um participante de um dos encontros. “As reuniões vão passar a ser mensais para o BC, todo mês vai ter alguns grupos, mas, para os economistas, continua sendo trimestral”, disse outro economista, também presente em uma das reuniões.

Economistas elogiaram o novo modelo dos encontros com o BC Foto: André Dusek/Estadão

No último ciclo de reuniões, em novembro, o Estadão/Broadcast já havia mostrado que o BC pretendia “espalhar” os encontros no tempo, para evitar que fossem contaminados por eventos específicos.

Procurado, o BC não comentou.

Lista enxuta

Economistas que participaram de reuniões com o Banco Central na sexta elogiaram o novo modelo dos encontros com uma lista de participantes mais enxuta.

Até o último ciclo de encontros, em novembro do ano passado, era comum que o BC realizasse cerca de cinco reuniões a cada trimestre, com mais de 30 participantes em cada uma. Na sexta, foram quatro reuniões, mas com pouco mais de dez economistas.

Segundo três economistas que participaram dos encontros, o novo modelo, com menos participantes, favorece a discussão e tende a dar mais insumos para o BC. “A discussão fica melhor, eu acho, porque é o mesmo tempo de reunião, algo como uma hora ou uma hora e meia, mas tem menos pessoas”, disse um participante de um dos encontros do dia, que pediu para não ter o nome revelado.

Os encontros de sexta, foram realizados numa sala de reuniões na sede do BC em São Paulo, na Avenida Paulista. Antes, no modelo antigo, costumavam acontecer em espaços maiores. “Ficamos todos sentados à mesa com os diretores do BC”, contou um participante.

Outro economista, que também esteve presente em um dos encontros de sexta, também elogiou o modelo. “Gerou mais debate, as pessoas foram mais francas, fizeram mais intervenções. Para o BC, é um modelo muito melhor para pegar a visão geral. Mas, para nós, você acaba ouvindo menos pessoas, não pega uma visão tão ampla do consenso”, relatou.

As reuniões entre o Banco Central e economistas do mercado financeiro terão periodicidade mensal, e não mais trimestral, a partir deste ano. A ideia, conforme profissionais que participaram dos encontros de sexta-feira, 19, é que os diretores da autarquia colham percepções sobre a economia ao longo do tempo.

O novo modelo tem duas diferenças principais. A primeira delas é o número de participantes de cada encontro. Até o ano passado, o BC costumava fazer apenas algumas reuniões espalhadas em poucos dias, com mais de 30 economistas em cada uma. Só na sexta, foram quatro encontros, com listas que tinham pouco mais de dez convidados.

A segunda diferença é a periodicidade. Segundo os profissionais, a ideia do BC é conduzir reuniões todo mês com grupos diferentes de economistas. Ou seja: os analistas do mercado continuarão participando dos encontros apenas uma vez a cada trimestre, mas os diretores do BC vão se reunir com economistas todos os meses.

“Pelo que entendi, a ideia é que essas reuniões aconteçam todo mês, com grupos diferentes”, comentou um participante de um dos encontros. “As reuniões vão passar a ser mensais para o BC, todo mês vai ter alguns grupos, mas, para os economistas, continua sendo trimestral”, disse outro economista, também presente em uma das reuniões.

Economistas elogiaram o novo modelo dos encontros com o BC Foto: André Dusek/Estadão

No último ciclo de reuniões, em novembro, o Estadão/Broadcast já havia mostrado que o BC pretendia “espalhar” os encontros no tempo, para evitar que fossem contaminados por eventos específicos.

Procurado, o BC não comentou.

Lista enxuta

Economistas que participaram de reuniões com o Banco Central na sexta elogiaram o novo modelo dos encontros com uma lista de participantes mais enxuta.

Até o último ciclo de encontros, em novembro do ano passado, era comum que o BC realizasse cerca de cinco reuniões a cada trimestre, com mais de 30 participantes em cada uma. Na sexta, foram quatro reuniões, mas com pouco mais de dez economistas.

Segundo três economistas que participaram dos encontros, o novo modelo, com menos participantes, favorece a discussão e tende a dar mais insumos para o BC. “A discussão fica melhor, eu acho, porque é o mesmo tempo de reunião, algo como uma hora ou uma hora e meia, mas tem menos pessoas”, disse um participante de um dos encontros do dia, que pediu para não ter o nome revelado.

Os encontros de sexta, foram realizados numa sala de reuniões na sede do BC em São Paulo, na Avenida Paulista. Antes, no modelo antigo, costumavam acontecer em espaços maiores. “Ficamos todos sentados à mesa com os diretores do BC”, contou um participante.

Outro economista, que também esteve presente em um dos encontros de sexta, também elogiou o modelo. “Gerou mais debate, as pessoas foram mais francas, fizeram mais intervenções. Para o BC, é um modelo muito melhor para pegar a visão geral. Mas, para nós, você acaba ouvindo menos pessoas, não pega uma visão tão ampla do consenso”, relatou.

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