Riqueza das famílias americanas aumentou durante a pandemia


O estímulo da pandemia, mercado de trabalho forte e alta dos preços das ações e das casas impulsionaram o patrimônio líquido em um ritmo recorde, segundo dados do Federal Reserve

Por Jenna Smialek e Ben Casselman

As famílias americanas tiveram o maior salto em seu patrimônio já registrado entre 2019 e 2022, de acordo com dados do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgados na quarta-feira, 18. O movimento é decorrente do aumento dos índices de ações, da escalada dos preços dos imóveis e das repetidas rodadas de estímulo do governo que deixaram as finanças das pessoas mais saudáveis.

O patrimônio líquido médio aumentou 37% ao longo desses três anos após o ajuste pela inflação, segundo a Pesquisa de Finanças do Consumidor do Fed - o maior salto desde 1989. Ao mesmo tempo, a renda familiar média aumentou 3% entre 2018 e 2021, descontada a inflação.

Embora os ganhos de renda tenham sido mais acentuados para os ricos, os dados mostraram claramente que os americanos fizeram um progresso financeiro quase generalizado nos três anos que incluem a pandemia. A poupança aumentou. Os saldos dos cartões de crédito caíram. As contas de aposentadoria aumentaram.

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Outros dados, tanto de fontes do governo quanto do setor privado, sugeriram esses ganhos. Mas o relatório do Fed, divulgado a cada três anos, é considerado o padrão ouro em dados sobre a situação financeira das famílias. Ele oferece o retrato mais abrangente de tudo, desde poupança até propriedade de ações, em grupos raciais, de riqueza e de idade.

A Times Square, em Nova York; diversos sinais mostram crescimento da renda das famílias americanas durante a pandemia Foto: Hiroko Masuike/The New York Times

Essa é a primeira vez que o relatório do Fed é divulgado desde o início do coronavírus e oferece uma noção de como as famílias se saíram durante um período econômico tumultuado. As pessoas perderam empregos em massa no início de 2020, e o governo tentou amenizar o golpe com vários pacotes de ajuda.

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Mais recentemente, o mercado de trabalho tem se expandido, com uma taxa de desemprego muito baixa e um rápido crescimento salarial que ajudou a aumentar a renda. Ao mesmo tempo, a inflação rápida corroeu parte dos ganhos, tornando a vida cotidiana mais cara.

Sem o ajuste da inflação, a renda média teria aumentado 20%, por exemplo, com base no relatório divulgado na quarta-feira.

O progresso financeiro, principalmente para as famílias mais pobres, é especialmente notável quando comparado com as consequências da última recessão, que durou de 2007 a 2009. Foram necessários anos para que o patrimônio das famílias se recuperasse totalmente após essa crise e, para algumas famílias, isso nunca aconteceu.

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A renda aumentou em todos os grupos entre 2019 e 2022, embora os ganhos tenham sido maiores no topo da pirâmide, o que significa que a desigualdade de renda aumentou.

Isso gerou uma grande diferença entre a renda mediana - o número no ponto médio entre todos os domicílios - e a média, que contabiliza todos os ganhos e os divide pelo número de domicílios. A renda média subiu 15%, um dos maiores aumentos de três anos já registrados.

A desigualdade de riqueza foi mais complicada. Como os ricos detêm uma parcela grande dos ativos financeiros nos Estados Unidos, as diferenças de riqueza tendem a crescer em termos absolutos quando as ações, os títulos e as casas estão subindo de preço. De fato, a riqueza aumentou muito mais em dólares para as famílias mais prósperas.

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Porém, nos três anos cobertos pela pesquisa, o crescimento da riqueza foi, na verdade, o maior em termos porcentuais para as famílias mais pobres. As pessoas do quarto inferior tinham um patrimônio líquido de US$ 3,5 mil em 2022, em comparação com US$ 400 em 2019. Entre as famílias dos 10% mais ricos, o patrimônio líquido médio subiu para US$ 3,79 milhões, ante US$ 3,01 milhões três anos antes.

Devido à forma como os dados são medidos, é difícil discriminar o quanto os pagamentos relacionados à pandemia teriam sido importantes para os números. Na medida em que as famílias economizaram os benefícios e outras ajudas que receberam durante a pandemia, eles teriam sido incluídos nas medidas de patrimônio líquido.

As famílias ainda estavam recebendo alguns pagamentos relacionados à pandemia quando as medidas de renda foram coletadas em 2021, o que significa que coisas como o aumento do seguro-desemprego provavelmente foram consideradas nos dados.

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Alguns norte-americanos parecem ter aproveitado sua melhor posição financeira para investir em ações pela primeira vez: 21% das famílias tinham ações em 2022, em comparação com 15% em 2019, a maior mudança já registrada. Muitos desses novos proprietários de ações parecem ter sido investidores relativamente pequenos, provavelmente refletindo, pelo menos em parte, o entusiasmo dos americanos por “ações meme” (o papel de uma empresa que ganha visibilidade a partir da viralização na internet) como a GameStop durante a pandemia.

Os números recém-divulgados pelo Fed mostram que persistem lacunas significativas na renda e no patrimônio entre os grupos raciais, embora as famílias negras e hispânicas tenham obtido os maiores ganhos porcentuais no patrimônio líquido durante o período da pandemia.

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O patrimônio líquido médio das famílias negras aumentou 60%, chegando a US$ 44,9 mil. Esse foi um salto maior do que o aumento de 31% das famílias brancas, que elevou o patrimônio de suas famílias para US$ 285 mil. As famílias hispânicas tiveram um aumento de 47% no patrimônio líquido.

Ao mesmo tempo, as minorias raciais e étnicas tiveram ganhos de renda mais lentos no período até 2021. As famílias negras e hispânicas tiveram pequenas quedas nos ganhos após o ajuste pela inflação, enquanto as famílias brancas tiveram um aumento modesto.

Pela primeira vez, o relatório incluiu dados sobre famílias asiáticas, que tiveram o maior patrimônio líquido médio de qualquer grupo racial ou étnico.

Embora os dados do relatório estejam um pouco desatualizados, eles ressaltam a posição sólida em que as famílias americanas se encontravam ao sair da pandemia. O sólido patrimônio líquido e o aumento da renda ajudaram as pessoas a continuar gastando em 2023, o que ajudou manteve a economia crescendo em um ritmo sólido, mesmo quando o Fed elevou as taxas de juros para esfriá-la.

Essa resiliência alimentou a esperança de que o Fed possa conseguir uma “aterrissagem suave”, em que desacelere a economia sem esmagar tanto os consumidores a ponto de mergulhar os Estados Unidos em uma recessão.

As famílias americanas tiveram o maior salto em seu patrimônio já registrado entre 2019 e 2022, de acordo com dados do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgados na quarta-feira, 18. O movimento é decorrente do aumento dos índices de ações, da escalada dos preços dos imóveis e das repetidas rodadas de estímulo do governo que deixaram as finanças das pessoas mais saudáveis.

O patrimônio líquido médio aumentou 37% ao longo desses três anos após o ajuste pela inflação, segundo a Pesquisa de Finanças do Consumidor do Fed - o maior salto desde 1989. Ao mesmo tempo, a renda familiar média aumentou 3% entre 2018 e 2021, descontada a inflação.

Embora os ganhos de renda tenham sido mais acentuados para os ricos, os dados mostraram claramente que os americanos fizeram um progresso financeiro quase generalizado nos três anos que incluem a pandemia. A poupança aumentou. Os saldos dos cartões de crédito caíram. As contas de aposentadoria aumentaram.

Outros dados, tanto de fontes do governo quanto do setor privado, sugeriram esses ganhos. Mas o relatório do Fed, divulgado a cada três anos, é considerado o padrão ouro em dados sobre a situação financeira das famílias. Ele oferece o retrato mais abrangente de tudo, desde poupança até propriedade de ações, em grupos raciais, de riqueza e de idade.

A Times Square, em Nova York; diversos sinais mostram crescimento da renda das famílias americanas durante a pandemia Foto: Hiroko Masuike/The New York Times

Essa é a primeira vez que o relatório do Fed é divulgado desde o início do coronavírus e oferece uma noção de como as famílias se saíram durante um período econômico tumultuado. As pessoas perderam empregos em massa no início de 2020, e o governo tentou amenizar o golpe com vários pacotes de ajuda.

Mais recentemente, o mercado de trabalho tem se expandido, com uma taxa de desemprego muito baixa e um rápido crescimento salarial que ajudou a aumentar a renda. Ao mesmo tempo, a inflação rápida corroeu parte dos ganhos, tornando a vida cotidiana mais cara.

Sem o ajuste da inflação, a renda média teria aumentado 20%, por exemplo, com base no relatório divulgado na quarta-feira.

O progresso financeiro, principalmente para as famílias mais pobres, é especialmente notável quando comparado com as consequências da última recessão, que durou de 2007 a 2009. Foram necessários anos para que o patrimônio das famílias se recuperasse totalmente após essa crise e, para algumas famílias, isso nunca aconteceu.

A renda aumentou em todos os grupos entre 2019 e 2022, embora os ganhos tenham sido maiores no topo da pirâmide, o que significa que a desigualdade de renda aumentou.

Isso gerou uma grande diferença entre a renda mediana - o número no ponto médio entre todos os domicílios - e a média, que contabiliza todos os ganhos e os divide pelo número de domicílios. A renda média subiu 15%, um dos maiores aumentos de três anos já registrados.

A desigualdade de riqueza foi mais complicada. Como os ricos detêm uma parcela grande dos ativos financeiros nos Estados Unidos, as diferenças de riqueza tendem a crescer em termos absolutos quando as ações, os títulos e as casas estão subindo de preço. De fato, a riqueza aumentou muito mais em dólares para as famílias mais prósperas.

Porém, nos três anos cobertos pela pesquisa, o crescimento da riqueza foi, na verdade, o maior em termos porcentuais para as famílias mais pobres. As pessoas do quarto inferior tinham um patrimônio líquido de US$ 3,5 mil em 2022, em comparação com US$ 400 em 2019. Entre as famílias dos 10% mais ricos, o patrimônio líquido médio subiu para US$ 3,79 milhões, ante US$ 3,01 milhões três anos antes.

Devido à forma como os dados são medidos, é difícil discriminar o quanto os pagamentos relacionados à pandemia teriam sido importantes para os números. Na medida em que as famílias economizaram os benefícios e outras ajudas que receberam durante a pandemia, eles teriam sido incluídos nas medidas de patrimônio líquido.

As famílias ainda estavam recebendo alguns pagamentos relacionados à pandemia quando as medidas de renda foram coletadas em 2021, o que significa que coisas como o aumento do seguro-desemprego provavelmente foram consideradas nos dados.

Alguns norte-americanos parecem ter aproveitado sua melhor posição financeira para investir em ações pela primeira vez: 21% das famílias tinham ações em 2022, em comparação com 15% em 2019, a maior mudança já registrada. Muitos desses novos proprietários de ações parecem ter sido investidores relativamente pequenos, provavelmente refletindo, pelo menos em parte, o entusiasmo dos americanos por “ações meme” (o papel de uma empresa que ganha visibilidade a partir da viralização na internet) como a GameStop durante a pandemia.

Os números recém-divulgados pelo Fed mostram que persistem lacunas significativas na renda e no patrimônio entre os grupos raciais, embora as famílias negras e hispânicas tenham obtido os maiores ganhos porcentuais no patrimônio líquido durante o período da pandemia.

O patrimônio líquido médio das famílias negras aumentou 60%, chegando a US$ 44,9 mil. Esse foi um salto maior do que o aumento de 31% das famílias brancas, que elevou o patrimônio de suas famílias para US$ 285 mil. As famílias hispânicas tiveram um aumento de 47% no patrimônio líquido.

Ao mesmo tempo, as minorias raciais e étnicas tiveram ganhos de renda mais lentos no período até 2021. As famílias negras e hispânicas tiveram pequenas quedas nos ganhos após o ajuste pela inflação, enquanto as famílias brancas tiveram um aumento modesto.

Pela primeira vez, o relatório incluiu dados sobre famílias asiáticas, que tiveram o maior patrimônio líquido médio de qualquer grupo racial ou étnico.

Embora os dados do relatório estejam um pouco desatualizados, eles ressaltam a posição sólida em que as famílias americanas se encontravam ao sair da pandemia. O sólido patrimônio líquido e o aumento da renda ajudaram as pessoas a continuar gastando em 2023, o que ajudou manteve a economia crescendo em um ritmo sólido, mesmo quando o Fed elevou as taxas de juros para esfriá-la.

Essa resiliência alimentou a esperança de que o Fed possa conseguir uma “aterrissagem suave”, em que desacelere a economia sem esmagar tanto os consumidores a ponto de mergulhar os Estados Unidos em uma recessão.

As famílias americanas tiveram o maior salto em seu patrimônio já registrado entre 2019 e 2022, de acordo com dados do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgados na quarta-feira, 18. O movimento é decorrente do aumento dos índices de ações, da escalada dos preços dos imóveis e das repetidas rodadas de estímulo do governo que deixaram as finanças das pessoas mais saudáveis.

O patrimônio líquido médio aumentou 37% ao longo desses três anos após o ajuste pela inflação, segundo a Pesquisa de Finanças do Consumidor do Fed - o maior salto desde 1989. Ao mesmo tempo, a renda familiar média aumentou 3% entre 2018 e 2021, descontada a inflação.

Embora os ganhos de renda tenham sido mais acentuados para os ricos, os dados mostraram claramente que os americanos fizeram um progresso financeiro quase generalizado nos três anos que incluem a pandemia. A poupança aumentou. Os saldos dos cartões de crédito caíram. As contas de aposentadoria aumentaram.

Outros dados, tanto de fontes do governo quanto do setor privado, sugeriram esses ganhos. Mas o relatório do Fed, divulgado a cada três anos, é considerado o padrão ouro em dados sobre a situação financeira das famílias. Ele oferece o retrato mais abrangente de tudo, desde poupança até propriedade de ações, em grupos raciais, de riqueza e de idade.

A Times Square, em Nova York; diversos sinais mostram crescimento da renda das famílias americanas durante a pandemia Foto: Hiroko Masuike/The New York Times

Essa é a primeira vez que o relatório do Fed é divulgado desde o início do coronavírus e oferece uma noção de como as famílias se saíram durante um período econômico tumultuado. As pessoas perderam empregos em massa no início de 2020, e o governo tentou amenizar o golpe com vários pacotes de ajuda.

Mais recentemente, o mercado de trabalho tem se expandido, com uma taxa de desemprego muito baixa e um rápido crescimento salarial que ajudou a aumentar a renda. Ao mesmo tempo, a inflação rápida corroeu parte dos ganhos, tornando a vida cotidiana mais cara.

Sem o ajuste da inflação, a renda média teria aumentado 20%, por exemplo, com base no relatório divulgado na quarta-feira.

O progresso financeiro, principalmente para as famílias mais pobres, é especialmente notável quando comparado com as consequências da última recessão, que durou de 2007 a 2009. Foram necessários anos para que o patrimônio das famílias se recuperasse totalmente após essa crise e, para algumas famílias, isso nunca aconteceu.

A renda aumentou em todos os grupos entre 2019 e 2022, embora os ganhos tenham sido maiores no topo da pirâmide, o que significa que a desigualdade de renda aumentou.

Isso gerou uma grande diferença entre a renda mediana - o número no ponto médio entre todos os domicílios - e a média, que contabiliza todos os ganhos e os divide pelo número de domicílios. A renda média subiu 15%, um dos maiores aumentos de três anos já registrados.

A desigualdade de riqueza foi mais complicada. Como os ricos detêm uma parcela grande dos ativos financeiros nos Estados Unidos, as diferenças de riqueza tendem a crescer em termos absolutos quando as ações, os títulos e as casas estão subindo de preço. De fato, a riqueza aumentou muito mais em dólares para as famílias mais prósperas.

Porém, nos três anos cobertos pela pesquisa, o crescimento da riqueza foi, na verdade, o maior em termos porcentuais para as famílias mais pobres. As pessoas do quarto inferior tinham um patrimônio líquido de US$ 3,5 mil em 2022, em comparação com US$ 400 em 2019. Entre as famílias dos 10% mais ricos, o patrimônio líquido médio subiu para US$ 3,79 milhões, ante US$ 3,01 milhões três anos antes.

Devido à forma como os dados são medidos, é difícil discriminar o quanto os pagamentos relacionados à pandemia teriam sido importantes para os números. Na medida em que as famílias economizaram os benefícios e outras ajudas que receberam durante a pandemia, eles teriam sido incluídos nas medidas de patrimônio líquido.

As famílias ainda estavam recebendo alguns pagamentos relacionados à pandemia quando as medidas de renda foram coletadas em 2021, o que significa que coisas como o aumento do seguro-desemprego provavelmente foram consideradas nos dados.

Alguns norte-americanos parecem ter aproveitado sua melhor posição financeira para investir em ações pela primeira vez: 21% das famílias tinham ações em 2022, em comparação com 15% em 2019, a maior mudança já registrada. Muitos desses novos proprietários de ações parecem ter sido investidores relativamente pequenos, provavelmente refletindo, pelo menos em parte, o entusiasmo dos americanos por “ações meme” (o papel de uma empresa que ganha visibilidade a partir da viralização na internet) como a GameStop durante a pandemia.

Os números recém-divulgados pelo Fed mostram que persistem lacunas significativas na renda e no patrimônio entre os grupos raciais, embora as famílias negras e hispânicas tenham obtido os maiores ganhos porcentuais no patrimônio líquido durante o período da pandemia.

O patrimônio líquido médio das famílias negras aumentou 60%, chegando a US$ 44,9 mil. Esse foi um salto maior do que o aumento de 31% das famílias brancas, que elevou o patrimônio de suas famílias para US$ 285 mil. As famílias hispânicas tiveram um aumento de 47% no patrimônio líquido.

Ao mesmo tempo, as minorias raciais e étnicas tiveram ganhos de renda mais lentos no período até 2021. As famílias negras e hispânicas tiveram pequenas quedas nos ganhos após o ajuste pela inflação, enquanto as famílias brancas tiveram um aumento modesto.

Pela primeira vez, o relatório incluiu dados sobre famílias asiáticas, que tiveram o maior patrimônio líquido médio de qualquer grupo racial ou étnico.

Embora os dados do relatório estejam um pouco desatualizados, eles ressaltam a posição sólida em que as famílias americanas se encontravam ao sair da pandemia. O sólido patrimônio líquido e o aumento da renda ajudaram as pessoas a continuar gastando em 2023, o que ajudou manteve a economia crescendo em um ritmo sólido, mesmo quando o Fed elevou as taxas de juros para esfriá-la.

Essa resiliência alimentou a esperança de que o Fed possa conseguir uma “aterrissagem suave”, em que desacelere a economia sem esmagar tanto os consumidores a ponto de mergulhar os Estados Unidos em uma recessão.

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