Ritmo de crescimento do setor deve cair


Consultor reduz previsão de crescimento da aviação de 15% para até 10%

Por Redação

O consultor da área de aviação da Bain & Company, André Castellini, avalia que o aumento das tarifas aéreas este ano é inevitável, já que as companhias trabalham próximas do limite de equilíbrio financeiro. Mas ressalta que os reajustes implicarão na redução do ritmo de crescimento da demanda. A previsão do consultor é de que o mercado de aviação civil brasileiro cresça entre 5% e 10% em 2008. Antes dos anúncios de reajuste nas tarifas, a previsão era de alta entre 10% e 15%. "A demanda continuará a crescer por conta do bom momento da economia", diz. Para Castellini o impacto do preço do petróleo é maior nas rotas internacionais, já que as tarifas são cobradas em dólar. Ele lembra, no entanto, que, com o câmbio desvalorizado, a demanda por esse tipo de viagem vem crescendo significativamente, o que possibilita um repasse maior para as tarifas. Uma outra forma encontrada pela TAM para minimizar o aumento do petróleo é o hedge de combustível. A companhia trabalha com posições que cobrem 38% do consumo de querosene para os próximos doze meses, considerando um preço do barril médio de US$ 90. A Gol, por sua vez, aposta também na renovação da frota para compensar o aumento do petróleo. Apenas no segundo trimestre, o grupo espera substituir oito aviões antigos por seis novos modelos, que terão maior capacidade de transporte e melhor eficiência no consumo de combustível. Nos três primeiros meses de 2008, a companhia recebeu um modelo Boeing 737-800NG e outro 737-700NG. No mesmo período, a Gol retirou da frota sete aeronaves 737-300. O objetivo da empresa é renovar completamente sua frota até o final do ano. Para o consultor da área de aviação Paulo Bittencourt Sampaio, a recente reestruturação realizada na Varig, considerada drástica, garante boas perspectivas para a empresa no futuro. "As mudanças realizadas são suficientes para enfrentar a alta do petróleo", avalia. O especialista em aviação Marcos Barbieri, pesquisador do Núcleo da Economia Industrial e da Tecnologia (Neit), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que o impacto do aumento do preço do petróleo é semelhante para TAM e GOL, mas ressalta que grandes empresas como elas serão menos prejudicadas pela alta, uma vez que têm escala, o que possibilita que uma rota mais rentável compense outra menos lucrativa. "Além disso, as duas empresas têm aeronaves novas e mais econômicas e condições de absorver melhor o aumento dos custos que companhias menores", diz. O pesquisador avalia ainda que a nova companhia aérea Azul, criada por David Neeleman, deverá se sair bem no novo cenário. Segundo ele, a empresa já começa a operar com uma escala grande, know-how, além de aeronaves novas, modernas e menores que, na sua opinião, são mais adequadas ao novo quadro mundial.

O consultor da área de aviação da Bain & Company, André Castellini, avalia que o aumento das tarifas aéreas este ano é inevitável, já que as companhias trabalham próximas do limite de equilíbrio financeiro. Mas ressalta que os reajustes implicarão na redução do ritmo de crescimento da demanda. A previsão do consultor é de que o mercado de aviação civil brasileiro cresça entre 5% e 10% em 2008. Antes dos anúncios de reajuste nas tarifas, a previsão era de alta entre 10% e 15%. "A demanda continuará a crescer por conta do bom momento da economia", diz. Para Castellini o impacto do preço do petróleo é maior nas rotas internacionais, já que as tarifas são cobradas em dólar. Ele lembra, no entanto, que, com o câmbio desvalorizado, a demanda por esse tipo de viagem vem crescendo significativamente, o que possibilita um repasse maior para as tarifas. Uma outra forma encontrada pela TAM para minimizar o aumento do petróleo é o hedge de combustível. A companhia trabalha com posições que cobrem 38% do consumo de querosene para os próximos doze meses, considerando um preço do barril médio de US$ 90. A Gol, por sua vez, aposta também na renovação da frota para compensar o aumento do petróleo. Apenas no segundo trimestre, o grupo espera substituir oito aviões antigos por seis novos modelos, que terão maior capacidade de transporte e melhor eficiência no consumo de combustível. Nos três primeiros meses de 2008, a companhia recebeu um modelo Boeing 737-800NG e outro 737-700NG. No mesmo período, a Gol retirou da frota sete aeronaves 737-300. O objetivo da empresa é renovar completamente sua frota até o final do ano. Para o consultor da área de aviação Paulo Bittencourt Sampaio, a recente reestruturação realizada na Varig, considerada drástica, garante boas perspectivas para a empresa no futuro. "As mudanças realizadas são suficientes para enfrentar a alta do petróleo", avalia. O especialista em aviação Marcos Barbieri, pesquisador do Núcleo da Economia Industrial e da Tecnologia (Neit), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que o impacto do aumento do preço do petróleo é semelhante para TAM e GOL, mas ressalta que grandes empresas como elas serão menos prejudicadas pela alta, uma vez que têm escala, o que possibilita que uma rota mais rentável compense outra menos lucrativa. "Além disso, as duas empresas têm aeronaves novas e mais econômicas e condições de absorver melhor o aumento dos custos que companhias menores", diz. O pesquisador avalia ainda que a nova companhia aérea Azul, criada por David Neeleman, deverá se sair bem no novo cenário. Segundo ele, a empresa já começa a operar com uma escala grande, know-how, além de aeronaves novas, modernas e menores que, na sua opinião, são mais adequadas ao novo quadro mundial.

O consultor da área de aviação da Bain & Company, André Castellini, avalia que o aumento das tarifas aéreas este ano é inevitável, já que as companhias trabalham próximas do limite de equilíbrio financeiro. Mas ressalta que os reajustes implicarão na redução do ritmo de crescimento da demanda. A previsão do consultor é de que o mercado de aviação civil brasileiro cresça entre 5% e 10% em 2008. Antes dos anúncios de reajuste nas tarifas, a previsão era de alta entre 10% e 15%. "A demanda continuará a crescer por conta do bom momento da economia", diz. Para Castellini o impacto do preço do petróleo é maior nas rotas internacionais, já que as tarifas são cobradas em dólar. Ele lembra, no entanto, que, com o câmbio desvalorizado, a demanda por esse tipo de viagem vem crescendo significativamente, o que possibilita um repasse maior para as tarifas. Uma outra forma encontrada pela TAM para minimizar o aumento do petróleo é o hedge de combustível. A companhia trabalha com posições que cobrem 38% do consumo de querosene para os próximos doze meses, considerando um preço do barril médio de US$ 90. A Gol, por sua vez, aposta também na renovação da frota para compensar o aumento do petróleo. Apenas no segundo trimestre, o grupo espera substituir oito aviões antigos por seis novos modelos, que terão maior capacidade de transporte e melhor eficiência no consumo de combustível. Nos três primeiros meses de 2008, a companhia recebeu um modelo Boeing 737-800NG e outro 737-700NG. No mesmo período, a Gol retirou da frota sete aeronaves 737-300. O objetivo da empresa é renovar completamente sua frota até o final do ano. Para o consultor da área de aviação Paulo Bittencourt Sampaio, a recente reestruturação realizada na Varig, considerada drástica, garante boas perspectivas para a empresa no futuro. "As mudanças realizadas são suficientes para enfrentar a alta do petróleo", avalia. O especialista em aviação Marcos Barbieri, pesquisador do Núcleo da Economia Industrial e da Tecnologia (Neit), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que o impacto do aumento do preço do petróleo é semelhante para TAM e GOL, mas ressalta que grandes empresas como elas serão menos prejudicadas pela alta, uma vez que têm escala, o que possibilita que uma rota mais rentável compense outra menos lucrativa. "Além disso, as duas empresas têm aeronaves novas e mais econômicas e condições de absorver melhor o aumento dos custos que companhias menores", diz. O pesquisador avalia ainda que a nova companhia aérea Azul, criada por David Neeleman, deverá se sair bem no novo cenário. Segundo ele, a empresa já começa a operar com uma escala grande, know-how, além de aeronaves novas, modernas e menores que, na sua opinião, são mais adequadas ao novo quadro mundial.

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