Ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da FGV

Opinião|Brasil conta com amplo potencial na bioeconomia


Atividade agropecuária profissional dá grande vantagem competitiva ao País

Por Roberto Rodrigues
Atualização:

Nas últimas décadas, a questão ambiental se transformou em um desafio econômico para o planeta. O marco que evidenciou essa mudança foi o Acordo de Paris, no qual todos os países signatários se comprometeram a reorientar suas economias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais preocupações de governos e lideranças é como incorporar o meio ambiente como uma nova variável econômica e desenvolver a bioeconomia.

Com o propósito de auxiliar líderes nacionais na formulação de políticas e ações para impulsionar a agenda ambiental e valorar (mensurar) o “verde”, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas acaba de publicar o documento A Transição Verde: Bioeconomia e a Transformação do Verde em Valor.

O documento mostra que coexistem globalmente diversas definições da bioeconomia. Uma característica comum entre todas é a necessidade de harmonizar natureza e economia. Nessa busca, a literatura científica destaca três “perspectivas” predominantes da bioeconomia: bioecologia, biotecnologia e biorrecursos.

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Essas perspectivas orientam dezenas de países em direção a uma transformação da economia tradicional na economia verde, com a forte participação da bioeconomia. Na Europa, os esforços concentram-se em biorrecursos. Na China, a ênfase recai na biotecnologia. Os Estados Unidos oscilam entre os projetos europeu e chinês.

Com mais de 60% de seu território preservado, tecnologias tropicais sustentáveis e notável avanço produtivo agrícola, o Brasil conta com grande vantagem competitiva, principalmente em sua atividade agropecuária profissional, com amplo potencial na bioeconomia.

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Avanço da bioeconomia exigirá o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade Foto: Dida Sampaio/Estadão

O avanço da bioeconomia brasileira exigirá esforços, como o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade, para não termos de aceitar parâmetros de fora. A valoração de ativos ambientais e a regulação dos novos mercados de serviços ambientais no Brasil são importantes desafios a serem superados.

É também fundamental avançar no campo da bioenergia e agregar valor ao extrativismo, de modo a monetizar a bioeconomia para a sociedade regional, caso típico da Amazônia.

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A compreensão exata da realidade bioeconômica brasileira demanda a valoração de seus ativos ambientais. A estratégia para isso, segundo o estudo do Observatório, seria o desenvolvimento da Conta Nacional de Bioeconomia – CNBio, construída com a integração de contas econômicas e ambientais. A CNBio possibilitaria avaliar as reais dimensões ambientais, econômicas e sociais do ativo “verde” nacional e transformar a vantagem “tropical” em fonte de crescimento sustentável para o País. l

Nas últimas décadas, a questão ambiental se transformou em um desafio econômico para o planeta. O marco que evidenciou essa mudança foi o Acordo de Paris, no qual todos os países signatários se comprometeram a reorientar suas economias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais preocupações de governos e lideranças é como incorporar o meio ambiente como uma nova variável econômica e desenvolver a bioeconomia.

Com o propósito de auxiliar líderes nacionais na formulação de políticas e ações para impulsionar a agenda ambiental e valorar (mensurar) o “verde”, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas acaba de publicar o documento A Transição Verde: Bioeconomia e a Transformação do Verde em Valor.

O documento mostra que coexistem globalmente diversas definições da bioeconomia. Uma característica comum entre todas é a necessidade de harmonizar natureza e economia. Nessa busca, a literatura científica destaca três “perspectivas” predominantes da bioeconomia: bioecologia, biotecnologia e biorrecursos.

Essas perspectivas orientam dezenas de países em direção a uma transformação da economia tradicional na economia verde, com a forte participação da bioeconomia. Na Europa, os esforços concentram-se em biorrecursos. Na China, a ênfase recai na biotecnologia. Os Estados Unidos oscilam entre os projetos europeu e chinês.

Com mais de 60% de seu território preservado, tecnologias tropicais sustentáveis e notável avanço produtivo agrícola, o Brasil conta com grande vantagem competitiva, principalmente em sua atividade agropecuária profissional, com amplo potencial na bioeconomia.

Avanço da bioeconomia exigirá o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade Foto: Dida Sampaio/Estadão

O avanço da bioeconomia brasileira exigirá esforços, como o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade, para não termos de aceitar parâmetros de fora. A valoração de ativos ambientais e a regulação dos novos mercados de serviços ambientais no Brasil são importantes desafios a serem superados.

É também fundamental avançar no campo da bioenergia e agregar valor ao extrativismo, de modo a monetizar a bioeconomia para a sociedade regional, caso típico da Amazônia.

A compreensão exata da realidade bioeconômica brasileira demanda a valoração de seus ativos ambientais. A estratégia para isso, segundo o estudo do Observatório, seria o desenvolvimento da Conta Nacional de Bioeconomia – CNBio, construída com a integração de contas econômicas e ambientais. A CNBio possibilitaria avaliar as reais dimensões ambientais, econômicas e sociais do ativo “verde” nacional e transformar a vantagem “tropical” em fonte de crescimento sustentável para o País. l

Nas últimas décadas, a questão ambiental se transformou em um desafio econômico para o planeta. O marco que evidenciou essa mudança foi o Acordo de Paris, no qual todos os países signatários se comprometeram a reorientar suas economias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais preocupações de governos e lideranças é como incorporar o meio ambiente como uma nova variável econômica e desenvolver a bioeconomia.

Com o propósito de auxiliar líderes nacionais na formulação de políticas e ações para impulsionar a agenda ambiental e valorar (mensurar) o “verde”, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas acaba de publicar o documento A Transição Verde: Bioeconomia e a Transformação do Verde em Valor.

O documento mostra que coexistem globalmente diversas definições da bioeconomia. Uma característica comum entre todas é a necessidade de harmonizar natureza e economia. Nessa busca, a literatura científica destaca três “perspectivas” predominantes da bioeconomia: bioecologia, biotecnologia e biorrecursos.

Essas perspectivas orientam dezenas de países em direção a uma transformação da economia tradicional na economia verde, com a forte participação da bioeconomia. Na Europa, os esforços concentram-se em biorrecursos. Na China, a ênfase recai na biotecnologia. Os Estados Unidos oscilam entre os projetos europeu e chinês.

Com mais de 60% de seu território preservado, tecnologias tropicais sustentáveis e notável avanço produtivo agrícola, o Brasil conta com grande vantagem competitiva, principalmente em sua atividade agropecuária profissional, com amplo potencial na bioeconomia.

Avanço da bioeconomia exigirá o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade Foto: Dida Sampaio/Estadão

O avanço da bioeconomia brasileira exigirá esforços, como o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade, para não termos de aceitar parâmetros de fora. A valoração de ativos ambientais e a regulação dos novos mercados de serviços ambientais no Brasil são importantes desafios a serem superados.

É também fundamental avançar no campo da bioenergia e agregar valor ao extrativismo, de modo a monetizar a bioeconomia para a sociedade regional, caso típico da Amazônia.

A compreensão exata da realidade bioeconômica brasileira demanda a valoração de seus ativos ambientais. A estratégia para isso, segundo o estudo do Observatório, seria o desenvolvimento da Conta Nacional de Bioeconomia – CNBio, construída com a integração de contas econômicas e ambientais. A CNBio possibilitaria avaliar as reais dimensões ambientais, econômicas e sociais do ativo “verde” nacional e transformar a vantagem “tropical” em fonte de crescimento sustentável para o País. l

Nas últimas décadas, a questão ambiental se transformou em um desafio econômico para o planeta. O marco que evidenciou essa mudança foi o Acordo de Paris, no qual todos os países signatários se comprometeram a reorientar suas economias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais preocupações de governos e lideranças é como incorporar o meio ambiente como uma nova variável econômica e desenvolver a bioeconomia.

Com o propósito de auxiliar líderes nacionais na formulação de políticas e ações para impulsionar a agenda ambiental e valorar (mensurar) o “verde”, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas acaba de publicar o documento A Transição Verde: Bioeconomia e a Transformação do Verde em Valor.

O documento mostra que coexistem globalmente diversas definições da bioeconomia. Uma característica comum entre todas é a necessidade de harmonizar natureza e economia. Nessa busca, a literatura científica destaca três “perspectivas” predominantes da bioeconomia: bioecologia, biotecnologia e biorrecursos.

Essas perspectivas orientam dezenas de países em direção a uma transformação da economia tradicional na economia verde, com a forte participação da bioeconomia. Na Europa, os esforços concentram-se em biorrecursos. Na China, a ênfase recai na biotecnologia. Os Estados Unidos oscilam entre os projetos europeu e chinês.

Com mais de 60% de seu território preservado, tecnologias tropicais sustentáveis e notável avanço produtivo agrícola, o Brasil conta com grande vantagem competitiva, principalmente em sua atividade agropecuária profissional, com amplo potencial na bioeconomia.

Avanço da bioeconomia exigirá o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade Foto: Dida Sampaio/Estadão

O avanço da bioeconomia brasileira exigirá esforços, como o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade, para não termos de aceitar parâmetros de fora. A valoração de ativos ambientais e a regulação dos novos mercados de serviços ambientais no Brasil são importantes desafios a serem superados.

É também fundamental avançar no campo da bioenergia e agregar valor ao extrativismo, de modo a monetizar a bioeconomia para a sociedade regional, caso típico da Amazônia.

A compreensão exata da realidade bioeconômica brasileira demanda a valoração de seus ativos ambientais. A estratégia para isso, segundo o estudo do Observatório, seria o desenvolvimento da Conta Nacional de Bioeconomia – CNBio, construída com a integração de contas econômicas e ambientais. A CNBio possibilitaria avaliar as reais dimensões ambientais, econômicas e sociais do ativo “verde” nacional e transformar a vantagem “tropical” em fonte de crescimento sustentável para o País. l

Nas últimas décadas, a questão ambiental se transformou em um desafio econômico para o planeta. O marco que evidenciou essa mudança foi o Acordo de Paris, no qual todos os países signatários se comprometeram a reorientar suas economias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais preocupações de governos e lideranças é como incorporar o meio ambiente como uma nova variável econômica e desenvolver a bioeconomia.

Com o propósito de auxiliar líderes nacionais na formulação de políticas e ações para impulsionar a agenda ambiental e valorar (mensurar) o “verde”, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas acaba de publicar o documento A Transição Verde: Bioeconomia e a Transformação do Verde em Valor.

O documento mostra que coexistem globalmente diversas definições da bioeconomia. Uma característica comum entre todas é a necessidade de harmonizar natureza e economia. Nessa busca, a literatura científica destaca três “perspectivas” predominantes da bioeconomia: bioecologia, biotecnologia e biorrecursos.

Essas perspectivas orientam dezenas de países em direção a uma transformação da economia tradicional na economia verde, com a forte participação da bioeconomia. Na Europa, os esforços concentram-se em biorrecursos. Na China, a ênfase recai na biotecnologia. Os Estados Unidos oscilam entre os projetos europeu e chinês.

Com mais de 60% de seu território preservado, tecnologias tropicais sustentáveis e notável avanço produtivo agrícola, o Brasil conta com grande vantagem competitiva, principalmente em sua atividade agropecuária profissional, com amplo potencial na bioeconomia.

Avanço da bioeconomia exigirá o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade Foto: Dida Sampaio/Estadão

O avanço da bioeconomia brasileira exigirá esforços, como o desenvolvimento de métricas e parâmetros de mensuração da pegada ambiental ajustados à própria realidade, para não termos de aceitar parâmetros de fora. A valoração de ativos ambientais e a regulação dos novos mercados de serviços ambientais no Brasil são importantes desafios a serem superados.

É também fundamental avançar no campo da bioenergia e agregar valor ao extrativismo, de modo a monetizar a bioeconomia para a sociedade regional, caso típico da Amazônia.

A compreensão exata da realidade bioeconômica brasileira demanda a valoração de seus ativos ambientais. A estratégia para isso, segundo o estudo do Observatório, seria o desenvolvimento da Conta Nacional de Bioeconomia – CNBio, construída com a integração de contas econômicas e ambientais. A CNBio possibilitaria avaliar as reais dimensões ambientais, econômicas e sociais do ativo “verde” nacional e transformar a vantagem “tropical” em fonte de crescimento sustentável para o País. l

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Ex-ministro da Agricultura e professor emérito da Fundação Getúlio Vargas

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