Ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da FGV

Opinião|Combustível do futuro trará benefícios para a agroindústria nacional


Chama a atenção o espetacular aumento de produção de etanol de milho, que deve chegar a 15 bilhões de litros até 2032

Finalmente, foi sancionada na semana passada, com grande pompa em Brasília, a lei conhecida como a do “combustível do futuro”, que projeta um papel muito importante dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, e cria um horizonte de previsibilidade para o aumento da mistura de biocombustíveis nos fósseis, com benefícios para a agroindústria nacional, para a agropecuária e, sobretudo, para a descarbonização das atividades produtivas, com reflexos na redução de emissões de gases de efeito estufa e consequente melhoria das condições ambientais nos centros urbanos. Um grande passo que deve ser exibido na COP-30 a ser realizada, em 2025, em Belém do Pará.

Nessa bela história, chama a atenção o espetacular aumento de produção de etanol de milho, que deve chegar a 15 bilhões de litros até 2032, segundo estudo da consultoria Agroicone.

Lula visita feira da Liderança Verde Brasil Expo e sanciona projeto de lei do combustível do futuro Foto: Ricardo Stuckert/PR
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A base desse avanço foi o crescimento da segunda safra de milho. Até o começo do século 21, essa gramínea era cultivada como safra de verão, ao lado de outras culturas tradicionais, como a soja, o arroz, o feijão, o sorgo, o algodão e outras plantas, embora já houvesse conhecimento técnico para o cultivo do milho numa segunda safra, conhecida como “safrinha”. Mas em 2003, a colheita de milho foi muito pequena porque os seus preços no ano anterior ficaram abaixo dos custos de produção. Em compensação, o milho barato ampliou as granjas de aves e suínos.

Como resultado, 2003 foi uma tragédia: não havia milho suficiente para alimentação desses animais, e a morte em grande escala era uma perspectiva grave. Pior: era proibida a importação de grãos transgênicos, e o milho disponível fora era assim. Diante da anunciada tragédia, o Ministério da Agricultura lançou um plano emergencial para uma “safrinha ampliada”, com estímulos creditícios e bons preços mínimos, conseguindo uma grande colheita de 12 milhões de toneladas que salvou a avicultura e a suinocultura.

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Daí em diante, os produtores rurais de todo o País passaram a fazer duas safras de grãos por ano – em muitos casos, até 3 –, de tal forma que hoje a segunda safra de milho já representa mais de 75% da produção nacional: virou uma “safrona”. E isso viabilizou dois fatos notáveis: o Brasil se tornou um grande exportador de milho e floresceu a indústria de álcool desse cereal-rei.

Tudo isso é muito recente, mas mostra como o produtor rural e a agroindústria são ágeis para investir em segmentos que sejam ao mesmo tempo rentáveis e representem avanço relevante na redução da emissão de carbono.

Finalmente, foi sancionada na semana passada, com grande pompa em Brasília, a lei conhecida como a do “combustível do futuro”, que projeta um papel muito importante dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, e cria um horizonte de previsibilidade para o aumento da mistura de biocombustíveis nos fósseis, com benefícios para a agroindústria nacional, para a agropecuária e, sobretudo, para a descarbonização das atividades produtivas, com reflexos na redução de emissões de gases de efeito estufa e consequente melhoria das condições ambientais nos centros urbanos. Um grande passo que deve ser exibido na COP-30 a ser realizada, em 2025, em Belém do Pará.

Nessa bela história, chama a atenção o espetacular aumento de produção de etanol de milho, que deve chegar a 15 bilhões de litros até 2032, segundo estudo da consultoria Agroicone.

Lula visita feira da Liderança Verde Brasil Expo e sanciona projeto de lei do combustível do futuro Foto: Ricardo Stuckert/PR

A base desse avanço foi o crescimento da segunda safra de milho. Até o começo do século 21, essa gramínea era cultivada como safra de verão, ao lado de outras culturas tradicionais, como a soja, o arroz, o feijão, o sorgo, o algodão e outras plantas, embora já houvesse conhecimento técnico para o cultivo do milho numa segunda safra, conhecida como “safrinha”. Mas em 2003, a colheita de milho foi muito pequena porque os seus preços no ano anterior ficaram abaixo dos custos de produção. Em compensação, o milho barato ampliou as granjas de aves e suínos.

Como resultado, 2003 foi uma tragédia: não havia milho suficiente para alimentação desses animais, e a morte em grande escala era uma perspectiva grave. Pior: era proibida a importação de grãos transgênicos, e o milho disponível fora era assim. Diante da anunciada tragédia, o Ministério da Agricultura lançou um plano emergencial para uma “safrinha ampliada”, com estímulos creditícios e bons preços mínimos, conseguindo uma grande colheita de 12 milhões de toneladas que salvou a avicultura e a suinocultura.

Daí em diante, os produtores rurais de todo o País passaram a fazer duas safras de grãos por ano – em muitos casos, até 3 –, de tal forma que hoje a segunda safra de milho já representa mais de 75% da produção nacional: virou uma “safrona”. E isso viabilizou dois fatos notáveis: o Brasil se tornou um grande exportador de milho e floresceu a indústria de álcool desse cereal-rei.

Tudo isso é muito recente, mas mostra como o produtor rural e a agroindústria são ágeis para investir em segmentos que sejam ao mesmo tempo rentáveis e representem avanço relevante na redução da emissão de carbono.

Finalmente, foi sancionada na semana passada, com grande pompa em Brasília, a lei conhecida como a do “combustível do futuro”, que projeta um papel muito importante dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, e cria um horizonte de previsibilidade para o aumento da mistura de biocombustíveis nos fósseis, com benefícios para a agroindústria nacional, para a agropecuária e, sobretudo, para a descarbonização das atividades produtivas, com reflexos na redução de emissões de gases de efeito estufa e consequente melhoria das condições ambientais nos centros urbanos. Um grande passo que deve ser exibido na COP-30 a ser realizada, em 2025, em Belém do Pará.

Nessa bela história, chama a atenção o espetacular aumento de produção de etanol de milho, que deve chegar a 15 bilhões de litros até 2032, segundo estudo da consultoria Agroicone.

Lula visita feira da Liderança Verde Brasil Expo e sanciona projeto de lei do combustível do futuro Foto: Ricardo Stuckert/PR

A base desse avanço foi o crescimento da segunda safra de milho. Até o começo do século 21, essa gramínea era cultivada como safra de verão, ao lado de outras culturas tradicionais, como a soja, o arroz, o feijão, o sorgo, o algodão e outras plantas, embora já houvesse conhecimento técnico para o cultivo do milho numa segunda safra, conhecida como “safrinha”. Mas em 2003, a colheita de milho foi muito pequena porque os seus preços no ano anterior ficaram abaixo dos custos de produção. Em compensação, o milho barato ampliou as granjas de aves e suínos.

Como resultado, 2003 foi uma tragédia: não havia milho suficiente para alimentação desses animais, e a morte em grande escala era uma perspectiva grave. Pior: era proibida a importação de grãos transgênicos, e o milho disponível fora era assim. Diante da anunciada tragédia, o Ministério da Agricultura lançou um plano emergencial para uma “safrinha ampliada”, com estímulos creditícios e bons preços mínimos, conseguindo uma grande colheita de 12 milhões de toneladas que salvou a avicultura e a suinocultura.

Daí em diante, os produtores rurais de todo o País passaram a fazer duas safras de grãos por ano – em muitos casos, até 3 –, de tal forma que hoje a segunda safra de milho já representa mais de 75% da produção nacional: virou uma “safrona”. E isso viabilizou dois fatos notáveis: o Brasil se tornou um grande exportador de milho e floresceu a indústria de álcool desse cereal-rei.

Tudo isso é muito recente, mas mostra como o produtor rural e a agroindústria são ágeis para investir em segmentos que sejam ao mesmo tempo rentáveis e representem avanço relevante na redução da emissão de carbono.

Finalmente, foi sancionada na semana passada, com grande pompa em Brasília, a lei conhecida como a do “combustível do futuro”, que projeta um papel muito importante dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, e cria um horizonte de previsibilidade para o aumento da mistura de biocombustíveis nos fósseis, com benefícios para a agroindústria nacional, para a agropecuária e, sobretudo, para a descarbonização das atividades produtivas, com reflexos na redução de emissões de gases de efeito estufa e consequente melhoria das condições ambientais nos centros urbanos. Um grande passo que deve ser exibido na COP-30 a ser realizada, em 2025, em Belém do Pará.

Nessa bela história, chama a atenção o espetacular aumento de produção de etanol de milho, que deve chegar a 15 bilhões de litros até 2032, segundo estudo da consultoria Agroicone.

Lula visita feira da Liderança Verde Brasil Expo e sanciona projeto de lei do combustível do futuro Foto: Ricardo Stuckert/PR

A base desse avanço foi o crescimento da segunda safra de milho. Até o começo do século 21, essa gramínea era cultivada como safra de verão, ao lado de outras culturas tradicionais, como a soja, o arroz, o feijão, o sorgo, o algodão e outras plantas, embora já houvesse conhecimento técnico para o cultivo do milho numa segunda safra, conhecida como “safrinha”. Mas em 2003, a colheita de milho foi muito pequena porque os seus preços no ano anterior ficaram abaixo dos custos de produção. Em compensação, o milho barato ampliou as granjas de aves e suínos.

Como resultado, 2003 foi uma tragédia: não havia milho suficiente para alimentação desses animais, e a morte em grande escala era uma perspectiva grave. Pior: era proibida a importação de grãos transgênicos, e o milho disponível fora era assim. Diante da anunciada tragédia, o Ministério da Agricultura lançou um plano emergencial para uma “safrinha ampliada”, com estímulos creditícios e bons preços mínimos, conseguindo uma grande colheita de 12 milhões de toneladas que salvou a avicultura e a suinocultura.

Daí em diante, os produtores rurais de todo o País passaram a fazer duas safras de grãos por ano – em muitos casos, até 3 –, de tal forma que hoje a segunda safra de milho já representa mais de 75% da produção nacional: virou uma “safrona”. E isso viabilizou dois fatos notáveis: o Brasil se tornou um grande exportador de milho e floresceu a indústria de álcool desse cereal-rei.

Tudo isso é muito recente, mas mostra como o produtor rural e a agroindústria são ágeis para investir em segmentos que sejam ao mesmo tempo rentáveis e representem avanço relevante na redução da emissão de carbono.

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