Rodrimar, do caso Temer, entra com pedido de recuperação judicial


Empresa é uma das envolvidas no escândalo que acusa Michel Temer de receber vantagens indevidas em troca do Decreto dos Portos

Por Renée Pereira
Atualização:

A Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, entrou na última quarta-feira, 5, com pedido de recuperação judicial. A companhia é uma das envolvidas no escândalo que acusa o ex-presidente Michel Temer de receber vantagens em troca do Decreto dos Portos que favorece alguns terminais portuários

Empresa está envolvida no inquérito que investiga a edição do Decreto dos Portos Foto: Rafael Arbex / ESTADAO

Em nota, a empresa afirma que o pedido foi necessário devido à retração da economia nos últimos cinco anos, da crise do setor portuário e das dificuldades de negociação com os credores. "Esta medida foi imprescindível para as empresas honrarem seus compromissos com fornecedores, funcionários, parceiros, clientes e credores, com o menor impacto possível, como sempre aconteceu ao longo de sua história de mais de 70 anos de atividades", destacou a companhia.

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A Rodrimar detém o arrendamento do Terminal Portuário de Contêineres do Saboó, com capacidade de movimentação de 230 mil contêineres por ano.  Nos últimos tempos, no entanto, com o aumento da concorrência no Porto de Santos, a empresa perdeu participação. Com o envolvimento no escândalo do Decreto dos Portos, a empresa foi ainda mais afetada e perdeu clientes.

No ano passado, o presidente da Rodrimar, Antônio Celso Grecco, foi preso pela Polícia Federal, na Operação Skala, que investiga corrupção no complexo santista. A acusação é que a empresa teria pago propina para ser beneficiada no Decreto dos Portos, editada por Michel Temer, em 2017. A principal desconfiança recai na alteração do artigo 19, que ampliou de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos e permitiu que eles possam ser prorrogados até o limite de 70 anos, o que beneficiaria a Rodrimar.

"A concessão da recuperação judicial é o início de uma nova etapa, pois ela fornece as garantias e a segurança necessárias para uma negociação ampla e definitiva de todas as pendências com seus credores", diz a empresa, em nota.

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Com o pedido de recuperação, a Rodrimar segue o caminho do grupo Libra Terminais portuários, que também foi investigado no caso do Decreto dos Portos. O terminal, que chegou a ser o segundo maior do Porto de Santos na movimentação de contêineres, pediu recuperação em meados do ano passado.

A Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, entrou na última quarta-feira, 5, com pedido de recuperação judicial. A companhia é uma das envolvidas no escândalo que acusa o ex-presidente Michel Temer de receber vantagens em troca do Decreto dos Portos que favorece alguns terminais portuários

Empresa está envolvida no inquérito que investiga a edição do Decreto dos Portos Foto: Rafael Arbex / ESTADAO

Em nota, a empresa afirma que o pedido foi necessário devido à retração da economia nos últimos cinco anos, da crise do setor portuário e das dificuldades de negociação com os credores. "Esta medida foi imprescindível para as empresas honrarem seus compromissos com fornecedores, funcionários, parceiros, clientes e credores, com o menor impacto possível, como sempre aconteceu ao longo de sua história de mais de 70 anos de atividades", destacou a companhia.

A Rodrimar detém o arrendamento do Terminal Portuário de Contêineres do Saboó, com capacidade de movimentação de 230 mil contêineres por ano.  Nos últimos tempos, no entanto, com o aumento da concorrência no Porto de Santos, a empresa perdeu participação. Com o envolvimento no escândalo do Decreto dos Portos, a empresa foi ainda mais afetada e perdeu clientes.

No ano passado, o presidente da Rodrimar, Antônio Celso Grecco, foi preso pela Polícia Federal, na Operação Skala, que investiga corrupção no complexo santista. A acusação é que a empresa teria pago propina para ser beneficiada no Decreto dos Portos, editada por Michel Temer, em 2017. A principal desconfiança recai na alteração do artigo 19, que ampliou de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos e permitiu que eles possam ser prorrogados até o limite de 70 anos, o que beneficiaria a Rodrimar.

"A concessão da recuperação judicial é o início de uma nova etapa, pois ela fornece as garantias e a segurança necessárias para uma negociação ampla e definitiva de todas as pendências com seus credores", diz a empresa, em nota.

Com o pedido de recuperação, a Rodrimar segue o caminho do grupo Libra Terminais portuários, que também foi investigado no caso do Decreto dos Portos. O terminal, que chegou a ser o segundo maior do Porto de Santos na movimentação de contêineres, pediu recuperação em meados do ano passado.

A Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, entrou na última quarta-feira, 5, com pedido de recuperação judicial. A companhia é uma das envolvidas no escândalo que acusa o ex-presidente Michel Temer de receber vantagens em troca do Decreto dos Portos que favorece alguns terminais portuários

Empresa está envolvida no inquérito que investiga a edição do Decreto dos Portos Foto: Rafael Arbex / ESTADAO

Em nota, a empresa afirma que o pedido foi necessário devido à retração da economia nos últimos cinco anos, da crise do setor portuário e das dificuldades de negociação com os credores. "Esta medida foi imprescindível para as empresas honrarem seus compromissos com fornecedores, funcionários, parceiros, clientes e credores, com o menor impacto possível, como sempre aconteceu ao longo de sua história de mais de 70 anos de atividades", destacou a companhia.

A Rodrimar detém o arrendamento do Terminal Portuário de Contêineres do Saboó, com capacidade de movimentação de 230 mil contêineres por ano.  Nos últimos tempos, no entanto, com o aumento da concorrência no Porto de Santos, a empresa perdeu participação. Com o envolvimento no escândalo do Decreto dos Portos, a empresa foi ainda mais afetada e perdeu clientes.

No ano passado, o presidente da Rodrimar, Antônio Celso Grecco, foi preso pela Polícia Federal, na Operação Skala, que investiga corrupção no complexo santista. A acusação é que a empresa teria pago propina para ser beneficiada no Decreto dos Portos, editada por Michel Temer, em 2017. A principal desconfiança recai na alteração do artigo 19, que ampliou de 25 para 35 anos os prazos dos contratos de concessões e arrendamentos e permitiu que eles possam ser prorrogados até o limite de 70 anos, o que beneficiaria a Rodrimar.

"A concessão da recuperação judicial é o início de uma nova etapa, pois ela fornece as garantias e a segurança necessárias para uma negociação ampla e definitiva de todas as pendências com seus credores", diz a empresa, em nota.

Com o pedido de recuperação, a Rodrimar segue o caminho do grupo Libra Terminais portuários, que também foi investigado no caso do Decreto dos Portos. O terminal, que chegou a ser o segundo maior do Porto de Santos na movimentação de contêineres, pediu recuperação em meados do ano passado.

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