Economista, doutor pela Universidade Harvard e professor da PUC-Rio, Rogério Werneck escreve quinzenalmente

Opinião|Pochmann, Mantega e muito mais: Lula mostra que não aprendeu com erros do passado na economia


Narrativa de golpe impediu que partido discutisse questões como o descarrilamento da economia sob Dilma Rousseff

Por Rogério Werneck

Passada a onda de manifestações de indignação com a deplorável nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE, é preciso reflexão mais ampla sobre o significado do fato. Há que se dar atenção ao que a decisão revela sobre a visão de mundo torta e retrógrada que ainda viceja na Presidência da República e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não se trata de fato isolado. A nomeação apenas realça com cores mais fortes evidências que se acumulam. E que apontam para a extensão das dificuldades que o presidente continua a enfrentar para se livrar do que há de mais arcaico no seu vasto acervo de ideias equivocadas.

continua após a publicidade

Com tamanho apego a tal credo, Lula da Silva resiste a se permitir o aggiornamento de sua visão de mundo que lhe daria condições de conduzir seu partido e seu governo num projeto de efetiva modernização do País.

Sua incapacidade de aprender com erros de política econômica passados decorre do trauma mal resolvido que, para Lula e o PT, representou o desastroso mandato e meio de Dilma Rousseff. Aferrados a irredutível negacionismo, Lula e o partido jamais conseguiram desenvolver uma narrativa apresentável do que se passou entre 2011 e 2016.

Economista Márcio Pochmann foi indicado para comandar o IBGE Foto: Hélvio Romero / Estadão
continua após a publicidade

Como já insisti aqui em artigos anteriores, ao denunciar o impeachment como golpe, o partido permitiu-se não discutir o que de fato importava. E se eximir de qualquer reflexão crítica, seja sobre o colossal descarrilamento da economia perpetrado por Dilma Rousseff, seja sobre a mão de ferro com que Lula a apontara como sua sucessora, em 2010.

Diante da extensão do comprometimento do PT com o que ocorrera, o que acabou se impondo, no projeto de recondução de Lula ao Planalto, foi a aposta no pacto de manter o partido coeso, com olhos fechados para erros e excessos cometidos, em amnésia coletiva, sem recriminações e autocríticas.

A questão é quanto tal pacto ainda poderá custar ao País. Ao insistir em reprimir reflexões críticas sobre o que de fato aconteceu, o governo não terá como extrair lições de erros passados. E permanecerá propenso a voltar a cometê-los. Como agora se vê.

continua após a publicidade

O que é espantoso é que, na contramão do que deveria fazer, o Planalto esteja empenhado em campanha de reabilitação dos principais responsáveis pelo desastre do último governo petista. Após ter conseguido alçar Dilma Rousseff à presidência do banco do Brics, Lula e o PT alimentam agora a estapafúrdia fantasia de poder guindar Guido Mantega ao cargo de diretor-presidente da Vale.

Passada a onda de manifestações de indignação com a deplorável nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE, é preciso reflexão mais ampla sobre o significado do fato. Há que se dar atenção ao que a decisão revela sobre a visão de mundo torta e retrógrada que ainda viceja na Presidência da República e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não se trata de fato isolado. A nomeação apenas realça com cores mais fortes evidências que se acumulam. E que apontam para a extensão das dificuldades que o presidente continua a enfrentar para se livrar do que há de mais arcaico no seu vasto acervo de ideias equivocadas.

Com tamanho apego a tal credo, Lula da Silva resiste a se permitir o aggiornamento de sua visão de mundo que lhe daria condições de conduzir seu partido e seu governo num projeto de efetiva modernização do País.

Sua incapacidade de aprender com erros de política econômica passados decorre do trauma mal resolvido que, para Lula e o PT, representou o desastroso mandato e meio de Dilma Rousseff. Aferrados a irredutível negacionismo, Lula e o partido jamais conseguiram desenvolver uma narrativa apresentável do que se passou entre 2011 e 2016.

Economista Márcio Pochmann foi indicado para comandar o IBGE Foto: Hélvio Romero / Estadão

Como já insisti aqui em artigos anteriores, ao denunciar o impeachment como golpe, o partido permitiu-se não discutir o que de fato importava. E se eximir de qualquer reflexão crítica, seja sobre o colossal descarrilamento da economia perpetrado por Dilma Rousseff, seja sobre a mão de ferro com que Lula a apontara como sua sucessora, em 2010.

Diante da extensão do comprometimento do PT com o que ocorrera, o que acabou se impondo, no projeto de recondução de Lula ao Planalto, foi a aposta no pacto de manter o partido coeso, com olhos fechados para erros e excessos cometidos, em amnésia coletiva, sem recriminações e autocríticas.

A questão é quanto tal pacto ainda poderá custar ao País. Ao insistir em reprimir reflexões críticas sobre o que de fato aconteceu, o governo não terá como extrair lições de erros passados. E permanecerá propenso a voltar a cometê-los. Como agora se vê.

O que é espantoso é que, na contramão do que deveria fazer, o Planalto esteja empenhado em campanha de reabilitação dos principais responsáveis pelo desastre do último governo petista. Após ter conseguido alçar Dilma Rousseff à presidência do banco do Brics, Lula e o PT alimentam agora a estapafúrdia fantasia de poder guindar Guido Mantega ao cargo de diretor-presidente da Vale.

Passada a onda de manifestações de indignação com a deplorável nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE, é preciso reflexão mais ampla sobre o significado do fato. Há que se dar atenção ao que a decisão revela sobre a visão de mundo torta e retrógrada que ainda viceja na Presidência da República e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não se trata de fato isolado. A nomeação apenas realça com cores mais fortes evidências que se acumulam. E que apontam para a extensão das dificuldades que o presidente continua a enfrentar para se livrar do que há de mais arcaico no seu vasto acervo de ideias equivocadas.

Com tamanho apego a tal credo, Lula da Silva resiste a se permitir o aggiornamento de sua visão de mundo que lhe daria condições de conduzir seu partido e seu governo num projeto de efetiva modernização do País.

Sua incapacidade de aprender com erros de política econômica passados decorre do trauma mal resolvido que, para Lula e o PT, representou o desastroso mandato e meio de Dilma Rousseff. Aferrados a irredutível negacionismo, Lula e o partido jamais conseguiram desenvolver uma narrativa apresentável do que se passou entre 2011 e 2016.

Economista Márcio Pochmann foi indicado para comandar o IBGE Foto: Hélvio Romero / Estadão

Como já insisti aqui em artigos anteriores, ao denunciar o impeachment como golpe, o partido permitiu-se não discutir o que de fato importava. E se eximir de qualquer reflexão crítica, seja sobre o colossal descarrilamento da economia perpetrado por Dilma Rousseff, seja sobre a mão de ferro com que Lula a apontara como sua sucessora, em 2010.

Diante da extensão do comprometimento do PT com o que ocorrera, o que acabou se impondo, no projeto de recondução de Lula ao Planalto, foi a aposta no pacto de manter o partido coeso, com olhos fechados para erros e excessos cometidos, em amnésia coletiva, sem recriminações e autocríticas.

A questão é quanto tal pacto ainda poderá custar ao País. Ao insistir em reprimir reflexões críticas sobre o que de fato aconteceu, o governo não terá como extrair lições de erros passados. E permanecerá propenso a voltar a cometê-los. Como agora se vê.

O que é espantoso é que, na contramão do que deveria fazer, o Planalto esteja empenhado em campanha de reabilitação dos principais responsáveis pelo desastre do último governo petista. Após ter conseguido alçar Dilma Rousseff à presidência do banco do Brics, Lula e o PT alimentam agora a estapafúrdia fantasia de poder guindar Guido Mantega ao cargo de diretor-presidente da Vale.

Passada a onda de manifestações de indignação com a deplorável nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE, é preciso reflexão mais ampla sobre o significado do fato. Há que se dar atenção ao que a decisão revela sobre a visão de mundo torta e retrógrada que ainda viceja na Presidência da República e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não se trata de fato isolado. A nomeação apenas realça com cores mais fortes evidências que se acumulam. E que apontam para a extensão das dificuldades que o presidente continua a enfrentar para se livrar do que há de mais arcaico no seu vasto acervo de ideias equivocadas.

Com tamanho apego a tal credo, Lula da Silva resiste a se permitir o aggiornamento de sua visão de mundo que lhe daria condições de conduzir seu partido e seu governo num projeto de efetiva modernização do País.

Sua incapacidade de aprender com erros de política econômica passados decorre do trauma mal resolvido que, para Lula e o PT, representou o desastroso mandato e meio de Dilma Rousseff. Aferrados a irredutível negacionismo, Lula e o partido jamais conseguiram desenvolver uma narrativa apresentável do que se passou entre 2011 e 2016.

Economista Márcio Pochmann foi indicado para comandar o IBGE Foto: Hélvio Romero / Estadão

Como já insisti aqui em artigos anteriores, ao denunciar o impeachment como golpe, o partido permitiu-se não discutir o que de fato importava. E se eximir de qualquer reflexão crítica, seja sobre o colossal descarrilamento da economia perpetrado por Dilma Rousseff, seja sobre a mão de ferro com que Lula a apontara como sua sucessora, em 2010.

Diante da extensão do comprometimento do PT com o que ocorrera, o que acabou se impondo, no projeto de recondução de Lula ao Planalto, foi a aposta no pacto de manter o partido coeso, com olhos fechados para erros e excessos cometidos, em amnésia coletiva, sem recriminações e autocríticas.

A questão é quanto tal pacto ainda poderá custar ao País. Ao insistir em reprimir reflexões críticas sobre o que de fato aconteceu, o governo não terá como extrair lições de erros passados. E permanecerá propenso a voltar a cometê-los. Como agora se vê.

O que é espantoso é que, na contramão do que deveria fazer, o Planalto esteja empenhado em campanha de reabilitação dos principais responsáveis pelo desastre do último governo petista. Após ter conseguido alçar Dilma Rousseff à presidência do banco do Brics, Lula e o PT alimentam agora a estapafúrdia fantasia de poder guindar Guido Mantega ao cargo de diretor-presidente da Vale.

Passada a onda de manifestações de indignação com a deplorável nomeação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE, é preciso reflexão mais ampla sobre o significado do fato. Há que se dar atenção ao que a decisão revela sobre a visão de mundo torta e retrógrada que ainda viceja na Presidência da República e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).

Não se trata de fato isolado. A nomeação apenas realça com cores mais fortes evidências que se acumulam. E que apontam para a extensão das dificuldades que o presidente continua a enfrentar para se livrar do que há de mais arcaico no seu vasto acervo de ideias equivocadas.

Com tamanho apego a tal credo, Lula da Silva resiste a se permitir o aggiornamento de sua visão de mundo que lhe daria condições de conduzir seu partido e seu governo num projeto de efetiva modernização do País.

Sua incapacidade de aprender com erros de política econômica passados decorre do trauma mal resolvido que, para Lula e o PT, representou o desastroso mandato e meio de Dilma Rousseff. Aferrados a irredutível negacionismo, Lula e o partido jamais conseguiram desenvolver uma narrativa apresentável do que se passou entre 2011 e 2016.

Economista Márcio Pochmann foi indicado para comandar o IBGE Foto: Hélvio Romero / Estadão

Como já insisti aqui em artigos anteriores, ao denunciar o impeachment como golpe, o partido permitiu-se não discutir o que de fato importava. E se eximir de qualquer reflexão crítica, seja sobre o colossal descarrilamento da economia perpetrado por Dilma Rousseff, seja sobre a mão de ferro com que Lula a apontara como sua sucessora, em 2010.

Diante da extensão do comprometimento do PT com o que ocorrera, o que acabou se impondo, no projeto de recondução de Lula ao Planalto, foi a aposta no pacto de manter o partido coeso, com olhos fechados para erros e excessos cometidos, em amnésia coletiva, sem recriminações e autocríticas.

A questão é quanto tal pacto ainda poderá custar ao País. Ao insistir em reprimir reflexões críticas sobre o que de fato aconteceu, o governo não terá como extrair lições de erros passados. E permanecerá propenso a voltar a cometê-los. Como agora se vê.

O que é espantoso é que, na contramão do que deveria fazer, o Planalto esteja empenhado em campanha de reabilitação dos principais responsáveis pelo desastre do último governo petista. Após ter conseguido alçar Dilma Rousseff à presidência do banco do Brics, Lula e o PT alimentam agora a estapafúrdia fantasia de poder guindar Guido Mantega ao cargo de diretor-presidente da Vale.

Opinião por Rogério Werneck

Economista, doutor pela Universidade Harvard, é professor titular do departamento de Economia da PUC-Rio

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.