Rombo na Americanas: balanço de 2021 foi aprovado sem ressalvas pela auditoria PWC


Contas foram as primeiras que unificaram a antiga operação digital, a B2W, com as lojas físicas

Por Redação

São Paulo - O balanço de 2021 da Americanas, o primeiro documento anual divulgado com as operações unificadas entre a antiga operação digital (B2W) e as lojas físicas, recebeu parecer sem ressalvas da auditoria. A PwC, responsável pela análise dos dados financeiros da varejista, também não apresentou ressalvas nas revisões das informações trimestrais ao longo do ano passado. O resultado do quarto trimestre e os números consolidados de 2022 ainda não foram publicados. Estavam previstos para as próximas semanas.

A companhia comunicou na quarta-feira, 11, ter encontrado inconsistências estimadas em R$ 20 bilhões nos balanços e montou um comitê independente para apurar o tema. O problema não se restringe à operação atual e se estende também a anos anteriores.

O agora ex-CEO da empresa, Sergio Rial, que deve ajudar nos trabalhos de apuração, afirmou que as divergências estão ligadas a transações com fornecedores. O rombo de R$ 20 bilhões está totalmente dentro do balanço da varejista, mas as despesas financeiras com dívidas bancárias de compras de fornecedores foram contabilizadas de forma errada.

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Americanas na avenida Paulista. FOTO: FELIPE RAU/ESTADAO  Foto: FELIPE RAU

Ao olhar a conta de resultados do balanço da Americanas, o estoque de dívida bruta não bate com o número de despesa financeira, explicou Rial. Em apenas 9 dias (ele havia assumido o cargo no dia 1.º), o executivo disse ser impossível reconciliar as respectivas fontes com os respectivos lançamentos contábeis, o que será feito por auditoria externa.

Procurada, a PwC afirmou que não comenta balanços auditados pela firma, por questões de confidencialidade contratual.

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Fontes da empresa no Brasil disseram, sob condição de anonimato, que as informações são muito preliminares. A percepção inicial internamente, diz uma fonte, é de que nunca houve caso igual e de possível impactos para a companhia.

No mercado de auditoria, o abalo também é sentido por parte das concorrentes. Segundo outra fonte ligada a uma das grandes multinacionais de auditoria, a situação é “extremamente” desconfortável, e o mercado não precisava de uma bomba como essa.

São Paulo - O balanço de 2021 da Americanas, o primeiro documento anual divulgado com as operações unificadas entre a antiga operação digital (B2W) e as lojas físicas, recebeu parecer sem ressalvas da auditoria. A PwC, responsável pela análise dos dados financeiros da varejista, também não apresentou ressalvas nas revisões das informações trimestrais ao longo do ano passado. O resultado do quarto trimestre e os números consolidados de 2022 ainda não foram publicados. Estavam previstos para as próximas semanas.

A companhia comunicou na quarta-feira, 11, ter encontrado inconsistências estimadas em R$ 20 bilhões nos balanços e montou um comitê independente para apurar o tema. O problema não se restringe à operação atual e se estende também a anos anteriores.

O agora ex-CEO da empresa, Sergio Rial, que deve ajudar nos trabalhos de apuração, afirmou que as divergências estão ligadas a transações com fornecedores. O rombo de R$ 20 bilhões está totalmente dentro do balanço da varejista, mas as despesas financeiras com dívidas bancárias de compras de fornecedores foram contabilizadas de forma errada.

Americanas na avenida Paulista. FOTO: FELIPE RAU/ESTADAO  Foto: FELIPE RAU

Ao olhar a conta de resultados do balanço da Americanas, o estoque de dívida bruta não bate com o número de despesa financeira, explicou Rial. Em apenas 9 dias (ele havia assumido o cargo no dia 1.º), o executivo disse ser impossível reconciliar as respectivas fontes com os respectivos lançamentos contábeis, o que será feito por auditoria externa.

Procurada, a PwC afirmou que não comenta balanços auditados pela firma, por questões de confidencialidade contratual.

Fontes da empresa no Brasil disseram, sob condição de anonimato, que as informações são muito preliminares. A percepção inicial internamente, diz uma fonte, é de que nunca houve caso igual e de possível impactos para a companhia.

No mercado de auditoria, o abalo também é sentido por parte das concorrentes. Segundo outra fonte ligada a uma das grandes multinacionais de auditoria, a situação é “extremamente” desconfortável, e o mercado não precisava de uma bomba como essa.

São Paulo - O balanço de 2021 da Americanas, o primeiro documento anual divulgado com as operações unificadas entre a antiga operação digital (B2W) e as lojas físicas, recebeu parecer sem ressalvas da auditoria. A PwC, responsável pela análise dos dados financeiros da varejista, também não apresentou ressalvas nas revisões das informações trimestrais ao longo do ano passado. O resultado do quarto trimestre e os números consolidados de 2022 ainda não foram publicados. Estavam previstos para as próximas semanas.

A companhia comunicou na quarta-feira, 11, ter encontrado inconsistências estimadas em R$ 20 bilhões nos balanços e montou um comitê independente para apurar o tema. O problema não se restringe à operação atual e se estende também a anos anteriores.

O agora ex-CEO da empresa, Sergio Rial, que deve ajudar nos trabalhos de apuração, afirmou que as divergências estão ligadas a transações com fornecedores. O rombo de R$ 20 bilhões está totalmente dentro do balanço da varejista, mas as despesas financeiras com dívidas bancárias de compras de fornecedores foram contabilizadas de forma errada.

Americanas na avenida Paulista. FOTO: FELIPE RAU/ESTADAO  Foto: FELIPE RAU

Ao olhar a conta de resultados do balanço da Americanas, o estoque de dívida bruta não bate com o número de despesa financeira, explicou Rial. Em apenas 9 dias (ele havia assumido o cargo no dia 1.º), o executivo disse ser impossível reconciliar as respectivas fontes com os respectivos lançamentos contábeis, o que será feito por auditoria externa.

Procurada, a PwC afirmou que não comenta balanços auditados pela firma, por questões de confidencialidade contratual.

Fontes da empresa no Brasil disseram, sob condição de anonimato, que as informações são muito preliminares. A percepção inicial internamente, diz uma fonte, é de que nunca houve caso igual e de possível impactos para a companhia.

No mercado de auditoria, o abalo também é sentido por parte das concorrentes. Segundo outra fonte ligada a uma das grandes multinacionais de auditoria, a situação é “extremamente” desconfortável, e o mercado não precisava de uma bomba como essa.

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