Rússia cortará a produção de petróleo em 471 mil barris por dia no segundo trimestre


Preço da commodity já havia fechado a semana em alta com expectativa de cortes por parte da Opep+

Por Redação

A Rússia anunciou neste domingo, 3, que cortará a produção de petróleo em 471 mil barris por dia no segundo trimestre, uma decisão tomada “em coordenação” com os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para aumentar os preços da commodity.

A Rússia implementará um corte de produção voluntário “adicional” de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo para Energia, Alexander Novak, em um comunicado.

O petróleo já havia fechado a última semana em alta. As preocupações pela oferta subiram a cotação do óleo, conforme as tensões geopolíticas provocam discordâncias entre países e um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas parece cada vez mais incerto.

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Na bolsa de valores Internacional Commodity Exchange (ICE), o petróleo do tipo Brent para maio fechou em alta de 2%, aos US$ 83,55 por barril. Enquanto isso, na New York Mercantile Exchange, o óleo do tipo WTI para abril fechou com ganhos de 2,19%, a US$ 79,97 o barril. Na semana, o Brent acumulou alta de cerca de 3,40% e o WTI avançou 4,55%.

Preço do petróleo deve subir com corte na produção Foto: Karen Bleier / AFP

A ofensiva de Israel que matou mais de 100 civis que esperavam por comida em Gaza reaqueceu as tensões já latentes nesta semana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que um cessar-fogo entre Israel e Hamas “provavelmente não” vai sair até segunda-feira, 4, ao contrário do que havia falado no início desta semana. Questionado sobre se os relatos desse ataque poderia complicar negociações, Biden respondeu: “Eu sei que vai”.

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Além da escalada de tensões, temores agora concretizados de uma extensão dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) já dava suporte às pressões de alta nos preços. De acordo com o TD Securities, apesar do impulso de curto prazo, estes elementos não mudam o panorama para o médio prazo, visto que com as expectativas de demanda “permanecendo frágeis”, e com novos aumentos de produção, “tem sido difícil manter a dinâmica ascendente”.

Louis Navellier, da gestora Navellier, também identifica riscos ascendentes no curto prazo, com a procura sazonal por petróleo nos Estados Unidos aumentando e possivelmente oferecendo suporte aos preços. Além disso, os conflitos geopolíticos podem “facilmente” elevar os preços do petróleo temporariamente para perto de US$ 100 pelo barril do Brent, comentou.

Porém, ele destaca que o panorama para o fim do ano tende a apresentar uma queda dos preços. Navellier aposta que as eleições nos Estados Unidos influenciarão no mercado da commodity, e que, com uma vitória de Donald Trump, os preços devem cair, como fruto de sua política de “perfurar mais e mais” poços de petróleo.

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Para o mês que se inicia, o analista do Bank of America (BofA) Paul Ciana espera que o petróleo continue oscilando perto dos mesmos valores mais altos atingidos em fevereiro. Segundo ele, porém, as quedas serão mais contidas, sem que as mínimas de março sejam tão baixas quanto as vistas em fevereiro. / AFP

A Rússia anunciou neste domingo, 3, que cortará a produção de petróleo em 471 mil barris por dia no segundo trimestre, uma decisão tomada “em coordenação” com os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para aumentar os preços da commodity.

A Rússia implementará um corte de produção voluntário “adicional” de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo para Energia, Alexander Novak, em um comunicado.

O petróleo já havia fechado a última semana em alta. As preocupações pela oferta subiram a cotação do óleo, conforme as tensões geopolíticas provocam discordâncias entre países e um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas parece cada vez mais incerto.

Na bolsa de valores Internacional Commodity Exchange (ICE), o petróleo do tipo Brent para maio fechou em alta de 2%, aos US$ 83,55 por barril. Enquanto isso, na New York Mercantile Exchange, o óleo do tipo WTI para abril fechou com ganhos de 2,19%, a US$ 79,97 o barril. Na semana, o Brent acumulou alta de cerca de 3,40% e o WTI avançou 4,55%.

Preço do petróleo deve subir com corte na produção Foto: Karen Bleier / AFP

A ofensiva de Israel que matou mais de 100 civis que esperavam por comida em Gaza reaqueceu as tensões já latentes nesta semana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que um cessar-fogo entre Israel e Hamas “provavelmente não” vai sair até segunda-feira, 4, ao contrário do que havia falado no início desta semana. Questionado sobre se os relatos desse ataque poderia complicar negociações, Biden respondeu: “Eu sei que vai”.

Além da escalada de tensões, temores agora concretizados de uma extensão dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) já dava suporte às pressões de alta nos preços. De acordo com o TD Securities, apesar do impulso de curto prazo, estes elementos não mudam o panorama para o médio prazo, visto que com as expectativas de demanda “permanecendo frágeis”, e com novos aumentos de produção, “tem sido difícil manter a dinâmica ascendente”.

Louis Navellier, da gestora Navellier, também identifica riscos ascendentes no curto prazo, com a procura sazonal por petróleo nos Estados Unidos aumentando e possivelmente oferecendo suporte aos preços. Além disso, os conflitos geopolíticos podem “facilmente” elevar os preços do petróleo temporariamente para perto de US$ 100 pelo barril do Brent, comentou.

Porém, ele destaca que o panorama para o fim do ano tende a apresentar uma queda dos preços. Navellier aposta que as eleições nos Estados Unidos influenciarão no mercado da commodity, e que, com uma vitória de Donald Trump, os preços devem cair, como fruto de sua política de “perfurar mais e mais” poços de petróleo.

Para o mês que se inicia, o analista do Bank of America (BofA) Paul Ciana espera que o petróleo continue oscilando perto dos mesmos valores mais altos atingidos em fevereiro. Segundo ele, porém, as quedas serão mais contidas, sem que as mínimas de março sejam tão baixas quanto as vistas em fevereiro. / AFP

A Rússia anunciou neste domingo, 3, que cortará a produção de petróleo em 471 mil barris por dia no segundo trimestre, uma decisão tomada “em coordenação” com os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para aumentar os preços da commodity.

A Rússia implementará um corte de produção voluntário “adicional” de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo para Energia, Alexander Novak, em um comunicado.

O petróleo já havia fechado a última semana em alta. As preocupações pela oferta subiram a cotação do óleo, conforme as tensões geopolíticas provocam discordâncias entre países e um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas parece cada vez mais incerto.

Na bolsa de valores Internacional Commodity Exchange (ICE), o petróleo do tipo Brent para maio fechou em alta de 2%, aos US$ 83,55 por barril. Enquanto isso, na New York Mercantile Exchange, o óleo do tipo WTI para abril fechou com ganhos de 2,19%, a US$ 79,97 o barril. Na semana, o Brent acumulou alta de cerca de 3,40% e o WTI avançou 4,55%.

Preço do petróleo deve subir com corte na produção Foto: Karen Bleier / AFP

A ofensiva de Israel que matou mais de 100 civis que esperavam por comida em Gaza reaqueceu as tensões já latentes nesta semana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que um cessar-fogo entre Israel e Hamas “provavelmente não” vai sair até segunda-feira, 4, ao contrário do que havia falado no início desta semana. Questionado sobre se os relatos desse ataque poderia complicar negociações, Biden respondeu: “Eu sei que vai”.

Além da escalada de tensões, temores agora concretizados de uma extensão dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) já dava suporte às pressões de alta nos preços. De acordo com o TD Securities, apesar do impulso de curto prazo, estes elementos não mudam o panorama para o médio prazo, visto que com as expectativas de demanda “permanecendo frágeis”, e com novos aumentos de produção, “tem sido difícil manter a dinâmica ascendente”.

Louis Navellier, da gestora Navellier, também identifica riscos ascendentes no curto prazo, com a procura sazonal por petróleo nos Estados Unidos aumentando e possivelmente oferecendo suporte aos preços. Além disso, os conflitos geopolíticos podem “facilmente” elevar os preços do petróleo temporariamente para perto de US$ 100 pelo barril do Brent, comentou.

Porém, ele destaca que o panorama para o fim do ano tende a apresentar uma queda dos preços. Navellier aposta que as eleições nos Estados Unidos influenciarão no mercado da commodity, e que, com uma vitória de Donald Trump, os preços devem cair, como fruto de sua política de “perfurar mais e mais” poços de petróleo.

Para o mês que se inicia, o analista do Bank of America (BofA) Paul Ciana espera que o petróleo continue oscilando perto dos mesmos valores mais altos atingidos em fevereiro. Segundo ele, porém, as quedas serão mais contidas, sem que as mínimas de março sejam tão baixas quanto as vistas em fevereiro. / AFP

A Rússia anunciou neste domingo, 3, que cortará a produção de petróleo em 471 mil barris por dia no segundo trimestre, uma decisão tomada “em coordenação” com os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para aumentar os preços da commodity.

A Rússia implementará um corte de produção voluntário “adicional” de 350 mil barris por dia em abril, 400 mil em maio e 471 mil em junho, disse o vice-primeiro-ministro russo para Energia, Alexander Novak, em um comunicado.

O petróleo já havia fechado a última semana em alta. As preocupações pela oferta subiram a cotação do óleo, conforme as tensões geopolíticas provocam discordâncias entre países e um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas parece cada vez mais incerto.

Na bolsa de valores Internacional Commodity Exchange (ICE), o petróleo do tipo Brent para maio fechou em alta de 2%, aos US$ 83,55 por barril. Enquanto isso, na New York Mercantile Exchange, o óleo do tipo WTI para abril fechou com ganhos de 2,19%, a US$ 79,97 o barril. Na semana, o Brent acumulou alta de cerca de 3,40% e o WTI avançou 4,55%.

Preço do petróleo deve subir com corte na produção Foto: Karen Bleier / AFP

A ofensiva de Israel que matou mais de 100 civis que esperavam por comida em Gaza reaqueceu as tensões já latentes nesta semana. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que um cessar-fogo entre Israel e Hamas “provavelmente não” vai sair até segunda-feira, 4, ao contrário do que havia falado no início desta semana. Questionado sobre se os relatos desse ataque poderia complicar negociações, Biden respondeu: “Eu sei que vai”.

Além da escalada de tensões, temores agora concretizados de uma extensão dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) já dava suporte às pressões de alta nos preços. De acordo com o TD Securities, apesar do impulso de curto prazo, estes elementos não mudam o panorama para o médio prazo, visto que com as expectativas de demanda “permanecendo frágeis”, e com novos aumentos de produção, “tem sido difícil manter a dinâmica ascendente”.

Louis Navellier, da gestora Navellier, também identifica riscos ascendentes no curto prazo, com a procura sazonal por petróleo nos Estados Unidos aumentando e possivelmente oferecendo suporte aos preços. Além disso, os conflitos geopolíticos podem “facilmente” elevar os preços do petróleo temporariamente para perto de US$ 100 pelo barril do Brent, comentou.

Porém, ele destaca que o panorama para o fim do ano tende a apresentar uma queda dos preços. Navellier aposta que as eleições nos Estados Unidos influenciarão no mercado da commodity, e que, com uma vitória de Donald Trump, os preços devem cair, como fruto de sua política de “perfurar mais e mais” poços de petróleo.

Para o mês que se inicia, o analista do Bank of America (BofA) Paul Ciana espera que o petróleo continue oscilando perto dos mesmos valores mais altos atingidos em fevereiro. Segundo ele, porém, as quedas serão mais contidas, sem que as mínimas de março sejam tão baixas quanto as vistas em fevereiro. / AFP

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