Governo articula com Senado para que sabatina de Galípolo seja na próxima terça


A estratégia do governo é a de aprovar logo o nome para a presidência do Banco Central e depois encaminhar o dos 3 diretores que também precisa indicar até o fim do ano

Por Célia Froufe
Atualização:

BRASÍLIA - O governo articula com o Senado para que a sabatina de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), confirmado nesta quarta-feira, 28, como o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da instituição, ocorra na próxima terça-feira, 3, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O Estadão havia antecipado que, antes mesmo da confirmação do nome, o governo e o Senado negociavam para que a sabatina ocorresse na primeira semana de setembro.

Se for aprovado, Galípolo assumirá o posto em janeiro do ano que vem, sucedendo o atual presidente, Roberto Campos Neto, escolhido para a vaga ainda no governo de Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda nesta quarta-feira, 28, conversaria com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acertar as datas. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, está fora de Brasília nesta quarta-feira. Ele já adiantou, no entanto, que o nome de Galípolo teria grandes chances de ser aprovado para a presidência, pois se trata de alguém já conhecido no Congresso.

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Indicação do nome de Galípolo para chefiar o BC a partir de janeiro foi confirmada pelo governo nesta quarta-feira, 28 Foto: Felipe Rau / Estadão

A estratégia do governo é a de, primeiro, aprovar a mudança de cargo de Galípolo para apenas depois encaminhar o nome dos três diretores que precisa indicar até o fim do ano também. Isso porque uma das vagas é a que será aberta com a transição do atual diretor para a presidência. As outras duas vagas são para substituir os diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina de Assis Barros, que também chegarão ao fim do mandato em 31 de dezembro.

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A estratégia que vem sendo montada é de que a oficialização dos nomes ocorra apenas em outubro, apenas após as eleições municipais. A expectativa é a de que haja tempo hábil para que os indicados sejam apresentados a parlamentares da base e da oposição antes da sabatina, que poderia acontecer em novembro.

Foi esse o modus operandi das indicações mais recentes ao BC, com os candidatos às vagas da instituição fazendo visitas de apresentação e cortesia aos senadores. Todos foram aprovados com baixas rejeições. Os questionamentos dos congressistas a Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) e Rodrigo Teixeira (Administração), em novembro de 2023, foram muito tranquilas, depois que os feitos a Galípolo e Ailton Aquino (Fiscalização), em julho do ano passado, foram consideradas “mamão com açúcar”.

BRASÍLIA - O governo articula com o Senado para que a sabatina de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), confirmado nesta quarta-feira, 28, como o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da instituição, ocorra na próxima terça-feira, 3, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O Estadão havia antecipado que, antes mesmo da confirmação do nome, o governo e o Senado negociavam para que a sabatina ocorresse na primeira semana de setembro.

Se for aprovado, Galípolo assumirá o posto em janeiro do ano que vem, sucedendo o atual presidente, Roberto Campos Neto, escolhido para a vaga ainda no governo de Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda nesta quarta-feira, 28, conversaria com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acertar as datas. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, está fora de Brasília nesta quarta-feira. Ele já adiantou, no entanto, que o nome de Galípolo teria grandes chances de ser aprovado para a presidência, pois se trata de alguém já conhecido no Congresso.

Indicação do nome de Galípolo para chefiar o BC a partir de janeiro foi confirmada pelo governo nesta quarta-feira, 28 Foto: Felipe Rau / Estadão

A estratégia do governo é a de, primeiro, aprovar a mudança de cargo de Galípolo para apenas depois encaminhar o nome dos três diretores que precisa indicar até o fim do ano também. Isso porque uma das vagas é a que será aberta com a transição do atual diretor para a presidência. As outras duas vagas são para substituir os diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina de Assis Barros, que também chegarão ao fim do mandato em 31 de dezembro.

A estratégia que vem sendo montada é de que a oficialização dos nomes ocorra apenas em outubro, apenas após as eleições municipais. A expectativa é a de que haja tempo hábil para que os indicados sejam apresentados a parlamentares da base e da oposição antes da sabatina, que poderia acontecer em novembro.

Foi esse o modus operandi das indicações mais recentes ao BC, com os candidatos às vagas da instituição fazendo visitas de apresentação e cortesia aos senadores. Todos foram aprovados com baixas rejeições. Os questionamentos dos congressistas a Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) e Rodrigo Teixeira (Administração), em novembro de 2023, foram muito tranquilas, depois que os feitos a Galípolo e Ailton Aquino (Fiscalização), em julho do ano passado, foram consideradas “mamão com açúcar”.

BRASÍLIA - O governo articula com o Senado para que a sabatina de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), confirmado nesta quarta-feira, 28, como o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da instituição, ocorra na próxima terça-feira, 3, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O Estadão havia antecipado que, antes mesmo da confirmação do nome, o governo e o Senado negociavam para que a sabatina ocorresse na primeira semana de setembro.

Se for aprovado, Galípolo assumirá o posto em janeiro do ano que vem, sucedendo o atual presidente, Roberto Campos Neto, escolhido para a vaga ainda no governo de Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ainda nesta quarta-feira, 28, conversaria com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acertar as datas. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, está fora de Brasília nesta quarta-feira. Ele já adiantou, no entanto, que o nome de Galípolo teria grandes chances de ser aprovado para a presidência, pois se trata de alguém já conhecido no Congresso.

Indicação do nome de Galípolo para chefiar o BC a partir de janeiro foi confirmada pelo governo nesta quarta-feira, 28 Foto: Felipe Rau / Estadão

A estratégia do governo é a de, primeiro, aprovar a mudança de cargo de Galípolo para apenas depois encaminhar o nome dos três diretores que precisa indicar até o fim do ano também. Isso porque uma das vagas é a que será aberta com a transição do atual diretor para a presidência. As outras duas vagas são para substituir os diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina de Assis Barros, que também chegarão ao fim do mandato em 31 de dezembro.

A estratégia que vem sendo montada é de que a oficialização dos nomes ocorra apenas em outubro, apenas após as eleições municipais. A expectativa é a de que haja tempo hábil para que os indicados sejam apresentados a parlamentares da base e da oposição antes da sabatina, que poderia acontecer em novembro.

Foi esse o modus operandi das indicações mais recentes ao BC, com os candidatos às vagas da instituição fazendo visitas de apresentação e cortesia aos senadores. Todos foram aprovados com baixas rejeições. Os questionamentos dos congressistas a Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) e Rodrigo Teixeira (Administração), em novembro de 2023, foram muito tranquilas, depois que os feitos a Galípolo e Ailton Aquino (Fiscalização), em julho do ano passado, foram consideradas “mamão com açúcar”.

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