Sabesp: mudanças climáticas podem afetar negócios e estão entre os riscos para privatização


‘Aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento’, segundo documento

Por Elisa Calmon, Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt

Entre os fatores de risco para a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp, a empresa destacou aspectos ambientais. Condições climáticas e mudanças extremas relacionadas ao clima podem afetar significativamente os negócios, a condição financeira ou resultados operacionais da companhia, segundo o prospecto divulgado nesta sexta-feira, 21.

“O aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento, em termos de qualidade ou quantidade”, diz o documento.

Por outro lado, as secas poderão impactar negativamente os sistemas de abastecimento de água, reduzindo o volume de água distribuído e faturado, bem como a receita derivada dos serviços de abastecimento de água.

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O prospecto cita ainda que aspectos ambientais, sociais e de governança podem expor a Sabesp a potenciais responsabilidades, aumento de custos (regulatórios ou outros), falhas de conformidade e danos reputacionais, inclusive em relação à classificação de Ações Verdes da B3 que foi concedida à companhia.

Sabesp leva mudanças climáticas como risco para o negócio Foto: Hélvio Romero / Estadão

Marco Legal

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Entre os riscos relacionados ao setor, o documento aponta que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico proíbe novos contratos de programa para serviços de saneamento básico, resultando em incertezas quanto à base de clientes atual e futura e ao tamanho das operações.

“Quando nossos contratos de programa terminarem, seremos obrigados a participar de um processo de licitação para continuar a prestar os serviços anteriormente fornecidos de acordo com esses contratos de programa”, ressalta o prospecto.

Além disso, caso contratos de programa sejam substituídos pelo Contrato de Concessão para a URAE-1, válido até 2060, como resultado da privatização, uma vez que esse contrato de concessão termine, a companhia também será obrigada participar de um processo de licitação para continuar a prestar os mesmos serviços.

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“Se não formos bem-sucedidos em tais processos de licitação, nossa base de clientes e o tamanho das operações poderão ser reduzidos, o que poderá afetar negativamente nossas operações”, reforça a Sabesp.

Outros riscos

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Outro ponto sensível mencionado no documento é de que se a desestatização for consumada, a Sabesp não terá mais um acionista que detenha mais de 50% de seu capital social. “O que pode tornar a Sabesp suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes dessa condição.”

Além disso, a companhia avalia que decisões desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou arbitrais, bem como a fiscalizações e auditorias por órgãos de controle, incluindo medidas cautelares, podem alterar os termos da oferta. Podem também interromper, suspender, restringir ou até impedir o processo de desestatização da companhia, incluindo a realização da oferta.

Como fator de risco mais comum às ofertas deste tipo, o documento menciona aspectos relacionados à situação da economia global e brasileira, que podem afetar a percepção de risco no Brasil e em outros países, especialmente nos mercados emergentes.

Entre os fatores de risco para a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp, a empresa destacou aspectos ambientais. Condições climáticas e mudanças extremas relacionadas ao clima podem afetar significativamente os negócios, a condição financeira ou resultados operacionais da companhia, segundo o prospecto divulgado nesta sexta-feira, 21.

“O aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento, em termos de qualidade ou quantidade”, diz o documento.

Por outro lado, as secas poderão impactar negativamente os sistemas de abastecimento de água, reduzindo o volume de água distribuído e faturado, bem como a receita derivada dos serviços de abastecimento de água.

O prospecto cita ainda que aspectos ambientais, sociais e de governança podem expor a Sabesp a potenciais responsabilidades, aumento de custos (regulatórios ou outros), falhas de conformidade e danos reputacionais, inclusive em relação à classificação de Ações Verdes da B3 que foi concedida à companhia.

Sabesp leva mudanças climáticas como risco para o negócio Foto: Hélvio Romero / Estadão

Marco Legal

Entre os riscos relacionados ao setor, o documento aponta que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico proíbe novos contratos de programa para serviços de saneamento básico, resultando em incertezas quanto à base de clientes atual e futura e ao tamanho das operações.

“Quando nossos contratos de programa terminarem, seremos obrigados a participar de um processo de licitação para continuar a prestar os serviços anteriormente fornecidos de acordo com esses contratos de programa”, ressalta o prospecto.

Além disso, caso contratos de programa sejam substituídos pelo Contrato de Concessão para a URAE-1, válido até 2060, como resultado da privatização, uma vez que esse contrato de concessão termine, a companhia também será obrigada participar de um processo de licitação para continuar a prestar os mesmos serviços.

“Se não formos bem-sucedidos em tais processos de licitação, nossa base de clientes e o tamanho das operações poderão ser reduzidos, o que poderá afetar negativamente nossas operações”, reforça a Sabesp.

Outros riscos

Outro ponto sensível mencionado no documento é de que se a desestatização for consumada, a Sabesp não terá mais um acionista que detenha mais de 50% de seu capital social. “O que pode tornar a Sabesp suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes dessa condição.”

Além disso, a companhia avalia que decisões desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou arbitrais, bem como a fiscalizações e auditorias por órgãos de controle, incluindo medidas cautelares, podem alterar os termos da oferta. Podem também interromper, suspender, restringir ou até impedir o processo de desestatização da companhia, incluindo a realização da oferta.

Como fator de risco mais comum às ofertas deste tipo, o documento menciona aspectos relacionados à situação da economia global e brasileira, que podem afetar a percepção de risco no Brasil e em outros países, especialmente nos mercados emergentes.

Entre os fatores de risco para a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp, a empresa destacou aspectos ambientais. Condições climáticas e mudanças extremas relacionadas ao clima podem afetar significativamente os negócios, a condição financeira ou resultados operacionais da companhia, segundo o prospecto divulgado nesta sexta-feira, 21.

“O aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento, em termos de qualidade ou quantidade”, diz o documento.

Por outro lado, as secas poderão impactar negativamente os sistemas de abastecimento de água, reduzindo o volume de água distribuído e faturado, bem como a receita derivada dos serviços de abastecimento de água.

O prospecto cita ainda que aspectos ambientais, sociais e de governança podem expor a Sabesp a potenciais responsabilidades, aumento de custos (regulatórios ou outros), falhas de conformidade e danos reputacionais, inclusive em relação à classificação de Ações Verdes da B3 que foi concedida à companhia.

Sabesp leva mudanças climáticas como risco para o negócio Foto: Hélvio Romero / Estadão

Marco Legal

Entre os riscos relacionados ao setor, o documento aponta que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico proíbe novos contratos de programa para serviços de saneamento básico, resultando em incertezas quanto à base de clientes atual e futura e ao tamanho das operações.

“Quando nossos contratos de programa terminarem, seremos obrigados a participar de um processo de licitação para continuar a prestar os serviços anteriormente fornecidos de acordo com esses contratos de programa”, ressalta o prospecto.

Além disso, caso contratos de programa sejam substituídos pelo Contrato de Concessão para a URAE-1, válido até 2060, como resultado da privatização, uma vez que esse contrato de concessão termine, a companhia também será obrigada participar de um processo de licitação para continuar a prestar os mesmos serviços.

“Se não formos bem-sucedidos em tais processos de licitação, nossa base de clientes e o tamanho das operações poderão ser reduzidos, o que poderá afetar negativamente nossas operações”, reforça a Sabesp.

Outros riscos

Outro ponto sensível mencionado no documento é de que se a desestatização for consumada, a Sabesp não terá mais um acionista que detenha mais de 50% de seu capital social. “O que pode tornar a Sabesp suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes dessa condição.”

Além disso, a companhia avalia que decisões desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou arbitrais, bem como a fiscalizações e auditorias por órgãos de controle, incluindo medidas cautelares, podem alterar os termos da oferta. Podem também interromper, suspender, restringir ou até impedir o processo de desestatização da companhia, incluindo a realização da oferta.

Como fator de risco mais comum às ofertas deste tipo, o documento menciona aspectos relacionados à situação da economia global e brasileira, que podem afetar a percepção de risco no Brasil e em outros países, especialmente nos mercados emergentes.

Entre os fatores de risco para a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp, a empresa destacou aspectos ambientais. Condições climáticas e mudanças extremas relacionadas ao clima podem afetar significativamente os negócios, a condição financeira ou resultados operacionais da companhia, segundo o prospecto divulgado nesta sexta-feira, 21.

“O aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento, em termos de qualidade ou quantidade”, diz o documento.

Por outro lado, as secas poderão impactar negativamente os sistemas de abastecimento de água, reduzindo o volume de água distribuído e faturado, bem como a receita derivada dos serviços de abastecimento de água.

O prospecto cita ainda que aspectos ambientais, sociais e de governança podem expor a Sabesp a potenciais responsabilidades, aumento de custos (regulatórios ou outros), falhas de conformidade e danos reputacionais, inclusive em relação à classificação de Ações Verdes da B3 que foi concedida à companhia.

Sabesp leva mudanças climáticas como risco para o negócio Foto: Hélvio Romero / Estadão

Marco Legal

Entre os riscos relacionados ao setor, o documento aponta que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico proíbe novos contratos de programa para serviços de saneamento básico, resultando em incertezas quanto à base de clientes atual e futura e ao tamanho das operações.

“Quando nossos contratos de programa terminarem, seremos obrigados a participar de um processo de licitação para continuar a prestar os serviços anteriormente fornecidos de acordo com esses contratos de programa”, ressalta o prospecto.

Além disso, caso contratos de programa sejam substituídos pelo Contrato de Concessão para a URAE-1, válido até 2060, como resultado da privatização, uma vez que esse contrato de concessão termine, a companhia também será obrigada participar de um processo de licitação para continuar a prestar os mesmos serviços.

“Se não formos bem-sucedidos em tais processos de licitação, nossa base de clientes e o tamanho das operações poderão ser reduzidos, o que poderá afetar negativamente nossas operações”, reforça a Sabesp.

Outros riscos

Outro ponto sensível mencionado no documento é de que se a desestatização for consumada, a Sabesp não terá mais um acionista que detenha mais de 50% de seu capital social. “O que pode tornar a Sabesp suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes dessa condição.”

Além disso, a companhia avalia que decisões desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou arbitrais, bem como a fiscalizações e auditorias por órgãos de controle, incluindo medidas cautelares, podem alterar os termos da oferta. Podem também interromper, suspender, restringir ou até impedir o processo de desestatização da companhia, incluindo a realização da oferta.

Como fator de risco mais comum às ofertas deste tipo, o documento menciona aspectos relacionados à situação da economia global e brasileira, que podem afetar a percepção de risco no Brasil e em outros países, especialmente nos mercados emergentes.

Entre os fatores de risco para a oferta de ações que vai privatizar a Sabesp, a empresa destacou aspectos ambientais. Condições climáticas e mudanças extremas relacionadas ao clima podem afetar significativamente os negócios, a condição financeira ou resultados operacionais da companhia, segundo o prospecto divulgado nesta sexta-feira, 21.

“O aumento da severidade das condições climáticas no futuro poderá afetar significativamente o volume de água disponível para captação, tratamento e abastecimento, em termos de qualidade ou quantidade”, diz o documento.

Por outro lado, as secas poderão impactar negativamente os sistemas de abastecimento de água, reduzindo o volume de água distribuído e faturado, bem como a receita derivada dos serviços de abastecimento de água.

O prospecto cita ainda que aspectos ambientais, sociais e de governança podem expor a Sabesp a potenciais responsabilidades, aumento de custos (regulatórios ou outros), falhas de conformidade e danos reputacionais, inclusive em relação à classificação de Ações Verdes da B3 que foi concedida à companhia.

Sabesp leva mudanças climáticas como risco para o negócio Foto: Hélvio Romero / Estadão

Marco Legal

Entre os riscos relacionados ao setor, o documento aponta que o Novo Marco Legal do Saneamento Básico proíbe novos contratos de programa para serviços de saneamento básico, resultando em incertezas quanto à base de clientes atual e futura e ao tamanho das operações.

“Quando nossos contratos de programa terminarem, seremos obrigados a participar de um processo de licitação para continuar a prestar os serviços anteriormente fornecidos de acordo com esses contratos de programa”, ressalta o prospecto.

Além disso, caso contratos de programa sejam substituídos pelo Contrato de Concessão para a URAE-1, válido até 2060, como resultado da privatização, uma vez que esse contrato de concessão termine, a companhia também será obrigada participar de um processo de licitação para continuar a prestar os mesmos serviços.

“Se não formos bem-sucedidos em tais processos de licitação, nossa base de clientes e o tamanho das operações poderão ser reduzidos, o que poderá afetar negativamente nossas operações”, reforça a Sabesp.

Outros riscos

Outro ponto sensível mencionado no documento é de que se a desestatização for consumada, a Sabesp não terá mais um acionista que detenha mais de 50% de seu capital social. “O que pode tornar a Sabesp suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes dessa condição.”

Além disso, a companhia avalia que decisões desfavoráveis relacionadas a processos judiciais, administrativos ou arbitrais, bem como a fiscalizações e auditorias por órgãos de controle, incluindo medidas cautelares, podem alterar os termos da oferta. Podem também interromper, suspender, restringir ou até impedir o processo de desestatização da companhia, incluindo a realização da oferta.

Como fator de risco mais comum às ofertas deste tipo, o documento menciona aspectos relacionados à situação da economia global e brasileira, que podem afetar a percepção de risco no Brasil e em outros países, especialmente nos mercados emergentes.

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