Brasil vai colher 298,3 milhões de toneladas de grãos em 2024, uma queda de 5,4%, diz IBGE


Estimativas para a safra deste ano foram revisadas para baixo; nova projeção de março é 2,3 milhões de toneladas inferior ao previsto em fevereiro, recuo de 0,8%

Por Daniela Amorim

Os prejuízos às lavouras provocados pelas condições climáticas desfavoráveis levaram a nova redução na projeção para a safra agrícola deste ano. O Brasil deve colher 298,3 milhões de toneladas de grãos, 17,1 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,4%. O resultado é 2,3 milhões de toneladas inferior ao previsto em fevereiro, uma queda de 0,8%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgado nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O resultado negativo é explicado especialmente pela presença de fenômenos climáticos como o El Niño”, apontou o IBGE, em nota.

As reduções nas estimativas para a soja e o milho de primeira safra puxaram a revisão na previsão para a safra agrícola brasileira em março. Houve declínios nas estimativas de produção de soja (-2,352 milhões de toneladas ante o previsto em fevereiro), milho 1ª safra (-1,013 milhão de toneladas), uva (-158,996 mil toneladas), feijão 1ª safra (-15,460 mil toneladas) e feijão 3ª safra (-7,012 mil toneladas).

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“Em novembro e dezembro, houve muitos problemas climáticos: choveu muito no Sul, enquanto no Centro-oeste faltou chuva. Então houve quebra de produção, principalmente da soja e da primeira safra do milho. Como os preços do milho caíram, os produtores estão reduzindo a área de plantio, o que afetou a segunda safra”, apontou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota oficial.

Colheita de milho, que foi uma das lavouras afetadas por problemas no clima Foto: Rafael Arbex / Estadão

Por outro lado, houve aumentos nas estimativas de produção da cevada (50,800 mil toneladas a mais ante fevereiro), feijão 2ª safra (110,996 mil toneladas a mais), aveia (53,289 mil toneladas a mais), batata 1ª safra (63,498 mil toneladas a mais), trigo (318,624 mil toneladas a mais), café canephora (34,857 mil toneladas a mais), mandioca (452,555 mil toneladas a mais), algodão (189,713 mil toneladas a mais), sorgo (61,620 mil toneladas a mais), café arábica (14,750 mil toneladas a mais), milho 2ª safra (265,092 mil toneladas a mais) e batata 2ª safra (1,283 mil toneladas a mais).

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“Com a queda dos preços do milho, alguns produtores deixaram de lado essa produção para plantar algodão, que teve um crescimento de 2,3% em relação ao estimado no mês passado e de 8% na comparação com 2023. É um recorde de produção”, acrescentou Barradas, na nota.

O arroz, o milho e a soja - três principais produtos da safra brasileira de grãos - respondem juntos por 91,6% da estimativa da produção e por 87,0% da área a ser colhida. Em relação a 2023, o País deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo e menos soja, milho e sorgo.

A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas para 2024, e a de feijão, em 3,3 milhões de toneladas, ambas suficientes para atender ao consumo doméstico, dispensando a necessidade de importação.

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A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,9 milhões de toneladas em 2024; o trigo, 9,9 milhões de toneladas; o algodão herbáceo, 8,4 milhões de toneladas; e o sorgo, 3,8 milhões de toneladas. O milho deve somar 116,1 milhões de toneladas, sendo 24,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 92,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

Os prejuízos às lavouras provocados pelas condições climáticas desfavoráveis levaram a nova redução na projeção para a safra agrícola deste ano. O Brasil deve colher 298,3 milhões de toneladas de grãos, 17,1 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,4%. O resultado é 2,3 milhões de toneladas inferior ao previsto em fevereiro, uma queda de 0,8%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgado nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O resultado negativo é explicado especialmente pela presença de fenômenos climáticos como o El Niño”, apontou o IBGE, em nota.

As reduções nas estimativas para a soja e o milho de primeira safra puxaram a revisão na previsão para a safra agrícola brasileira em março. Houve declínios nas estimativas de produção de soja (-2,352 milhões de toneladas ante o previsto em fevereiro), milho 1ª safra (-1,013 milhão de toneladas), uva (-158,996 mil toneladas), feijão 1ª safra (-15,460 mil toneladas) e feijão 3ª safra (-7,012 mil toneladas).

“Em novembro e dezembro, houve muitos problemas climáticos: choveu muito no Sul, enquanto no Centro-oeste faltou chuva. Então houve quebra de produção, principalmente da soja e da primeira safra do milho. Como os preços do milho caíram, os produtores estão reduzindo a área de plantio, o que afetou a segunda safra”, apontou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota oficial.

Colheita de milho, que foi uma das lavouras afetadas por problemas no clima Foto: Rafael Arbex / Estadão

Por outro lado, houve aumentos nas estimativas de produção da cevada (50,800 mil toneladas a mais ante fevereiro), feijão 2ª safra (110,996 mil toneladas a mais), aveia (53,289 mil toneladas a mais), batata 1ª safra (63,498 mil toneladas a mais), trigo (318,624 mil toneladas a mais), café canephora (34,857 mil toneladas a mais), mandioca (452,555 mil toneladas a mais), algodão (189,713 mil toneladas a mais), sorgo (61,620 mil toneladas a mais), café arábica (14,750 mil toneladas a mais), milho 2ª safra (265,092 mil toneladas a mais) e batata 2ª safra (1,283 mil toneladas a mais).

“Com a queda dos preços do milho, alguns produtores deixaram de lado essa produção para plantar algodão, que teve um crescimento de 2,3% em relação ao estimado no mês passado e de 8% na comparação com 2023. É um recorde de produção”, acrescentou Barradas, na nota.

O arroz, o milho e a soja - três principais produtos da safra brasileira de grãos - respondem juntos por 91,6% da estimativa da produção e por 87,0% da área a ser colhida. Em relação a 2023, o País deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo e menos soja, milho e sorgo.

A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas para 2024, e a de feijão, em 3,3 milhões de toneladas, ambas suficientes para atender ao consumo doméstico, dispensando a necessidade de importação.

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,9 milhões de toneladas em 2024; o trigo, 9,9 milhões de toneladas; o algodão herbáceo, 8,4 milhões de toneladas; e o sorgo, 3,8 milhões de toneladas. O milho deve somar 116,1 milhões de toneladas, sendo 24,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 92,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

Os prejuízos às lavouras provocados pelas condições climáticas desfavoráveis levaram a nova redução na projeção para a safra agrícola deste ano. O Brasil deve colher 298,3 milhões de toneladas de grãos, 17,1 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,4%. O resultado é 2,3 milhões de toneladas inferior ao previsto em fevereiro, uma queda de 0,8%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgado nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O resultado negativo é explicado especialmente pela presença de fenômenos climáticos como o El Niño”, apontou o IBGE, em nota.

As reduções nas estimativas para a soja e o milho de primeira safra puxaram a revisão na previsão para a safra agrícola brasileira em março. Houve declínios nas estimativas de produção de soja (-2,352 milhões de toneladas ante o previsto em fevereiro), milho 1ª safra (-1,013 milhão de toneladas), uva (-158,996 mil toneladas), feijão 1ª safra (-15,460 mil toneladas) e feijão 3ª safra (-7,012 mil toneladas).

“Em novembro e dezembro, houve muitos problemas climáticos: choveu muito no Sul, enquanto no Centro-oeste faltou chuva. Então houve quebra de produção, principalmente da soja e da primeira safra do milho. Como os preços do milho caíram, os produtores estão reduzindo a área de plantio, o que afetou a segunda safra”, apontou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota oficial.

Colheita de milho, que foi uma das lavouras afetadas por problemas no clima Foto: Rafael Arbex / Estadão

Por outro lado, houve aumentos nas estimativas de produção da cevada (50,800 mil toneladas a mais ante fevereiro), feijão 2ª safra (110,996 mil toneladas a mais), aveia (53,289 mil toneladas a mais), batata 1ª safra (63,498 mil toneladas a mais), trigo (318,624 mil toneladas a mais), café canephora (34,857 mil toneladas a mais), mandioca (452,555 mil toneladas a mais), algodão (189,713 mil toneladas a mais), sorgo (61,620 mil toneladas a mais), café arábica (14,750 mil toneladas a mais), milho 2ª safra (265,092 mil toneladas a mais) e batata 2ª safra (1,283 mil toneladas a mais).

“Com a queda dos preços do milho, alguns produtores deixaram de lado essa produção para plantar algodão, que teve um crescimento de 2,3% em relação ao estimado no mês passado e de 8% na comparação com 2023. É um recorde de produção”, acrescentou Barradas, na nota.

O arroz, o milho e a soja - três principais produtos da safra brasileira de grãos - respondem juntos por 91,6% da estimativa da produção e por 87,0% da área a ser colhida. Em relação a 2023, o País deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo e menos soja, milho e sorgo.

A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas para 2024, e a de feijão, em 3,3 milhões de toneladas, ambas suficientes para atender ao consumo doméstico, dispensando a necessidade de importação.

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,9 milhões de toneladas em 2024; o trigo, 9,9 milhões de toneladas; o algodão herbáceo, 8,4 milhões de toneladas; e o sorgo, 3,8 milhões de toneladas. O milho deve somar 116,1 milhões de toneladas, sendo 24,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 92,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

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