Santander Brasil tem lucro de R$ 4 bilhões no 2º trimestre, queda de 2,1% na comparação anual


Em relação ao primeiro trimestre deste ano, lucro do banco cresceu 2%

Por Matheus Piovesana
Atualização:

O Santander Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) de R$ 4,084 bilhões, uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, no entanto, o banco expandiu seu lucro em 2%.

O resultado do Santander foi sustentado pelo crédito e pelas receitas de serviços, que cresceram tanto no comparativo trimestral quanto no anual, e pelo controle de despesas. Por outro lado, o banco teve de ampliar em 72% as provisões contra a inadimplência, em um reflexo da piora das condições macroeconômicas e do maior risco da carteira, o que resultou em queda no lucro.

A margem do Santander com clientes teve um salto de 24,5% em um ano, para R$ 14,288 bilhões. Este crescimento veio tanto do maior volume de crédito do banco quanto do mix mais rentável. Ao mesmo tempo, a instituição reprecificou a carteira de crédito diante da alta dos juros, o que impulsionou também o spread (diferença entre custo de captação e os juros cobrados dos clientes), que saiu de 10,2% um ano antes para 11,5%.

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A margem financeira bruta do Santander, que reflete o resultado do banco com operações que rendem juros, foi de R$ 12,775 bilhões no trimestre, baixa de 4,8% em termos anuais, e de 8,3% em termos trimestrais.

O desempenho foi puxado para baixo pelo resultado da tesouraria do banco, com perda de R$ 1,513 bilhão no trimestre. No mesmo intervalo de 2021, a tesouraria do Santander teve ganho de R$ 1,951 bilhão. O banco tem sensibilidade negativa à alta dos juros, o que no primeiro trimestre já havia levado a uma queda de 97% no indicador.

Lucro do Santander Brasil no segundo trimestre foi de R$ 4,084 bilhões; em relação ao primeiro trimestre, banco expandiu lucro em 2%.  Foto: Fábio Motta/Estadão
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“Nossa atuação nos possibilitou atingirmos um lucro líquido de R$ 4,084 bilhões no período, com níveis de capital e liquidez em patamares confortáveis”, afirmou o CFO do banco, Angel Santodomingo.

Patrimônio e rentabilidade

O Santander Brasil encerrou junho com R$ 986,589 bilhões em ativos, alta de 4,9% em um ano, e de 2,8% em três meses. O banco comenta que o ativo aumentou na comparação com março diante do crescimento das aplicações interfinanceiras de liquidez, da carteira de crédito e também da carteira de câmbio.

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No mesmo período, o patrimônio líquido da instituição chegava a R$ 78,932 bilhões pelo critério que exclui o ágio de aquisições, alta de 1,5% em um ano.

Com os resultados, o retorno sobre o patrimônio líquido médio do Santander ficou em 20,8%, uma retração de 0,8 ponto porcentual na comparação com o mesmo intervalo de 2021, e de 0,2 ponto porcentual em três meses.

O Santander Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) de R$ 4,084 bilhões, uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, no entanto, o banco expandiu seu lucro em 2%.

O resultado do Santander foi sustentado pelo crédito e pelas receitas de serviços, que cresceram tanto no comparativo trimestral quanto no anual, e pelo controle de despesas. Por outro lado, o banco teve de ampliar em 72% as provisões contra a inadimplência, em um reflexo da piora das condições macroeconômicas e do maior risco da carteira, o que resultou em queda no lucro.

A margem do Santander com clientes teve um salto de 24,5% em um ano, para R$ 14,288 bilhões. Este crescimento veio tanto do maior volume de crédito do banco quanto do mix mais rentável. Ao mesmo tempo, a instituição reprecificou a carteira de crédito diante da alta dos juros, o que impulsionou também o spread (diferença entre custo de captação e os juros cobrados dos clientes), que saiu de 10,2% um ano antes para 11,5%.

A margem financeira bruta do Santander, que reflete o resultado do banco com operações que rendem juros, foi de R$ 12,775 bilhões no trimestre, baixa de 4,8% em termos anuais, e de 8,3% em termos trimestrais.

O desempenho foi puxado para baixo pelo resultado da tesouraria do banco, com perda de R$ 1,513 bilhão no trimestre. No mesmo intervalo de 2021, a tesouraria do Santander teve ganho de R$ 1,951 bilhão. O banco tem sensibilidade negativa à alta dos juros, o que no primeiro trimestre já havia levado a uma queda de 97% no indicador.

Lucro do Santander Brasil no segundo trimestre foi de R$ 4,084 bilhões; em relação ao primeiro trimestre, banco expandiu lucro em 2%.  Foto: Fábio Motta/Estadão

“Nossa atuação nos possibilitou atingirmos um lucro líquido de R$ 4,084 bilhões no período, com níveis de capital e liquidez em patamares confortáveis”, afirmou o CFO do banco, Angel Santodomingo.

Patrimônio e rentabilidade

O Santander Brasil encerrou junho com R$ 986,589 bilhões em ativos, alta de 4,9% em um ano, e de 2,8% em três meses. O banco comenta que o ativo aumentou na comparação com março diante do crescimento das aplicações interfinanceiras de liquidez, da carteira de crédito e também da carteira de câmbio.

No mesmo período, o patrimônio líquido da instituição chegava a R$ 78,932 bilhões pelo critério que exclui o ágio de aquisições, alta de 1,5% em um ano.

Com os resultados, o retorno sobre o patrimônio líquido médio do Santander ficou em 20,8%, uma retração de 0,8 ponto porcentual na comparação com o mesmo intervalo de 2021, e de 0,2 ponto porcentual em três meses.

O Santander Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) de R$ 4,084 bilhões, uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, no entanto, o banco expandiu seu lucro em 2%.

O resultado do Santander foi sustentado pelo crédito e pelas receitas de serviços, que cresceram tanto no comparativo trimestral quanto no anual, e pelo controle de despesas. Por outro lado, o banco teve de ampliar em 72% as provisões contra a inadimplência, em um reflexo da piora das condições macroeconômicas e do maior risco da carteira, o que resultou em queda no lucro.

A margem do Santander com clientes teve um salto de 24,5% em um ano, para R$ 14,288 bilhões. Este crescimento veio tanto do maior volume de crédito do banco quanto do mix mais rentável. Ao mesmo tempo, a instituição reprecificou a carteira de crédito diante da alta dos juros, o que impulsionou também o spread (diferença entre custo de captação e os juros cobrados dos clientes), que saiu de 10,2% um ano antes para 11,5%.

A margem financeira bruta do Santander, que reflete o resultado do banco com operações que rendem juros, foi de R$ 12,775 bilhões no trimestre, baixa de 4,8% em termos anuais, e de 8,3% em termos trimestrais.

O desempenho foi puxado para baixo pelo resultado da tesouraria do banco, com perda de R$ 1,513 bilhão no trimestre. No mesmo intervalo de 2021, a tesouraria do Santander teve ganho de R$ 1,951 bilhão. O banco tem sensibilidade negativa à alta dos juros, o que no primeiro trimestre já havia levado a uma queda de 97% no indicador.

Lucro do Santander Brasil no segundo trimestre foi de R$ 4,084 bilhões; em relação ao primeiro trimestre, banco expandiu lucro em 2%.  Foto: Fábio Motta/Estadão

“Nossa atuação nos possibilitou atingirmos um lucro líquido de R$ 4,084 bilhões no período, com níveis de capital e liquidez em patamares confortáveis”, afirmou o CFO do banco, Angel Santodomingo.

Patrimônio e rentabilidade

O Santander Brasil encerrou junho com R$ 986,589 bilhões em ativos, alta de 4,9% em um ano, e de 2,8% em três meses. O banco comenta que o ativo aumentou na comparação com março diante do crescimento das aplicações interfinanceiras de liquidez, da carteira de crédito e também da carteira de câmbio.

No mesmo período, o patrimônio líquido da instituição chegava a R$ 78,932 bilhões pelo critério que exclui o ágio de aquisições, alta de 1,5% em um ano.

Com os resultados, o retorno sobre o patrimônio líquido médio do Santander ficou em 20,8%, uma retração de 0,8 ponto porcentual na comparação com o mesmo intervalo de 2021, e de 0,2 ponto porcentual em três meses.

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