São Paulo e Brasília são as cidades mais caras do País


Por Redação

Uma convicção, quase certeza, alimentada pela população paulistana - a de que vive na cidade mais cara do Brasil - foi em parte confirmada por um estudo do Banco Central, divulgado na segunda-feira pelo Estado.Em parte porque, segundo o estudo, São Paulo é apenas a vice-campeã brasileira em termos de custo de vida, ou de carestia. Os preços na capital do Estado são, em média, 9% mais elevados do que a média nacional de preços.A cidade relativamente mais cara do País é a capital federal, Brasília, onde a média dos preços praticados é, nada mais nada menos, 19% maior do que a média nacional.Duas capitais brasileiras importantes, Belo Horizonte e Porto Alegre, exibem médias de preços praticados quase no mesmo nível da média nacional.Os preços apurados em Curitiba, Salvador e no Recife mostram-se bastante inferiores à média nacional, fato que se acentua no conjunto das Regiões Nordeste e Norte. O estudo do Banco Central apresenta ainda um curioso indicador de "convergência de preços", ou de custo de vida. Assim, por exemplo, mantidas, evidentemente, as condições atuais, os preços paulistanos levariam 25 anos para cair até o nível médio do Brasil. No Centro-Oeste, que inclui Brasília, isso só aconteceria num prazo de 30 anos.Já na direção contrária, os preços médios da Região Norte, por exemplo, levariam 119 anos para subir até o nível médio brasileiro.Isso tudo sugere que um paulistano que vá morar em Manaus ou numa cidade do Nordeste, mantendo, porém, o mesmo nível de rendimento que desfruta em São Paulo, sofreria muito menor estresse orçamentário do que o que está vivendo hoje.Outra ilação possível é que a mesma taxa de inflação, cuja medida é nacional, "aperta" mais os orçamentos das famílias paulistanas do que os de moradores das capitais nordestinas ou nortistas.A contrapartida dessa aparente desvantagem é que os menores custos de vida em relação à média nacional - como apontam economistas ouvidos pelo Broadcast, da Agência Estado - estão associados aos menores salários por região e aos piores níveis de bem-estar social. No fundo, pode-se dizer que a tensão social resultante da alta do custo de vida e da inflação é equivalente em todo o País, pois o nível médio dos preços em cada região mostra-se proporcional ao poder aquisitivo regional.

Uma convicção, quase certeza, alimentada pela população paulistana - a de que vive na cidade mais cara do Brasil - foi em parte confirmada por um estudo do Banco Central, divulgado na segunda-feira pelo Estado.Em parte porque, segundo o estudo, São Paulo é apenas a vice-campeã brasileira em termos de custo de vida, ou de carestia. Os preços na capital do Estado são, em média, 9% mais elevados do que a média nacional de preços.A cidade relativamente mais cara do País é a capital federal, Brasília, onde a média dos preços praticados é, nada mais nada menos, 19% maior do que a média nacional.Duas capitais brasileiras importantes, Belo Horizonte e Porto Alegre, exibem médias de preços praticados quase no mesmo nível da média nacional.Os preços apurados em Curitiba, Salvador e no Recife mostram-se bastante inferiores à média nacional, fato que se acentua no conjunto das Regiões Nordeste e Norte. O estudo do Banco Central apresenta ainda um curioso indicador de "convergência de preços", ou de custo de vida. Assim, por exemplo, mantidas, evidentemente, as condições atuais, os preços paulistanos levariam 25 anos para cair até o nível médio do Brasil. No Centro-Oeste, que inclui Brasília, isso só aconteceria num prazo de 30 anos.Já na direção contrária, os preços médios da Região Norte, por exemplo, levariam 119 anos para subir até o nível médio brasileiro.Isso tudo sugere que um paulistano que vá morar em Manaus ou numa cidade do Nordeste, mantendo, porém, o mesmo nível de rendimento que desfruta em São Paulo, sofreria muito menor estresse orçamentário do que o que está vivendo hoje.Outra ilação possível é que a mesma taxa de inflação, cuja medida é nacional, "aperta" mais os orçamentos das famílias paulistanas do que os de moradores das capitais nordestinas ou nortistas.A contrapartida dessa aparente desvantagem é que os menores custos de vida em relação à média nacional - como apontam economistas ouvidos pelo Broadcast, da Agência Estado - estão associados aos menores salários por região e aos piores níveis de bem-estar social. No fundo, pode-se dizer que a tensão social resultante da alta do custo de vida e da inflação é equivalente em todo o País, pois o nível médio dos preços em cada região mostra-se proporcional ao poder aquisitivo regional.

Uma convicção, quase certeza, alimentada pela população paulistana - a de que vive na cidade mais cara do Brasil - foi em parte confirmada por um estudo do Banco Central, divulgado na segunda-feira pelo Estado.Em parte porque, segundo o estudo, São Paulo é apenas a vice-campeã brasileira em termos de custo de vida, ou de carestia. Os preços na capital do Estado são, em média, 9% mais elevados do que a média nacional de preços.A cidade relativamente mais cara do País é a capital federal, Brasília, onde a média dos preços praticados é, nada mais nada menos, 19% maior do que a média nacional.Duas capitais brasileiras importantes, Belo Horizonte e Porto Alegre, exibem médias de preços praticados quase no mesmo nível da média nacional.Os preços apurados em Curitiba, Salvador e no Recife mostram-se bastante inferiores à média nacional, fato que se acentua no conjunto das Regiões Nordeste e Norte. O estudo do Banco Central apresenta ainda um curioso indicador de "convergência de preços", ou de custo de vida. Assim, por exemplo, mantidas, evidentemente, as condições atuais, os preços paulistanos levariam 25 anos para cair até o nível médio do Brasil. No Centro-Oeste, que inclui Brasília, isso só aconteceria num prazo de 30 anos.Já na direção contrária, os preços médios da Região Norte, por exemplo, levariam 119 anos para subir até o nível médio brasileiro.Isso tudo sugere que um paulistano que vá morar em Manaus ou numa cidade do Nordeste, mantendo, porém, o mesmo nível de rendimento que desfruta em São Paulo, sofreria muito menor estresse orçamentário do que o que está vivendo hoje.Outra ilação possível é que a mesma taxa de inflação, cuja medida é nacional, "aperta" mais os orçamentos das famílias paulistanas do que os de moradores das capitais nordestinas ou nortistas.A contrapartida dessa aparente desvantagem é que os menores custos de vida em relação à média nacional - como apontam economistas ouvidos pelo Broadcast, da Agência Estado - estão associados aos menores salários por região e aos piores níveis de bem-estar social. No fundo, pode-se dizer que a tensão social resultante da alta do custo de vida e da inflação é equivalente em todo o País, pois o nível médio dos preços em cada região mostra-se proporcional ao poder aquisitivo regional.

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