São Paulo recebe novos investimentos para desenvolver mercado de gás e biometano


Criada em 2020, Compass investe em ativos de gás natural e biometano, promovendo uma transição energética segura e eficiente.

Por Compass e Estadão Blue Studio
Atualização:

Maior economia do País, o Estado de São Paulo produz pouco mais de dois terços da energia que consome. Em 2022, o Estado gerou apenas 45% da energia elétrica necessária para atender sua demanda e a suficiência de energia paulista foi de 69,9% do uso energético total do Estado, de acordo com o Balanço Energético Estadual-2023.

Em paralelo, São Paulo vem intensificando sua agenda de transição energética. Em dezembro foi apresentado o Plano Estadual de Energia 2050, resultado de uma parceria da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Uma das premissas do planejamento para buscar a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa é intensificar o uso de fontes de energia mais limpas de modo combinado à garantia da segurança energética necessária para o crescimento da economia paulista.

No setor privado, o compromisso que guia a Compass é promover uma transição energética segura e eficiente. Criada em 2020, já com a experiência de controlar a Comgás (maior distribuidora de gás canalizado do País, com mais de 2,5 milhões de clientes), a Compass já investiu desde então mais de R$ 9 bilhões em projetos de gás natural e, mais recentemente, em biometano — gás de fonte renovável obtido do aproveitamento de subprodutos da indústria sucroalcooleira ou dos resíduos urbanos e do saneamento.

Criada em 2020, Compass investe em ativos de gás natural e biometano, promovendo uma transição energética segura e eficiente. Foto: Divulgação Compass

“O gás natural é essencial na matriz energética brasileira. É competitivo, confiável e sustentável na substituição de combustíveis com maior impacto ambiental. Além disso, tem o papel de complementar fontes renováveis, intermitentes ou sazonais como a solar, a eólica e a hidráulica. Já o biometano é 100% renovável e, por ser compatível com o gás natural, pode ser usado de maneira combinada, no consumo residencial, comercial e industrial, na geração de energia e como combustível para veículos”, explica Antonio Simões, CEO da Compass.

GNL: SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO

No começo deste ano, a Compass deu início às operações da Edge, nova companhia que reúne atividades de infraestrutura e comercialização e já surge com um portfólio robusto, com destaque para o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).

Localizado no Porto de Santos, o empreendimento de aproximadamente R$ 1 bilhão conta com um navio especializado em armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL). Com a iniciativa, a Edge viabiliza a expansão da oferta do energético e o mercado livre de gás.

Parte do gás será comercializado para clientes não conectados às redes de gasodutos de distribuição e que querem substituir combustíveis como carvão, diesel e óleo combustível.

“O TRSP é um ativo estratégico que amplia nossas opções de suprimento para o Estado de São Paulo e para todo País trazendo de forma segura uma oferta de flexibilidade e competitividade para todos nossos clientes. E vamos ampliar ainda mais nossa proposta de valor com o GNL B2B, que é a entrega de gás através do modal rodoviário”, afirma Demétrio Magalhães, CEO da Edge.

BIOMETANO: NOVA FRONTEIRA

A Edge também vai congregar as operações de biometano da Compass. “Estamos investindo em parcerias para ampliar também a oferta de biometano, formando um ecossistema de soluções confiáveis, competitivas e sob medida ao cliente”, acrescenta Magalhães.

Uma das parcerias é com a Orizon, uma das principais gestoras de aterros sanitários do país, para a construção da maior planta de produção de biometano do Brasil, proveniente do biogás produzido a partir do aterro de Paulínia, no interior de São Paulo. A planta, deve produzir 180 mil metros cúbicos por dia biometano, com capacidade para chegar a 300 mil metros cúbicos diários. O investimento é estimado em até R$ 450 milhões.

Outro acordo é com a usina sucroenergética São Martinho. O contrato vai permitir a comercialização pela Edge de 63 mil metros cúbicos diários de biometano produzido a partir de resíduos da cana de açúcar pela usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP).

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS: EM CRESCIMENTO

Todos esses negócios convergem para uma das metas da Compass: liderar a distribuição do biometano até 2030. Em uma iniciativa inédita, a companhia lançou ainda em 2023 um total de R$ 1,7 bilhão em debêntures atreladas a metas ESG. São dois compromissos, sendo um deles atingir 250 mil metros cúbicos/dia de biometano distribuído até 2027 e, até 2030, alcançar 500 mil metros cúbicos/dia.

Para isso, a Compass segue investindo em infraestrutura. No segmento de distribuição, sua controlada Comgás encerrou 2023 com recorde de ligações: foram mais de 170 mil novos clientes conectados. No oeste paulista, a Necta — distribuidora de gás canalizado da Commit (joint venture entre Compass e Mitsui) — iniciou recentemente a operação da primeira rede de gasodutos exclusiva para a distribuição de biometano do Brasil. A iniciativa liga a Usina Cocal, em Narandiba (SP), ao mercado consumidor em Presidente Prudente e Pirapozinho. Estas e outras iniciativas estão no Relatório de Sustentabilidade da Compass.

“Expandir a infraestrutura de gás natural como as redes de distribuição representa também ampliar a escala do mercado de biometano no futuro”, diz Adriano Zerbini, Diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Companhia.

Maior economia do País, o Estado de São Paulo produz pouco mais de dois terços da energia que consome. Em 2022, o Estado gerou apenas 45% da energia elétrica necessária para atender sua demanda e a suficiência de energia paulista foi de 69,9% do uso energético total do Estado, de acordo com o Balanço Energético Estadual-2023.

Em paralelo, São Paulo vem intensificando sua agenda de transição energética. Em dezembro foi apresentado o Plano Estadual de Energia 2050, resultado de uma parceria da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Uma das premissas do planejamento para buscar a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa é intensificar o uso de fontes de energia mais limpas de modo combinado à garantia da segurança energética necessária para o crescimento da economia paulista.

No setor privado, o compromisso que guia a Compass é promover uma transição energética segura e eficiente. Criada em 2020, já com a experiência de controlar a Comgás (maior distribuidora de gás canalizado do País, com mais de 2,5 milhões de clientes), a Compass já investiu desde então mais de R$ 9 bilhões em projetos de gás natural e, mais recentemente, em biometano — gás de fonte renovável obtido do aproveitamento de subprodutos da indústria sucroalcooleira ou dos resíduos urbanos e do saneamento.

Criada em 2020, Compass investe em ativos de gás natural e biometano, promovendo uma transição energética segura e eficiente. Foto: Divulgação Compass

“O gás natural é essencial na matriz energética brasileira. É competitivo, confiável e sustentável na substituição de combustíveis com maior impacto ambiental. Além disso, tem o papel de complementar fontes renováveis, intermitentes ou sazonais como a solar, a eólica e a hidráulica. Já o biometano é 100% renovável e, por ser compatível com o gás natural, pode ser usado de maneira combinada, no consumo residencial, comercial e industrial, na geração de energia e como combustível para veículos”, explica Antonio Simões, CEO da Compass.

GNL: SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO

No começo deste ano, a Compass deu início às operações da Edge, nova companhia que reúne atividades de infraestrutura e comercialização e já surge com um portfólio robusto, com destaque para o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).

Localizado no Porto de Santos, o empreendimento de aproximadamente R$ 1 bilhão conta com um navio especializado em armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL). Com a iniciativa, a Edge viabiliza a expansão da oferta do energético e o mercado livre de gás.

Parte do gás será comercializado para clientes não conectados às redes de gasodutos de distribuição e que querem substituir combustíveis como carvão, diesel e óleo combustível.

“O TRSP é um ativo estratégico que amplia nossas opções de suprimento para o Estado de São Paulo e para todo País trazendo de forma segura uma oferta de flexibilidade e competitividade para todos nossos clientes. E vamos ampliar ainda mais nossa proposta de valor com o GNL B2B, que é a entrega de gás através do modal rodoviário”, afirma Demétrio Magalhães, CEO da Edge.

BIOMETANO: NOVA FRONTEIRA

A Edge também vai congregar as operações de biometano da Compass. “Estamos investindo em parcerias para ampliar também a oferta de biometano, formando um ecossistema de soluções confiáveis, competitivas e sob medida ao cliente”, acrescenta Magalhães.

Uma das parcerias é com a Orizon, uma das principais gestoras de aterros sanitários do país, para a construção da maior planta de produção de biometano do Brasil, proveniente do biogás produzido a partir do aterro de Paulínia, no interior de São Paulo. A planta, deve produzir 180 mil metros cúbicos por dia biometano, com capacidade para chegar a 300 mil metros cúbicos diários. O investimento é estimado em até R$ 450 milhões.

Outro acordo é com a usina sucroenergética São Martinho. O contrato vai permitir a comercialização pela Edge de 63 mil metros cúbicos diários de biometano produzido a partir de resíduos da cana de açúcar pela usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP).

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS: EM CRESCIMENTO

Todos esses negócios convergem para uma das metas da Compass: liderar a distribuição do biometano até 2030. Em uma iniciativa inédita, a companhia lançou ainda em 2023 um total de R$ 1,7 bilhão em debêntures atreladas a metas ESG. São dois compromissos, sendo um deles atingir 250 mil metros cúbicos/dia de biometano distribuído até 2027 e, até 2030, alcançar 500 mil metros cúbicos/dia.

Para isso, a Compass segue investindo em infraestrutura. No segmento de distribuição, sua controlada Comgás encerrou 2023 com recorde de ligações: foram mais de 170 mil novos clientes conectados. No oeste paulista, a Necta — distribuidora de gás canalizado da Commit (joint venture entre Compass e Mitsui) — iniciou recentemente a operação da primeira rede de gasodutos exclusiva para a distribuição de biometano do Brasil. A iniciativa liga a Usina Cocal, em Narandiba (SP), ao mercado consumidor em Presidente Prudente e Pirapozinho. Estas e outras iniciativas estão no Relatório de Sustentabilidade da Compass.

“Expandir a infraestrutura de gás natural como as redes de distribuição representa também ampliar a escala do mercado de biometano no futuro”, diz Adriano Zerbini, Diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Companhia.

Maior economia do País, o Estado de São Paulo produz pouco mais de dois terços da energia que consome. Em 2022, o Estado gerou apenas 45% da energia elétrica necessária para atender sua demanda e a suficiência de energia paulista foi de 69,9% do uso energético total do Estado, de acordo com o Balanço Energético Estadual-2023.

Em paralelo, São Paulo vem intensificando sua agenda de transição energética. Em dezembro foi apresentado o Plano Estadual de Energia 2050, resultado de uma parceria da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Uma das premissas do planejamento para buscar a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa é intensificar o uso de fontes de energia mais limpas de modo combinado à garantia da segurança energética necessária para o crescimento da economia paulista.

No setor privado, o compromisso que guia a Compass é promover uma transição energética segura e eficiente. Criada em 2020, já com a experiência de controlar a Comgás (maior distribuidora de gás canalizado do País, com mais de 2,5 milhões de clientes), a Compass já investiu desde então mais de R$ 9 bilhões em projetos de gás natural e, mais recentemente, em biometano — gás de fonte renovável obtido do aproveitamento de subprodutos da indústria sucroalcooleira ou dos resíduos urbanos e do saneamento.

Criada em 2020, Compass investe em ativos de gás natural e biometano, promovendo uma transição energética segura e eficiente. Foto: Divulgação Compass

“O gás natural é essencial na matriz energética brasileira. É competitivo, confiável e sustentável na substituição de combustíveis com maior impacto ambiental. Além disso, tem o papel de complementar fontes renováveis, intermitentes ou sazonais como a solar, a eólica e a hidráulica. Já o biometano é 100% renovável e, por ser compatível com o gás natural, pode ser usado de maneira combinada, no consumo residencial, comercial e industrial, na geração de energia e como combustível para veículos”, explica Antonio Simões, CEO da Compass.

GNL: SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO

No começo deste ano, a Compass deu início às operações da Edge, nova companhia que reúne atividades de infraestrutura e comercialização e já surge com um portfólio robusto, com destaque para o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).

Localizado no Porto de Santos, o empreendimento de aproximadamente R$ 1 bilhão conta com um navio especializado em armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL). Com a iniciativa, a Edge viabiliza a expansão da oferta do energético e o mercado livre de gás.

Parte do gás será comercializado para clientes não conectados às redes de gasodutos de distribuição e que querem substituir combustíveis como carvão, diesel e óleo combustível.

“O TRSP é um ativo estratégico que amplia nossas opções de suprimento para o Estado de São Paulo e para todo País trazendo de forma segura uma oferta de flexibilidade e competitividade para todos nossos clientes. E vamos ampliar ainda mais nossa proposta de valor com o GNL B2B, que é a entrega de gás através do modal rodoviário”, afirma Demétrio Magalhães, CEO da Edge.

BIOMETANO: NOVA FRONTEIRA

A Edge também vai congregar as operações de biometano da Compass. “Estamos investindo em parcerias para ampliar também a oferta de biometano, formando um ecossistema de soluções confiáveis, competitivas e sob medida ao cliente”, acrescenta Magalhães.

Uma das parcerias é com a Orizon, uma das principais gestoras de aterros sanitários do país, para a construção da maior planta de produção de biometano do Brasil, proveniente do biogás produzido a partir do aterro de Paulínia, no interior de São Paulo. A planta, deve produzir 180 mil metros cúbicos por dia biometano, com capacidade para chegar a 300 mil metros cúbicos diários. O investimento é estimado em até R$ 450 milhões.

Outro acordo é com a usina sucroenergética São Martinho. O contrato vai permitir a comercialização pela Edge de 63 mil metros cúbicos diários de biometano produzido a partir de resíduos da cana de açúcar pela usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP).

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS: EM CRESCIMENTO

Todos esses negócios convergem para uma das metas da Compass: liderar a distribuição do biometano até 2030. Em uma iniciativa inédita, a companhia lançou ainda em 2023 um total de R$ 1,7 bilhão em debêntures atreladas a metas ESG. São dois compromissos, sendo um deles atingir 250 mil metros cúbicos/dia de biometano distribuído até 2027 e, até 2030, alcançar 500 mil metros cúbicos/dia.

Para isso, a Compass segue investindo em infraestrutura. No segmento de distribuição, sua controlada Comgás encerrou 2023 com recorde de ligações: foram mais de 170 mil novos clientes conectados. No oeste paulista, a Necta — distribuidora de gás canalizado da Commit (joint venture entre Compass e Mitsui) — iniciou recentemente a operação da primeira rede de gasodutos exclusiva para a distribuição de biometano do Brasil. A iniciativa liga a Usina Cocal, em Narandiba (SP), ao mercado consumidor em Presidente Prudente e Pirapozinho. Estas e outras iniciativas estão no Relatório de Sustentabilidade da Compass.

“Expandir a infraestrutura de gás natural como as redes de distribuição representa também ampliar a escala do mercado de biometano no futuro”, diz Adriano Zerbini, Diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Companhia.

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