São Paulo se destaca na Agenda 2030


Cidade tem o melhor resultado entre as capitais na soma dos indicadores relacionados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), mas ainda há muito a melhorar

Por Estadão Blue Studio

São Paulo é a capital mais sustentável do País, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). A metodologia, aplicada no Brasil pelo Instituto Cidades Sustentáveis, avalia 100 indicadores relacionados à Agenda 2030 e aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

São Paulo tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica Foto: wsfurlan

O IDSC é uma ferramenta de gestão pública que, além de ajudar as cidades a avaliar o estágio em que se encontram, permite comparações com outras cidades, em recortes dos mais diversos tipos. Atualizado sempre que surgem versões mais recentes dos dados estatísticos, o ranking abrange todos os 5.570 municípios brasileiros.

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São Paulo está em 32º lugar na classificação geral, com nota 62,06, numa escala até 100. É a capital em melhor posição, seguida por Florianópolis (SC) (60,37), Curitiba (PR) (60,12), Belo Horizonte (MG) (59,22) e Goiânia (GO) (58,32). Dos 17 ODSs, a capital paulista alcançou o estágio de “ODS atingido” em três. Outros três foram rotulados como “há desafios”, cinco como “há desafios significativos” e seis como “há grandes desafios”.

A nota mais alta obtida por São Paulo (91,78) foi no ODS “Ação contra a mudança global do clima”. Todos os parâmetros avaliados nesse pilar estão melhores do que os valores de referência: emissões de CO2 por habitante, concentração de focos de calor, porcentual do município desflorestado e estratégias para gestão de riscos e prevenção a desastres naturais.

Conquistas e desafios

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A cidade se destaca em uma série de outros indicadores relacionados a diferentes ODSs. Tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica e um índice de vulnerabilidade energética de 0,37, bem abaixo do limite para que o objetivo seja considerado atingido, 0,47. Esse indicador mede o grau de suscetibilidade de um sistema socioecológico aos efeitos das mudanças climáticas.

Em relação à inovação, São Paulo tem 31,5% dos empregos ligados a atividades intensivas em conhecimento e tecnologia, bem acima do limiar de 14,3% estabelecido para definir que o objetivo foi alcançado. No que diz respeito ao saneamento, a cidade apresenta bons indicadores na proporção da população atendida com serviços de água, coleta e tratamento de esgoto, mas precisa evoluir no combate à perda de água ao longo do processo de distribuição: o índice está em 31,03%, quando o limiar aceitável é 12,1%.

O ODS em que São Paulo tem a menor nota é “Cidades e comunidades sustentáveis”. Dos seis indicadores agrupados nesse ODS, apenas um alcançou o patamar adequado: 1,67 morte no trânsito para cada 100 mil habitantes, quando o limiar para considerar o objetivo atingido é 6,8 mortes por 100 mil habitantes. Nos outros cinco, contudo, a capital paulista precisa evoluir: população residente em aglomerados subnormais, porcentual de população negra em assentamentos subnormais, domicílios em favelas, equipamentos esportivos e porcentual da população de baixa renda com tempo de deslocamento ao trabalho superior a uma hora. Nesse último indicador, São Paulo tem um índice altíssimo, 39,5%, quando o limite aceitável é de apenas 5%.

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Outro ponto que precisa evoluir bastante na capital paulista é a equidade de gênero. Isso pode ser obtido com a maior presença de vereadoras na Câmara Municipal, a igualdade de salários para as mesmas funções e a redução da taxa de feminicídio, que está em 19,5 casos para cada grupo de 100 mil mulheres, quando o limite estabelecido pelo ODS é de um caso para cada 100 mil mulheres.

São Paulo é a capital mais sustentável do País, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). A metodologia, aplicada no Brasil pelo Instituto Cidades Sustentáveis, avalia 100 indicadores relacionados à Agenda 2030 e aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

São Paulo tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica Foto: wsfurlan

O IDSC é uma ferramenta de gestão pública que, além de ajudar as cidades a avaliar o estágio em que se encontram, permite comparações com outras cidades, em recortes dos mais diversos tipos. Atualizado sempre que surgem versões mais recentes dos dados estatísticos, o ranking abrange todos os 5.570 municípios brasileiros.

São Paulo está em 32º lugar na classificação geral, com nota 62,06, numa escala até 100. É a capital em melhor posição, seguida por Florianópolis (SC) (60,37), Curitiba (PR) (60,12), Belo Horizonte (MG) (59,22) e Goiânia (GO) (58,32). Dos 17 ODSs, a capital paulista alcançou o estágio de “ODS atingido” em três. Outros três foram rotulados como “há desafios”, cinco como “há desafios significativos” e seis como “há grandes desafios”.

A nota mais alta obtida por São Paulo (91,78) foi no ODS “Ação contra a mudança global do clima”. Todos os parâmetros avaliados nesse pilar estão melhores do que os valores de referência: emissões de CO2 por habitante, concentração de focos de calor, porcentual do município desflorestado e estratégias para gestão de riscos e prevenção a desastres naturais.

Conquistas e desafios

A cidade se destaca em uma série de outros indicadores relacionados a diferentes ODSs. Tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica e um índice de vulnerabilidade energética de 0,37, bem abaixo do limite para que o objetivo seja considerado atingido, 0,47. Esse indicador mede o grau de suscetibilidade de um sistema socioecológico aos efeitos das mudanças climáticas.

Em relação à inovação, São Paulo tem 31,5% dos empregos ligados a atividades intensivas em conhecimento e tecnologia, bem acima do limiar de 14,3% estabelecido para definir que o objetivo foi alcançado. No que diz respeito ao saneamento, a cidade apresenta bons indicadores na proporção da população atendida com serviços de água, coleta e tratamento de esgoto, mas precisa evoluir no combate à perda de água ao longo do processo de distribuição: o índice está em 31,03%, quando o limiar aceitável é 12,1%.

O ODS em que São Paulo tem a menor nota é “Cidades e comunidades sustentáveis”. Dos seis indicadores agrupados nesse ODS, apenas um alcançou o patamar adequado: 1,67 morte no trânsito para cada 100 mil habitantes, quando o limiar para considerar o objetivo atingido é 6,8 mortes por 100 mil habitantes. Nos outros cinco, contudo, a capital paulista precisa evoluir: população residente em aglomerados subnormais, porcentual de população negra em assentamentos subnormais, domicílios em favelas, equipamentos esportivos e porcentual da população de baixa renda com tempo de deslocamento ao trabalho superior a uma hora. Nesse último indicador, São Paulo tem um índice altíssimo, 39,5%, quando o limite aceitável é de apenas 5%.

Outro ponto que precisa evoluir bastante na capital paulista é a equidade de gênero. Isso pode ser obtido com a maior presença de vereadoras na Câmara Municipal, a igualdade de salários para as mesmas funções e a redução da taxa de feminicídio, que está em 19,5 casos para cada grupo de 100 mil mulheres, quando o limite estabelecido pelo ODS é de um caso para cada 100 mil mulheres.

São Paulo é a capital mais sustentável do País, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC). A metodologia, aplicada no Brasil pelo Instituto Cidades Sustentáveis, avalia 100 indicadores relacionados à Agenda 2030 e aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

São Paulo tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica Foto: wsfurlan

O IDSC é uma ferramenta de gestão pública que, além de ajudar as cidades a avaliar o estágio em que se encontram, permite comparações com outras cidades, em recortes dos mais diversos tipos. Atualizado sempre que surgem versões mais recentes dos dados estatísticos, o ranking abrange todos os 5.570 municípios brasileiros.

São Paulo está em 32º lugar na classificação geral, com nota 62,06, numa escala até 100. É a capital em melhor posição, seguida por Florianópolis (SC) (60,37), Curitiba (PR) (60,12), Belo Horizonte (MG) (59,22) e Goiânia (GO) (58,32). Dos 17 ODSs, a capital paulista alcançou o estágio de “ODS atingido” em três. Outros três foram rotulados como “há desafios”, cinco como “há desafios significativos” e seis como “há grandes desafios”.

A nota mais alta obtida por São Paulo (91,78) foi no ODS “Ação contra a mudança global do clima”. Todos os parâmetros avaliados nesse pilar estão melhores do que os valores de referência: emissões de CO2 por habitante, concentração de focos de calor, porcentual do município desflorestado e estratégias para gestão de riscos e prevenção a desastres naturais.

Conquistas e desafios

A cidade se destaca em uma série de outros indicadores relacionados a diferentes ODSs. Tem 99,95% dos domicílios com acesso a energia elétrica e um índice de vulnerabilidade energética de 0,37, bem abaixo do limite para que o objetivo seja considerado atingido, 0,47. Esse indicador mede o grau de suscetibilidade de um sistema socioecológico aos efeitos das mudanças climáticas.

Em relação à inovação, São Paulo tem 31,5% dos empregos ligados a atividades intensivas em conhecimento e tecnologia, bem acima do limiar de 14,3% estabelecido para definir que o objetivo foi alcançado. No que diz respeito ao saneamento, a cidade apresenta bons indicadores na proporção da população atendida com serviços de água, coleta e tratamento de esgoto, mas precisa evoluir no combate à perda de água ao longo do processo de distribuição: o índice está em 31,03%, quando o limiar aceitável é 12,1%.

O ODS em que São Paulo tem a menor nota é “Cidades e comunidades sustentáveis”. Dos seis indicadores agrupados nesse ODS, apenas um alcançou o patamar adequado: 1,67 morte no trânsito para cada 100 mil habitantes, quando o limiar para considerar o objetivo atingido é 6,8 mortes por 100 mil habitantes. Nos outros cinco, contudo, a capital paulista precisa evoluir: população residente em aglomerados subnormais, porcentual de população negra em assentamentos subnormais, domicílios em favelas, equipamentos esportivos e porcentual da população de baixa renda com tempo de deslocamento ao trabalho superior a uma hora. Nesse último indicador, São Paulo tem um índice altíssimo, 39,5%, quando o limite aceitável é de apenas 5%.

Outro ponto que precisa evoluir bastante na capital paulista é a equidade de gênero. Isso pode ser obtido com a maior presença de vereadoras na Câmara Municipal, a igualdade de salários para as mesmas funções e a redução da taxa de feminicídio, que está em 19,5 casos para cada grupo de 100 mil mulheres, quando o limite estabelecido pelo ODS é de um caso para cada 100 mil mulheres.

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