Selic não muda e mercado deve manter-se estável


Como o Copom não surpreendeu e manteve a Selic em 19% ao ano, o mercado deve manter a cautela, com um olho na Argentina e uma ponta de otimismo. Mas o volume de negócios será reduzido por causa do feriado nos EUA.

Por Agencia Estado

Ontem à noite o Comitê de Política Monetária (Copom) não surpreendeu e não mexeu na Selic - a taxa básica referencial de juros da economia. Até a próxima reunião mensal, em 18 e 19 de dezembro, a taxa ficará em 19% ao ano. Os mercados já esperavam essa decisão e não devem esboçar nenhuma reação. Assim, mantém-se a tendência das últimas semanas, de algum otimismo e cautela com a escalada da crise argentina. De qualquer forma, o volume de negócios hoje e amanhã deve cair bastante por causa da comemoração do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos A percepção do governo, assim como do mercado, é de que houve uma melhora no cenário. As contas externas melhoraram significativamente, os juros norte-americanos estão em forte queda há um ano, os preços internacionais do petróleo também estão baixos e os mercados não têm reagido às idas e vindas da crise argentina. Muitos analistas acreditam que em dezembro ou em janeiro a Selic já possa ser reduzida, e a estabilidade nas cotações das últimas semanas com um certo otimismo cauteloso deve continuar. Mas, por outro lado, há o risco de um colapso na Argentina, o que pode ter um impacto no mínimo momentâneo nos mercados brasileiros. O próprio governo argentino considera que o país está à beira do abismo. A taxa de risco argentina ontem chegou a 3.171 pontos. Além disso, a economia mundial segue em desaquecimento, aliás é isso o que tem derrubado os juros nos EUA e os preços do petróleo. Para o Banco Central, o principal é que as fortes pressões inflacionárias não dão muito espaço para um corte nos juros. As previsões para este ano são de que a inflação supere a meta estabelecida pelo governo, e o resultado projetado para o ano que vem ficará muito próximo do limite máximo da meta. Para o Brasil, não se pode ignorar um risco adicional: a sucessão presidencial. Se o processo for muito conturbado, e especialmente se a oposição estiver próxima de eleger o próximo presidente com um discurso muito contrário aos desejos dos investidores, os sobressaltos certamente virão. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Ontem à noite o Comitê de Política Monetária (Copom) não surpreendeu e não mexeu na Selic - a taxa básica referencial de juros da economia. Até a próxima reunião mensal, em 18 e 19 de dezembro, a taxa ficará em 19% ao ano. Os mercados já esperavam essa decisão e não devem esboçar nenhuma reação. Assim, mantém-se a tendência das últimas semanas, de algum otimismo e cautela com a escalada da crise argentina. De qualquer forma, o volume de negócios hoje e amanhã deve cair bastante por causa da comemoração do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos A percepção do governo, assim como do mercado, é de que houve uma melhora no cenário. As contas externas melhoraram significativamente, os juros norte-americanos estão em forte queda há um ano, os preços internacionais do petróleo também estão baixos e os mercados não têm reagido às idas e vindas da crise argentina. Muitos analistas acreditam que em dezembro ou em janeiro a Selic já possa ser reduzida, e a estabilidade nas cotações das últimas semanas com um certo otimismo cauteloso deve continuar. Mas, por outro lado, há o risco de um colapso na Argentina, o que pode ter um impacto no mínimo momentâneo nos mercados brasileiros. O próprio governo argentino considera que o país está à beira do abismo. A taxa de risco argentina ontem chegou a 3.171 pontos. Além disso, a economia mundial segue em desaquecimento, aliás é isso o que tem derrubado os juros nos EUA e os preços do petróleo. Para o Banco Central, o principal é que as fortes pressões inflacionárias não dão muito espaço para um corte nos juros. As previsões para este ano são de que a inflação supere a meta estabelecida pelo governo, e o resultado projetado para o ano que vem ficará muito próximo do limite máximo da meta. Para o Brasil, não se pode ignorar um risco adicional: a sucessão presidencial. Se o processo for muito conturbado, e especialmente se a oposição estiver próxima de eleger o próximo presidente com um discurso muito contrário aos desejos dos investidores, os sobressaltos certamente virão. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Ontem à noite o Comitê de Política Monetária (Copom) não surpreendeu e não mexeu na Selic - a taxa básica referencial de juros da economia. Até a próxima reunião mensal, em 18 e 19 de dezembro, a taxa ficará em 19% ao ano. Os mercados já esperavam essa decisão e não devem esboçar nenhuma reação. Assim, mantém-se a tendência das últimas semanas, de algum otimismo e cautela com a escalada da crise argentina. De qualquer forma, o volume de negócios hoje e amanhã deve cair bastante por causa da comemoração do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos A percepção do governo, assim como do mercado, é de que houve uma melhora no cenário. As contas externas melhoraram significativamente, os juros norte-americanos estão em forte queda há um ano, os preços internacionais do petróleo também estão baixos e os mercados não têm reagido às idas e vindas da crise argentina. Muitos analistas acreditam que em dezembro ou em janeiro a Selic já possa ser reduzida, e a estabilidade nas cotações das últimas semanas com um certo otimismo cauteloso deve continuar. Mas, por outro lado, há o risco de um colapso na Argentina, o que pode ter um impacto no mínimo momentâneo nos mercados brasileiros. O próprio governo argentino considera que o país está à beira do abismo. A taxa de risco argentina ontem chegou a 3.171 pontos. Além disso, a economia mundial segue em desaquecimento, aliás é isso o que tem derrubado os juros nos EUA e os preços do petróleo. Para o Banco Central, o principal é que as fortes pressões inflacionárias não dão muito espaço para um corte nos juros. As previsões para este ano são de que a inflação supere a meta estabelecida pelo governo, e o resultado projetado para o ano que vem ficará muito próximo do limite máximo da meta. Para o Brasil, não se pode ignorar um risco adicional: a sucessão presidencial. Se o processo for muito conturbado, e especialmente se a oposição estiver próxima de eleger o próximo presidente com um discurso muito contrário aos desejos dos investidores, os sobressaltos certamente virão. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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