Governo Lula vai lançar títulos públicos com selo ESG, ligados à área ambiental e social


Ao ‘Estadão’, secretário do Tesouro antecipa que primeira emissão, ao mercado internacional, deve ocorrer entre setembro e novembro

Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA – O Tesouro Nacional irá fazer a primeira emissão de um título público com atestado de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, conhecidas pela sigla ESG.

Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União cria o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, um colegiado interministerial que será responsável pela elaboração das regras de governança para que essas emissões de títulos públicos soberanos sustentáveis possam ser lastreadas em ações e projetos associados à temática ambiental e social previstos no Orçamento da União.

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Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou que a captação do primeiro título verde soberano (emitido pelo governo federal) ocorrerá no segundo semestre deste ano. Segundo ele, não dá para cravar a data da “janela” para a emissão, mas a intenção é fazer entre os meses de setembro e novembro. “É o ato até aqui mais concreto do retorno do Brasil à agenda global de sustentabilidade”, afirma o secretário.

Os títulos sustentáveis serão emitidos pelo governo brasileiro no mercado internacional. O Comitê terá de elaborar o arcabouço para as emissões dos papéis, documento que apresentará aos investidores as credenciais de sustentabilidade do emissor do papel – ou seja, o compromisso de que as ações orçamentárias que servirão de lastro para o novo título serão, de fato, concretizadas.

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, antecipa que primeira emissão ocorrerá no segundo semestre Foto: Wilton Junior/Estadão
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O novo Comitê também estabelecerá as diretrizes que o governo adotará para emitir títulos sustentáveis e os critérios para monitoramento do impacto ambiental e social das despesas realizadas com base no arcabouço – como, por exemplo, combate ao desmatamento, irrigação sustentável, apoio à transição energética e projetos de descarbonização. O governo já tem um mapeamento dessas ações.

Uma minuta já está pronta para ser apresentada ao Comitê, que será presidido pelo secretário do Tesouro e representantes de dez ministérios. O valor captado pelo governo na emissão não necessariamente vai pagar o custo financeiro das despesas listadas. “Mas será preciso mostrar que, em termos de montante, há uma relação entre o que estamos emitindo e as ações da pauta sustentável”, explicou Ceron.

Por exemplo: se o Tesouro captar US$ 1 bilhão, a União terá de mostrar aos investidores que tem ações orçamentárias conduzidas pelo governo que vão utilizar esse valor ou mais. “Vai ter uma prestação de contas ao longo do tempo até a amortização completa da emissão”, disse o secretário do Tesouro.

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Ele enfatizou a necessidade do cumprimento dessas ações, porque, do contrário, o Tesouro perde credibilidade para futuras emissões. Por isso, segundo ele, há a necessidade de criação do Comitê para institucionalizar o processo de governança nos ministérios, já que o governo terá de prestar contas pelos próximos cinco, dez anos – o prazo de vencimento dos papéis.

Bolsonaro

Os estudos para o Tesouro entrar no mercado global de emissões com o selo ESG começaram no governo Bolsonaro, quando o Brasil ficou com a imagem arranhada no exterior por retrocessos na área ambiental e investidores passaram a pressionar o País.

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Os investidores têm cobrado cada vez mais um compromisso firme com a pauta ESG e já existem fundos que aplicam seus recursos exclusivamente nesse tipo de ação.

BRASÍLIA – O Tesouro Nacional irá fazer a primeira emissão de um título público com atestado de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, conhecidas pela sigla ESG.

Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União cria o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, um colegiado interministerial que será responsável pela elaboração das regras de governança para que essas emissões de títulos públicos soberanos sustentáveis possam ser lastreadas em ações e projetos associados à temática ambiental e social previstos no Orçamento da União.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou que a captação do primeiro título verde soberano (emitido pelo governo federal) ocorrerá no segundo semestre deste ano. Segundo ele, não dá para cravar a data da “janela” para a emissão, mas a intenção é fazer entre os meses de setembro e novembro. “É o ato até aqui mais concreto do retorno do Brasil à agenda global de sustentabilidade”, afirma o secretário.

Os títulos sustentáveis serão emitidos pelo governo brasileiro no mercado internacional. O Comitê terá de elaborar o arcabouço para as emissões dos papéis, documento que apresentará aos investidores as credenciais de sustentabilidade do emissor do papel – ou seja, o compromisso de que as ações orçamentárias que servirão de lastro para o novo título serão, de fato, concretizadas.

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, antecipa que primeira emissão ocorrerá no segundo semestre Foto: Wilton Junior/Estadão

O novo Comitê também estabelecerá as diretrizes que o governo adotará para emitir títulos sustentáveis e os critérios para monitoramento do impacto ambiental e social das despesas realizadas com base no arcabouço – como, por exemplo, combate ao desmatamento, irrigação sustentável, apoio à transição energética e projetos de descarbonização. O governo já tem um mapeamento dessas ações.

Uma minuta já está pronta para ser apresentada ao Comitê, que será presidido pelo secretário do Tesouro e representantes de dez ministérios. O valor captado pelo governo na emissão não necessariamente vai pagar o custo financeiro das despesas listadas. “Mas será preciso mostrar que, em termos de montante, há uma relação entre o que estamos emitindo e as ações da pauta sustentável”, explicou Ceron.

Por exemplo: se o Tesouro captar US$ 1 bilhão, a União terá de mostrar aos investidores que tem ações orçamentárias conduzidas pelo governo que vão utilizar esse valor ou mais. “Vai ter uma prestação de contas ao longo do tempo até a amortização completa da emissão”, disse o secretário do Tesouro.

Ele enfatizou a necessidade do cumprimento dessas ações, porque, do contrário, o Tesouro perde credibilidade para futuras emissões. Por isso, segundo ele, há a necessidade de criação do Comitê para institucionalizar o processo de governança nos ministérios, já que o governo terá de prestar contas pelos próximos cinco, dez anos – o prazo de vencimento dos papéis.

Bolsonaro

Os estudos para o Tesouro entrar no mercado global de emissões com o selo ESG começaram no governo Bolsonaro, quando o Brasil ficou com a imagem arranhada no exterior por retrocessos na área ambiental e investidores passaram a pressionar o País.

Os investidores têm cobrado cada vez mais um compromisso firme com a pauta ESG e já existem fundos que aplicam seus recursos exclusivamente nesse tipo de ação.

BRASÍLIA – O Tesouro Nacional irá fazer a primeira emissão de um título público com atestado de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, conhecidas pela sigla ESG.

Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União cria o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, um colegiado interministerial que será responsável pela elaboração das regras de governança para que essas emissões de títulos públicos soberanos sustentáveis possam ser lastreadas em ações e projetos associados à temática ambiental e social previstos no Orçamento da União.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou que a captação do primeiro título verde soberano (emitido pelo governo federal) ocorrerá no segundo semestre deste ano. Segundo ele, não dá para cravar a data da “janela” para a emissão, mas a intenção é fazer entre os meses de setembro e novembro. “É o ato até aqui mais concreto do retorno do Brasil à agenda global de sustentabilidade”, afirma o secretário.

Os títulos sustentáveis serão emitidos pelo governo brasileiro no mercado internacional. O Comitê terá de elaborar o arcabouço para as emissões dos papéis, documento que apresentará aos investidores as credenciais de sustentabilidade do emissor do papel – ou seja, o compromisso de que as ações orçamentárias que servirão de lastro para o novo título serão, de fato, concretizadas.

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, antecipa que primeira emissão ocorrerá no segundo semestre Foto: Wilton Junior/Estadão

O novo Comitê também estabelecerá as diretrizes que o governo adotará para emitir títulos sustentáveis e os critérios para monitoramento do impacto ambiental e social das despesas realizadas com base no arcabouço – como, por exemplo, combate ao desmatamento, irrigação sustentável, apoio à transição energética e projetos de descarbonização. O governo já tem um mapeamento dessas ações.

Uma minuta já está pronta para ser apresentada ao Comitê, que será presidido pelo secretário do Tesouro e representantes de dez ministérios. O valor captado pelo governo na emissão não necessariamente vai pagar o custo financeiro das despesas listadas. “Mas será preciso mostrar que, em termos de montante, há uma relação entre o que estamos emitindo e as ações da pauta sustentável”, explicou Ceron.

Por exemplo: se o Tesouro captar US$ 1 bilhão, a União terá de mostrar aos investidores que tem ações orçamentárias conduzidas pelo governo que vão utilizar esse valor ou mais. “Vai ter uma prestação de contas ao longo do tempo até a amortização completa da emissão”, disse o secretário do Tesouro.

Ele enfatizou a necessidade do cumprimento dessas ações, porque, do contrário, o Tesouro perde credibilidade para futuras emissões. Por isso, segundo ele, há a necessidade de criação do Comitê para institucionalizar o processo de governança nos ministérios, já que o governo terá de prestar contas pelos próximos cinco, dez anos – o prazo de vencimento dos papéis.

Bolsonaro

Os estudos para o Tesouro entrar no mercado global de emissões com o selo ESG começaram no governo Bolsonaro, quando o Brasil ficou com a imagem arranhada no exterior por retrocessos na área ambiental e investidores passaram a pressionar o País.

Os investidores têm cobrado cada vez mais um compromisso firme com a pauta ESG e já existem fundos que aplicam seus recursos exclusivamente nesse tipo de ação.

BRASÍLIA – O Tesouro Nacional irá fazer a primeira emissão de um título público com atestado de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, conhecidas pela sigla ESG.

Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União cria o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, um colegiado interministerial que será responsável pela elaboração das regras de governança para que essas emissões de títulos públicos soberanos sustentáveis possam ser lastreadas em ações e projetos associados à temática ambiental e social previstos no Orçamento da União.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou que a captação do primeiro título verde soberano (emitido pelo governo federal) ocorrerá no segundo semestre deste ano. Segundo ele, não dá para cravar a data da “janela” para a emissão, mas a intenção é fazer entre os meses de setembro e novembro. “É o ato até aqui mais concreto do retorno do Brasil à agenda global de sustentabilidade”, afirma o secretário.

Os títulos sustentáveis serão emitidos pelo governo brasileiro no mercado internacional. O Comitê terá de elaborar o arcabouço para as emissões dos papéis, documento que apresentará aos investidores as credenciais de sustentabilidade do emissor do papel – ou seja, o compromisso de que as ações orçamentárias que servirão de lastro para o novo título serão, de fato, concretizadas.

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, antecipa que primeira emissão ocorrerá no segundo semestre Foto: Wilton Junior/Estadão

O novo Comitê também estabelecerá as diretrizes que o governo adotará para emitir títulos sustentáveis e os critérios para monitoramento do impacto ambiental e social das despesas realizadas com base no arcabouço – como, por exemplo, combate ao desmatamento, irrigação sustentável, apoio à transição energética e projetos de descarbonização. O governo já tem um mapeamento dessas ações.

Uma minuta já está pronta para ser apresentada ao Comitê, que será presidido pelo secretário do Tesouro e representantes de dez ministérios. O valor captado pelo governo na emissão não necessariamente vai pagar o custo financeiro das despesas listadas. “Mas será preciso mostrar que, em termos de montante, há uma relação entre o que estamos emitindo e as ações da pauta sustentável”, explicou Ceron.

Por exemplo: se o Tesouro captar US$ 1 bilhão, a União terá de mostrar aos investidores que tem ações orçamentárias conduzidas pelo governo que vão utilizar esse valor ou mais. “Vai ter uma prestação de contas ao longo do tempo até a amortização completa da emissão”, disse o secretário do Tesouro.

Ele enfatizou a necessidade do cumprimento dessas ações, porque, do contrário, o Tesouro perde credibilidade para futuras emissões. Por isso, segundo ele, há a necessidade de criação do Comitê para institucionalizar o processo de governança nos ministérios, já que o governo terá de prestar contas pelos próximos cinco, dez anos – o prazo de vencimento dos papéis.

Bolsonaro

Os estudos para o Tesouro entrar no mercado global de emissões com o selo ESG começaram no governo Bolsonaro, quando o Brasil ficou com a imagem arranhada no exterior por retrocessos na área ambiental e investidores passaram a pressionar o País.

Os investidores têm cobrado cada vez mais um compromisso firme com a pauta ESG e já existem fundos que aplicam seus recursos exclusivamente nesse tipo de ação.

BRASÍLIA – O Tesouro Nacional irá fazer a primeira emissão de um título público com atestado de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, conhecidas pela sigla ESG.

Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União cria o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, um colegiado interministerial que será responsável pela elaboração das regras de governança para que essas emissões de títulos públicos soberanos sustentáveis possam ser lastreadas em ações e projetos associados à temática ambiental e social previstos no Orçamento da União.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, antecipou que a captação do primeiro título verde soberano (emitido pelo governo federal) ocorrerá no segundo semestre deste ano. Segundo ele, não dá para cravar a data da “janela” para a emissão, mas a intenção é fazer entre os meses de setembro e novembro. “É o ato até aqui mais concreto do retorno do Brasil à agenda global de sustentabilidade”, afirma o secretário.

Os títulos sustentáveis serão emitidos pelo governo brasileiro no mercado internacional. O Comitê terá de elaborar o arcabouço para as emissões dos papéis, documento que apresentará aos investidores as credenciais de sustentabilidade do emissor do papel – ou seja, o compromisso de que as ações orçamentárias que servirão de lastro para o novo título serão, de fato, concretizadas.

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron, antecipa que primeira emissão ocorrerá no segundo semestre Foto: Wilton Junior/Estadão

O novo Comitê também estabelecerá as diretrizes que o governo adotará para emitir títulos sustentáveis e os critérios para monitoramento do impacto ambiental e social das despesas realizadas com base no arcabouço – como, por exemplo, combate ao desmatamento, irrigação sustentável, apoio à transição energética e projetos de descarbonização. O governo já tem um mapeamento dessas ações.

Uma minuta já está pronta para ser apresentada ao Comitê, que será presidido pelo secretário do Tesouro e representantes de dez ministérios. O valor captado pelo governo na emissão não necessariamente vai pagar o custo financeiro das despesas listadas. “Mas será preciso mostrar que, em termos de montante, há uma relação entre o que estamos emitindo e as ações da pauta sustentável”, explicou Ceron.

Por exemplo: se o Tesouro captar US$ 1 bilhão, a União terá de mostrar aos investidores que tem ações orçamentárias conduzidas pelo governo que vão utilizar esse valor ou mais. “Vai ter uma prestação de contas ao longo do tempo até a amortização completa da emissão”, disse o secretário do Tesouro.

Ele enfatizou a necessidade do cumprimento dessas ações, porque, do contrário, o Tesouro perde credibilidade para futuras emissões. Por isso, segundo ele, há a necessidade de criação do Comitê para institucionalizar o processo de governança nos ministérios, já que o governo terá de prestar contas pelos próximos cinco, dez anos – o prazo de vencimento dos papéis.

Bolsonaro

Os estudos para o Tesouro entrar no mercado global de emissões com o selo ESG começaram no governo Bolsonaro, quando o Brasil ficou com a imagem arranhada no exterior por retrocessos na área ambiental e investidores passaram a pressionar o País.

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