Sem Previdência, conta terá que ser paga com alta de imposto, diz Fazenda


O secretário executivo do ministério Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que uma 'explosão' de carga tributária será necessária caso as mudanças nas regras do INSS não sejam aprovadas

Por Altamiro Silva Junior

html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O secretário executivo do ministério Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta quinta-feira, 1, que, se não for aprovada uma reforma da Previdência, pode haver uma "explosão" da carga tributária, pois o governo será forçado a elevar impostos para pagar o rombo das contas públicas que é crescente.

"O problema fiscal não está em 2018. O problema é para frente e aí não tem plano B se não tiver a reforma da Previdência", observou Guardia ao responder perguntas dos presentes à palestra que proferiu no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Ele ressaltou ainda que um "choque de impostos" em momentos de expansão da economia é contraproducente.

Expectativa é que o Congresso vote o texto da reforma da Previdência até o final de fevereiro Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Guardia disse que as previsões do governo são de que os gastos com Previdência vão saltar de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 16%. "Vamos pagar como? Com imposto. Tem que enfrentar a questão", afirmou o secretário. Ele ressaltou que os mercados vão punir o Brasil caso a reforma não seja aprovada. De acordo com o secretário, o governo tem três prioridades este ano: a questão fiscal, com a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a revisão do contrato de cessão onerosa. Guardia destacou ainda parte de sua apresentação para falar da necessidade de uma reforma tributária mais ampla, com mudança da cobrança de impostos do consumo para a renda. Contudo, o governo atual vai se focar apenas na simplificação do PIS/Cofins, e não na reforma de todo o sistema. Na parte de perguntas, uma das questões foi sobre o novo papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não dava para o BNDES continuar financiando daquela maneira", afirmou o secretário, ressaltando que o Tesouro emprestou mais de R$ 500 bilhões ao banco de fomento a taxas de juros abaixo dos preços de mercado. Guardia defendeu que os recursos para financiar projetos de investimento precisam vir do mercado de capitais. "Não dá para ter crescimento baseado em taxas subsidiadas." Guardia ressaltou que a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro este ano vai ser essencial para o cumprimento da regra de ouro, medida constitucional que impede que o governo eleve a dívida para pagar despesas correntes.

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"O problema fiscal não está em 2018. O problema é para frente e aí não tem plano B se não tiver a reforma da Previdência", observou Guardia ao responder perguntas dos presentes à palestra que proferiu no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Ele ressaltou ainda que um "choque de impostos" em momentos de expansão da economia é contraproducente.

Expectativa é que o Congresso vote o texto da reforma da Previdência até o final de fevereiro Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Guardia disse que as previsões do governo são de que os gastos com Previdência vão saltar de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 16%. "Vamos pagar como? Com imposto. Tem que enfrentar a questão", afirmou o secretário. Ele ressaltou que os mercados vão punir o Brasil caso a reforma não seja aprovada. De acordo com o secretário, o governo tem três prioridades este ano: a questão fiscal, com a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a revisão do contrato de cessão onerosa. Guardia destacou ainda parte de sua apresentação para falar da necessidade de uma reforma tributária mais ampla, com mudança da cobrança de impostos do consumo para a renda. Contudo, o governo atual vai se focar apenas na simplificação do PIS/Cofins, e não na reforma de todo o sistema. Na parte de perguntas, uma das questões foi sobre o novo papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não dava para o BNDES continuar financiando daquela maneira", afirmou o secretário, ressaltando que o Tesouro emprestou mais de R$ 500 bilhões ao banco de fomento a taxas de juros abaixo dos preços de mercado. Guardia defendeu que os recursos para financiar projetos de investimento precisam vir do mercado de capitais. "Não dá para ter crescimento baseado em taxas subsidiadas." Guardia ressaltou que a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro este ano vai ser essencial para o cumprimento da regra de ouro, medida constitucional que impede que o governo eleve a dívida para pagar despesas correntes.

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"O problema fiscal não está em 2018. O problema é para frente e aí não tem plano B se não tiver a reforma da Previdência", observou Guardia ao responder perguntas dos presentes à palestra que proferiu no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Ele ressaltou ainda que um "choque de impostos" em momentos de expansão da economia é contraproducente.

Expectativa é que o Congresso vote o texto da reforma da Previdência até o final de fevereiro Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Guardia disse que as previsões do governo são de que os gastos com Previdência vão saltar de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 16%. "Vamos pagar como? Com imposto. Tem que enfrentar a questão", afirmou o secretário. Ele ressaltou que os mercados vão punir o Brasil caso a reforma não seja aprovada. De acordo com o secretário, o governo tem três prioridades este ano: a questão fiscal, com a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a revisão do contrato de cessão onerosa. Guardia destacou ainda parte de sua apresentação para falar da necessidade de uma reforma tributária mais ampla, com mudança da cobrança de impostos do consumo para a renda. Contudo, o governo atual vai se focar apenas na simplificação do PIS/Cofins, e não na reforma de todo o sistema. Na parte de perguntas, uma das questões foi sobre o novo papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não dava para o BNDES continuar financiando daquela maneira", afirmou o secretário, ressaltando que o Tesouro emprestou mais de R$ 500 bilhões ao banco de fomento a taxas de juros abaixo dos preços de mercado. Guardia defendeu que os recursos para financiar projetos de investimento precisam vir do mercado de capitais. "Não dá para ter crescimento baseado em taxas subsidiadas." Guardia ressaltou que a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro este ano vai ser essencial para o cumprimento da regra de ouro, medida constitucional que impede que o governo eleve a dívida para pagar despesas correntes.

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"O problema fiscal não está em 2018. O problema é para frente e aí não tem plano B se não tiver a reforma da Previdência", observou Guardia ao responder perguntas dos presentes à palestra que proferiu no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Ele ressaltou ainda que um "choque de impostos" em momentos de expansão da economia é contraproducente.

Expectativa é que o Congresso vote o texto da reforma da Previdência até o final de fevereiro Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Guardia disse que as previsões do governo são de que os gastos com Previdência vão saltar de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 16%. "Vamos pagar como? Com imposto. Tem que enfrentar a questão", afirmou o secretário. Ele ressaltou que os mercados vão punir o Brasil caso a reforma não seja aprovada. De acordo com o secretário, o governo tem três prioridades este ano: a questão fiscal, com a reforma da Previdência, a privatização da Eletrobras e a revisão do contrato de cessão onerosa. Guardia destacou ainda parte de sua apresentação para falar da necessidade de uma reforma tributária mais ampla, com mudança da cobrança de impostos do consumo para a renda. Contudo, o governo atual vai se focar apenas na simplificação do PIS/Cofins, e não na reforma de todo o sistema. Na parte de perguntas, uma das questões foi sobre o novo papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não dava para o BNDES continuar financiando daquela maneira", afirmou o secretário, ressaltando que o Tesouro emprestou mais de R$ 500 bilhões ao banco de fomento a taxas de juros abaixo dos preços de mercado. Guardia defendeu que os recursos para financiar projetos de investimento precisam vir do mercado de capitais. "Não dá para ter crescimento baseado em taxas subsidiadas." Guardia ressaltou que a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro este ano vai ser essencial para o cumprimento da regra de ouro, medida constitucional que impede que o governo eleve a dívida para pagar despesas correntes.

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