Semana do Consumidor vale a pena? Veja o que você precisa saber antes de comprar


Educadores financeiros dão dicas para evitar gastar além do que você pode em período repleto de promoções

Por Redação
Atualização:

A Black Friday ainda está distante e as liquidações de fim e início de ano já encerraram faz tempo, mas uma nova oportunidade para aproveitar promoções existe em março: a semana do consumidor. O dia do consumidor é celebrado no Brasil nesta quarta-feira, 15 de março, e lojas e sites aproveitam os dias próximos para tentar atrair clientes.

Pode ser uma oportunidade de economizar, mas também há o risco de perder a mão e gastar além do que deveria. Confira dicas de especialistas em educação financeira para manter as finanças sob controle e não deixar passar as oportunidades de comprar aquele item que você já desejava há algum tempo.

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Antes mesmo de começar, a melhor ideia é ter um orçamento mensal calculado, para saber como está a situação financeira e quanto dinheiro há disponível para gastar. Por exemplo, se já há uma quantia reservada para gastos aleatórios, ela pode ser usada neste momento; se não há, pode ser necessário fazer algumas contas e apertar outros gastos. “Não se pode esquecer de deixar o suficiente para uma reserva de emergência”, ressalta Daniel Coêlho, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Uma vez definido quanto se pode gastar, o passo seguinte é saber o que se precisa comprar e pesquisar. “Pense se realmente precisa do item que deseja comprar ou se é apenas um consumo desnecessário”, ressalta Danilo Gato, educador financeiro e influencer. Mesmo que seja um item que não seja estritamente necessário, ainda pode ser adquirido, e criar uma lista de possíveis compras pode ajudar.

Saber quanto se pode gastar de antemão ajuda na hora de buscar melhores promoções Foto: Rafael Neddermeyeri / Fotos Públicas
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Na sequência, a ideia é pesquisar o máximo possível, levando em conta na comparação não apenas o preço, mas também fatores como a qualidade do produto, se precisa de acessórios vendidos à parte, o tempo de entrega e as formas de pagamento - no caso de ser a prazo, se há juros ou não. “Nem sempre a opção mais barata é a melhor escolha, portanto, considere a durabilidade e a qualidade do produto antes de comprar”, lembra Gato.

Também é necessário prestar atenção se há cupons, descontos ou cashbacks que podem tornar a compra mais fácil e barata. “A recomendação é sempre procurar com calma, com inteligência”, pede Coêlho.

Outro fator a ser considerado é a segurança do site de vendas e do vendedor, no caso de marketplaces - se é conhecido, seguro e garante o estorno em caso de problemas. Para tal, indicações de quem já comprou ou comentários no próprio site podem ser o caminho. “Às vezes, uma cilada vem disfarçada de uma grande oportunidade”, afirma Eduardo Reis, educador financeiro da Ágora Investimentos.

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No caso de compras nas lojas físicas, conferir tudo relativo ao objeto sempre é possível. Outra dica é considerar produtos usados, que podem ser mais baratos, desde que a qualidade permaneça. “Não há outra forma de escolher as melhores promoções sem fazer uma pesquisa. Mas se você já faz seu orçamento mensal, entende que somente um pequeno percentual dos seus ganhos devem ser destinados a compras aleatórias e pode se precaver”, resume Reis.

A Black Friday ainda está distante e as liquidações de fim e início de ano já encerraram faz tempo, mas uma nova oportunidade para aproveitar promoções existe em março: a semana do consumidor. O dia do consumidor é celebrado no Brasil nesta quarta-feira, 15 de março, e lojas e sites aproveitam os dias próximos para tentar atrair clientes.

Pode ser uma oportunidade de economizar, mas também há o risco de perder a mão e gastar além do que deveria. Confira dicas de especialistas em educação financeira para manter as finanças sob controle e não deixar passar as oportunidades de comprar aquele item que você já desejava há algum tempo.

Antes mesmo de começar, a melhor ideia é ter um orçamento mensal calculado, para saber como está a situação financeira e quanto dinheiro há disponível para gastar. Por exemplo, se já há uma quantia reservada para gastos aleatórios, ela pode ser usada neste momento; se não há, pode ser necessário fazer algumas contas e apertar outros gastos. “Não se pode esquecer de deixar o suficiente para uma reserva de emergência”, ressalta Daniel Coêlho, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Uma vez definido quanto se pode gastar, o passo seguinte é saber o que se precisa comprar e pesquisar. “Pense se realmente precisa do item que deseja comprar ou se é apenas um consumo desnecessário”, ressalta Danilo Gato, educador financeiro e influencer. Mesmo que seja um item que não seja estritamente necessário, ainda pode ser adquirido, e criar uma lista de possíveis compras pode ajudar.

Saber quanto se pode gastar de antemão ajuda na hora de buscar melhores promoções Foto: Rafael Neddermeyeri / Fotos Públicas

Na sequência, a ideia é pesquisar o máximo possível, levando em conta na comparação não apenas o preço, mas também fatores como a qualidade do produto, se precisa de acessórios vendidos à parte, o tempo de entrega e as formas de pagamento - no caso de ser a prazo, se há juros ou não. “Nem sempre a opção mais barata é a melhor escolha, portanto, considere a durabilidade e a qualidade do produto antes de comprar”, lembra Gato.

Também é necessário prestar atenção se há cupons, descontos ou cashbacks que podem tornar a compra mais fácil e barata. “A recomendação é sempre procurar com calma, com inteligência”, pede Coêlho.

Outro fator a ser considerado é a segurança do site de vendas e do vendedor, no caso de marketplaces - se é conhecido, seguro e garante o estorno em caso de problemas. Para tal, indicações de quem já comprou ou comentários no próprio site podem ser o caminho. “Às vezes, uma cilada vem disfarçada de uma grande oportunidade”, afirma Eduardo Reis, educador financeiro da Ágora Investimentos.

No caso de compras nas lojas físicas, conferir tudo relativo ao objeto sempre é possível. Outra dica é considerar produtos usados, que podem ser mais baratos, desde que a qualidade permaneça. “Não há outra forma de escolher as melhores promoções sem fazer uma pesquisa. Mas se você já faz seu orçamento mensal, entende que somente um pequeno percentual dos seus ganhos devem ser destinados a compras aleatórias e pode se precaver”, resume Reis.

A Black Friday ainda está distante e as liquidações de fim e início de ano já encerraram faz tempo, mas uma nova oportunidade para aproveitar promoções existe em março: a semana do consumidor. O dia do consumidor é celebrado no Brasil nesta quarta-feira, 15 de março, e lojas e sites aproveitam os dias próximos para tentar atrair clientes.

Pode ser uma oportunidade de economizar, mas também há o risco de perder a mão e gastar além do que deveria. Confira dicas de especialistas em educação financeira para manter as finanças sob controle e não deixar passar as oportunidades de comprar aquele item que você já desejava há algum tempo.

Antes mesmo de começar, a melhor ideia é ter um orçamento mensal calculado, para saber como está a situação financeira e quanto dinheiro há disponível para gastar. Por exemplo, se já há uma quantia reservada para gastos aleatórios, ela pode ser usada neste momento; se não há, pode ser necessário fazer algumas contas e apertar outros gastos. “Não se pode esquecer de deixar o suficiente para uma reserva de emergência”, ressalta Daniel Coêlho, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Uma vez definido quanto se pode gastar, o passo seguinte é saber o que se precisa comprar e pesquisar. “Pense se realmente precisa do item que deseja comprar ou se é apenas um consumo desnecessário”, ressalta Danilo Gato, educador financeiro e influencer. Mesmo que seja um item que não seja estritamente necessário, ainda pode ser adquirido, e criar uma lista de possíveis compras pode ajudar.

Saber quanto se pode gastar de antemão ajuda na hora de buscar melhores promoções Foto: Rafael Neddermeyeri / Fotos Públicas

Na sequência, a ideia é pesquisar o máximo possível, levando em conta na comparação não apenas o preço, mas também fatores como a qualidade do produto, se precisa de acessórios vendidos à parte, o tempo de entrega e as formas de pagamento - no caso de ser a prazo, se há juros ou não. “Nem sempre a opção mais barata é a melhor escolha, portanto, considere a durabilidade e a qualidade do produto antes de comprar”, lembra Gato.

Também é necessário prestar atenção se há cupons, descontos ou cashbacks que podem tornar a compra mais fácil e barata. “A recomendação é sempre procurar com calma, com inteligência”, pede Coêlho.

Outro fator a ser considerado é a segurança do site de vendas e do vendedor, no caso de marketplaces - se é conhecido, seguro e garante o estorno em caso de problemas. Para tal, indicações de quem já comprou ou comentários no próprio site podem ser o caminho. “Às vezes, uma cilada vem disfarçada de uma grande oportunidade”, afirma Eduardo Reis, educador financeiro da Ágora Investimentos.

No caso de compras nas lojas físicas, conferir tudo relativo ao objeto sempre é possível. Outra dica é considerar produtos usados, que podem ser mais baratos, desde que a qualidade permaneça. “Não há outra forma de escolher as melhores promoções sem fazer uma pesquisa. Mas se você já faz seu orçamento mensal, entende que somente um pequeno percentual dos seus ganhos devem ser destinados a compras aleatórias e pode se precaver”, resume Reis.

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