Setor imobiliário puxou o crescimento da construção no segundo trimestre


Alta de 2,7% nas atividades imobiliárias ante 2018 confirmam a construção puxada pelo setor imobiliário, diz analista

Por Daniela Amorim, e Vinicius Neder

RIO - A construção foi um dos setores que mais surpreenderam e ajudaram no resultado de 0,4% do PIB no segundo trimestre. Segundo os dados do IBGE, o setor registrou um crescimento de 1,9% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, e de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. E, segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o desempenho foi puxado pelo segmento de imóveis, e não pelo de infraestrutura.  

Desempenho da construção contribuiu para resultado positivo da indústria. Foto: Werther Santana/Estadão

“A parte de infraestrutura continua bem baixa. Não tem muito recurso público. Mas a parte de construção de imóveis ajudou um pouco. A alta é puxada não pela parte da infraestrutura, mas pela parte de imóveis”, disse Rebeca. 

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Segundo Claudia Dionísio, gerente na coordenação de contas nacionais do IBGE, a base de comparação baixa também ajuda a explicar o avanço na construção, assim como a melhora na confiança empresarial. A alta de 2,7% nas atividades imobiliárias ante o segundo trimestre de 2018 confirmam a construção puxada pelo setor imobiliário, apontou Claudia.

++Excesso de rigor do BC é um dos motivos para estagnação, diz economista

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“O crédito, a renda melhorando um pouco, o ambiente e o déficit habitacional que a gente sempre tem também colaboram (para a alta na construção)”, completou Rebeca Palis. A construção responde por cerca de 50% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB). A FBCF cresceu 3,2% na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre de 2019. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado a alta foi de 5,2%. “Todos os componentes favoreceram (a FBCF)”, disse Claudia, acrescentando que a construção é a que tem peso maior.

++Por que a economia está em marcha lenta? Veja análises  A maior produção de bens de capital também impulsionou os investimentos no segundo trimestre, influenciando o crescimento registrado pela indústria da transformação no período.

RIO - A construção foi um dos setores que mais surpreenderam e ajudaram no resultado de 0,4% do PIB no segundo trimestre. Segundo os dados do IBGE, o setor registrou um crescimento de 1,9% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, e de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. E, segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o desempenho foi puxado pelo segmento de imóveis, e não pelo de infraestrutura.  

Desempenho da construção contribuiu para resultado positivo da indústria. Foto: Werther Santana/Estadão

“A parte de infraestrutura continua bem baixa. Não tem muito recurso público. Mas a parte de construção de imóveis ajudou um pouco. A alta é puxada não pela parte da infraestrutura, mas pela parte de imóveis”, disse Rebeca. 

Segundo Claudia Dionísio, gerente na coordenação de contas nacionais do IBGE, a base de comparação baixa também ajuda a explicar o avanço na construção, assim como a melhora na confiança empresarial. A alta de 2,7% nas atividades imobiliárias ante o segundo trimestre de 2018 confirmam a construção puxada pelo setor imobiliário, apontou Claudia.

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“O crédito, a renda melhorando um pouco, o ambiente e o déficit habitacional que a gente sempre tem também colaboram (para a alta na construção)”, completou Rebeca Palis. A construção responde por cerca de 50% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB). A FBCF cresceu 3,2% na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre de 2019. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado a alta foi de 5,2%. “Todos os componentes favoreceram (a FBCF)”, disse Claudia, acrescentando que a construção é a que tem peso maior.

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Desempenho da construção contribuiu para resultado positivo da indústria. Foto: Werther Santana/Estadão

“A parte de infraestrutura continua bem baixa. Não tem muito recurso público. Mas a parte de construção de imóveis ajudou um pouco. A alta é puxada não pela parte da infraestrutura, mas pela parte de imóveis”, disse Rebeca. 

Segundo Claudia Dionísio, gerente na coordenação de contas nacionais do IBGE, a base de comparação baixa também ajuda a explicar o avanço na construção, assim como a melhora na confiança empresarial. A alta de 2,7% nas atividades imobiliárias ante o segundo trimestre de 2018 confirmam a construção puxada pelo setor imobiliário, apontou Claudia.

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“O crédito, a renda melhorando um pouco, o ambiente e o déficit habitacional que a gente sempre tem também colaboram (para a alta na construção)”, completou Rebeca Palis. A construção responde por cerca de 50% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB). A FBCF cresceu 3,2% na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre de 2019. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado a alta foi de 5,2%. “Todos os componentes favoreceram (a FBCF)”, disse Claudia, acrescentando que a construção é a que tem peso maior.

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