Setor industrial do Brasil cresce em dezembro pela 1ª vez em 4 meses, mostra PMI


Segundo resultados divulgados nessa sexta, Índice de Gerentes de Compras (PMI, em inglês) subiu a 50,2 em dezembro

Por Camila Moreira

A indústria brasileira voltou a crescer em dezembro depois de quatro meses em queda, mas ainda em um nível marginal, graças ao aumento do volume de novos pedidos, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta sexta-feira. O PMI apurado pelo Markit subiu a 50,2 em dezembro contra 48,7 em novembro, voltando a ficar acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez desde agosto, quando atingiu o mesmo nível. O Markit destacou, entretanto, que o resultado é "consistente com uma melhoria fracionária nas condições de negócios no mês" e que a média do quarto trimestre (49,3) piorou em relação à leitura do terceiro trimestre (49,6).

André Lóes é economista-chefe do banco HSBC Foto: HSBC/Divulgação
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"Essa é a primeira leitura acima de 50 desde agosto...mas na nossa visão o cenário para a economia em 2015 continua fraca", destacou o economista-chefe do HSBC André Lóes.

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O que sustentou a melhora do setor em dezembro foi o crescimento do volume de novos pedidos, que ficou acima da marca de 50 pela primeira vez em nove meses.

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Segundo o Markit, alguns entrevistados citaram melhorias na demanda após as eleições e expectativa de aumento de preços como fatores que explicam esse crescimento. Também ajudaram no desempenho da indústria em dezembro os pedidos do exterior, que interromperam três meses de contração.

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Nos dois casos, o destaque ficou para o subsetor de bens de investimentos.

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Com isso, houve contratações no setor industrial brasileiro pela primeira vez desde julho, porém de forma marginal e apenas entre as indústrias de bens de capital, com ampla estabilidade nos demais subsetores.

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Esse cenário contrastou, entretanto, com o nível de produção, que caiu pelo quarto mês seguido em dezembro, porém com a taxa de contração atingindo o ponto mais fraco nesses quatro meses. Em dezembro, 8 por cento dos entrevistados indicaram redução da produção, contra 12 por cento no mês anterior.

A indústria brasileira teve um ano de fraqueza em 2014. Em outubro, último dado disponibilizado pelo IBGE, a produção do setor ficou estagnada, com mau desempenho em todas as categorias.

Pesquisa Focus do Banco Central com economistas mostra que a projeção é que a indústria tenha registrado contração de 2,49 por cento em 2014 e que crescerá 1,02 por cento em 2015. Para o PIB, as previsões são de crescimento de 0,14 e 0,55 por cento, respectivamente.

A indústria brasileira voltou a crescer em dezembro depois de quatro meses em queda, mas ainda em um nível marginal, graças ao aumento do volume de novos pedidos, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta sexta-feira. O PMI apurado pelo Markit subiu a 50,2 em dezembro contra 48,7 em novembro, voltando a ficar acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez desde agosto, quando atingiu o mesmo nível. O Markit destacou, entretanto, que o resultado é "consistente com uma melhoria fracionária nas condições de negócios no mês" e que a média do quarto trimestre (49,3) piorou em relação à leitura do terceiro trimestre (49,6).

André Lóes é economista-chefe do banco HSBC Foto: HSBC/Divulgação

"Essa é a primeira leitura acima de 50 desde agosto...mas na nossa visão o cenário para a economia em 2015 continua fraca", destacou o economista-chefe do HSBC André Lóes.

O que sustentou a melhora do setor em dezembro foi o crescimento do volume de novos pedidos, que ficou acima da marca de 50 pela primeira vez em nove meses.

Segundo o Markit, alguns entrevistados citaram melhorias na demanda após as eleições e expectativa de aumento de preços como fatores que explicam esse crescimento. Também ajudaram no desempenho da indústria em dezembro os pedidos do exterior, que interromperam três meses de contração.

Nos dois casos, o destaque ficou para o subsetor de bens de investimentos.

Com isso, houve contratações no setor industrial brasileiro pela primeira vez desde julho, porém de forma marginal e apenas entre as indústrias de bens de capital, com ampla estabilidade nos demais subsetores.

Esse cenário contrastou, entretanto, com o nível de produção, que caiu pelo quarto mês seguido em dezembro, porém com a taxa de contração atingindo o ponto mais fraco nesses quatro meses. Em dezembro, 8 por cento dos entrevistados indicaram redução da produção, contra 12 por cento no mês anterior.

A indústria brasileira teve um ano de fraqueza em 2014. Em outubro, último dado disponibilizado pelo IBGE, a produção do setor ficou estagnada, com mau desempenho em todas as categorias.

Pesquisa Focus do Banco Central com economistas mostra que a projeção é que a indústria tenha registrado contração de 2,49 por cento em 2014 e que crescerá 1,02 por cento em 2015. Para o PIB, as previsões são de crescimento de 0,14 e 0,55 por cento, respectivamente.

A indústria brasileira voltou a crescer em dezembro depois de quatro meses em queda, mas ainda em um nível marginal, graças ao aumento do volume de novos pedidos, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta sexta-feira. O PMI apurado pelo Markit subiu a 50,2 em dezembro contra 48,7 em novembro, voltando a ficar acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez desde agosto, quando atingiu o mesmo nível. O Markit destacou, entretanto, que o resultado é "consistente com uma melhoria fracionária nas condições de negócios no mês" e que a média do quarto trimestre (49,3) piorou em relação à leitura do terceiro trimestre (49,6).

André Lóes é economista-chefe do banco HSBC Foto: HSBC/Divulgação

"Essa é a primeira leitura acima de 50 desde agosto...mas na nossa visão o cenário para a economia em 2015 continua fraca", destacou o economista-chefe do HSBC André Lóes.

O que sustentou a melhora do setor em dezembro foi o crescimento do volume de novos pedidos, que ficou acima da marca de 50 pela primeira vez em nove meses.

Segundo o Markit, alguns entrevistados citaram melhorias na demanda após as eleições e expectativa de aumento de preços como fatores que explicam esse crescimento. Também ajudaram no desempenho da indústria em dezembro os pedidos do exterior, que interromperam três meses de contração.

Nos dois casos, o destaque ficou para o subsetor de bens de investimentos.

Com isso, houve contratações no setor industrial brasileiro pela primeira vez desde julho, porém de forma marginal e apenas entre as indústrias de bens de capital, com ampla estabilidade nos demais subsetores.

Esse cenário contrastou, entretanto, com o nível de produção, que caiu pelo quarto mês seguido em dezembro, porém com a taxa de contração atingindo o ponto mais fraco nesses quatro meses. Em dezembro, 8 por cento dos entrevistados indicaram redução da produção, contra 12 por cento no mês anterior.

A indústria brasileira teve um ano de fraqueza em 2014. Em outubro, último dado disponibilizado pelo IBGE, a produção do setor ficou estagnada, com mau desempenho em todas as categorias.

Pesquisa Focus do Banco Central com economistas mostra que a projeção é que a indústria tenha registrado contração de 2,49 por cento em 2014 e que crescerá 1,02 por cento em 2015. Para o PIB, as previsões são de crescimento de 0,14 e 0,55 por cento, respectivamente.

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