‘Precisamos saber a causa para as pessoas não quererem entrar no mercado de trabalho’, diz Lula


Presidente afirmou que empresários têm reclamado da falta de mão de obra e jogado a culpa nos benefícios do governo

Por Gabriel Hirabahasi e Caio Spechoto
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo tem trabalhado em medidas para o mercado de trabalho, especialmente para atender as pessoas que trabalham por conta própria.

Em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12, Lula disse que tem conversado com empresários, que se queixam que não conseguem mão de obra para suas empresas por causa dos benefícios sociais oferecidos pelo governo.

“Tenho conversado com muitos empresários e eles se queixam muito que querem contratar mão de obra e não existe, e eles jogam culpa nos benefícios que o governo oferece. O governo oferece benefício na perspectiva de que as pessoas possam conseguir empregos e sair do benefício, porque ele é para ajudar os mais necessitados”, declarou.

continua após a publicidade
Lula diz que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida Foto: Wilton Junior/Estadão

“Precisamos saber a causa para as pessoas não quererem entrar no mercado de trabalho. Possivelmente o salário seja baixo, possivelmente a juventude não tenha mais o sonho que eu tinha de assinar a carteira profissional e trabalhar das 7h às 18h, possivelmente a juventude quer ser empreendedora. Estamos trabalhando para dar oportunidade também às pessoas que querem trabalhar por conta própria”, completou.

O presidente disse, ainda, que o custo de vida “preocupa” o governo. O presidente falou que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

continua após a publicidade

Segundo o presidente, é preciso “nos preparar para atender o mercado externo (com os alimentos exportados) sem criar problema para o mercado interno”. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Economia crescendo e inflação controlada

Lula voltou a falar que a economia está crescendo, a inflação está controlada, e o salário real e o crédito estão aumentando. O presidente tem tentado passar uma imagem positiva do governo nas entrevistas a rádios locais nas últimas semanas.

continua após a publicidade

Ele disse que está “com muita vontade de trabalhar, de participar dessa colheita e muita vontade de entregar os resultados dessa colheita para o povo brasileira”.

“Quem passou dois anos reconstruindo o País agora tem de entregar para o povo o resultado daquilo que trabalhamos nos últimos dois anos”, declarou.

Lula disse que “quase nada foi feito nesse País” desde que o PT deixou o governo em 2016, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

continua após a publicidade

“Quase nada foi feito na educação, na saúde, na cultura. Fico olhando para o passado recente para não repetir nenhum erro que eles cometeram”, afirmou.

O presidente cutucou, ainda, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que terá os “dois anos mais importantes da minha vida”. Afirmou que quer fazer entregas nos próximos dois anos e “sair de cabeça erguida” da Presidência, e não “fugir para Miami” – uma referência à recusa do ex-presidente em passar a faixa presidencial após perder as eleições de 2022.

“Tenho dois anos muito primorosos, os dois anos mais importantes da minha vida. Preciso entregar tudo aquilo que prometi para o povo. Quero entregar porque quero sair de cabeça erguida, como entrei. Ir lá, descer a rampa, cumprimentar o povo. Não quero fugir para Miami nem deixar de colocar a faixa no presidente que ganhar as eleições. Se alguém ganhar, vou lá e entrego a faixa”, declarou.

continua após a publicidade

Viagem para o Japão

Lula disse que viajará ao Japão no dia 27 deste mês para tentar abrir o mercado japonês para as exportações de carne do Brasil. “Dia 27 vou para o Japão com a perspectiva de abrir o mercado para a carne brasileira. Já tinha aberto em 2005 para comprar frutas brasileiras. É assim que o Brasil é respeitado.”

Lula criticou a condução da política externa durante o governo de Jair Bolsonaro e disse que seu esforço, nos últimos anos, tem sido de abrir mercados e estipular relações com os mais diversos países. O presidente da República também fez críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos países ricos por não cumprirem com uma promessa de repasse de recursos aos países com florestas em pé.

continua após a publicidade

Esta é uma crítica constante que Lula faz - a falta de repasse de recursos dos países ricos pela manutenção das florestas. O petista disse, porém, que o “comportamento” de Trump dificulta ainda mais a negociação em torno desse financiamento. “Queremos discutir seriamente o financiamento. Vão financiar ou não? Na COP de 2009, eu era presidente da República e lá os países ricos prometeram dar US$ 100 bilhões para que os países com florestas em pé mantivessem as florestas. Não deram. Depois prometeram US$ 300 bilhões, não deram. Agora, a necessidade fez chegar a US$ 1,3 trilhão. Vai ficar cada vez mais difícil. E pelo comportamento do presidente dos EUA, vai ficar cada vez mais difícil os países ricos se comprometerem a ajudar na salvação do planeta”, declarou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo tem trabalhado em medidas para o mercado de trabalho, especialmente para atender as pessoas que trabalham por conta própria.

Em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12, Lula disse que tem conversado com empresários, que se queixam que não conseguem mão de obra para suas empresas por causa dos benefícios sociais oferecidos pelo governo.

“Tenho conversado com muitos empresários e eles se queixam muito que querem contratar mão de obra e não existe, e eles jogam culpa nos benefícios que o governo oferece. O governo oferece benefício na perspectiva de que as pessoas possam conseguir empregos e sair do benefício, porque ele é para ajudar os mais necessitados”, declarou.

Lula diz que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida Foto: Wilton Junior/Estadão

“Precisamos saber a causa para as pessoas não quererem entrar no mercado de trabalho. Possivelmente o salário seja baixo, possivelmente a juventude não tenha mais o sonho que eu tinha de assinar a carteira profissional e trabalhar das 7h às 18h, possivelmente a juventude quer ser empreendedora. Estamos trabalhando para dar oportunidade também às pessoas que querem trabalhar por conta própria”, completou.

O presidente disse, ainda, que o custo de vida “preocupa” o governo. O presidente falou que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Segundo o presidente, é preciso “nos preparar para atender o mercado externo (com os alimentos exportados) sem criar problema para o mercado interno”. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Economia crescendo e inflação controlada

Lula voltou a falar que a economia está crescendo, a inflação está controlada, e o salário real e o crédito estão aumentando. O presidente tem tentado passar uma imagem positiva do governo nas entrevistas a rádios locais nas últimas semanas.

Ele disse que está “com muita vontade de trabalhar, de participar dessa colheita e muita vontade de entregar os resultados dessa colheita para o povo brasileira”.

“Quem passou dois anos reconstruindo o País agora tem de entregar para o povo o resultado daquilo que trabalhamos nos últimos dois anos”, declarou.

Lula disse que “quase nada foi feito nesse País” desde que o PT deixou o governo em 2016, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Quase nada foi feito na educação, na saúde, na cultura. Fico olhando para o passado recente para não repetir nenhum erro que eles cometeram”, afirmou.

O presidente cutucou, ainda, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que terá os “dois anos mais importantes da minha vida”. Afirmou que quer fazer entregas nos próximos dois anos e “sair de cabeça erguida” da Presidência, e não “fugir para Miami” – uma referência à recusa do ex-presidente em passar a faixa presidencial após perder as eleições de 2022.

“Tenho dois anos muito primorosos, os dois anos mais importantes da minha vida. Preciso entregar tudo aquilo que prometi para o povo. Quero entregar porque quero sair de cabeça erguida, como entrei. Ir lá, descer a rampa, cumprimentar o povo. Não quero fugir para Miami nem deixar de colocar a faixa no presidente que ganhar as eleições. Se alguém ganhar, vou lá e entrego a faixa”, declarou.

Viagem para o Japão

Lula disse que viajará ao Japão no dia 27 deste mês para tentar abrir o mercado japonês para as exportações de carne do Brasil. “Dia 27 vou para o Japão com a perspectiva de abrir o mercado para a carne brasileira. Já tinha aberto em 2005 para comprar frutas brasileiras. É assim que o Brasil é respeitado.”

Lula criticou a condução da política externa durante o governo de Jair Bolsonaro e disse que seu esforço, nos últimos anos, tem sido de abrir mercados e estipular relações com os mais diversos países. O presidente da República também fez críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos países ricos por não cumprirem com uma promessa de repasse de recursos aos países com florestas em pé.

Esta é uma crítica constante que Lula faz - a falta de repasse de recursos dos países ricos pela manutenção das florestas. O petista disse, porém, que o “comportamento” de Trump dificulta ainda mais a negociação em torno desse financiamento. “Queremos discutir seriamente o financiamento. Vão financiar ou não? Na COP de 2009, eu era presidente da República e lá os países ricos prometeram dar US$ 100 bilhões para que os países com florestas em pé mantivessem as florestas. Não deram. Depois prometeram US$ 300 bilhões, não deram. Agora, a necessidade fez chegar a US$ 1,3 trilhão. Vai ficar cada vez mais difícil. E pelo comportamento do presidente dos EUA, vai ficar cada vez mais difícil os países ricos se comprometerem a ajudar na salvação do planeta”, declarou.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo tem trabalhado em medidas para o mercado de trabalho, especialmente para atender as pessoas que trabalham por conta própria.

Em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12, Lula disse que tem conversado com empresários, que se queixam que não conseguem mão de obra para suas empresas por causa dos benefícios sociais oferecidos pelo governo.

“Tenho conversado com muitos empresários e eles se queixam muito que querem contratar mão de obra e não existe, e eles jogam culpa nos benefícios que o governo oferece. O governo oferece benefício na perspectiva de que as pessoas possam conseguir empregos e sair do benefício, porque ele é para ajudar os mais necessitados”, declarou.

Lula diz que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida Foto: Wilton Junior/Estadão

“Precisamos saber a causa para as pessoas não quererem entrar no mercado de trabalho. Possivelmente o salário seja baixo, possivelmente a juventude não tenha mais o sonho que eu tinha de assinar a carteira profissional e trabalhar das 7h às 18h, possivelmente a juventude quer ser empreendedora. Estamos trabalhando para dar oportunidade também às pessoas que querem trabalhar por conta própria”, completou.

O presidente disse, ainda, que o custo de vida “preocupa” o governo. O presidente falou que vai se reunir com setores empresariais para tentar um acordo sobre a alta no custo de vida. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Segundo o presidente, é preciso “nos preparar para atender o mercado externo (com os alimentos exportados) sem criar problema para o mercado interno”. “Estamos vendo como fazer para baratear alimentos e continuar aumentando salário”, declarou.

Economia crescendo e inflação controlada

Lula voltou a falar que a economia está crescendo, a inflação está controlada, e o salário real e o crédito estão aumentando. O presidente tem tentado passar uma imagem positiva do governo nas entrevistas a rádios locais nas últimas semanas.

Ele disse que está “com muita vontade de trabalhar, de participar dessa colheita e muita vontade de entregar os resultados dessa colheita para o povo brasileira”.

“Quem passou dois anos reconstruindo o País agora tem de entregar para o povo o resultado daquilo que trabalhamos nos últimos dois anos”, declarou.

Lula disse que “quase nada foi feito nesse País” desde que o PT deixou o governo em 2016, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Quase nada foi feito na educação, na saúde, na cultura. Fico olhando para o passado recente para não repetir nenhum erro que eles cometeram”, afirmou.

O presidente cutucou, ainda, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que terá os “dois anos mais importantes da minha vida”. Afirmou que quer fazer entregas nos próximos dois anos e “sair de cabeça erguida” da Presidência, e não “fugir para Miami” – uma referência à recusa do ex-presidente em passar a faixa presidencial após perder as eleições de 2022.

“Tenho dois anos muito primorosos, os dois anos mais importantes da minha vida. Preciso entregar tudo aquilo que prometi para o povo. Quero entregar porque quero sair de cabeça erguida, como entrei. Ir lá, descer a rampa, cumprimentar o povo. Não quero fugir para Miami nem deixar de colocar a faixa no presidente que ganhar as eleições. Se alguém ganhar, vou lá e entrego a faixa”, declarou.

Viagem para o Japão

Lula disse que viajará ao Japão no dia 27 deste mês para tentar abrir o mercado japonês para as exportações de carne do Brasil. “Dia 27 vou para o Japão com a perspectiva de abrir o mercado para a carne brasileira. Já tinha aberto em 2005 para comprar frutas brasileiras. É assim que o Brasil é respeitado.”

Lula criticou a condução da política externa durante o governo de Jair Bolsonaro e disse que seu esforço, nos últimos anos, tem sido de abrir mercados e estipular relações com os mais diversos países. O presidente da República também fez críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos países ricos por não cumprirem com uma promessa de repasse de recursos aos países com florestas em pé.

Esta é uma crítica constante que Lula faz - a falta de repasse de recursos dos países ricos pela manutenção das florestas. O petista disse, porém, que o “comportamento” de Trump dificulta ainda mais a negociação em torno desse financiamento. “Queremos discutir seriamente o financiamento. Vão financiar ou não? Na COP de 2009, eu era presidente da República e lá os países ricos prometeram dar US$ 100 bilhões para que os países com florestas em pé mantivessem as florestas. Não deram. Depois prometeram US$ 300 bilhões, não deram. Agora, a necessidade fez chegar a US$ 1,3 trilhão. Vai ficar cada vez mais difícil. E pelo comportamento do presidente dos EUA, vai ficar cada vez mais difícil os países ricos se comprometerem a ajudar na salvação do planeta”, declarou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.