São Paulo - Três a cada quatro pessoas que realizam uma compra nos shoppings costumam pesquisar, antes, o preço da mercadoria na internet. Essa é uma das descobertas de uma ampla pesquisa sobre o hábito dos consumidores realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
A pesquisa de preço utilizando os canais online não é vista como uma surpresa pela associação que, no estudo, aponta esse novo hábito como uma oportunidade para apoiar a digitalização dos lojistas de pequeno e médio portes, para oferecer mais possibilidades aos clientes deste perfil.
A pesquisa também mostrou que 43% do total de consumidores que participaram do questionário declaram já ter feito compra em algum canal digital de shopping center, seja ele o site oficial, WhatsApp ou outro meio eletrônico. E 35% possuem algum aplicativo de shopping no celular.
Apesar da concorrência com o comércio eletrônico, o shopping, segundo a pesquisa, ainda cumpre seu papel como centro de compras, mesmo que outras atrações tenham um peso cada vez mais relevante. Para 43% dos entrevistados, as compras são a principal razão para uma visita, enquanto outros 31% dizem que vão pelo lazer, 21%, pela alimentação, e 5%, pelos serviços.
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Entre outros dados, o levantamento aponta que 24% consideram a localização como o fator mais importante na escolha do shopping e 22% optam pelo empreendimento a partir do mix de lojas. Já 46% dos consumidores preferem comprar em shopping por considerá-lo um local seguro e 36% o avaliam como um local prático para resolver as necessidades do dia a dia. Entre os frequentadores, 65% vão ao shopping com veículo próprio e o tempo médio de permanência é de 80 minutos.
“Conhecer mais profundamente os frequentadores e captar seus sentimentos e percepções são atitudes fundamentais para o setor de shopping centers, que foi extremamente resiliente durante a pandemia e que agora está retomando com força total seu papel no cotidiano das pessoas”, afirmou, em nota o presidente da Abrasce, Glauco Humai.