‘Lítio verde’: Sigma Lithium cria instituto com aporte de R$ 500 mi para questões socioambientais


Quinta maior produtora global da matéria-prima usada em baterias de carros elétricos iniciou operações comerciais em abril no Vale do Jequitinhonha

Por Cleide Silva
Atualização:

ARAÇUAÍ - Dois meses após iniciar a produção comercial de lítio nos municípios de Araçuaí e Itinga, na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a Sigma Lithium anuncia nesta quarta-feira, 5, a criação do Instituto Lítio Verde. A entidade sem fins lucrativos receberá, em seu primeiro ano de atividades, aporte de R$ 500 milhões a serem gastos em projetos socioambientais nas duas cidades que compartilham a mina da empresa.

O dinheiro virá de parte do royalty extra que o grupo vai pagar. Pelas regras vigentes, as empresas recolhem 2% da receita anual em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), para compensar danos causados pela atividade da mineração. Municípios afetados ficam com 60% dessa arrecadação.

A Sigma, porém, se comprometeu em pagar os royalties com base no preço industrializado do seu lítio, o que representa 80 vezes mais do que o preço do minério bruto sobre o qual recai a taxa de 2%. Pelos cálculos da empresa, no primeiro ano de operação os dois municípios, que somam cerca de 55 mil habitantes, devem receber R$ 52 milhões em royalties.

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Os R$ 500 milhões do Instituto Lítio Verde também virão desses royalties e serão investidos principalmente em áreas que são de responsabilidade dos governos como educação, saúde, saneamento e infraestrutura. “Vamos trazer mais dinheiro para investir junto com o agente público nessas áreas”, diz a CEO da Sigma, Ana Cabral-Gardner. Também haverá captação com bancos de fomento.

“Estamos nos espelhando em grandes empresas que têm essa prática, como a Votorantim e a Vale, de deixar um legado, ampliando a capacidade de mobilização de investimentos para o desenvolvimento social da região”, afirma a executiva.

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Cidade de Araçuaí, em Minas Gerais, onde a Sigma tem parte de suas plantas de lítio Foto: TABA BENEDICTO

Segunda ela, os primeiros projetos do instituto serão a construção de uma escola primária, de uma ponte que vai melhorar o acesso de moradores de alguns bairros de Araçuaí à estrada asfaltada que liga a cidade a outras regiões e contribuir com melhorias do hospital local.

A Sigma, empresa brasileira com registro no Canadá e ações na Nasdaq, é atualmente a sexta maior produtora global de lítio, cuja demanda vem crescendo por ser um dos principais minerais usados em baterias para carros elétricos. A instalação das minas e da fábrica de processamento receberam até o momento R$ 3 bilhões em investimentos.

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Ana ressalta que a empresa já tem outros projetos em prática na região de apoio ao empreendedorismo feminino, fomento à agricultura familiar e de segurança hídrica que prevê a instalação, até o fim do ano, de 2 mil reservatórios para coleta de água da chuva em pequenas propriedades rurais.

“É uma maneira de ajudar outros moradores não relacionados aos 1 mil empregos diretos e 13 mil que estamos gerando na operação”, afirma a CEO da Sigma. Deve participar do evento em que o projeto será anunciado às 10h, na planta da empresa em Araçuaí, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, prefeitos e outras autoridades do Vale do Jequitinhonha.

ARAÇUAÍ - Dois meses após iniciar a produção comercial de lítio nos municípios de Araçuaí e Itinga, na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a Sigma Lithium anuncia nesta quarta-feira, 5, a criação do Instituto Lítio Verde. A entidade sem fins lucrativos receberá, em seu primeiro ano de atividades, aporte de R$ 500 milhões a serem gastos em projetos socioambientais nas duas cidades que compartilham a mina da empresa.

O dinheiro virá de parte do royalty extra que o grupo vai pagar. Pelas regras vigentes, as empresas recolhem 2% da receita anual em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), para compensar danos causados pela atividade da mineração. Municípios afetados ficam com 60% dessa arrecadação.

A Sigma, porém, se comprometeu em pagar os royalties com base no preço industrializado do seu lítio, o que representa 80 vezes mais do que o preço do minério bruto sobre o qual recai a taxa de 2%. Pelos cálculos da empresa, no primeiro ano de operação os dois municípios, que somam cerca de 55 mil habitantes, devem receber R$ 52 milhões em royalties.

Os R$ 500 milhões do Instituto Lítio Verde também virão desses royalties e serão investidos principalmente em áreas que são de responsabilidade dos governos como educação, saúde, saneamento e infraestrutura. “Vamos trazer mais dinheiro para investir junto com o agente público nessas áreas”, diz a CEO da Sigma, Ana Cabral-Gardner. Também haverá captação com bancos de fomento.

“Estamos nos espelhando em grandes empresas que têm essa prática, como a Votorantim e a Vale, de deixar um legado, ampliando a capacidade de mobilização de investimentos para o desenvolvimento social da região”, afirma a executiva.

Cidade de Araçuaí, em Minas Gerais, onde a Sigma tem parte de suas plantas de lítio Foto: TABA BENEDICTO

Segunda ela, os primeiros projetos do instituto serão a construção de uma escola primária, de uma ponte que vai melhorar o acesso de moradores de alguns bairros de Araçuaí à estrada asfaltada que liga a cidade a outras regiões e contribuir com melhorias do hospital local.

A Sigma, empresa brasileira com registro no Canadá e ações na Nasdaq, é atualmente a sexta maior produtora global de lítio, cuja demanda vem crescendo por ser um dos principais minerais usados em baterias para carros elétricos. A instalação das minas e da fábrica de processamento receberam até o momento R$ 3 bilhões em investimentos.

Ana ressalta que a empresa já tem outros projetos em prática na região de apoio ao empreendedorismo feminino, fomento à agricultura familiar e de segurança hídrica que prevê a instalação, até o fim do ano, de 2 mil reservatórios para coleta de água da chuva em pequenas propriedades rurais.

“É uma maneira de ajudar outros moradores não relacionados aos 1 mil empregos diretos e 13 mil que estamos gerando na operação”, afirma a CEO da Sigma. Deve participar do evento em que o projeto será anunciado às 10h, na planta da empresa em Araçuaí, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, prefeitos e outras autoridades do Vale do Jequitinhonha.

ARAÇUAÍ - Dois meses após iniciar a produção comercial de lítio nos municípios de Araçuaí e Itinga, na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a Sigma Lithium anuncia nesta quarta-feira, 5, a criação do Instituto Lítio Verde. A entidade sem fins lucrativos receberá, em seu primeiro ano de atividades, aporte de R$ 500 milhões a serem gastos em projetos socioambientais nas duas cidades que compartilham a mina da empresa.

O dinheiro virá de parte do royalty extra que o grupo vai pagar. Pelas regras vigentes, as empresas recolhem 2% da receita anual em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), para compensar danos causados pela atividade da mineração. Municípios afetados ficam com 60% dessa arrecadação.

A Sigma, porém, se comprometeu em pagar os royalties com base no preço industrializado do seu lítio, o que representa 80 vezes mais do que o preço do minério bruto sobre o qual recai a taxa de 2%. Pelos cálculos da empresa, no primeiro ano de operação os dois municípios, que somam cerca de 55 mil habitantes, devem receber R$ 52 milhões em royalties.

Os R$ 500 milhões do Instituto Lítio Verde também virão desses royalties e serão investidos principalmente em áreas que são de responsabilidade dos governos como educação, saúde, saneamento e infraestrutura. “Vamos trazer mais dinheiro para investir junto com o agente público nessas áreas”, diz a CEO da Sigma, Ana Cabral-Gardner. Também haverá captação com bancos de fomento.

“Estamos nos espelhando em grandes empresas que têm essa prática, como a Votorantim e a Vale, de deixar um legado, ampliando a capacidade de mobilização de investimentos para o desenvolvimento social da região”, afirma a executiva.

Cidade de Araçuaí, em Minas Gerais, onde a Sigma tem parte de suas plantas de lítio Foto: TABA BENEDICTO

Segunda ela, os primeiros projetos do instituto serão a construção de uma escola primária, de uma ponte que vai melhorar o acesso de moradores de alguns bairros de Araçuaí à estrada asfaltada que liga a cidade a outras regiões e contribuir com melhorias do hospital local.

A Sigma, empresa brasileira com registro no Canadá e ações na Nasdaq, é atualmente a sexta maior produtora global de lítio, cuja demanda vem crescendo por ser um dos principais minerais usados em baterias para carros elétricos. A instalação das minas e da fábrica de processamento receberam até o momento R$ 3 bilhões em investimentos.

Ana ressalta que a empresa já tem outros projetos em prática na região de apoio ao empreendedorismo feminino, fomento à agricultura familiar e de segurança hídrica que prevê a instalação, até o fim do ano, de 2 mil reservatórios para coleta de água da chuva em pequenas propriedades rurais.

“É uma maneira de ajudar outros moradores não relacionados aos 1 mil empregos diretos e 13 mil que estamos gerando na operação”, afirma a CEO da Sigma. Deve participar do evento em que o projeto será anunciado às 10h, na planta da empresa em Araçuaí, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, prefeitos e outras autoridades do Vale do Jequitinhonha.

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