RIO - A greve dos petroleiros por tempo indeterminado foi aprovada na última semana por 90% da categoria, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que no entanto ainda não definiu uma data para o início da paralisação.
+ Petrobrás exige que funcionários informem dados de patrimônio e renda
A FUP divulgou um calendário para a construção da greve, que tem como bandeiras de luta a redução do preço dos combustíveis, a manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis, o fim das importações de gasolina e outros derivados, e contra o desmonte e a privatização do Sistema Petrobrás.
Pelo calendário da FUP, entre 21 e 24 de maio serão feitas mobilizações nas unidades da Petrobrás e no dia 10 será a data limite para realização dos seminários de qualificação de greve para discutir com os trabalhadores propostas de controle de produção. A data da greve será determinada pelo Conselho Deliberativo da FUP, no dia 12 de junho, quando também serão traçadas estratégias de controle da produção, informou a entidade.
+ Petrobrás tem lucro de R$ 6,9 bilhões no 1º trimestre, 56% maior do que o ano passado
"A construção da maior greve da história da categoria petroleira já está em curso. O Conselho Deliberativo da FUP aprovou um amplo calendário de luta para envolver os trabalhadores próprios e terceirizados na construção de uma greve forte, coesa e com controle de produção em todas as unidades do Sistema Petrobrás", informou.
Um ato de resistência também está programado para 7 de junho, data da 4ª Rodada de leilão de campos do pré-sal.