Srour: vai prevalecer (à nota do País) quanto os investidores vão cobrar para carregar a dívida


Mesmo a um passo do grau de investimento na avaliação da Moody’s, o Brasil ainda depende de melhoria nos indicadores fiscais, diz diretora do UBS Global Wealth Management

Por Renata Pedini
Atualização:

O mercado se comportou bem após a notícia da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, mas o que deve prevalecer vai ser o quanto os investidores vão demandar de prêmio para carregar a dívida pública, afirmou ao Estadão/Broadcast a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour. “Essa classificação, de uma agência só não vai ser suficiente para gerar uma melhora de mercado, de preço de ativos.”

Srour ponderou que há ausência de fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes, incluindo o Brasil, ainda que o cenário externo esteja favorável com a queda de juros nos Estados Unidos e as perspectivas de estímulos na China.

'O cenário externo pode ajudar, mas não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial', diz Solange Srour Foto: Wilton Junior/Estadão
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Na política monetária, Srour vê intensificação do ritmo de alta da Selic, a taxa básica de juro da economia, para 0,50 ponto porcentual. “Teria de vir uma notícia muito positiva, que não essa de upgrade, mas uma notícia de fundamento positiva, como algum anúncio fiscal relevante, para conseguir baixar as expectativas de inflação.” O quão longo o ciclo deve ser, de acordo com ela, dependerá muito do cenário de cumprimento das regras fiscais pelo governo.

“O cenário externo pode ajudar, mas ele não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial. O quão longo esse ciclo vai ser, vai depender muito do cenário externo e do fiscal, mas eu diria que mais ainda do fiscal.”

O mercado se comportou bem após a notícia da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, mas o que deve prevalecer vai ser o quanto os investidores vão demandar de prêmio para carregar a dívida pública, afirmou ao Estadão/Broadcast a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour. “Essa classificação, de uma agência só não vai ser suficiente para gerar uma melhora de mercado, de preço de ativos.”

Srour ponderou que há ausência de fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes, incluindo o Brasil, ainda que o cenário externo esteja favorável com a queda de juros nos Estados Unidos e as perspectivas de estímulos na China.

'O cenário externo pode ajudar, mas não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial', diz Solange Srour Foto: Wilton Junior/Estadão

Na política monetária, Srour vê intensificação do ritmo de alta da Selic, a taxa básica de juro da economia, para 0,50 ponto porcentual. “Teria de vir uma notícia muito positiva, que não essa de upgrade, mas uma notícia de fundamento positiva, como algum anúncio fiscal relevante, para conseguir baixar as expectativas de inflação.” O quão longo o ciclo deve ser, de acordo com ela, dependerá muito do cenário de cumprimento das regras fiscais pelo governo.

“O cenário externo pode ajudar, mas ele não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial. O quão longo esse ciclo vai ser, vai depender muito do cenário externo e do fiscal, mas eu diria que mais ainda do fiscal.”

O mercado se comportou bem após a notícia da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, mas o que deve prevalecer vai ser o quanto os investidores vão demandar de prêmio para carregar a dívida pública, afirmou ao Estadão/Broadcast a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour. “Essa classificação, de uma agência só não vai ser suficiente para gerar uma melhora de mercado, de preço de ativos.”

Srour ponderou que há ausência de fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes, incluindo o Brasil, ainda que o cenário externo esteja favorável com a queda de juros nos Estados Unidos e as perspectivas de estímulos na China.

'O cenário externo pode ajudar, mas não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial', diz Solange Srour Foto: Wilton Junior/Estadão

Na política monetária, Srour vê intensificação do ritmo de alta da Selic, a taxa básica de juro da economia, para 0,50 ponto porcentual. “Teria de vir uma notícia muito positiva, que não essa de upgrade, mas uma notícia de fundamento positiva, como algum anúncio fiscal relevante, para conseguir baixar as expectativas de inflação.” O quão longo o ciclo deve ser, de acordo com ela, dependerá muito do cenário de cumprimento das regras fiscais pelo governo.

“O cenário externo pode ajudar, mas ele não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial. O quão longo esse ciclo vai ser, vai depender muito do cenário externo e do fiscal, mas eu diria que mais ainda do fiscal.”

O mercado se comportou bem após a notícia da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, mas o que deve prevalecer vai ser o quanto os investidores vão demandar de prêmio para carregar a dívida pública, afirmou ao Estadão/Broadcast a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour. “Essa classificação, de uma agência só não vai ser suficiente para gerar uma melhora de mercado, de preço de ativos.”

Srour ponderou que há ausência de fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes, incluindo o Brasil, ainda que o cenário externo esteja favorável com a queda de juros nos Estados Unidos e as perspectivas de estímulos na China.

'O cenário externo pode ajudar, mas não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial', diz Solange Srour Foto: Wilton Junior/Estadão

Na política monetária, Srour vê intensificação do ritmo de alta da Selic, a taxa básica de juro da economia, para 0,50 ponto porcentual. “Teria de vir uma notícia muito positiva, que não essa de upgrade, mas uma notícia de fundamento positiva, como algum anúncio fiscal relevante, para conseguir baixar as expectativas de inflação.” O quão longo o ciclo deve ser, de acordo com ela, dependerá muito do cenário de cumprimento das regras fiscais pelo governo.

“O cenário externo pode ajudar, mas ele não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial. O quão longo esse ciclo vai ser, vai depender muito do cenário externo e do fiscal, mas eu diria que mais ainda do fiscal.”

O mercado se comportou bem após a notícia da elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, mas o que deve prevalecer vai ser o quanto os investidores vão demandar de prêmio para carregar a dívida pública, afirmou ao Estadão/Broadcast a diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, Solange Srour. “Essa classificação, de uma agência só não vai ser suficiente para gerar uma melhora de mercado, de preço de ativos.”

Srour ponderou que há ausência de fluxo de recursos estrangeiros para países emergentes, incluindo o Brasil, ainda que o cenário externo esteja favorável com a queda de juros nos Estados Unidos e as perspectivas de estímulos na China.

'O cenário externo pode ajudar, mas não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial', diz Solange Srour Foto: Wilton Junior/Estadão

Na política monetária, Srour vê intensificação do ritmo de alta da Selic, a taxa básica de juro da economia, para 0,50 ponto porcentual. “Teria de vir uma notícia muito positiva, que não essa de upgrade, mas uma notícia de fundamento positiva, como algum anúncio fiscal relevante, para conseguir baixar as expectativas de inflação.” O quão longo o ciclo deve ser, de acordo com ela, dependerá muito do cenário de cumprimento das regras fiscais pelo governo.

“O cenário externo pode ajudar, mas ele não tem contribuído muito para melhorar a ancoragem das expectativas (da inflação) e a apreciação cambial. O quão longo esse ciclo vai ser, vai depender muito do cenário externo e do fiscal, mas eu diria que mais ainda do fiscal.”

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