Stellantis aposta na combinação entre etanol e eletrificação com Bio-Hybrid


Nova tecnologia potencializa as virtudes da matriz energética brasileira

Por Stellantis e Estadão Blue Studio

“Posso afirmar, orgulhosamente, que o Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização 100% brasileira”, declarou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, ao descrever a novidade durante palestra no Summit Indústria Automotiva 2023, promovido pelo Estadão no dia 10 de agosto. Trata-se de uma solução revolucionária que combina energia térmica flex e eletrificação. Inteiramente desenvolvido no Brasil, em associação com fornecedores, pesquisadores e outros parceiros que constituem o ecossistema de inovação impulsionado pela Stellantis, o Bio-Hybrid será aplicado aos produtos fabricados no País pelo grupo proprietário de 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Ram, Peugeot Citroën e Abarth.

Durante o Summit Indústria Automotiva, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, apresentou a solução revolucionária desenvolvida no Brasil Foto: Marcelo Chello/Estadão

A ideia central é promover a eletrificação gradual da frota brasileira sem deixar de tirar proveito de um grande ativo do País: o etanol, biocombustível fortemente presente em todo o território nacional há mais de quatro décadas – o primeiro carro movido a etanol no Brasil, o Fiat 147, foi lançado em 1979. “Quando se fala na busca por mais sustentabilidade, o etanol é um grande trunfo brasileiro. Seu desempenho, em termos de emissões, é ainda melhor que o de um carro elétrico europeu, se considerarmos toda a cadeia, do plantio ao escapamento”, comparou Filosa.

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Um teste dinâmico realizado pela empresa comparou as emissões de um veículo movido com diferentes combustíveis. Nas mesmas condições de rodagem, o veículo emitiu 25,79 kg CO2eq quando abastecido 100% com etanol e 30,41 kg CO2eq ao ser movido com energia elétrica europeia – ou seja, considerando-se as características da matriz energética daquele continente. Considerando a energia elétrica brasileira, a emissão foi de 21,45 kg CO2eq, que se aproxima de um empate técnico se comparada com a do etanol. A gasolina (tipo C) teve o pior desempenho, 60,64 kg CO2eq.

Transição equilibrada

Filosa lembrou também da riqueza econômica gerada pela produção do etanol. “Basta lembrar que a maior empresa de agronegócio do planeta, em termos de área cultivada, é nacional, com um milhão de hectares voltados ao plantio de cana-de-açúcar”, descreveu. Além da sua característica de fonte renovável, parte importante da sustentabilidade do etanol vem do fato de que, ao longo do processo de crescimento, a cana-de-açúcar absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol combustível.

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Assim, a combinação entre a propulsão à base do etanol e sistemas elétricos é o caminho desenhado pela Stellantis para a transição brasileira rumo à eletrificação de forma equilibrada entre três pilares: o social, o ambiental e o econômico. Ao tirar proveito das vantagens proporcionadas pelo etanol, o Bio-Hybrid permite que a disseminação dos veículos elétricos no Brasil ocorra de forma gradual, sem que isso represente uma ruptura drástica e sem exigir a necessidade de desenvolver rapidamente uma ampla infraestrutura de carregamento elétrico no País.

A empresa estabeleceu que o nível crescente de eletrificação no País se dará por meio de três plataformas Bio-Hybrid, desenvolvidas e produzidas no Brasil até 2024, além de uma 100% elétrica, lançada até 2030. É um planejamento alinhado às diretrizes do plano estratégico global de longo prazo da Stellantis, chamado Dare Forward 2030. O plano prevê a transição para uma mobilidade mais sustentável a partir da descarbonização de processos e produtos até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

Compatível com as linhas de produção das três plantas da Stellantis no País – Betim (MG) e Porto Real (RJ), no Sudeste, e Goiana (PE), no Nordeste do Brasil –, o Bio-Hybrid representa um estágio importante da rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis rumo a uma indústria automotiva mais limpa e integrada ao meio ambiente. Enquadra-se, também, no objetivo de promover uma onda de reindustrialização no setor e na estratégia de produção multirregional, que proporciona melhor distribuição das riquezas no território nacional.

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Tecnologia brasileira

O desenvolvimento das plataformas Bio-Hybrid é consequência da criação do Bio-Electro no ano passado. Essa iniciativa levou a Stellantis a articular um grande conjunto de parcerias estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas soluções de motopropulsão para a descarbonização da mobilidade.

O Bio-Electro está baseado em três pilares: Academy (abrange informação, formação e recrutamento), Lab (diz respeito à incubação de ideias e ao desenvolvimento do ecossistema) e Tech (agrupa a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção). O Bio-Hybrid é resultado do pilar Tech. “Há uma grande capacidade de desenvolvimento tecnológico aqui no País, que precisa ser valorizada e incentivada. Temos feito isso com o projeto Bio-Electro. Não queremos importar soluções prontas, e sim fortalecer a indústria nacional”, enfatiza Filosa.

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Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

“Posso afirmar, orgulhosamente, que o Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização 100% brasileira”, declarou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, ao descrever a novidade durante palestra no Summit Indústria Automotiva 2023, promovido pelo Estadão no dia 10 de agosto. Trata-se de uma solução revolucionária que combina energia térmica flex e eletrificação. Inteiramente desenvolvido no Brasil, em associação com fornecedores, pesquisadores e outros parceiros que constituem o ecossistema de inovação impulsionado pela Stellantis, o Bio-Hybrid será aplicado aos produtos fabricados no País pelo grupo proprietário de 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Ram, Peugeot Citroën e Abarth.

Durante o Summit Indústria Automotiva, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, apresentou a solução revolucionária desenvolvida no Brasil Foto: Marcelo Chello/Estadão

A ideia central é promover a eletrificação gradual da frota brasileira sem deixar de tirar proveito de um grande ativo do País: o etanol, biocombustível fortemente presente em todo o território nacional há mais de quatro décadas – o primeiro carro movido a etanol no Brasil, o Fiat 147, foi lançado em 1979. “Quando se fala na busca por mais sustentabilidade, o etanol é um grande trunfo brasileiro. Seu desempenho, em termos de emissões, é ainda melhor que o de um carro elétrico europeu, se considerarmos toda a cadeia, do plantio ao escapamento”, comparou Filosa.

Um teste dinâmico realizado pela empresa comparou as emissões de um veículo movido com diferentes combustíveis. Nas mesmas condições de rodagem, o veículo emitiu 25,79 kg CO2eq quando abastecido 100% com etanol e 30,41 kg CO2eq ao ser movido com energia elétrica europeia – ou seja, considerando-se as características da matriz energética daquele continente. Considerando a energia elétrica brasileira, a emissão foi de 21,45 kg CO2eq, que se aproxima de um empate técnico se comparada com a do etanol. A gasolina (tipo C) teve o pior desempenho, 60,64 kg CO2eq.

Transição equilibrada

Filosa lembrou também da riqueza econômica gerada pela produção do etanol. “Basta lembrar que a maior empresa de agronegócio do planeta, em termos de área cultivada, é nacional, com um milhão de hectares voltados ao plantio de cana-de-açúcar”, descreveu. Além da sua característica de fonte renovável, parte importante da sustentabilidade do etanol vem do fato de que, ao longo do processo de crescimento, a cana-de-açúcar absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol combustível.

Assim, a combinação entre a propulsão à base do etanol e sistemas elétricos é o caminho desenhado pela Stellantis para a transição brasileira rumo à eletrificação de forma equilibrada entre três pilares: o social, o ambiental e o econômico. Ao tirar proveito das vantagens proporcionadas pelo etanol, o Bio-Hybrid permite que a disseminação dos veículos elétricos no Brasil ocorra de forma gradual, sem que isso represente uma ruptura drástica e sem exigir a necessidade de desenvolver rapidamente uma ampla infraestrutura de carregamento elétrico no País.

A empresa estabeleceu que o nível crescente de eletrificação no País se dará por meio de três plataformas Bio-Hybrid, desenvolvidas e produzidas no Brasil até 2024, além de uma 100% elétrica, lançada até 2030. É um planejamento alinhado às diretrizes do plano estratégico global de longo prazo da Stellantis, chamado Dare Forward 2030. O plano prevê a transição para uma mobilidade mais sustentável a partir da descarbonização de processos e produtos até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

Compatível com as linhas de produção das três plantas da Stellantis no País – Betim (MG) e Porto Real (RJ), no Sudeste, e Goiana (PE), no Nordeste do Brasil –, o Bio-Hybrid representa um estágio importante da rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis rumo a uma indústria automotiva mais limpa e integrada ao meio ambiente. Enquadra-se, também, no objetivo de promover uma onda de reindustrialização no setor e na estratégia de produção multirregional, que proporciona melhor distribuição das riquezas no território nacional.

Tecnologia brasileira

O desenvolvimento das plataformas Bio-Hybrid é consequência da criação do Bio-Electro no ano passado. Essa iniciativa levou a Stellantis a articular um grande conjunto de parcerias estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas soluções de motopropulsão para a descarbonização da mobilidade.

O Bio-Electro está baseado em três pilares: Academy (abrange informação, formação e recrutamento), Lab (diz respeito à incubação de ideias e ao desenvolvimento do ecossistema) e Tech (agrupa a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção). O Bio-Hybrid é resultado do pilar Tech. “Há uma grande capacidade de desenvolvimento tecnológico aqui no País, que precisa ser valorizada e incentivada. Temos feito isso com o projeto Bio-Electro. Não queremos importar soluções prontas, e sim fortalecer a indústria nacional”, enfatiza Filosa.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

“Posso afirmar, orgulhosamente, que o Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização 100% brasileira”, declarou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, ao descrever a novidade durante palestra no Summit Indústria Automotiva 2023, promovido pelo Estadão no dia 10 de agosto. Trata-se de uma solução revolucionária que combina energia térmica flex e eletrificação. Inteiramente desenvolvido no Brasil, em associação com fornecedores, pesquisadores e outros parceiros que constituem o ecossistema de inovação impulsionado pela Stellantis, o Bio-Hybrid será aplicado aos produtos fabricados no País pelo grupo proprietário de 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Ram, Peugeot Citroën e Abarth.

Durante o Summit Indústria Automotiva, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, apresentou a solução revolucionária desenvolvida no Brasil Foto: Marcelo Chello/Estadão

A ideia central é promover a eletrificação gradual da frota brasileira sem deixar de tirar proveito de um grande ativo do País: o etanol, biocombustível fortemente presente em todo o território nacional há mais de quatro décadas – o primeiro carro movido a etanol no Brasil, o Fiat 147, foi lançado em 1979. “Quando se fala na busca por mais sustentabilidade, o etanol é um grande trunfo brasileiro. Seu desempenho, em termos de emissões, é ainda melhor que o de um carro elétrico europeu, se considerarmos toda a cadeia, do plantio ao escapamento”, comparou Filosa.

Um teste dinâmico realizado pela empresa comparou as emissões de um veículo movido com diferentes combustíveis. Nas mesmas condições de rodagem, o veículo emitiu 25,79 kg CO2eq quando abastecido 100% com etanol e 30,41 kg CO2eq ao ser movido com energia elétrica europeia – ou seja, considerando-se as características da matriz energética daquele continente. Considerando a energia elétrica brasileira, a emissão foi de 21,45 kg CO2eq, que se aproxima de um empate técnico se comparada com a do etanol. A gasolina (tipo C) teve o pior desempenho, 60,64 kg CO2eq.

Transição equilibrada

Filosa lembrou também da riqueza econômica gerada pela produção do etanol. “Basta lembrar que a maior empresa de agronegócio do planeta, em termos de área cultivada, é nacional, com um milhão de hectares voltados ao plantio de cana-de-açúcar”, descreveu. Além da sua característica de fonte renovável, parte importante da sustentabilidade do etanol vem do fato de que, ao longo do processo de crescimento, a cana-de-açúcar absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol combustível.

Assim, a combinação entre a propulsão à base do etanol e sistemas elétricos é o caminho desenhado pela Stellantis para a transição brasileira rumo à eletrificação de forma equilibrada entre três pilares: o social, o ambiental e o econômico. Ao tirar proveito das vantagens proporcionadas pelo etanol, o Bio-Hybrid permite que a disseminação dos veículos elétricos no Brasil ocorra de forma gradual, sem que isso represente uma ruptura drástica e sem exigir a necessidade de desenvolver rapidamente uma ampla infraestrutura de carregamento elétrico no País.

A empresa estabeleceu que o nível crescente de eletrificação no País se dará por meio de três plataformas Bio-Hybrid, desenvolvidas e produzidas no Brasil até 2024, além de uma 100% elétrica, lançada até 2030. É um planejamento alinhado às diretrizes do plano estratégico global de longo prazo da Stellantis, chamado Dare Forward 2030. O plano prevê a transição para uma mobilidade mais sustentável a partir da descarbonização de processos e produtos até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

Compatível com as linhas de produção das três plantas da Stellantis no País – Betim (MG) e Porto Real (RJ), no Sudeste, e Goiana (PE), no Nordeste do Brasil –, o Bio-Hybrid representa um estágio importante da rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis rumo a uma indústria automotiva mais limpa e integrada ao meio ambiente. Enquadra-se, também, no objetivo de promover uma onda de reindustrialização no setor e na estratégia de produção multirregional, que proporciona melhor distribuição das riquezas no território nacional.

Tecnologia brasileira

O desenvolvimento das plataformas Bio-Hybrid é consequência da criação do Bio-Electro no ano passado. Essa iniciativa levou a Stellantis a articular um grande conjunto de parcerias estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas soluções de motopropulsão para a descarbonização da mobilidade.

O Bio-Electro está baseado em três pilares: Academy (abrange informação, formação e recrutamento), Lab (diz respeito à incubação de ideias e ao desenvolvimento do ecossistema) e Tech (agrupa a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção). O Bio-Hybrid é resultado do pilar Tech. “Há uma grande capacidade de desenvolvimento tecnológico aqui no País, que precisa ser valorizada e incentivada. Temos feito isso com o projeto Bio-Electro. Não queremos importar soluções prontas, e sim fortalecer a indústria nacional”, enfatiza Filosa.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

“Posso afirmar, orgulhosamente, que o Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização 100% brasileira”, declarou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, ao descrever a novidade durante palestra no Summit Indústria Automotiva 2023, promovido pelo Estadão no dia 10 de agosto. Trata-se de uma solução revolucionária que combina energia térmica flex e eletrificação. Inteiramente desenvolvido no Brasil, em associação com fornecedores, pesquisadores e outros parceiros que constituem o ecossistema de inovação impulsionado pela Stellantis, o Bio-Hybrid será aplicado aos produtos fabricados no País pelo grupo proprietário de 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Ram, Peugeot Citroën e Abarth.

Durante o Summit Indústria Automotiva, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, apresentou a solução revolucionária desenvolvida no Brasil Foto: Marcelo Chello/Estadão

A ideia central é promover a eletrificação gradual da frota brasileira sem deixar de tirar proveito de um grande ativo do País: o etanol, biocombustível fortemente presente em todo o território nacional há mais de quatro décadas – o primeiro carro movido a etanol no Brasil, o Fiat 147, foi lançado em 1979. “Quando se fala na busca por mais sustentabilidade, o etanol é um grande trunfo brasileiro. Seu desempenho, em termos de emissões, é ainda melhor que o de um carro elétrico europeu, se considerarmos toda a cadeia, do plantio ao escapamento”, comparou Filosa.

Um teste dinâmico realizado pela empresa comparou as emissões de um veículo movido com diferentes combustíveis. Nas mesmas condições de rodagem, o veículo emitiu 25,79 kg CO2eq quando abastecido 100% com etanol e 30,41 kg CO2eq ao ser movido com energia elétrica europeia – ou seja, considerando-se as características da matriz energética daquele continente. Considerando a energia elétrica brasileira, a emissão foi de 21,45 kg CO2eq, que se aproxima de um empate técnico se comparada com a do etanol. A gasolina (tipo C) teve o pior desempenho, 60,64 kg CO2eq.

Transição equilibrada

Filosa lembrou também da riqueza econômica gerada pela produção do etanol. “Basta lembrar que a maior empresa de agronegócio do planeta, em termos de área cultivada, é nacional, com um milhão de hectares voltados ao plantio de cana-de-açúcar”, descreveu. Além da sua característica de fonte renovável, parte importante da sustentabilidade do etanol vem do fato de que, ao longo do processo de crescimento, a cana-de-açúcar absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol combustível.

Assim, a combinação entre a propulsão à base do etanol e sistemas elétricos é o caminho desenhado pela Stellantis para a transição brasileira rumo à eletrificação de forma equilibrada entre três pilares: o social, o ambiental e o econômico. Ao tirar proveito das vantagens proporcionadas pelo etanol, o Bio-Hybrid permite que a disseminação dos veículos elétricos no Brasil ocorra de forma gradual, sem que isso represente uma ruptura drástica e sem exigir a necessidade de desenvolver rapidamente uma ampla infraestrutura de carregamento elétrico no País.

A empresa estabeleceu que o nível crescente de eletrificação no País se dará por meio de três plataformas Bio-Hybrid, desenvolvidas e produzidas no Brasil até 2024, além de uma 100% elétrica, lançada até 2030. É um planejamento alinhado às diretrizes do plano estratégico global de longo prazo da Stellantis, chamado Dare Forward 2030. O plano prevê a transição para uma mobilidade mais sustentável a partir da descarbonização de processos e produtos até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

Compatível com as linhas de produção das três plantas da Stellantis no País – Betim (MG) e Porto Real (RJ), no Sudeste, e Goiana (PE), no Nordeste do Brasil –, o Bio-Hybrid representa um estágio importante da rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis rumo a uma indústria automotiva mais limpa e integrada ao meio ambiente. Enquadra-se, também, no objetivo de promover uma onda de reindustrialização no setor e na estratégia de produção multirregional, que proporciona melhor distribuição das riquezas no território nacional.

Tecnologia brasileira

O desenvolvimento das plataformas Bio-Hybrid é consequência da criação do Bio-Electro no ano passado. Essa iniciativa levou a Stellantis a articular um grande conjunto de parcerias estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas soluções de motopropulsão para a descarbonização da mobilidade.

O Bio-Electro está baseado em três pilares: Academy (abrange informação, formação e recrutamento), Lab (diz respeito à incubação de ideias e ao desenvolvimento do ecossistema) e Tech (agrupa a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção). O Bio-Hybrid é resultado do pilar Tech. “Há uma grande capacidade de desenvolvimento tecnológico aqui no País, que precisa ser valorizada e incentivada. Temos feito isso com o projeto Bio-Electro. Não queremos importar soluções prontas, e sim fortalecer a indústria nacional”, enfatiza Filosa.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

“Posso afirmar, orgulhosamente, que o Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização 100% brasileira”, declarou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, ao descrever a novidade durante palestra no Summit Indústria Automotiva 2023, promovido pelo Estadão no dia 10 de agosto. Trata-se de uma solução revolucionária que combina energia térmica flex e eletrificação. Inteiramente desenvolvido no Brasil, em associação com fornecedores, pesquisadores e outros parceiros que constituem o ecossistema de inovação impulsionado pela Stellantis, o Bio-Hybrid será aplicado aos produtos fabricados no País pelo grupo proprietário de 14 marcas, incluindo Fiat, Jeep, Ram, Peugeot Citroën e Abarth.

Durante o Summit Indústria Automotiva, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, apresentou a solução revolucionária desenvolvida no Brasil Foto: Marcelo Chello/Estadão

A ideia central é promover a eletrificação gradual da frota brasileira sem deixar de tirar proveito de um grande ativo do País: o etanol, biocombustível fortemente presente em todo o território nacional há mais de quatro décadas – o primeiro carro movido a etanol no Brasil, o Fiat 147, foi lançado em 1979. “Quando se fala na busca por mais sustentabilidade, o etanol é um grande trunfo brasileiro. Seu desempenho, em termos de emissões, é ainda melhor que o de um carro elétrico europeu, se considerarmos toda a cadeia, do plantio ao escapamento”, comparou Filosa.

Um teste dinâmico realizado pela empresa comparou as emissões de um veículo movido com diferentes combustíveis. Nas mesmas condições de rodagem, o veículo emitiu 25,79 kg CO2eq quando abastecido 100% com etanol e 30,41 kg CO2eq ao ser movido com energia elétrica europeia – ou seja, considerando-se as características da matriz energética daquele continente. Considerando a energia elétrica brasileira, a emissão foi de 21,45 kg CO2eq, que se aproxima de um empate técnico se comparada com a do etanol. A gasolina (tipo C) teve o pior desempenho, 60,64 kg CO2eq.

Transição equilibrada

Filosa lembrou também da riqueza econômica gerada pela produção do etanol. “Basta lembrar que a maior empresa de agronegócio do planeta, em termos de área cultivada, é nacional, com um milhão de hectares voltados ao plantio de cana-de-açúcar”, descreveu. Além da sua característica de fonte renovável, parte importante da sustentabilidade do etanol vem do fato de que, ao longo do processo de crescimento, a cana-de-açúcar absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol combustível.

Assim, a combinação entre a propulsão à base do etanol e sistemas elétricos é o caminho desenhado pela Stellantis para a transição brasileira rumo à eletrificação de forma equilibrada entre três pilares: o social, o ambiental e o econômico. Ao tirar proveito das vantagens proporcionadas pelo etanol, o Bio-Hybrid permite que a disseminação dos veículos elétricos no Brasil ocorra de forma gradual, sem que isso represente uma ruptura drástica e sem exigir a necessidade de desenvolver rapidamente uma ampla infraestrutura de carregamento elétrico no País.

A empresa estabeleceu que o nível crescente de eletrificação no País se dará por meio de três plataformas Bio-Hybrid, desenvolvidas e produzidas no Brasil até 2024, além de uma 100% elétrica, lançada até 2030. É um planejamento alinhado às diretrizes do plano estratégico global de longo prazo da Stellantis, chamado Dare Forward 2030. O plano prevê a transição para uma mobilidade mais sustentável a partir da descarbonização de processos e produtos até 2038, com redução das emissões em 50% já em 2030.

Compatível com as linhas de produção das três plantas da Stellantis no País – Betim (MG) e Porto Real (RJ), no Sudeste, e Goiana (PE), no Nordeste do Brasil –, o Bio-Hybrid representa um estágio importante da rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável adotada pela Stellantis rumo a uma indústria automotiva mais limpa e integrada ao meio ambiente. Enquadra-se, também, no objetivo de promover uma onda de reindustrialização no setor e na estratégia de produção multirregional, que proporciona melhor distribuição das riquezas no território nacional.

Tecnologia brasileira

O desenvolvimento das plataformas Bio-Hybrid é consequência da criação do Bio-Electro no ano passado. Essa iniciativa levou a Stellantis a articular um grande conjunto de parcerias estratégicas, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a implementação de novas soluções de motopropulsão para a descarbonização da mobilidade.

O Bio-Electro está baseado em três pilares: Academy (abrange informação, formação e recrutamento), Lab (diz respeito à incubação de ideias e ao desenvolvimento do ecossistema) e Tech (agrupa a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção). O Bio-Hybrid é resultado do pilar Tech. “Há uma grande capacidade de desenvolvimento tecnológico aqui no País, que precisa ser valorizada e incentivada. Temos feito isso com o projeto Bio-Electro. Não queremos importar soluções prontas, e sim fortalecer a indústria nacional”, enfatiza Filosa.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

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