Autoconhecimento é o primeiro passo para uma carreira profissional bem-sucedida


Live do projeto Sua Carreira realizada nesta quarta discutiu o tema 'Qual empresa eu quero para a minha carreira' e mostrou que a realização profissional começa por propósitos bem definidos

Por Redação
Atualização:

Já parou para pensar que uma carreira de sucesso pode ir muito além de simplesmente escolher uma companhia grande ou tradicional para trabalhar? E que talvez uma vida profissional bem-sucedida depende primeiramente de traçar seus objetivos profissionais? Esse foi um dos assuntos discutidos na segunda live do projeto Sua Carreira do Estadão, realizada nesta quarta-feira, 21, e que abordou o tema 'qual empresa eu quero para a minha carreira'.

Para quem está iniciando uma carreira - ou até mesmo para aqueles que desejam fazer uma grande mudança na sua vida profissional -, a primeira lição que fica é: defina propósitos. "Antes de sonhar com a companhia ideal, o importante é trabalhar o seu autoconhecimento. Pergunte-se quem sou eu, quem eu quero ser e o que eu aspiro. Esse é o primeiro passo essencial para somente então definir em que projeto ou empresa você quer trabalhar", explica Daniela Diniz, diretora de conteúdo e eventos da Great Place do Work no Brasil.

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Daniela Diniz, Ana Bavon e Cris Barbieri durante live do projeto Sua Carreira desta quarta-feira, 21. Foto: Reprodução

Ela participou da live ao lado de Ana Bavon, consultora em diversidade e inclusão para grandes corporações com foco em equidade de gênero. O evento foi mediado pela editora de Negócios do Estadão/Broadcast, Cris Barbieri

Essa primeira lição, definida como essencial pelas especialistas, não se aplica apenas ao trabalhador das classes mais altas. "Para a fatia da população que não pode escolher, é possível direcionar a força de trabalho. Esse trabalhador deve se questionar se faz sentido continuar investindo seu tempo em uma empresa, dentro desse sistema engessado, que não o reconheça individualmente", explica Ana. "Atualmente, temos uma margem, ainda que pequena, de negociação. Não estamos falando de trabalho precarizado, mas é possível apostar no empreendedorismo e na economia criativa, opções que tem dado retorno e sucesso", sugere.

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Aliás, o desejo de 'escapar' do modelo de trabalho engessado foi outro ponto abordado pelas especialistas e que já indica um sinal de que, talvez, a busca pela construção da carreira em uma única empresa dos sonhos pode estar chegando ao fim. "O trabalho está deixando de ser visto apenas como necessidade e o profissional está evoluindo. Para parte dos trabalhadores de hoje em dia, não basta apenas oferecer um pacote gordo de remuneração, eles querem se sentir realizados, querem evoluir. E se a empresa não dá essa possibilidade, eles partem para outra", explica Daniela.

"E essa visão mais elitista, de não querer trabalhar numa única empresa a vida toda, está começando a alcançar partes da população que antes viam o trabalho exclusivamente como uma forma de sobreviver", complementa Ana. "Estamos adentrando em um movimento que não é exclusivamente algo dessa geração. Estamos passando por um despertar da nossa consciência social que vai além da visão capitalista de lucro, para olhar mais para os propósitos da vida, o que afeta também as relações de trabalho", conclui.

Empresas em adaptação

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E esse novo trabalhador, mais inquieto, tem forçado as empresas a se adaptarem. "Não temos mais uma carreira pré-definida: antes, estudávamos nos primeiros 20 anos, trabalhávamos nos 35 anos seguintes e aproveitávamos os 15 anos da vida para descansar. Agora, essa linha do tempo é horizontal e as empresas estão percebendo essa necessidade e se adaptando a isso. Algumas companhias já começam, por exemplo, a trabalhar em programas para incluir os trabalhadores com mais de cinquenta anos", explica Daniela.

Nesse processo, algumas regras antigas deixam de existir. "As empresas hoje em dia já trabalham mais com inclusão e deixam de mirar apenas o lucro, por conta da pressão que vem dos conselhos administrativos e dos próprios trabalhadores", comenta Ana. Com isso, certas necessidades técnicas, como ter uma boa faculdade, falar vários idiomas e ter certas experiências profissionais internacionais, inacessíveis a boa parte da população do País, estão deixando de existir.

Nesse cenário, entra a importância das habilidades emocionais e comportamentais, conhecidas por soft skills. Em um ambiente de inclusão, elas passam a ser essenciais e únicas, o que as tornam ainda mais valorizadas. "As capacidades técnicas podem ser ensinadas pela empresa, um idioma, uma faculdade, isso é algo fácil de ser agregado ao funcionário, por isso deixa de ser tão importante. Já as soft skills são adquiridas pela vivência diária, pelas experiências pessoais, por isso são tão especiais", explica Ana.

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Assista a live completa do Sua Carreira desta quarta logo abaixo:

Vem Pensar com a Gente

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E participe enviando suas dúvidas em áudio pelo WhatsApp 11 9 9350-7355. Não se esqueça de mandar o seu nome para que possamos identificá-lo. As dúvidas serão respondidas no podcast Trabalho Mental e nas reportagens.

Já parou para pensar que uma carreira de sucesso pode ir muito além de simplesmente escolher uma companhia grande ou tradicional para trabalhar? E que talvez uma vida profissional bem-sucedida depende primeiramente de traçar seus objetivos profissionais? Esse foi um dos assuntos discutidos na segunda live do projeto Sua Carreira do Estadão, realizada nesta quarta-feira, 21, e que abordou o tema 'qual empresa eu quero para a minha carreira'.

Para quem está iniciando uma carreira - ou até mesmo para aqueles que desejam fazer uma grande mudança na sua vida profissional -, a primeira lição que fica é: defina propósitos. "Antes de sonhar com a companhia ideal, o importante é trabalhar o seu autoconhecimento. Pergunte-se quem sou eu, quem eu quero ser e o que eu aspiro. Esse é o primeiro passo essencial para somente então definir em que projeto ou empresa você quer trabalhar", explica Daniela Diniz, diretora de conteúdo e eventos da Great Place do Work no Brasil.

Daniela Diniz, Ana Bavon e Cris Barbieri durante live do projeto Sua Carreira desta quarta-feira, 21. Foto: Reprodução

Ela participou da live ao lado de Ana Bavon, consultora em diversidade e inclusão para grandes corporações com foco em equidade de gênero. O evento foi mediado pela editora de Negócios do Estadão/Broadcast, Cris Barbieri

Essa primeira lição, definida como essencial pelas especialistas, não se aplica apenas ao trabalhador das classes mais altas. "Para a fatia da população que não pode escolher, é possível direcionar a força de trabalho. Esse trabalhador deve se questionar se faz sentido continuar investindo seu tempo em uma empresa, dentro desse sistema engessado, que não o reconheça individualmente", explica Ana. "Atualmente, temos uma margem, ainda que pequena, de negociação. Não estamos falando de trabalho precarizado, mas é possível apostar no empreendedorismo e na economia criativa, opções que tem dado retorno e sucesso", sugere.

Aliás, o desejo de 'escapar' do modelo de trabalho engessado foi outro ponto abordado pelas especialistas e que já indica um sinal de que, talvez, a busca pela construção da carreira em uma única empresa dos sonhos pode estar chegando ao fim. "O trabalho está deixando de ser visto apenas como necessidade e o profissional está evoluindo. Para parte dos trabalhadores de hoje em dia, não basta apenas oferecer um pacote gordo de remuneração, eles querem se sentir realizados, querem evoluir. E se a empresa não dá essa possibilidade, eles partem para outra", explica Daniela.

"E essa visão mais elitista, de não querer trabalhar numa única empresa a vida toda, está começando a alcançar partes da população que antes viam o trabalho exclusivamente como uma forma de sobreviver", complementa Ana. "Estamos adentrando em um movimento que não é exclusivamente algo dessa geração. Estamos passando por um despertar da nossa consciência social que vai além da visão capitalista de lucro, para olhar mais para os propósitos da vida, o que afeta também as relações de trabalho", conclui.

Empresas em adaptação

E esse novo trabalhador, mais inquieto, tem forçado as empresas a se adaptarem. "Não temos mais uma carreira pré-definida: antes, estudávamos nos primeiros 20 anos, trabalhávamos nos 35 anos seguintes e aproveitávamos os 15 anos da vida para descansar. Agora, essa linha do tempo é horizontal e as empresas estão percebendo essa necessidade e se adaptando a isso. Algumas companhias já começam, por exemplo, a trabalhar em programas para incluir os trabalhadores com mais de cinquenta anos", explica Daniela.

Nesse processo, algumas regras antigas deixam de existir. "As empresas hoje em dia já trabalham mais com inclusão e deixam de mirar apenas o lucro, por conta da pressão que vem dos conselhos administrativos e dos próprios trabalhadores", comenta Ana. Com isso, certas necessidades técnicas, como ter uma boa faculdade, falar vários idiomas e ter certas experiências profissionais internacionais, inacessíveis a boa parte da população do País, estão deixando de existir.

Nesse cenário, entra a importância das habilidades emocionais e comportamentais, conhecidas por soft skills. Em um ambiente de inclusão, elas passam a ser essenciais e únicas, o que as tornam ainda mais valorizadas. "As capacidades técnicas podem ser ensinadas pela empresa, um idioma, uma faculdade, isso é algo fácil de ser agregado ao funcionário, por isso deixa de ser tão importante. Já as soft skills são adquiridas pela vivência diária, pelas experiências pessoais, por isso são tão especiais", explica Ana.

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E participe enviando suas dúvidas em áudio pelo WhatsApp 11 9 9350-7355. Não se esqueça de mandar o seu nome para que possamos identificá-lo. As dúvidas serão respondidas no podcast Trabalho Mental e nas reportagens.

Já parou para pensar que uma carreira de sucesso pode ir muito além de simplesmente escolher uma companhia grande ou tradicional para trabalhar? E que talvez uma vida profissional bem-sucedida depende primeiramente de traçar seus objetivos profissionais? Esse foi um dos assuntos discutidos na segunda live do projeto Sua Carreira do Estadão, realizada nesta quarta-feira, 21, e que abordou o tema 'qual empresa eu quero para a minha carreira'.

Para quem está iniciando uma carreira - ou até mesmo para aqueles que desejam fazer uma grande mudança na sua vida profissional -, a primeira lição que fica é: defina propósitos. "Antes de sonhar com a companhia ideal, o importante é trabalhar o seu autoconhecimento. Pergunte-se quem sou eu, quem eu quero ser e o que eu aspiro. Esse é o primeiro passo essencial para somente então definir em que projeto ou empresa você quer trabalhar", explica Daniela Diniz, diretora de conteúdo e eventos da Great Place do Work no Brasil.

Daniela Diniz, Ana Bavon e Cris Barbieri durante live do projeto Sua Carreira desta quarta-feira, 21. Foto: Reprodução

Ela participou da live ao lado de Ana Bavon, consultora em diversidade e inclusão para grandes corporações com foco em equidade de gênero. O evento foi mediado pela editora de Negócios do Estadão/Broadcast, Cris Barbieri

Essa primeira lição, definida como essencial pelas especialistas, não se aplica apenas ao trabalhador das classes mais altas. "Para a fatia da população que não pode escolher, é possível direcionar a força de trabalho. Esse trabalhador deve se questionar se faz sentido continuar investindo seu tempo em uma empresa, dentro desse sistema engessado, que não o reconheça individualmente", explica Ana. "Atualmente, temos uma margem, ainda que pequena, de negociação. Não estamos falando de trabalho precarizado, mas é possível apostar no empreendedorismo e na economia criativa, opções que tem dado retorno e sucesso", sugere.

Aliás, o desejo de 'escapar' do modelo de trabalho engessado foi outro ponto abordado pelas especialistas e que já indica um sinal de que, talvez, a busca pela construção da carreira em uma única empresa dos sonhos pode estar chegando ao fim. "O trabalho está deixando de ser visto apenas como necessidade e o profissional está evoluindo. Para parte dos trabalhadores de hoje em dia, não basta apenas oferecer um pacote gordo de remuneração, eles querem se sentir realizados, querem evoluir. E se a empresa não dá essa possibilidade, eles partem para outra", explica Daniela.

"E essa visão mais elitista, de não querer trabalhar numa única empresa a vida toda, está começando a alcançar partes da população que antes viam o trabalho exclusivamente como uma forma de sobreviver", complementa Ana. "Estamos adentrando em um movimento que não é exclusivamente algo dessa geração. Estamos passando por um despertar da nossa consciência social que vai além da visão capitalista de lucro, para olhar mais para os propósitos da vida, o que afeta também as relações de trabalho", conclui.

Empresas em adaptação

E esse novo trabalhador, mais inquieto, tem forçado as empresas a se adaptarem. "Não temos mais uma carreira pré-definida: antes, estudávamos nos primeiros 20 anos, trabalhávamos nos 35 anos seguintes e aproveitávamos os 15 anos da vida para descansar. Agora, essa linha do tempo é horizontal e as empresas estão percebendo essa necessidade e se adaptando a isso. Algumas companhias já começam, por exemplo, a trabalhar em programas para incluir os trabalhadores com mais de cinquenta anos", explica Daniela.

Nesse processo, algumas regras antigas deixam de existir. "As empresas hoje em dia já trabalham mais com inclusão e deixam de mirar apenas o lucro, por conta da pressão que vem dos conselhos administrativos e dos próprios trabalhadores", comenta Ana. Com isso, certas necessidades técnicas, como ter uma boa faculdade, falar vários idiomas e ter certas experiências profissionais internacionais, inacessíveis a boa parte da população do País, estão deixando de existir.

Nesse cenário, entra a importância das habilidades emocionais e comportamentais, conhecidas por soft skills. Em um ambiente de inclusão, elas passam a ser essenciais e únicas, o que as tornam ainda mais valorizadas. "As capacidades técnicas podem ser ensinadas pela empresa, um idioma, uma faculdade, isso é algo fácil de ser agregado ao funcionário, por isso deixa de ser tão importante. Já as soft skills são adquiridas pela vivência diária, pelas experiências pessoais, por isso são tão especiais", explica Ana.

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De autoconhecimento a estágio em empresas: como as escolas reinventam a orientação para a carreira

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