Quer trabalhar nos EUA? Saiba quais áreas têm mais oportunidades e como entrar no mercado


Segundo especialistas, saúde, tecnologia e engenharia são os setores com mais vagas para brasileiros que sonham com o visto de trabalho e moradia permanentes

Por Bruna Klingspiegel

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros que enxergam no país uma oportunidade para ascender profissionalmente. Com a escassez de mão de obra qualificada, o visto de trabalho permanente tem se tornado cada vez mais comum e atraído talentos que querem ser valorizados e receber salários competitivos.

Saúde, tecnologia e engenharia são as áreas com mais oportunidades para estrangeiros qualificados que querem viver o sonho americano, destaca Wagner Pontes, diretor nacional da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa.

O déficit de enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde, por exemplo, pode chegar a 121 mil nos próximos oito anos, de acordo com a Associação de Colégios Médicos Americanos. A remuneração desses profissionais varia de Estado para Estado, mas, para se ter uma ideia, um enfermeiro em Nova Iorque chega a receber US$ 43,06 por hora ou US$ 7.751 mensais, conforme relatório da Indeed.

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As previsões econômicas para os próximos dois anos também apontam para a necessidade de aproximadamente 1 milhão de profissionais STEM, sigla em inglês para Science, Technology, Engineering e Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), do que o país produzirá no ritmo atual até 2025, segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos.

“Precisamos desmistificar essa ideia de que o americano não quer o brasileiro. O profissional brasileiro é muito bem valorizado lá”, diz Pontes. De acordo com ele, existem mais de 180 opções, mas a categoria mais indicada para quem deseja atuar profissionalmente no país, é o B2-NIW. A sigla NIW significa National Interest Waiver (isenção de interesse nacional, em português) e oferece o visto ao trabalhador que atuar em interesse nacional, aqueles que atuam em áreas com falta de mão de obra qualificada.

Wagner Pontes, fundador da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa. Foto: Olivio Netto
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Como começar?

O primeiro passo para o profissional que quer entrar no mercado americano é solicitar o visto de trabalho. Para ser elegível ao green card profissional, Pontes explica que é necessário comprovar uma série de critérios solicitados pelo governo americano e apresentar documentos que comprovem a experiência na área de atuação.

Registro acadêmico oficial, cartas de referência de empregadores atuais ou anteriores documentando pelo menos 10 anos de experiência em sua ocupação (5 anos para quem cursou bacharelado), licença para exercer sua profissão e filiação a uma associação profissional são alguns dos documentos pedidos pela imigração.

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“Estando dentro desses pré-requisitos, não há limitadores como a idade ou o nível do idioma”, explica Pontes.

Com a documentação em mãos, é hora de buscar a primeira oportunidade no país. De acordo com Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT), consultoria que atua na preparação de profissionais que desejam trabalhar nos EUA, o próximo passo é entender como funciona o mercado de trabalho americano.

“Até as entrevistas de emprego e formatos de currículo são diferentes. É um mercado aberto para profissionais que vão entregar. Não importa se você é casado ou ainda quer ter filhos, o foco sempre vai ser em resultados, não em questões pessoais”, explica a consultora.

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Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT) e diretora de desenvolvimento de negócios da Kinp Group, consultorias especializadas em carreira internacional para profissionais brasileiros no exterior. Foto: Telma Terra

Dicas

Além de ter o visto de trabalho em mãos, o profissional precisa entender se sua área de atuação está de acordo com os interesses dos EUA e estar atento às diferenças culturais do mercado de trabalho estadunidense. Investir no inglês e criar uma rede de contatos no país estão entre as dicas de especialistas para quem sonha em trabalhar fora. Confira abaixo:

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Documentação em primeiro lugar

O visto de trabalho permanente é a primeira coisa que você precisa ter em mãos. As empresas costumam apenas dar seguimento aos processos seletivos com quem já está com a documentação regularizada e pronto para trabalhar.

Networking é essencial

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Se você é um profissional experiente já deve ter uma ótima rede de contato. Esse é o momento de também criar conexões no mercado americano. Utilize o Linkedin como ferramenta de acesso a recrutadores e colegas de profissão. Novos contatos te aproximam da realidade do mercado e podem resultar em novas oportunidades no País.

Não dá para fugir do inglês

Ter o inglês fluente não é pré-requisito para conseguir uma oportunidade no exterior. O inglês é necessário, mas o nível vai variar de acordo com a área. Se você vai trabalhar com atendimento ao público, por exemplo, ter um conhecimento mais avançado do idioma é essencial. O importante é estar alinhado à expectativa das posições em que cada um vai querer atuar.

Diferenças do mercado americano

A cultura americana do trabalho é bem diferente da brasileira. Entender as particularidades do país e o funcionamento dos processos seletivos ajudam o profissional a se adequar melhor às vagas e estar pronto quando as oportunidades aparecerem.

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros que enxergam no país uma oportunidade para ascender profissionalmente. Com a escassez de mão de obra qualificada, o visto de trabalho permanente tem se tornado cada vez mais comum e atraído talentos que querem ser valorizados e receber salários competitivos.

Saúde, tecnologia e engenharia são as áreas com mais oportunidades para estrangeiros qualificados que querem viver o sonho americano, destaca Wagner Pontes, diretor nacional da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa.

O déficit de enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde, por exemplo, pode chegar a 121 mil nos próximos oito anos, de acordo com a Associação de Colégios Médicos Americanos. A remuneração desses profissionais varia de Estado para Estado, mas, para se ter uma ideia, um enfermeiro em Nova Iorque chega a receber US$ 43,06 por hora ou US$ 7.751 mensais, conforme relatório da Indeed.

As previsões econômicas para os próximos dois anos também apontam para a necessidade de aproximadamente 1 milhão de profissionais STEM, sigla em inglês para Science, Technology, Engineering e Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), do que o país produzirá no ritmo atual até 2025, segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos.

“Precisamos desmistificar essa ideia de que o americano não quer o brasileiro. O profissional brasileiro é muito bem valorizado lá”, diz Pontes. De acordo com ele, existem mais de 180 opções, mas a categoria mais indicada para quem deseja atuar profissionalmente no país, é o B2-NIW. A sigla NIW significa National Interest Waiver (isenção de interesse nacional, em português) e oferece o visto ao trabalhador que atuar em interesse nacional, aqueles que atuam em áreas com falta de mão de obra qualificada.

Wagner Pontes, fundador da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa. Foto: Olivio Netto

Como começar?

O primeiro passo para o profissional que quer entrar no mercado americano é solicitar o visto de trabalho. Para ser elegível ao green card profissional, Pontes explica que é necessário comprovar uma série de critérios solicitados pelo governo americano e apresentar documentos que comprovem a experiência na área de atuação.

Registro acadêmico oficial, cartas de referência de empregadores atuais ou anteriores documentando pelo menos 10 anos de experiência em sua ocupação (5 anos para quem cursou bacharelado), licença para exercer sua profissão e filiação a uma associação profissional são alguns dos documentos pedidos pela imigração.

“Estando dentro desses pré-requisitos, não há limitadores como a idade ou o nível do idioma”, explica Pontes.

Com a documentação em mãos, é hora de buscar a primeira oportunidade no país. De acordo com Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT), consultoria que atua na preparação de profissionais que desejam trabalhar nos EUA, o próximo passo é entender como funciona o mercado de trabalho americano.

“Até as entrevistas de emprego e formatos de currículo são diferentes. É um mercado aberto para profissionais que vão entregar. Não importa se você é casado ou ainda quer ter filhos, o foco sempre vai ser em resultados, não em questões pessoais”, explica a consultora.

Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT) e diretora de desenvolvimento de negócios da Kinp Group, consultorias especializadas em carreira internacional para profissionais brasileiros no exterior. Foto: Telma Terra

Dicas

Além de ter o visto de trabalho em mãos, o profissional precisa entender se sua área de atuação está de acordo com os interesses dos EUA e estar atento às diferenças culturais do mercado de trabalho estadunidense. Investir no inglês e criar uma rede de contatos no país estão entre as dicas de especialistas para quem sonha em trabalhar fora. Confira abaixo:

Documentação em primeiro lugar

O visto de trabalho permanente é a primeira coisa que você precisa ter em mãos. As empresas costumam apenas dar seguimento aos processos seletivos com quem já está com a documentação regularizada e pronto para trabalhar.

Networking é essencial

Se você é um profissional experiente já deve ter uma ótima rede de contato. Esse é o momento de também criar conexões no mercado americano. Utilize o Linkedin como ferramenta de acesso a recrutadores e colegas de profissão. Novos contatos te aproximam da realidade do mercado e podem resultar em novas oportunidades no País.

Não dá para fugir do inglês

Ter o inglês fluente não é pré-requisito para conseguir uma oportunidade no exterior. O inglês é necessário, mas o nível vai variar de acordo com a área. Se você vai trabalhar com atendimento ao público, por exemplo, ter um conhecimento mais avançado do idioma é essencial. O importante é estar alinhado à expectativa das posições em que cada um vai querer atuar.

Diferenças do mercado americano

A cultura americana do trabalho é bem diferente da brasileira. Entender as particularidades do país e o funcionamento dos processos seletivos ajudam o profissional a se adequar melhor às vagas e estar pronto quando as oportunidades aparecerem.

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros que enxergam no país uma oportunidade para ascender profissionalmente. Com a escassez de mão de obra qualificada, o visto de trabalho permanente tem se tornado cada vez mais comum e atraído talentos que querem ser valorizados e receber salários competitivos.

Saúde, tecnologia e engenharia são as áreas com mais oportunidades para estrangeiros qualificados que querem viver o sonho americano, destaca Wagner Pontes, diretor nacional da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa.

O déficit de enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde, por exemplo, pode chegar a 121 mil nos próximos oito anos, de acordo com a Associação de Colégios Médicos Americanos. A remuneração desses profissionais varia de Estado para Estado, mas, para se ter uma ideia, um enfermeiro em Nova Iorque chega a receber US$ 43,06 por hora ou US$ 7.751 mensais, conforme relatório da Indeed.

As previsões econômicas para os próximos dois anos também apontam para a necessidade de aproximadamente 1 milhão de profissionais STEM, sigla em inglês para Science, Technology, Engineering e Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), do que o país produzirá no ritmo atual até 2025, segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos.

“Precisamos desmistificar essa ideia de que o americano não quer o brasileiro. O profissional brasileiro é muito bem valorizado lá”, diz Pontes. De acordo com ele, existem mais de 180 opções, mas a categoria mais indicada para quem deseja atuar profissionalmente no país, é o B2-NIW. A sigla NIW significa National Interest Waiver (isenção de interesse nacional, em português) e oferece o visto ao trabalhador que atuar em interesse nacional, aqueles que atuam em áreas com falta de mão de obra qualificada.

Wagner Pontes, fundador da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa. Foto: Olivio Netto

Como começar?

O primeiro passo para o profissional que quer entrar no mercado americano é solicitar o visto de trabalho. Para ser elegível ao green card profissional, Pontes explica que é necessário comprovar uma série de critérios solicitados pelo governo americano e apresentar documentos que comprovem a experiência na área de atuação.

Registro acadêmico oficial, cartas de referência de empregadores atuais ou anteriores documentando pelo menos 10 anos de experiência em sua ocupação (5 anos para quem cursou bacharelado), licença para exercer sua profissão e filiação a uma associação profissional são alguns dos documentos pedidos pela imigração.

“Estando dentro desses pré-requisitos, não há limitadores como a idade ou o nível do idioma”, explica Pontes.

Com a documentação em mãos, é hora de buscar a primeira oportunidade no país. De acordo com Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT), consultoria que atua na preparação de profissionais que desejam trabalhar nos EUA, o próximo passo é entender como funciona o mercado de trabalho americano.

“Até as entrevistas de emprego e formatos de currículo são diferentes. É um mercado aberto para profissionais que vão entregar. Não importa se você é casado ou ainda quer ter filhos, o foco sempre vai ser em resultados, não em questões pessoais”, explica a consultora.

Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT) e diretora de desenvolvimento de negócios da Kinp Group, consultorias especializadas em carreira internacional para profissionais brasileiros no exterior. Foto: Telma Terra

Dicas

Além de ter o visto de trabalho em mãos, o profissional precisa entender se sua área de atuação está de acordo com os interesses dos EUA e estar atento às diferenças culturais do mercado de trabalho estadunidense. Investir no inglês e criar uma rede de contatos no país estão entre as dicas de especialistas para quem sonha em trabalhar fora. Confira abaixo:

Documentação em primeiro lugar

O visto de trabalho permanente é a primeira coisa que você precisa ter em mãos. As empresas costumam apenas dar seguimento aos processos seletivos com quem já está com a documentação regularizada e pronto para trabalhar.

Networking é essencial

Se você é um profissional experiente já deve ter uma ótima rede de contato. Esse é o momento de também criar conexões no mercado americano. Utilize o Linkedin como ferramenta de acesso a recrutadores e colegas de profissão. Novos contatos te aproximam da realidade do mercado e podem resultar em novas oportunidades no País.

Não dá para fugir do inglês

Ter o inglês fluente não é pré-requisito para conseguir uma oportunidade no exterior. O inglês é necessário, mas o nível vai variar de acordo com a área. Se você vai trabalhar com atendimento ao público, por exemplo, ter um conhecimento mais avançado do idioma é essencial. O importante é estar alinhado à expectativa das posições em que cada um vai querer atuar.

Diferenças do mercado americano

A cultura americana do trabalho é bem diferente da brasileira. Entender as particularidades do país e o funcionamento dos processos seletivos ajudam o profissional a se adequar melhor às vagas e estar pronto quando as oportunidades aparecerem.

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros que enxergam no país uma oportunidade para ascender profissionalmente. Com a escassez de mão de obra qualificada, o visto de trabalho permanente tem se tornado cada vez mais comum e atraído talentos que querem ser valorizados e receber salários competitivos.

Saúde, tecnologia e engenharia são as áreas com mais oportunidades para estrangeiros qualificados que querem viver o sonho americano, destaca Wagner Pontes, diretor nacional da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa.

O déficit de enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde, por exemplo, pode chegar a 121 mil nos próximos oito anos, de acordo com a Associação de Colégios Médicos Americanos. A remuneração desses profissionais varia de Estado para Estado, mas, para se ter uma ideia, um enfermeiro em Nova Iorque chega a receber US$ 43,06 por hora ou US$ 7.751 mensais, conforme relatório da Indeed.

As previsões econômicas para os próximos dois anos também apontam para a necessidade de aproximadamente 1 milhão de profissionais STEM, sigla em inglês para Science, Technology, Engineering e Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), do que o país produzirá no ritmo atual até 2025, segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos.

“Precisamos desmistificar essa ideia de que o americano não quer o brasileiro. O profissional brasileiro é muito bem valorizado lá”, diz Pontes. De acordo com ele, existem mais de 180 opções, mas a categoria mais indicada para quem deseja atuar profissionalmente no país, é o B2-NIW. A sigla NIW significa National Interest Waiver (isenção de interesse nacional, em português) e oferece o visto ao trabalhador que atuar em interesse nacional, aqueles que atuam em áreas com falta de mão de obra qualificada.

Wagner Pontes, fundador da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa. Foto: Olivio Netto

Como começar?

O primeiro passo para o profissional que quer entrar no mercado americano é solicitar o visto de trabalho. Para ser elegível ao green card profissional, Pontes explica que é necessário comprovar uma série de critérios solicitados pelo governo americano e apresentar documentos que comprovem a experiência na área de atuação.

Registro acadêmico oficial, cartas de referência de empregadores atuais ou anteriores documentando pelo menos 10 anos de experiência em sua ocupação (5 anos para quem cursou bacharelado), licença para exercer sua profissão e filiação a uma associação profissional são alguns dos documentos pedidos pela imigração.

“Estando dentro desses pré-requisitos, não há limitadores como a idade ou o nível do idioma”, explica Pontes.

Com a documentação em mãos, é hora de buscar a primeira oportunidade no país. De acordo com Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT), consultoria que atua na preparação de profissionais que desejam trabalhar nos EUA, o próximo passo é entender como funciona o mercado de trabalho americano.

“Até as entrevistas de emprego e formatos de currículo são diferentes. É um mercado aberto para profissionais que vão entregar. Não importa se você é casado ou ainda quer ter filhos, o foco sempre vai ser em resultados, não em questões pessoais”, explica a consultora.

Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT) e diretora de desenvolvimento de negócios da Kinp Group, consultorias especializadas em carreira internacional para profissionais brasileiros no exterior. Foto: Telma Terra

Dicas

Além de ter o visto de trabalho em mãos, o profissional precisa entender se sua área de atuação está de acordo com os interesses dos EUA e estar atento às diferenças culturais do mercado de trabalho estadunidense. Investir no inglês e criar uma rede de contatos no país estão entre as dicas de especialistas para quem sonha em trabalhar fora. Confira abaixo:

Documentação em primeiro lugar

O visto de trabalho permanente é a primeira coisa que você precisa ter em mãos. As empresas costumam apenas dar seguimento aos processos seletivos com quem já está com a documentação regularizada e pronto para trabalhar.

Networking é essencial

Se você é um profissional experiente já deve ter uma ótima rede de contato. Esse é o momento de também criar conexões no mercado americano. Utilize o Linkedin como ferramenta de acesso a recrutadores e colegas de profissão. Novos contatos te aproximam da realidade do mercado e podem resultar em novas oportunidades no País.

Não dá para fugir do inglês

Ter o inglês fluente não é pré-requisito para conseguir uma oportunidade no exterior. O inglês é necessário, mas o nível vai variar de acordo com a área. Se você vai trabalhar com atendimento ao público, por exemplo, ter um conhecimento mais avançado do idioma é essencial. O importante é estar alinhado à expectativa das posições em que cada um vai querer atuar.

Diferenças do mercado americano

A cultura americana do trabalho é bem diferente da brasileira. Entender as particularidades do país e o funcionamento dos processos seletivos ajudam o profissional a se adequar melhor às vagas e estar pronto quando as oportunidades aparecerem.

Viver e trabalhar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros que enxergam no país uma oportunidade para ascender profissionalmente. Com a escassez de mão de obra qualificada, o visto de trabalho permanente tem se tornado cada vez mais comum e atraído talentos que querem ser valorizados e receber salários competitivos.

Saúde, tecnologia e engenharia são as áreas com mais oportunidades para estrangeiros qualificados que querem viver o sonho americano, destaca Wagner Pontes, diretor nacional da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa.

O déficit de enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas e demais profissionais da saúde, por exemplo, pode chegar a 121 mil nos próximos oito anos, de acordo com a Associação de Colégios Médicos Americanos. A remuneração desses profissionais varia de Estado para Estado, mas, para se ter uma ideia, um enfermeiro em Nova Iorque chega a receber US$ 43,06 por hora ou US$ 7.751 mensais, conforme relatório da Indeed.

As previsões econômicas para os próximos dois anos também apontam para a necessidade de aproximadamente 1 milhão de profissionais STEM, sigla em inglês para Science, Technology, Engineering e Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), do que o país produzirá no ritmo atual até 2025, segundo a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos.

“Precisamos desmistificar essa ideia de que o americano não quer o brasileiro. O profissional brasileiro é muito bem valorizado lá”, diz Pontes. De acordo com ele, existem mais de 180 opções, mas a categoria mais indicada para quem deseja atuar profissionalmente no país, é o B2-NIW. A sigla NIW significa National Interest Waiver (isenção de interesse nacional, em português) e oferece o visto ao trabalhador que atuar em interesse nacional, aqueles que atuam em áreas com falta de mão de obra qualificada.

Wagner Pontes, fundador da D4U Immigration, escritório especializado em imigração para os EUA e Europa. Foto: Olivio Netto

Como começar?

O primeiro passo para o profissional que quer entrar no mercado americano é solicitar o visto de trabalho. Para ser elegível ao green card profissional, Pontes explica que é necessário comprovar uma série de critérios solicitados pelo governo americano e apresentar documentos que comprovem a experiência na área de atuação.

Registro acadêmico oficial, cartas de referência de empregadores atuais ou anteriores documentando pelo menos 10 anos de experiência em sua ocupação (5 anos para quem cursou bacharelado), licença para exercer sua profissão e filiação a uma associação profissional são alguns dos documentos pedidos pela imigração.

“Estando dentro desses pré-requisitos, não há limitadores como a idade ou o nível do idioma”, explica Pontes.

Com a documentação em mãos, é hora de buscar a primeira oportunidade no país. De acordo com Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT), consultoria que atua na preparação de profissionais que desejam trabalhar nos EUA, o próximo passo é entender como funciona o mercado de trabalho americano.

“Até as entrevistas de emprego e formatos de currículo são diferentes. É um mercado aberto para profissionais que vão entregar. Não importa se você é casado ou ainda quer ter filhos, o foco sempre vai ser em resultados, não em questões pessoais”, explica a consultora.

Carolina Leitão, sócia da International Career Transition (ICT) e diretora de desenvolvimento de negócios da Kinp Group, consultorias especializadas em carreira internacional para profissionais brasileiros no exterior. Foto: Telma Terra

Dicas

Além de ter o visto de trabalho em mãos, o profissional precisa entender se sua área de atuação está de acordo com os interesses dos EUA e estar atento às diferenças culturais do mercado de trabalho estadunidense. Investir no inglês e criar uma rede de contatos no país estão entre as dicas de especialistas para quem sonha em trabalhar fora. Confira abaixo:

Documentação em primeiro lugar

O visto de trabalho permanente é a primeira coisa que você precisa ter em mãos. As empresas costumam apenas dar seguimento aos processos seletivos com quem já está com a documentação regularizada e pronto para trabalhar.

Networking é essencial

Se você é um profissional experiente já deve ter uma ótima rede de contato. Esse é o momento de também criar conexões no mercado americano. Utilize o Linkedin como ferramenta de acesso a recrutadores e colegas de profissão. Novos contatos te aproximam da realidade do mercado e podem resultar em novas oportunidades no País.

Não dá para fugir do inglês

Ter o inglês fluente não é pré-requisito para conseguir uma oportunidade no exterior. O inglês é necessário, mas o nível vai variar de acordo com a área. Se você vai trabalhar com atendimento ao público, por exemplo, ter um conhecimento mais avançado do idioma é essencial. O importante é estar alinhado à expectativa das posições em que cada um vai querer atuar.

Diferenças do mercado americano

A cultura americana do trabalho é bem diferente da brasileira. Entender as particularidades do país e o funcionamento dos processos seletivos ajudam o profissional a se adequar melhor às vagas e estar pronto quando as oportunidades aparecerem.

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