Pesquisa mostra cargos que vão bombar no agronegócio em 2025; salários chegam a R$ 45 mil


A consultoria Robert Half listou os cargos mais procurados do setor, com média salarial, além das tendências e dos principais desafios do setor

Por Redação

O setor do agronegócio projeta um crescimento significativo na procura por talentos qualificados, avalia o Panorama Setorial de Agronegócio da consultoria Robert Half. Áreas como inteligência de dados, inteligência artificial, sustentabilidade, transição climática e funções técnicas lideram as demandas para 2025.

Na quarta-feira, 4, mais uma lista de cargos em alta para 2025 foi divulgada por uma outra consultoria, o PageGroup. Essa outra lista se refere a vários setores, e não só ao agro (confira aqui).

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Conforme aponta o panorama do agronegócio, o segmento é marcado por empresas multinacionais profissionalizadas e negócios familiares em modernização. Com isso, a necessidade na melhoria de processos e a retenção de talentos tornam-se desafios constantes do setor.

Além da competição com outros setores para recrutar especialistas em áreas como relacionadas à tecnologia, o agronegócio enfrenta o desafio de reter talentos em ambientes que nem sempre são atrativos para esses profissionais.

Leonardo Berto, gerente da Robert Half.

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Quais são os cargos mais procurados e mais bem pagos?

O levantamento organizou a média salarial de cada cargo em três categorias, de acordo com o perfil dos profissionais:

  • Iniciante: novo(a) no cargo ou ainda está desenvolvendo habilidades relevantes para o trabalho.
  • Intermediário: tem experiência necessária e conta com a maioria das habilidades relevantes para o trabalho.
  • Avançado: tem mais experiência do que a típica e conta com todas as habilidades relevantes para o trabalho, além de especializações e certificações.
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Confira na tabela abaixo:

A alta na procura em profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais.  Foto: Chanelle Malambo/People Images/Adobe Stock
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Habilidades mais demandadas

O aumento por profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais. Entre as hard skills (competências técnicas) mais demandadas, estão o domínio de inglês, conhecimentos técnicos especializados, habilidades em tecnologia, gestão de produção e gestão da cadeia de suprimentos.

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Por outro lado, as soft skills, que envolvem aspectos comportamentais, também têm ganhado destaque. Qualidades como adaptabilidade, negociação, dinamismo, viés de negócio e visão de futuro devem ser mais valorizadas, estima o levantamento.

Tendências e desafios do setor

O levantamento também destaca as principais tendências e desafios do setor. Veja abaixo:

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  1. Diversidade e inclusão: apenas 19% das lideranças no interior são ocupadas por mulheres, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
  2. Demanda geográfica: regiões agrícolas mais ricas e fronteiras emergentes concentram vagas qualificadas, desde agrônomos e veterinários até especialistas em logística, big data e jurídico.
  3. Sazonalidade: a natureza do agronegócio gera picos sazonais de contratação, com avanço na busca por analistas de tecnologia e especialistas para operações complexas.
  4. Perfis especializados: a complexidade do setor eleva a disputa por talentos, com profissionais em posições-chave frequentemente valorizados acima de outras indústrias.
  5. Mudanças climáticas: eventos como a COP 30, que será realizada em Belém (PA), ampliam a demanda por profissionais de ESG, agricultura regenerativa, tecnologias emergentes e agritechs.

O setor do agronegócio projeta um crescimento significativo na procura por talentos qualificados, avalia o Panorama Setorial de Agronegócio da consultoria Robert Half. Áreas como inteligência de dados, inteligência artificial, sustentabilidade, transição climática e funções técnicas lideram as demandas para 2025.

Na quarta-feira, 4, mais uma lista de cargos em alta para 2025 foi divulgada por uma outra consultoria, o PageGroup. Essa outra lista se refere a vários setores, e não só ao agro (confira aqui).

Conforme aponta o panorama do agronegócio, o segmento é marcado por empresas multinacionais profissionalizadas e negócios familiares em modernização. Com isso, a necessidade na melhoria de processos e a retenção de talentos tornam-se desafios constantes do setor.

Além da competição com outros setores para recrutar especialistas em áreas como relacionadas à tecnologia, o agronegócio enfrenta o desafio de reter talentos em ambientes que nem sempre são atrativos para esses profissionais.

Leonardo Berto, gerente da Robert Half.

Quais são os cargos mais procurados e mais bem pagos?

O levantamento organizou a média salarial de cada cargo em três categorias, de acordo com o perfil dos profissionais:

  • Iniciante: novo(a) no cargo ou ainda está desenvolvendo habilidades relevantes para o trabalho.
  • Intermediário: tem experiência necessária e conta com a maioria das habilidades relevantes para o trabalho.
  • Avançado: tem mais experiência do que a típica e conta com todas as habilidades relevantes para o trabalho, além de especializações e certificações.

Confira na tabela abaixo:

A alta na procura em profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais.  Foto: Chanelle Malambo/People Images/Adobe Stock

Habilidades mais demandadas

O aumento por profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais. Entre as hard skills (competências técnicas) mais demandadas, estão o domínio de inglês, conhecimentos técnicos especializados, habilidades em tecnologia, gestão de produção e gestão da cadeia de suprimentos.

Por outro lado, as soft skills, que envolvem aspectos comportamentais, também têm ganhado destaque. Qualidades como adaptabilidade, negociação, dinamismo, viés de negócio e visão de futuro devem ser mais valorizadas, estima o levantamento.

Tendências e desafios do setor

O levantamento também destaca as principais tendências e desafios do setor. Veja abaixo:

  1. Diversidade e inclusão: apenas 19% das lideranças no interior são ocupadas por mulheres, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
  2. Demanda geográfica: regiões agrícolas mais ricas e fronteiras emergentes concentram vagas qualificadas, desde agrônomos e veterinários até especialistas em logística, big data e jurídico.
  3. Sazonalidade: a natureza do agronegócio gera picos sazonais de contratação, com avanço na busca por analistas de tecnologia e especialistas para operações complexas.
  4. Perfis especializados: a complexidade do setor eleva a disputa por talentos, com profissionais em posições-chave frequentemente valorizados acima de outras indústrias.
  5. Mudanças climáticas: eventos como a COP 30, que será realizada em Belém (PA), ampliam a demanda por profissionais de ESG, agricultura regenerativa, tecnologias emergentes e agritechs.

O setor do agronegócio projeta um crescimento significativo na procura por talentos qualificados, avalia o Panorama Setorial de Agronegócio da consultoria Robert Half. Áreas como inteligência de dados, inteligência artificial, sustentabilidade, transição climática e funções técnicas lideram as demandas para 2025.

Na quarta-feira, 4, mais uma lista de cargos em alta para 2025 foi divulgada por uma outra consultoria, o PageGroup. Essa outra lista se refere a vários setores, e não só ao agro (confira aqui).

Conforme aponta o panorama do agronegócio, o segmento é marcado por empresas multinacionais profissionalizadas e negócios familiares em modernização. Com isso, a necessidade na melhoria de processos e a retenção de talentos tornam-se desafios constantes do setor.

Além da competição com outros setores para recrutar especialistas em áreas como relacionadas à tecnologia, o agronegócio enfrenta o desafio de reter talentos em ambientes que nem sempre são atrativos para esses profissionais.

Leonardo Berto, gerente da Robert Half.

Quais são os cargos mais procurados e mais bem pagos?

O levantamento organizou a média salarial de cada cargo em três categorias, de acordo com o perfil dos profissionais:

  • Iniciante: novo(a) no cargo ou ainda está desenvolvendo habilidades relevantes para o trabalho.
  • Intermediário: tem experiência necessária e conta com a maioria das habilidades relevantes para o trabalho.
  • Avançado: tem mais experiência do que a típica e conta com todas as habilidades relevantes para o trabalho, além de especializações e certificações.

Confira na tabela abaixo:

A alta na procura em profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais.  Foto: Chanelle Malambo/People Images/Adobe Stock

Habilidades mais demandadas

O aumento por profissionais especializados também exige a necessidade de habilidades técnicas e comportamentais. Entre as hard skills (competências técnicas) mais demandadas, estão o domínio de inglês, conhecimentos técnicos especializados, habilidades em tecnologia, gestão de produção e gestão da cadeia de suprimentos.

Por outro lado, as soft skills, que envolvem aspectos comportamentais, também têm ganhado destaque. Qualidades como adaptabilidade, negociação, dinamismo, viés de negócio e visão de futuro devem ser mais valorizadas, estima o levantamento.

Tendências e desafios do setor

O levantamento também destaca as principais tendências e desafios do setor. Veja abaixo:

  1. Diversidade e inclusão: apenas 19% das lideranças no interior são ocupadas por mulheres, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
  2. Demanda geográfica: regiões agrícolas mais ricas e fronteiras emergentes concentram vagas qualificadas, desde agrônomos e veterinários até especialistas em logística, big data e jurídico.
  3. Sazonalidade: a natureza do agronegócio gera picos sazonais de contratação, com avanço na busca por analistas de tecnologia e especialistas para operações complexas.
  4. Perfis especializados: a complexidade do setor eleva a disputa por talentos, com profissionais em posições-chave frequentemente valorizados acima de outras indústrias.
  5. Mudanças climáticas: eventos como a COP 30, que será realizada em Belém (PA), ampliam a demanda por profissionais de ESG, agricultura regenerativa, tecnologias emergentes e agritechs.

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