Geração Z: Mimimi ou novos tempos? Como os jovens polêmicos lidam com trabalho, saúde, lazer e amor


O que pensam, como agem e como querem mudar o mundo os jovens nascidos entre 1995 e 2010

Atualização:

Eles querem que a balança entre a vida pessoal e o trabalho seja mais equilibrada, priorizam sua saúde mental, preocupam-se com as mudanças climáticas e com a falta de emprego, são mais ansiosos e fazem menos sexo - pelo menos o presencial. São considerados mimados por muitos, mas conscientes de seus direitos por outros.

Muito se fala e se pesquisa, sobre a geração Z, mas quem são eles? Navegue nas matérias a seguir e tire suas próprias conclusões sobre como os jovens lidam com trabalho, saúde, lazer e amor.

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Um manual para entender a geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010 estão mudando a sociedade com novos comportamentos, mas ainda são incompreendidos. Foto: Lomb - stock.adobe.com

O Estadão fez um e-book que você pode baixar aqui e descobrir o que pensam, como agem e como querem mudar o mundo os jovens nascidos entre 1995 e 2010.

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Segundo estudo da McKinsey, eles representam 20% da população brasileira, ou algo em torno de 40 milhões de pessoas, influenciam toda a sociedade com seus comportamentos e causam muitas discussões.

Relação com trabalho: comportamentos inesperados e mais qualidade de vida

Como é a relação dos jovens com o mundo do trabalho? Foto: yurolaitsalbert - stock.adobe.com
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A geração Z contesta e muda padrões do mundo corporativo. Acompanhe como isso está acontecendo:

  • Geração Z leva pais a entrevistas de emprego; recrutadores reclamam e dão dicas

Jovens recém-formados da geração Z estão levando seus pais para participarem de suas entrevistas de emprego. Isso aconteceu em 20% das empresas consultadas em um levantamento nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita em dezembro do ano passado pela “Intelligent“, revista on-line universitária.

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Segundo o estudo, os jovens da geração Z têm sido alvo de críticas pelo comportamento no ambiente de trabalho. Além dos episódios de levarem os pais na entrevista, o levantamento abrange questões como o uso de roupas inadequadas para a situação (47%) e falta de habilidades de comunicação (52%).

  • Não dá para entender o que geração Z escreve nos currículos, diz empresária

Uma dona de padaria britânica chamou atenção nas redes sociais após compartilhar alguns currículos que recebeu da geração Z para uma vaga em seu negócio. Amy Gastman, que buscava um assistente de panificação, brincou que precisava de “um tradutor”.

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“Simplesmente não consigo compreender o que está escrito”, declarou Gastman no início de um vídeo que bombou no TikTok. Confira a história aqui.

  • Jovens exercem seu direito, tiram licença quando ficam doentes e mudam ambiente de trabalho

As licenças médicas nos Estados Unidos aumentaram 55% em 2023 em comparação com 2019, segundo dados da plataforma de recursos humanos Dayforce.

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Embora todas as faixas etárias estejam aproveitando os dias de licença médica, funcionários com menos de 36 anos lideram essa tendência, com um aumento de 29% em 2024 em comparação com 2019. Aqueles com mais de 36 anos tiveram alta de 16%. Leia como a geração Z faz valer seus direitos.

  • Líderes temem ofender geração Z com feedbacks diretos, mas há jeitos de resolver isso

De vez em quando, comentários rígidos de chefes viralizam, gerando revolta entre a geração Z. Muitos gestores podem estar com receio demais das consequências de dar o feedback direto necessário.

É claro que a geração Z espera algo diferente do seu ambiente de trabalho. Essa mudança é positiva. E os gestores podem encontrar formas. Saiba mais dessa discussão.

Os desafios e as conquistas nas carreiras da geração Z

Quais são as perspectivas e os desafios para as carreiras da geração Z?  Foto: Alessandro Biascioli - stock.adobe.com

A geração Z tem desafios e conquistas nas suas carreiras. Veja histórias que ilustram o novo momento:

  • Propósito, sustentabilidade e bem-estar no trabalho: o que move a geração Z no Brasil

Os brasileiros da geração Z buscam propósito no trabalho, cobram ações das empresas em favor de medidas de proteção ao meio ambiente e se sentem estressados durante boa parte do tempo.

O panorama sobre os jovens e as suas preocupações foi traçado por meio de uma pesquisa da consultoria Deloitte. Leia as principais conclusões.

  • Como a geração Z mudou o jeito de as grandes empresas contratarem e lidarem com funcionários

Com a chegada dos mais jovens ao mercado de trabalho, grandes corporações precisaram se adaptar para contratar e reter jovens profissionais talentosos. Nas seleções de estágio e programas de trainees, as companhias reforçaram o uso de tecnologia, com a adoção de etapas remotas, por exemplo.

Também deram mais agilidade para todo o processo, buscaram ampliar a diversidade e reforçar o propósito das empresas e das posições a serem preenchidas. Entenda essa mudança.

  • O que a geração Z quer no trabalho é justo ou só mimimi? Entenda em 5 vídeos curtos

A geração Z é avessa à burocracia, não gosta de trabalhar e rompe hierarquias?

Essas e outras dúvidas que pairam no imaginário de trabalhadores de outras gerações são debatidas em episódio do programa Dois Pontos. Assista aos vídeos.

  • A nova geração no mercado de trabalho: dicas essenciais para decolar na carreira

Muitos integrantes da nova geração entraram no mercado trabalhando remotamente e perderam oportunidades presenciais, inclusive estágios.

Há algumas coisas que eles podem fazer para aumentar suas chances de sucesso. Veja dicas que especialistas reuniram para jovens profissionais.

A economia e o consumo na geração Z

Como é a relação da geração Z com a economia?  Foto: Viacheslav Yakobchuk - stock.adobe.com

Quais são as maneiras de lidar com dinheiro e consumo na geração Z? Descubra nas reportagens abaixo:

  • O desafio das grandes marcas para se conectar com a próxima grande força de consumo

No passado, a construção de uma marca passava por campanhas publicitárias em TV, rádio, jornais e revistas impressos e mídia de mobiliário urbano. Entre um comercial e outro, os consumidores associavam a marca ao produto e pronto.

Hoje a vida das empresas ficou um pouco mais difícil. O maior desafio é tentar decifrar as vontades da próxima grande força de consumo, a geração Z, e achar uma fórmula para encantá-la. Saiba os caminhos que estão sendo testados.

  • Geração Z do Brasil não é igual à de países ricos; veja quem são e como pensam os jovens brasileiros

No mundo, a geração Z mudou a maneira de se relacionar com o trabalho e empregadore. Como começaram a vida num momento em que a economia global tem baixo desemprego, podem, em tese, se dar ao luxo de escolher os seus empregos.

Mas é difícil imaginar um caminho tão glamoroso para todos os jovens brasileiros, sobretudo os mais pobres. Por necessidade, eles são obrigados a trabalhar no emprego que aparecer. Confira histórias e dados de jovens do Brasil.

  • Desapegada? Nem tanto. Geração Z também sonha com a casa própria

A fama de ser desapegada da geração Z cai por terra quando o assunto é casa própria. Nesse aspecto, os jovens brasileiros compartilham do mesmo sonho de seus pais.

Um estudo da empresa de pesquisa e consultoria Brain Inteligência Estratégica aponta que 68% das pessoas de 21 a 34 anos afirmam preferir comprar um imóvel a morar de aluguel. Saiba mais aqui.

  • Geração Z quer morar em cidades caras, mas quem tem de bancar o aluguel são os pais

O custo dos aluguéis está alto em vários países e dificulta a vida dos jovens.

Mas, em vez de se mudar para os subúrbios — onde os custos de vida são significativamente mais baratos —, eles estão pedindo dinheiro aos pais para aluguel, comida e contas. Entenda mais essa história.

  • Por que os jovens de hoje têm maiores salários, mas estão à beira do precipício financeiro

As gerações Y e Z estão obtendo mais renda, com maiores salários e, portanto, maior poder de compra.

No entanto, grande parte dos recursos está sendo destinada a consumo, luxo, diversão e férias, mas não à construção de poupança. Essas gerações têm gastos caros. Veja dados e análise sobre a situação.

  • Os símbolos de status mais notáveis da geração Z e as motivações por trás deles

Os millennials e a geração Z estão mudando a aparência dos símbolos de status. Já se foram os dias da tecnologia nova e brilhante e das peças de grife mais recentes.

Em vez disso, cobiçam bolsas de segunda mão e lojas de alimentos caros. Eles ainda têm preocupações ambientais e gostam de ostentar cartões de bancos exclusivos. Entenda como é o status para a geração Z.

A saúde física e emocional da geração Z

Como os jovens enfrentam desafios da saúde física e mental? Foto: Tatyana Gladskih - stock.adobe.com

Muito tempo online, incluindo em jogos de apostas, está afetando a saúde mental da geração Z. Acompanhe essa e outras questões nos textos a seguir:

  • ‘Efeito bet’ faz subir número de jovens da geração Z em tratamento por vício em jogo

Jovens com menos de 30 anos já somam mais de um terço dos pacientes atendidos por dependência em apostas no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo.

O aumento do número de pessoas da geração Z entre os anos de 2015 e 2023 vem chamando a atenção de especialistas. Segundo eles, a falta de fiscalização da publicidade abusiva e a ampliação do setor de apostas no País impulsionam o problema. Entenda o que está acontecendo.

  • Cronicamente online, geração Z aponta piora na saúde mental por uso excessivo de redes sociais

São as redes sociais que afetam a saúde mental da geração Z, com seus algoritmos de personalização, ou as plataformas apenas agem como gatilho para intensificar sintomas preexistentes?

A pergunta intriga até quem estuda o assunto, porque não há como distinguir a causa e o efeito do problema. Siga essa discussão com especialistas.

  • Menos brincar e mais rede social fizeram da geração Z a geração ansiosa, diz psicólogo em novo livro

Uma superproteção de crianças e adolescentes contra o mundo físico, com menos brincar livre, e uma subproteção das interações digitais levou a uma epidemia de transtornos mentais, defende o psicólogo americano Jonathan Haidt.

Ele é autor do livro “A Geração Ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”, best-seller nos Estados Unidos e que ganhou uma edição em português. Conheça o pensamento do especialista sobre o tema.

  • Compensação de emoções e ‘entretenimento’ alavancam compras impulsivas da geração Z

Com a popularização das redes sociais como canais de publicidade, a geração Z tem adquirido mais produtos por impulso do que outras gerações, de acordo com estudo da empresa de pesquisa de mercado GWI.

Entre os mais jovens, o consumismo é mais do que uma forma de compensar emoções: vira entretenimento e possibilidade de interação social. Veja como esses impulsos funcionam.

Como a geração Z se diverte

Quais são as formas preferidas de lazer da geração Z? Foto: Nicholas F/peopleimages.com - st

A geração Z tem sua forma própria de se divertir. Veja como eles fazem nos textos abaixo:

  • Menos de metade da geração Z assiste televisão aberta; saiba o que esse público está vendo

48% dos jovens britânicos entre 16 e 24 anos, classificados como geração Z, assistem à televisão aberta, segundo o relatório anual da Ofcom para o Reino Unido de 2024.

No Brasil, a faixa etária entre os 12 e 34 anos demonstrou queda no número de espectadores para a televisão tradicional, de acordo com os dados do Grupo de Mídias de São Paulo. Confira mais dados.

  • Geração Z despreza televisores, que deixam de ser objeto de desejo entre jovens

Por décadas o aparelho de televisão foi considerado o centro do entretenimento familiar - e o sonho de consumo de muitos jovens era ter um no próprio quarto.

Porém, para a geração Z isso é coisa do passado, e o televisor vai sendo trocado por dispositivos móveis como smartphones e computadores. Conheça análise de especialista.

  • Romário, Ronaldo e Adriano: Geração Z descobre craques antigos do futebol graças ao TikTok

Graças ao TikTok, os jovens vêm descobrindo uma série de jogadores que antes pertenciam aos relatos de avôs, pais, tios e irmãos mais velhos.

Para Renê Salviano, CEO da Heatmap Sports and Entertainment, agência que conecta marcas ao mercado esportivo e de entretenimento, a mudança do perfil dos atletas atuais explica o interesse em craques do passado. Siga essa história aqui.

  • Noplace: conheça a rede social que quer ser uma mistura de Myspace com Twitter para a geração Z

O Noplace é uma nova rede social que quer ganhar espaço na geração Z. Foi lançada em julho e promete conectar usuários de modo mais verdadeiro, com algoritmos dos usados nas principais redes sociais.

As pessoas podem publicar textos – não há a opção de postar fotos – e fazer conexões com outros usuários que tenham interesses parecidos. Veja como funciona.

O amor nos tempos da geração Z

Como a geração Z encara os relacionamentos na era digital?  Foto: aleutie - stock.adobe.com

Os novos comportamentos da geração Z também se notam nos relacionamentos. Veja algumas tendências:

  • Geração Z pode passar anos no sexo virtual, sem se preocupar com relações físicas, diz especialista

Se por um lado, a geração Z cresceu dando ‘matches’ em aplicativos de relacionamento e com acesso fácil à pornografia online; por outro, estudos mostram que esses jovens fazem menos sexo que as gerações anteriores.

Mas o que explica esse paradoxo sobre o comportamento sexual? Confira a opinião de especialista.

  • Sabe o que é ‘orbiting’? Conheça o novo pesadelo da geração Z nos apps de namoro

As redes sociais e os aplicativos de namoro não só deram força a tendências há muito existentes, como o “ghosting”, mas também a novas situações para os que buscam o amor. A mais recente é o “orbiting” (ou orbitar, em português).

O coach de paqueras Benjamin Camras define o fenômeno como a situação em que um ex-namorado continua conectado a você pela internet, mas para de se envolver diretamente em suas atividades online. Veja como é.

A geração Z no poder

Da esquerda para a direita: Rubens Stuque, Marília Robles, Juliana Marques, Mario Augusto Sá e Thainá Santos, todos da geração Z e em cargos de liderança. Foto: Alex Silva, Felipe Rau, Pedro Kirilos e Tiago Queiroz/Estadão

Muito se fala que a geração Z não quer assumir cargos de chefia para ter mais qualidade de vida. Mas há vários jovens que comandam empresas e equipes. Conheça as histórias de alguns deles a seguir:

  • Geração Z não gosta de trabalhar no horário comercial e pode preferir noite ou madrugada, diz CEO Z

No escritório da NG.CASH, fintech voltada para a geração Z, os funcionários não precisam seguir horários rígidos.

Aos 26 anos, o CEO Mario Augusto Sá diz que “eles não gostam de trabalhar às 7h da manhã, batendo ponto e saindo às 18h. Às vezes querem trabalhar das 18h às 7h da manhã”. Veja como é ser funcionário dessa empresa.

  • Jovens são mais adaptáveis às mudanças, mas acham que sabem de tudo, diz líder da geração Z

Juliana Marques, 25 anos, diretora de Novos Negócios e Planejamento Estratégico da farmacêutica Cimed, diz que a geração Z é mais convicta e briga mais pelas coisas que defende.

“Isso é bom porque questionamos as ‘verdades’. Acabamos tendo mais facilidade de mudar as verdades absolutas do mercado. O ponto negativo é que a gente acha que sabe tudo. A Gen Z tem que aprender com as gerações mais velhas”, afirma a executiva. Siga aqui a entrevista dela.

  • CEO diz que só dá para contratar os melhores talentos da geração Z se tiver home office ou híbrido

Rubens Stuque, 29, criou a startup Sofá na Caixa na qual é CEO. O móvel vem compactado numa caixa para facilitar o transporte e se expande quando é retirado dela.

Ele mudou a forma de pensar várias vezes, especialmente em relação ao modelo de trabalho. “Minha mentalidade antes era presencial, mas hoje vejo que não é mais uma opção. Se você quer trabalhar com os melhores talentos da geração, tem que oferecer home office ou híbrido.” Acompanhe a história dele.

  • ‘Geração Z não busca trabalhar menos, o que ela quer é mais equilíbrio’, diz líder jovem na Heineken

Marília Robles, 28, gerente de relações governamentais da Heineken, considera equivocada a ideia de que os jovens têm preguiça de trabalhar.

“A geração Z tem uma abordagem diferente de trabalho. Isso não significa que prefiram trabalhar menos. O que eles querem é mais equilíbrio, propósito e objetividade,” afirma. Conheça sua ideias.

  • Geração Z rompe hierarquia e evita horas extras, mas não é preguiçosa, diz jovem líder na L’Oréal

Thainá Santos, 27, coordenadora de pesquisa e inovação na L’Oréal, concorda que a Gen Z rompe hierarquias, mas rebate a ideia de que eles tenham preguiça de trabalhar.

“Talvez a geração Z não passe muitas horas além do necessário trabalhando, mas não vejo isso impactando o resultado dos projetos. Em relação a romper hierarquias, concordo. De fato, vem rompendo modelos tradicionais.” Saiba o que mais ela pensa.

Eles querem que a balança entre a vida pessoal e o trabalho seja mais equilibrada, priorizam sua saúde mental, preocupam-se com as mudanças climáticas e com a falta de emprego, são mais ansiosos e fazem menos sexo - pelo menos o presencial. São considerados mimados por muitos, mas conscientes de seus direitos por outros.

Muito se fala e se pesquisa, sobre a geração Z, mas quem são eles? Navegue nas matérias a seguir e tire suas próprias conclusões sobre como os jovens lidam com trabalho, saúde, lazer e amor.

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Um manual para entender a geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010 estão mudando a sociedade com novos comportamentos, mas ainda são incompreendidos. Foto: Lomb - stock.adobe.com

O Estadão fez um e-book que você pode baixar aqui e descobrir o que pensam, como agem e como querem mudar o mundo os jovens nascidos entre 1995 e 2010.

Segundo estudo da McKinsey, eles representam 20% da população brasileira, ou algo em torno de 40 milhões de pessoas, influenciam toda a sociedade com seus comportamentos e causam muitas discussões.

Relação com trabalho: comportamentos inesperados e mais qualidade de vida

Como é a relação dos jovens com o mundo do trabalho? Foto: yurolaitsalbert - stock.adobe.com

A geração Z contesta e muda padrões do mundo corporativo. Acompanhe como isso está acontecendo:

  • Geração Z leva pais a entrevistas de emprego; recrutadores reclamam e dão dicas

Jovens recém-formados da geração Z estão levando seus pais para participarem de suas entrevistas de emprego. Isso aconteceu em 20% das empresas consultadas em um levantamento nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita em dezembro do ano passado pela “Intelligent“, revista on-line universitária.

Segundo o estudo, os jovens da geração Z têm sido alvo de críticas pelo comportamento no ambiente de trabalho. Além dos episódios de levarem os pais na entrevista, o levantamento abrange questões como o uso de roupas inadequadas para a situação (47%) e falta de habilidades de comunicação (52%).

  • Não dá para entender o que geração Z escreve nos currículos, diz empresária

Uma dona de padaria britânica chamou atenção nas redes sociais após compartilhar alguns currículos que recebeu da geração Z para uma vaga em seu negócio. Amy Gastman, que buscava um assistente de panificação, brincou que precisava de “um tradutor”.

“Simplesmente não consigo compreender o que está escrito”, declarou Gastman no início de um vídeo que bombou no TikTok. Confira a história aqui.

  • Jovens exercem seu direito, tiram licença quando ficam doentes e mudam ambiente de trabalho

As licenças médicas nos Estados Unidos aumentaram 55% em 2023 em comparação com 2019, segundo dados da plataforma de recursos humanos Dayforce.

Embora todas as faixas etárias estejam aproveitando os dias de licença médica, funcionários com menos de 36 anos lideram essa tendência, com um aumento de 29% em 2024 em comparação com 2019. Aqueles com mais de 36 anos tiveram alta de 16%. Leia como a geração Z faz valer seus direitos.

  • Líderes temem ofender geração Z com feedbacks diretos, mas há jeitos de resolver isso

De vez em quando, comentários rígidos de chefes viralizam, gerando revolta entre a geração Z. Muitos gestores podem estar com receio demais das consequências de dar o feedback direto necessário.

É claro que a geração Z espera algo diferente do seu ambiente de trabalho. Essa mudança é positiva. E os gestores podem encontrar formas. Saiba mais dessa discussão.

Os desafios e as conquistas nas carreiras da geração Z

Quais são as perspectivas e os desafios para as carreiras da geração Z?  Foto: Alessandro Biascioli - stock.adobe.com

A geração Z tem desafios e conquistas nas suas carreiras. Veja histórias que ilustram o novo momento:

  • Propósito, sustentabilidade e bem-estar no trabalho: o que move a geração Z no Brasil

Os brasileiros da geração Z buscam propósito no trabalho, cobram ações das empresas em favor de medidas de proteção ao meio ambiente e se sentem estressados durante boa parte do tempo.

O panorama sobre os jovens e as suas preocupações foi traçado por meio de uma pesquisa da consultoria Deloitte. Leia as principais conclusões.

  • Como a geração Z mudou o jeito de as grandes empresas contratarem e lidarem com funcionários

Com a chegada dos mais jovens ao mercado de trabalho, grandes corporações precisaram se adaptar para contratar e reter jovens profissionais talentosos. Nas seleções de estágio e programas de trainees, as companhias reforçaram o uso de tecnologia, com a adoção de etapas remotas, por exemplo.

Também deram mais agilidade para todo o processo, buscaram ampliar a diversidade e reforçar o propósito das empresas e das posições a serem preenchidas. Entenda essa mudança.

  • O que a geração Z quer no trabalho é justo ou só mimimi? Entenda em 5 vídeos curtos

A geração Z é avessa à burocracia, não gosta de trabalhar e rompe hierarquias?

Essas e outras dúvidas que pairam no imaginário de trabalhadores de outras gerações são debatidas em episódio do programa Dois Pontos. Assista aos vídeos.

  • A nova geração no mercado de trabalho: dicas essenciais para decolar na carreira

Muitos integrantes da nova geração entraram no mercado trabalhando remotamente e perderam oportunidades presenciais, inclusive estágios.

Há algumas coisas que eles podem fazer para aumentar suas chances de sucesso. Veja dicas que especialistas reuniram para jovens profissionais.

A economia e o consumo na geração Z

Como é a relação da geração Z com a economia?  Foto: Viacheslav Yakobchuk - stock.adobe.com

Quais são as maneiras de lidar com dinheiro e consumo na geração Z? Descubra nas reportagens abaixo:

  • O desafio das grandes marcas para se conectar com a próxima grande força de consumo

No passado, a construção de uma marca passava por campanhas publicitárias em TV, rádio, jornais e revistas impressos e mídia de mobiliário urbano. Entre um comercial e outro, os consumidores associavam a marca ao produto e pronto.

Hoje a vida das empresas ficou um pouco mais difícil. O maior desafio é tentar decifrar as vontades da próxima grande força de consumo, a geração Z, e achar uma fórmula para encantá-la. Saiba os caminhos que estão sendo testados.

  • Geração Z do Brasil não é igual à de países ricos; veja quem são e como pensam os jovens brasileiros

No mundo, a geração Z mudou a maneira de se relacionar com o trabalho e empregadore. Como começaram a vida num momento em que a economia global tem baixo desemprego, podem, em tese, se dar ao luxo de escolher os seus empregos.

Mas é difícil imaginar um caminho tão glamoroso para todos os jovens brasileiros, sobretudo os mais pobres. Por necessidade, eles são obrigados a trabalhar no emprego que aparecer. Confira histórias e dados de jovens do Brasil.

  • Desapegada? Nem tanto. Geração Z também sonha com a casa própria

A fama de ser desapegada da geração Z cai por terra quando o assunto é casa própria. Nesse aspecto, os jovens brasileiros compartilham do mesmo sonho de seus pais.

Um estudo da empresa de pesquisa e consultoria Brain Inteligência Estratégica aponta que 68% das pessoas de 21 a 34 anos afirmam preferir comprar um imóvel a morar de aluguel. Saiba mais aqui.

  • Geração Z quer morar em cidades caras, mas quem tem de bancar o aluguel são os pais

O custo dos aluguéis está alto em vários países e dificulta a vida dos jovens.

Mas, em vez de se mudar para os subúrbios — onde os custos de vida são significativamente mais baratos —, eles estão pedindo dinheiro aos pais para aluguel, comida e contas. Entenda mais essa história.

  • Por que os jovens de hoje têm maiores salários, mas estão à beira do precipício financeiro

As gerações Y e Z estão obtendo mais renda, com maiores salários e, portanto, maior poder de compra.

No entanto, grande parte dos recursos está sendo destinada a consumo, luxo, diversão e férias, mas não à construção de poupança. Essas gerações têm gastos caros. Veja dados e análise sobre a situação.

  • Os símbolos de status mais notáveis da geração Z e as motivações por trás deles

Os millennials e a geração Z estão mudando a aparência dos símbolos de status. Já se foram os dias da tecnologia nova e brilhante e das peças de grife mais recentes.

Em vez disso, cobiçam bolsas de segunda mão e lojas de alimentos caros. Eles ainda têm preocupações ambientais e gostam de ostentar cartões de bancos exclusivos. Entenda como é o status para a geração Z.

A saúde física e emocional da geração Z

Como os jovens enfrentam desafios da saúde física e mental? Foto: Tatyana Gladskih - stock.adobe.com

Muito tempo online, incluindo em jogos de apostas, está afetando a saúde mental da geração Z. Acompanhe essa e outras questões nos textos a seguir:

  • ‘Efeito bet’ faz subir número de jovens da geração Z em tratamento por vício em jogo

Jovens com menos de 30 anos já somam mais de um terço dos pacientes atendidos por dependência em apostas no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo.

O aumento do número de pessoas da geração Z entre os anos de 2015 e 2023 vem chamando a atenção de especialistas. Segundo eles, a falta de fiscalização da publicidade abusiva e a ampliação do setor de apostas no País impulsionam o problema. Entenda o que está acontecendo.

  • Cronicamente online, geração Z aponta piora na saúde mental por uso excessivo de redes sociais

São as redes sociais que afetam a saúde mental da geração Z, com seus algoritmos de personalização, ou as plataformas apenas agem como gatilho para intensificar sintomas preexistentes?

A pergunta intriga até quem estuda o assunto, porque não há como distinguir a causa e o efeito do problema. Siga essa discussão com especialistas.

  • Menos brincar e mais rede social fizeram da geração Z a geração ansiosa, diz psicólogo em novo livro

Uma superproteção de crianças e adolescentes contra o mundo físico, com menos brincar livre, e uma subproteção das interações digitais levou a uma epidemia de transtornos mentais, defende o psicólogo americano Jonathan Haidt.

Ele é autor do livro “A Geração Ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”, best-seller nos Estados Unidos e que ganhou uma edição em português. Conheça o pensamento do especialista sobre o tema.

  • Compensação de emoções e ‘entretenimento’ alavancam compras impulsivas da geração Z

Com a popularização das redes sociais como canais de publicidade, a geração Z tem adquirido mais produtos por impulso do que outras gerações, de acordo com estudo da empresa de pesquisa de mercado GWI.

Entre os mais jovens, o consumismo é mais do que uma forma de compensar emoções: vira entretenimento e possibilidade de interação social. Veja como esses impulsos funcionam.

Como a geração Z se diverte

Quais são as formas preferidas de lazer da geração Z? Foto: Nicholas F/peopleimages.com - st

A geração Z tem sua forma própria de se divertir. Veja como eles fazem nos textos abaixo:

  • Menos de metade da geração Z assiste televisão aberta; saiba o que esse público está vendo

48% dos jovens britânicos entre 16 e 24 anos, classificados como geração Z, assistem à televisão aberta, segundo o relatório anual da Ofcom para o Reino Unido de 2024.

No Brasil, a faixa etária entre os 12 e 34 anos demonstrou queda no número de espectadores para a televisão tradicional, de acordo com os dados do Grupo de Mídias de São Paulo. Confira mais dados.

  • Geração Z despreza televisores, que deixam de ser objeto de desejo entre jovens

Por décadas o aparelho de televisão foi considerado o centro do entretenimento familiar - e o sonho de consumo de muitos jovens era ter um no próprio quarto.

Porém, para a geração Z isso é coisa do passado, e o televisor vai sendo trocado por dispositivos móveis como smartphones e computadores. Conheça análise de especialista.

  • Romário, Ronaldo e Adriano: Geração Z descobre craques antigos do futebol graças ao TikTok

Graças ao TikTok, os jovens vêm descobrindo uma série de jogadores que antes pertenciam aos relatos de avôs, pais, tios e irmãos mais velhos.

Para Renê Salviano, CEO da Heatmap Sports and Entertainment, agência que conecta marcas ao mercado esportivo e de entretenimento, a mudança do perfil dos atletas atuais explica o interesse em craques do passado. Siga essa história aqui.

  • Noplace: conheça a rede social que quer ser uma mistura de Myspace com Twitter para a geração Z

O Noplace é uma nova rede social que quer ganhar espaço na geração Z. Foi lançada em julho e promete conectar usuários de modo mais verdadeiro, com algoritmos dos usados nas principais redes sociais.

As pessoas podem publicar textos – não há a opção de postar fotos – e fazer conexões com outros usuários que tenham interesses parecidos. Veja como funciona.

O amor nos tempos da geração Z

Como a geração Z encara os relacionamentos na era digital?  Foto: aleutie - stock.adobe.com

Os novos comportamentos da geração Z também se notam nos relacionamentos. Veja algumas tendências:

  • Geração Z pode passar anos no sexo virtual, sem se preocupar com relações físicas, diz especialista

Se por um lado, a geração Z cresceu dando ‘matches’ em aplicativos de relacionamento e com acesso fácil à pornografia online; por outro, estudos mostram que esses jovens fazem menos sexo que as gerações anteriores.

Mas o que explica esse paradoxo sobre o comportamento sexual? Confira a opinião de especialista.

  • Sabe o que é ‘orbiting’? Conheça o novo pesadelo da geração Z nos apps de namoro

As redes sociais e os aplicativos de namoro não só deram força a tendências há muito existentes, como o “ghosting”, mas também a novas situações para os que buscam o amor. A mais recente é o “orbiting” (ou orbitar, em português).

O coach de paqueras Benjamin Camras define o fenômeno como a situação em que um ex-namorado continua conectado a você pela internet, mas para de se envolver diretamente em suas atividades online. Veja como é.

A geração Z no poder

Da esquerda para a direita: Rubens Stuque, Marília Robles, Juliana Marques, Mario Augusto Sá e Thainá Santos, todos da geração Z e em cargos de liderança. Foto: Alex Silva, Felipe Rau, Pedro Kirilos e Tiago Queiroz/Estadão

Muito se fala que a geração Z não quer assumir cargos de chefia para ter mais qualidade de vida. Mas há vários jovens que comandam empresas e equipes. Conheça as histórias de alguns deles a seguir:

  • Geração Z não gosta de trabalhar no horário comercial e pode preferir noite ou madrugada, diz CEO Z

No escritório da NG.CASH, fintech voltada para a geração Z, os funcionários não precisam seguir horários rígidos.

Aos 26 anos, o CEO Mario Augusto Sá diz que “eles não gostam de trabalhar às 7h da manhã, batendo ponto e saindo às 18h. Às vezes querem trabalhar das 18h às 7h da manhã”. Veja como é ser funcionário dessa empresa.

  • Jovens são mais adaptáveis às mudanças, mas acham que sabem de tudo, diz líder da geração Z

Juliana Marques, 25 anos, diretora de Novos Negócios e Planejamento Estratégico da farmacêutica Cimed, diz que a geração Z é mais convicta e briga mais pelas coisas que defende.

“Isso é bom porque questionamos as ‘verdades’. Acabamos tendo mais facilidade de mudar as verdades absolutas do mercado. O ponto negativo é que a gente acha que sabe tudo. A Gen Z tem que aprender com as gerações mais velhas”, afirma a executiva. Siga aqui a entrevista dela.

  • CEO diz que só dá para contratar os melhores talentos da geração Z se tiver home office ou híbrido

Rubens Stuque, 29, criou a startup Sofá na Caixa na qual é CEO. O móvel vem compactado numa caixa para facilitar o transporte e se expande quando é retirado dela.

Ele mudou a forma de pensar várias vezes, especialmente em relação ao modelo de trabalho. “Minha mentalidade antes era presencial, mas hoje vejo que não é mais uma opção. Se você quer trabalhar com os melhores talentos da geração, tem que oferecer home office ou híbrido.” Acompanhe a história dele.

  • ‘Geração Z não busca trabalhar menos, o que ela quer é mais equilíbrio’, diz líder jovem na Heineken

Marília Robles, 28, gerente de relações governamentais da Heineken, considera equivocada a ideia de que os jovens têm preguiça de trabalhar.

“A geração Z tem uma abordagem diferente de trabalho. Isso não significa que prefiram trabalhar menos. O que eles querem é mais equilíbrio, propósito e objetividade,” afirma. Conheça sua ideias.

  • Geração Z rompe hierarquia e evita horas extras, mas não é preguiçosa, diz jovem líder na L’Oréal

Thainá Santos, 27, coordenadora de pesquisa e inovação na L’Oréal, concorda que a Gen Z rompe hierarquias, mas rebate a ideia de que eles tenham preguiça de trabalhar.

“Talvez a geração Z não passe muitas horas além do necessário trabalhando, mas não vejo isso impactando o resultado dos projetos. Em relação a romper hierarquias, concordo. De fato, vem rompendo modelos tradicionais.” Saiba o que mais ela pensa.

Eles querem que a balança entre a vida pessoal e o trabalho seja mais equilibrada, priorizam sua saúde mental, preocupam-se com as mudanças climáticas e com a falta de emprego, são mais ansiosos e fazem menos sexo - pelo menos o presencial. São considerados mimados por muitos, mas conscientes de seus direitos por outros.

Muito se fala e se pesquisa, sobre a geração Z, mas quem são eles? Navegue nas matérias a seguir e tire suas próprias conclusões sobre como os jovens lidam com trabalho, saúde, lazer e amor.

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Um manual para entender a geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010 estão mudando a sociedade com novos comportamentos, mas ainda são incompreendidos. Foto: Lomb - stock.adobe.com

O Estadão fez um e-book que você pode baixar aqui e descobrir o que pensam, como agem e como querem mudar o mundo os jovens nascidos entre 1995 e 2010.

Segundo estudo da McKinsey, eles representam 20% da população brasileira, ou algo em torno de 40 milhões de pessoas, influenciam toda a sociedade com seus comportamentos e causam muitas discussões.

Relação com trabalho: comportamentos inesperados e mais qualidade de vida

Como é a relação dos jovens com o mundo do trabalho? Foto: yurolaitsalbert - stock.adobe.com

A geração Z contesta e muda padrões do mundo corporativo. Acompanhe como isso está acontecendo:

  • Geração Z leva pais a entrevistas de emprego; recrutadores reclamam e dão dicas

Jovens recém-formados da geração Z estão levando seus pais para participarem de suas entrevistas de emprego. Isso aconteceu em 20% das empresas consultadas em um levantamento nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita em dezembro do ano passado pela “Intelligent“, revista on-line universitária.

Segundo o estudo, os jovens da geração Z têm sido alvo de críticas pelo comportamento no ambiente de trabalho. Além dos episódios de levarem os pais na entrevista, o levantamento abrange questões como o uso de roupas inadequadas para a situação (47%) e falta de habilidades de comunicação (52%).

  • Não dá para entender o que geração Z escreve nos currículos, diz empresária

Uma dona de padaria britânica chamou atenção nas redes sociais após compartilhar alguns currículos que recebeu da geração Z para uma vaga em seu negócio. Amy Gastman, que buscava um assistente de panificação, brincou que precisava de “um tradutor”.

“Simplesmente não consigo compreender o que está escrito”, declarou Gastman no início de um vídeo que bombou no TikTok. Confira a história aqui.

  • Jovens exercem seu direito, tiram licença quando ficam doentes e mudam ambiente de trabalho

As licenças médicas nos Estados Unidos aumentaram 55% em 2023 em comparação com 2019, segundo dados da plataforma de recursos humanos Dayforce.

Embora todas as faixas etárias estejam aproveitando os dias de licença médica, funcionários com menos de 36 anos lideram essa tendência, com um aumento de 29% em 2024 em comparação com 2019. Aqueles com mais de 36 anos tiveram alta de 16%. Leia como a geração Z faz valer seus direitos.

  • Líderes temem ofender geração Z com feedbacks diretos, mas há jeitos de resolver isso

De vez em quando, comentários rígidos de chefes viralizam, gerando revolta entre a geração Z. Muitos gestores podem estar com receio demais das consequências de dar o feedback direto necessário.

É claro que a geração Z espera algo diferente do seu ambiente de trabalho. Essa mudança é positiva. E os gestores podem encontrar formas. Saiba mais dessa discussão.

Os desafios e as conquistas nas carreiras da geração Z

Quais são as perspectivas e os desafios para as carreiras da geração Z?  Foto: Alessandro Biascioli - stock.adobe.com

A geração Z tem desafios e conquistas nas suas carreiras. Veja histórias que ilustram o novo momento:

  • Propósito, sustentabilidade e bem-estar no trabalho: o que move a geração Z no Brasil

Os brasileiros da geração Z buscam propósito no trabalho, cobram ações das empresas em favor de medidas de proteção ao meio ambiente e se sentem estressados durante boa parte do tempo.

O panorama sobre os jovens e as suas preocupações foi traçado por meio de uma pesquisa da consultoria Deloitte. Leia as principais conclusões.

  • Como a geração Z mudou o jeito de as grandes empresas contratarem e lidarem com funcionários

Com a chegada dos mais jovens ao mercado de trabalho, grandes corporações precisaram se adaptar para contratar e reter jovens profissionais talentosos. Nas seleções de estágio e programas de trainees, as companhias reforçaram o uso de tecnologia, com a adoção de etapas remotas, por exemplo.

Também deram mais agilidade para todo o processo, buscaram ampliar a diversidade e reforçar o propósito das empresas e das posições a serem preenchidas. Entenda essa mudança.

  • O que a geração Z quer no trabalho é justo ou só mimimi? Entenda em 5 vídeos curtos

A geração Z é avessa à burocracia, não gosta de trabalhar e rompe hierarquias?

Essas e outras dúvidas que pairam no imaginário de trabalhadores de outras gerações são debatidas em episódio do programa Dois Pontos. Assista aos vídeos.

  • A nova geração no mercado de trabalho: dicas essenciais para decolar na carreira

Muitos integrantes da nova geração entraram no mercado trabalhando remotamente e perderam oportunidades presenciais, inclusive estágios.

Há algumas coisas que eles podem fazer para aumentar suas chances de sucesso. Veja dicas que especialistas reuniram para jovens profissionais.

A economia e o consumo na geração Z

Como é a relação da geração Z com a economia?  Foto: Viacheslav Yakobchuk - stock.adobe.com

Quais são as maneiras de lidar com dinheiro e consumo na geração Z? Descubra nas reportagens abaixo:

  • O desafio das grandes marcas para se conectar com a próxima grande força de consumo

No passado, a construção de uma marca passava por campanhas publicitárias em TV, rádio, jornais e revistas impressos e mídia de mobiliário urbano. Entre um comercial e outro, os consumidores associavam a marca ao produto e pronto.

Hoje a vida das empresas ficou um pouco mais difícil. O maior desafio é tentar decifrar as vontades da próxima grande força de consumo, a geração Z, e achar uma fórmula para encantá-la. Saiba os caminhos que estão sendo testados.

  • Geração Z do Brasil não é igual à de países ricos; veja quem são e como pensam os jovens brasileiros

No mundo, a geração Z mudou a maneira de se relacionar com o trabalho e empregadore. Como começaram a vida num momento em que a economia global tem baixo desemprego, podem, em tese, se dar ao luxo de escolher os seus empregos.

Mas é difícil imaginar um caminho tão glamoroso para todos os jovens brasileiros, sobretudo os mais pobres. Por necessidade, eles são obrigados a trabalhar no emprego que aparecer. Confira histórias e dados de jovens do Brasil.

  • Desapegada? Nem tanto. Geração Z também sonha com a casa própria

A fama de ser desapegada da geração Z cai por terra quando o assunto é casa própria. Nesse aspecto, os jovens brasileiros compartilham do mesmo sonho de seus pais.

Um estudo da empresa de pesquisa e consultoria Brain Inteligência Estratégica aponta que 68% das pessoas de 21 a 34 anos afirmam preferir comprar um imóvel a morar de aluguel. Saiba mais aqui.

  • Geração Z quer morar em cidades caras, mas quem tem de bancar o aluguel são os pais

O custo dos aluguéis está alto em vários países e dificulta a vida dos jovens.

Mas, em vez de se mudar para os subúrbios — onde os custos de vida são significativamente mais baratos —, eles estão pedindo dinheiro aos pais para aluguel, comida e contas. Entenda mais essa história.

  • Por que os jovens de hoje têm maiores salários, mas estão à beira do precipício financeiro

As gerações Y e Z estão obtendo mais renda, com maiores salários e, portanto, maior poder de compra.

No entanto, grande parte dos recursos está sendo destinada a consumo, luxo, diversão e férias, mas não à construção de poupança. Essas gerações têm gastos caros. Veja dados e análise sobre a situação.

  • Os símbolos de status mais notáveis da geração Z e as motivações por trás deles

Os millennials e a geração Z estão mudando a aparência dos símbolos de status. Já se foram os dias da tecnologia nova e brilhante e das peças de grife mais recentes.

Em vez disso, cobiçam bolsas de segunda mão e lojas de alimentos caros. Eles ainda têm preocupações ambientais e gostam de ostentar cartões de bancos exclusivos. Entenda como é o status para a geração Z.

A saúde física e emocional da geração Z

Como os jovens enfrentam desafios da saúde física e mental? Foto: Tatyana Gladskih - stock.adobe.com

Muito tempo online, incluindo em jogos de apostas, está afetando a saúde mental da geração Z. Acompanhe essa e outras questões nos textos a seguir:

  • ‘Efeito bet’ faz subir número de jovens da geração Z em tratamento por vício em jogo

Jovens com menos de 30 anos já somam mais de um terço dos pacientes atendidos por dependência em apostas no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo.

O aumento do número de pessoas da geração Z entre os anos de 2015 e 2023 vem chamando a atenção de especialistas. Segundo eles, a falta de fiscalização da publicidade abusiva e a ampliação do setor de apostas no País impulsionam o problema. Entenda o que está acontecendo.

  • Cronicamente online, geração Z aponta piora na saúde mental por uso excessivo de redes sociais

São as redes sociais que afetam a saúde mental da geração Z, com seus algoritmos de personalização, ou as plataformas apenas agem como gatilho para intensificar sintomas preexistentes?

A pergunta intriga até quem estuda o assunto, porque não há como distinguir a causa e o efeito do problema. Siga essa discussão com especialistas.

  • Menos brincar e mais rede social fizeram da geração Z a geração ansiosa, diz psicólogo em novo livro

Uma superproteção de crianças e adolescentes contra o mundo físico, com menos brincar livre, e uma subproteção das interações digitais levou a uma epidemia de transtornos mentais, defende o psicólogo americano Jonathan Haidt.

Ele é autor do livro “A Geração Ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”, best-seller nos Estados Unidos e que ganhou uma edição em português. Conheça o pensamento do especialista sobre o tema.

  • Compensação de emoções e ‘entretenimento’ alavancam compras impulsivas da geração Z

Com a popularização das redes sociais como canais de publicidade, a geração Z tem adquirido mais produtos por impulso do que outras gerações, de acordo com estudo da empresa de pesquisa de mercado GWI.

Entre os mais jovens, o consumismo é mais do que uma forma de compensar emoções: vira entretenimento e possibilidade de interação social. Veja como esses impulsos funcionam.

Como a geração Z se diverte

Quais são as formas preferidas de lazer da geração Z? Foto: Nicholas F/peopleimages.com - st

A geração Z tem sua forma própria de se divertir. Veja como eles fazem nos textos abaixo:

  • Menos de metade da geração Z assiste televisão aberta; saiba o que esse público está vendo

48% dos jovens britânicos entre 16 e 24 anos, classificados como geração Z, assistem à televisão aberta, segundo o relatório anual da Ofcom para o Reino Unido de 2024.

No Brasil, a faixa etária entre os 12 e 34 anos demonstrou queda no número de espectadores para a televisão tradicional, de acordo com os dados do Grupo de Mídias de São Paulo. Confira mais dados.

  • Geração Z despreza televisores, que deixam de ser objeto de desejo entre jovens

Por décadas o aparelho de televisão foi considerado o centro do entretenimento familiar - e o sonho de consumo de muitos jovens era ter um no próprio quarto.

Porém, para a geração Z isso é coisa do passado, e o televisor vai sendo trocado por dispositivos móveis como smartphones e computadores. Conheça análise de especialista.

  • Romário, Ronaldo e Adriano: Geração Z descobre craques antigos do futebol graças ao TikTok

Graças ao TikTok, os jovens vêm descobrindo uma série de jogadores que antes pertenciam aos relatos de avôs, pais, tios e irmãos mais velhos.

Para Renê Salviano, CEO da Heatmap Sports and Entertainment, agência que conecta marcas ao mercado esportivo e de entretenimento, a mudança do perfil dos atletas atuais explica o interesse em craques do passado. Siga essa história aqui.

  • Noplace: conheça a rede social que quer ser uma mistura de Myspace com Twitter para a geração Z

O Noplace é uma nova rede social que quer ganhar espaço na geração Z. Foi lançada em julho e promete conectar usuários de modo mais verdadeiro, com algoritmos dos usados nas principais redes sociais.

As pessoas podem publicar textos – não há a opção de postar fotos – e fazer conexões com outros usuários que tenham interesses parecidos. Veja como funciona.

O amor nos tempos da geração Z

Como a geração Z encara os relacionamentos na era digital?  Foto: aleutie - stock.adobe.com

Os novos comportamentos da geração Z também se notam nos relacionamentos. Veja algumas tendências:

  • Geração Z pode passar anos no sexo virtual, sem se preocupar com relações físicas, diz especialista

Se por um lado, a geração Z cresceu dando ‘matches’ em aplicativos de relacionamento e com acesso fácil à pornografia online; por outro, estudos mostram que esses jovens fazem menos sexo que as gerações anteriores.

Mas o que explica esse paradoxo sobre o comportamento sexual? Confira a opinião de especialista.

  • Sabe o que é ‘orbiting’? Conheça o novo pesadelo da geração Z nos apps de namoro

As redes sociais e os aplicativos de namoro não só deram força a tendências há muito existentes, como o “ghosting”, mas também a novas situações para os que buscam o amor. A mais recente é o “orbiting” (ou orbitar, em português).

O coach de paqueras Benjamin Camras define o fenômeno como a situação em que um ex-namorado continua conectado a você pela internet, mas para de se envolver diretamente em suas atividades online. Veja como é.

A geração Z no poder

Da esquerda para a direita: Rubens Stuque, Marília Robles, Juliana Marques, Mario Augusto Sá e Thainá Santos, todos da geração Z e em cargos de liderança. Foto: Alex Silva, Felipe Rau, Pedro Kirilos e Tiago Queiroz/Estadão

Muito se fala que a geração Z não quer assumir cargos de chefia para ter mais qualidade de vida. Mas há vários jovens que comandam empresas e equipes. Conheça as histórias de alguns deles a seguir:

  • Geração Z não gosta de trabalhar no horário comercial e pode preferir noite ou madrugada, diz CEO Z

No escritório da NG.CASH, fintech voltada para a geração Z, os funcionários não precisam seguir horários rígidos.

Aos 26 anos, o CEO Mario Augusto Sá diz que “eles não gostam de trabalhar às 7h da manhã, batendo ponto e saindo às 18h. Às vezes querem trabalhar das 18h às 7h da manhã”. Veja como é ser funcionário dessa empresa.

  • Jovens são mais adaptáveis às mudanças, mas acham que sabem de tudo, diz líder da geração Z

Juliana Marques, 25 anos, diretora de Novos Negócios e Planejamento Estratégico da farmacêutica Cimed, diz que a geração Z é mais convicta e briga mais pelas coisas que defende.

“Isso é bom porque questionamos as ‘verdades’. Acabamos tendo mais facilidade de mudar as verdades absolutas do mercado. O ponto negativo é que a gente acha que sabe tudo. A Gen Z tem que aprender com as gerações mais velhas”, afirma a executiva. Siga aqui a entrevista dela.

  • CEO diz que só dá para contratar os melhores talentos da geração Z se tiver home office ou híbrido

Rubens Stuque, 29, criou a startup Sofá na Caixa na qual é CEO. O móvel vem compactado numa caixa para facilitar o transporte e se expande quando é retirado dela.

Ele mudou a forma de pensar várias vezes, especialmente em relação ao modelo de trabalho. “Minha mentalidade antes era presencial, mas hoje vejo que não é mais uma opção. Se você quer trabalhar com os melhores talentos da geração, tem que oferecer home office ou híbrido.” Acompanhe a história dele.

  • ‘Geração Z não busca trabalhar menos, o que ela quer é mais equilíbrio’, diz líder jovem na Heineken

Marília Robles, 28, gerente de relações governamentais da Heineken, considera equivocada a ideia de que os jovens têm preguiça de trabalhar.

“A geração Z tem uma abordagem diferente de trabalho. Isso não significa que prefiram trabalhar menos. O que eles querem é mais equilíbrio, propósito e objetividade,” afirma. Conheça sua ideias.

  • Geração Z rompe hierarquia e evita horas extras, mas não é preguiçosa, diz jovem líder na L’Oréal

Thainá Santos, 27, coordenadora de pesquisa e inovação na L’Oréal, concorda que a Gen Z rompe hierarquias, mas rebate a ideia de que eles tenham preguiça de trabalhar.

“Talvez a geração Z não passe muitas horas além do necessário trabalhando, mas não vejo isso impactando o resultado dos projetos. Em relação a romper hierarquias, concordo. De fato, vem rompendo modelos tradicionais.” Saiba o que mais ela pensa.

Eles querem que a balança entre a vida pessoal e o trabalho seja mais equilibrada, priorizam sua saúde mental, preocupam-se com as mudanças climáticas e com a falta de emprego, são mais ansiosos e fazem menos sexo - pelo menos o presencial. São considerados mimados por muitos, mas conscientes de seus direitos por outros.

Muito se fala e se pesquisa, sobre a geração Z, mas quem são eles? Navegue nas matérias a seguir e tire suas próprias conclusões sobre como os jovens lidam com trabalho, saúde, lazer e amor.

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Um manual para entender a geração Z

Nascidos entre 1995 e 2010 estão mudando a sociedade com novos comportamentos, mas ainda são incompreendidos. Foto: Lomb - stock.adobe.com

O Estadão fez um e-book que você pode baixar aqui e descobrir o que pensam, como agem e como querem mudar o mundo os jovens nascidos entre 1995 e 2010.

Segundo estudo da McKinsey, eles representam 20% da população brasileira, ou algo em torno de 40 milhões de pessoas, influenciam toda a sociedade com seus comportamentos e causam muitas discussões.

Relação com trabalho: comportamentos inesperados e mais qualidade de vida

Como é a relação dos jovens com o mundo do trabalho? Foto: yurolaitsalbert - stock.adobe.com

A geração Z contesta e muda padrões do mundo corporativo. Acompanhe como isso está acontecendo:

  • Geração Z leva pais a entrevistas de emprego; recrutadores reclamam e dão dicas

Jovens recém-formados da geração Z estão levando seus pais para participarem de suas entrevistas de emprego. Isso aconteceu em 20% das empresas consultadas em um levantamento nos Estados Unidos. A pesquisa foi feita em dezembro do ano passado pela “Intelligent“, revista on-line universitária.

Segundo o estudo, os jovens da geração Z têm sido alvo de críticas pelo comportamento no ambiente de trabalho. Além dos episódios de levarem os pais na entrevista, o levantamento abrange questões como o uso de roupas inadequadas para a situação (47%) e falta de habilidades de comunicação (52%).

  • Não dá para entender o que geração Z escreve nos currículos, diz empresária

Uma dona de padaria britânica chamou atenção nas redes sociais após compartilhar alguns currículos que recebeu da geração Z para uma vaga em seu negócio. Amy Gastman, que buscava um assistente de panificação, brincou que precisava de “um tradutor”.

“Simplesmente não consigo compreender o que está escrito”, declarou Gastman no início de um vídeo que bombou no TikTok. Confira a história aqui.

  • Jovens exercem seu direito, tiram licença quando ficam doentes e mudam ambiente de trabalho

As licenças médicas nos Estados Unidos aumentaram 55% em 2023 em comparação com 2019, segundo dados da plataforma de recursos humanos Dayforce.

Embora todas as faixas etárias estejam aproveitando os dias de licença médica, funcionários com menos de 36 anos lideram essa tendência, com um aumento de 29% em 2024 em comparação com 2019. Aqueles com mais de 36 anos tiveram alta de 16%. Leia como a geração Z faz valer seus direitos.

  • Líderes temem ofender geração Z com feedbacks diretos, mas há jeitos de resolver isso

De vez em quando, comentários rígidos de chefes viralizam, gerando revolta entre a geração Z. Muitos gestores podem estar com receio demais das consequências de dar o feedback direto necessário.

É claro que a geração Z espera algo diferente do seu ambiente de trabalho. Essa mudança é positiva. E os gestores podem encontrar formas. Saiba mais dessa discussão.

Os desafios e as conquistas nas carreiras da geração Z

Quais são as perspectivas e os desafios para as carreiras da geração Z?  Foto: Alessandro Biascioli - stock.adobe.com

A geração Z tem desafios e conquistas nas suas carreiras. Veja histórias que ilustram o novo momento:

  • Propósito, sustentabilidade e bem-estar no trabalho: o que move a geração Z no Brasil

Os brasileiros da geração Z buscam propósito no trabalho, cobram ações das empresas em favor de medidas de proteção ao meio ambiente e se sentem estressados durante boa parte do tempo.

O panorama sobre os jovens e as suas preocupações foi traçado por meio de uma pesquisa da consultoria Deloitte. Leia as principais conclusões.

  • Como a geração Z mudou o jeito de as grandes empresas contratarem e lidarem com funcionários

Com a chegada dos mais jovens ao mercado de trabalho, grandes corporações precisaram se adaptar para contratar e reter jovens profissionais talentosos. Nas seleções de estágio e programas de trainees, as companhias reforçaram o uso de tecnologia, com a adoção de etapas remotas, por exemplo.

Também deram mais agilidade para todo o processo, buscaram ampliar a diversidade e reforçar o propósito das empresas e das posições a serem preenchidas. Entenda essa mudança.

  • O que a geração Z quer no trabalho é justo ou só mimimi? Entenda em 5 vídeos curtos

A geração Z é avessa à burocracia, não gosta de trabalhar e rompe hierarquias?

Essas e outras dúvidas que pairam no imaginário de trabalhadores de outras gerações são debatidas em episódio do programa Dois Pontos. Assista aos vídeos.

  • A nova geração no mercado de trabalho: dicas essenciais para decolar na carreira

Muitos integrantes da nova geração entraram no mercado trabalhando remotamente e perderam oportunidades presenciais, inclusive estágios.

Há algumas coisas que eles podem fazer para aumentar suas chances de sucesso. Veja dicas que especialistas reuniram para jovens profissionais.

A economia e o consumo na geração Z

Como é a relação da geração Z com a economia?  Foto: Viacheslav Yakobchuk - stock.adobe.com

Quais são as maneiras de lidar com dinheiro e consumo na geração Z? Descubra nas reportagens abaixo:

  • O desafio das grandes marcas para se conectar com a próxima grande força de consumo

No passado, a construção de uma marca passava por campanhas publicitárias em TV, rádio, jornais e revistas impressos e mídia de mobiliário urbano. Entre um comercial e outro, os consumidores associavam a marca ao produto e pronto.

Hoje a vida das empresas ficou um pouco mais difícil. O maior desafio é tentar decifrar as vontades da próxima grande força de consumo, a geração Z, e achar uma fórmula para encantá-la. Saiba os caminhos que estão sendo testados.

  • Geração Z do Brasil não é igual à de países ricos; veja quem são e como pensam os jovens brasileiros

No mundo, a geração Z mudou a maneira de se relacionar com o trabalho e empregadore. Como começaram a vida num momento em que a economia global tem baixo desemprego, podem, em tese, se dar ao luxo de escolher os seus empregos.

Mas é difícil imaginar um caminho tão glamoroso para todos os jovens brasileiros, sobretudo os mais pobres. Por necessidade, eles são obrigados a trabalhar no emprego que aparecer. Confira histórias e dados de jovens do Brasil.

  • Desapegada? Nem tanto. Geração Z também sonha com a casa própria

A fama de ser desapegada da geração Z cai por terra quando o assunto é casa própria. Nesse aspecto, os jovens brasileiros compartilham do mesmo sonho de seus pais.

Um estudo da empresa de pesquisa e consultoria Brain Inteligência Estratégica aponta que 68% das pessoas de 21 a 34 anos afirmam preferir comprar um imóvel a morar de aluguel. Saiba mais aqui.

  • Geração Z quer morar em cidades caras, mas quem tem de bancar o aluguel são os pais

O custo dos aluguéis está alto em vários países e dificulta a vida dos jovens.

Mas, em vez de se mudar para os subúrbios — onde os custos de vida são significativamente mais baratos —, eles estão pedindo dinheiro aos pais para aluguel, comida e contas. Entenda mais essa história.

  • Por que os jovens de hoje têm maiores salários, mas estão à beira do precipício financeiro

As gerações Y e Z estão obtendo mais renda, com maiores salários e, portanto, maior poder de compra.

No entanto, grande parte dos recursos está sendo destinada a consumo, luxo, diversão e férias, mas não à construção de poupança. Essas gerações têm gastos caros. Veja dados e análise sobre a situação.

  • Os símbolos de status mais notáveis da geração Z e as motivações por trás deles

Os millennials e a geração Z estão mudando a aparência dos símbolos de status. Já se foram os dias da tecnologia nova e brilhante e das peças de grife mais recentes.

Em vez disso, cobiçam bolsas de segunda mão e lojas de alimentos caros. Eles ainda têm preocupações ambientais e gostam de ostentar cartões de bancos exclusivos. Entenda como é o status para a geração Z.

A saúde física e emocional da geração Z

Como os jovens enfrentam desafios da saúde física e mental? Foto: Tatyana Gladskih - stock.adobe.com

Muito tempo online, incluindo em jogos de apostas, está afetando a saúde mental da geração Z. Acompanhe essa e outras questões nos textos a seguir:

  • ‘Efeito bet’ faz subir número de jovens da geração Z em tratamento por vício em jogo

Jovens com menos de 30 anos já somam mais de um terço dos pacientes atendidos por dependência em apostas no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo.

O aumento do número de pessoas da geração Z entre os anos de 2015 e 2023 vem chamando a atenção de especialistas. Segundo eles, a falta de fiscalização da publicidade abusiva e a ampliação do setor de apostas no País impulsionam o problema. Entenda o que está acontecendo.

  • Cronicamente online, geração Z aponta piora na saúde mental por uso excessivo de redes sociais

São as redes sociais que afetam a saúde mental da geração Z, com seus algoritmos de personalização, ou as plataformas apenas agem como gatilho para intensificar sintomas preexistentes?

A pergunta intriga até quem estuda o assunto, porque não há como distinguir a causa e o efeito do problema. Siga essa discussão com especialistas.

  • Menos brincar e mais rede social fizeram da geração Z a geração ansiosa, diz psicólogo em novo livro

Uma superproteção de crianças e adolescentes contra o mundo físico, com menos brincar livre, e uma subproteção das interações digitais levou a uma epidemia de transtornos mentais, defende o psicólogo americano Jonathan Haidt.

Ele é autor do livro “A Geração Ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”, best-seller nos Estados Unidos e que ganhou uma edição em português. Conheça o pensamento do especialista sobre o tema.

  • Compensação de emoções e ‘entretenimento’ alavancam compras impulsivas da geração Z

Com a popularização das redes sociais como canais de publicidade, a geração Z tem adquirido mais produtos por impulso do que outras gerações, de acordo com estudo da empresa de pesquisa de mercado GWI.

Entre os mais jovens, o consumismo é mais do que uma forma de compensar emoções: vira entretenimento e possibilidade de interação social. Veja como esses impulsos funcionam.

Como a geração Z se diverte

Quais são as formas preferidas de lazer da geração Z? Foto: Nicholas F/peopleimages.com - st

A geração Z tem sua forma própria de se divertir. Veja como eles fazem nos textos abaixo:

  • Menos de metade da geração Z assiste televisão aberta; saiba o que esse público está vendo

48% dos jovens britânicos entre 16 e 24 anos, classificados como geração Z, assistem à televisão aberta, segundo o relatório anual da Ofcom para o Reino Unido de 2024.

No Brasil, a faixa etária entre os 12 e 34 anos demonstrou queda no número de espectadores para a televisão tradicional, de acordo com os dados do Grupo de Mídias de São Paulo. Confira mais dados.

  • Geração Z despreza televisores, que deixam de ser objeto de desejo entre jovens

Por décadas o aparelho de televisão foi considerado o centro do entretenimento familiar - e o sonho de consumo de muitos jovens era ter um no próprio quarto.

Porém, para a geração Z isso é coisa do passado, e o televisor vai sendo trocado por dispositivos móveis como smartphones e computadores. Conheça análise de especialista.

  • Romário, Ronaldo e Adriano: Geração Z descobre craques antigos do futebol graças ao TikTok

Graças ao TikTok, os jovens vêm descobrindo uma série de jogadores que antes pertenciam aos relatos de avôs, pais, tios e irmãos mais velhos.

Para Renê Salviano, CEO da Heatmap Sports and Entertainment, agência que conecta marcas ao mercado esportivo e de entretenimento, a mudança do perfil dos atletas atuais explica o interesse em craques do passado. Siga essa história aqui.

  • Noplace: conheça a rede social que quer ser uma mistura de Myspace com Twitter para a geração Z

O Noplace é uma nova rede social que quer ganhar espaço na geração Z. Foi lançada em julho e promete conectar usuários de modo mais verdadeiro, com algoritmos dos usados nas principais redes sociais.

As pessoas podem publicar textos – não há a opção de postar fotos – e fazer conexões com outros usuários que tenham interesses parecidos. Veja como funciona.

O amor nos tempos da geração Z

Como a geração Z encara os relacionamentos na era digital?  Foto: aleutie - stock.adobe.com

Os novos comportamentos da geração Z também se notam nos relacionamentos. Veja algumas tendências:

  • Geração Z pode passar anos no sexo virtual, sem se preocupar com relações físicas, diz especialista

Se por um lado, a geração Z cresceu dando ‘matches’ em aplicativos de relacionamento e com acesso fácil à pornografia online; por outro, estudos mostram que esses jovens fazem menos sexo que as gerações anteriores.

Mas o que explica esse paradoxo sobre o comportamento sexual? Confira a opinião de especialista.

  • Sabe o que é ‘orbiting’? Conheça o novo pesadelo da geração Z nos apps de namoro

As redes sociais e os aplicativos de namoro não só deram força a tendências há muito existentes, como o “ghosting”, mas também a novas situações para os que buscam o amor. A mais recente é o “orbiting” (ou orbitar, em português).

O coach de paqueras Benjamin Camras define o fenômeno como a situação em que um ex-namorado continua conectado a você pela internet, mas para de se envolver diretamente em suas atividades online. Veja como é.

A geração Z no poder

Da esquerda para a direita: Rubens Stuque, Marília Robles, Juliana Marques, Mario Augusto Sá e Thainá Santos, todos da geração Z e em cargos de liderança. Foto: Alex Silva, Felipe Rau, Pedro Kirilos e Tiago Queiroz/Estadão

Muito se fala que a geração Z não quer assumir cargos de chefia para ter mais qualidade de vida. Mas há vários jovens que comandam empresas e equipes. Conheça as histórias de alguns deles a seguir:

  • Geração Z não gosta de trabalhar no horário comercial e pode preferir noite ou madrugada, diz CEO Z

No escritório da NG.CASH, fintech voltada para a geração Z, os funcionários não precisam seguir horários rígidos.

Aos 26 anos, o CEO Mario Augusto Sá diz que “eles não gostam de trabalhar às 7h da manhã, batendo ponto e saindo às 18h. Às vezes querem trabalhar das 18h às 7h da manhã”. Veja como é ser funcionário dessa empresa.

  • Jovens são mais adaptáveis às mudanças, mas acham que sabem de tudo, diz líder da geração Z

Juliana Marques, 25 anos, diretora de Novos Negócios e Planejamento Estratégico da farmacêutica Cimed, diz que a geração Z é mais convicta e briga mais pelas coisas que defende.

“Isso é bom porque questionamos as ‘verdades’. Acabamos tendo mais facilidade de mudar as verdades absolutas do mercado. O ponto negativo é que a gente acha que sabe tudo. A Gen Z tem que aprender com as gerações mais velhas”, afirma a executiva. Siga aqui a entrevista dela.

  • CEO diz que só dá para contratar os melhores talentos da geração Z se tiver home office ou híbrido

Rubens Stuque, 29, criou a startup Sofá na Caixa na qual é CEO. O móvel vem compactado numa caixa para facilitar o transporte e se expande quando é retirado dela.

Ele mudou a forma de pensar várias vezes, especialmente em relação ao modelo de trabalho. “Minha mentalidade antes era presencial, mas hoje vejo que não é mais uma opção. Se você quer trabalhar com os melhores talentos da geração, tem que oferecer home office ou híbrido.” Acompanhe a história dele.

  • ‘Geração Z não busca trabalhar menos, o que ela quer é mais equilíbrio’, diz líder jovem na Heineken

Marília Robles, 28, gerente de relações governamentais da Heineken, considera equivocada a ideia de que os jovens têm preguiça de trabalhar.

“A geração Z tem uma abordagem diferente de trabalho. Isso não significa que prefiram trabalhar menos. O que eles querem é mais equilíbrio, propósito e objetividade,” afirma. Conheça sua ideias.

  • Geração Z rompe hierarquia e evita horas extras, mas não é preguiçosa, diz jovem líder na L’Oréal

Thainá Santos, 27, coordenadora de pesquisa e inovação na L’Oréal, concorda que a Gen Z rompe hierarquias, mas rebate a ideia de que eles tenham preguiça de trabalhar.

“Talvez a geração Z não passe muitas horas além do necessário trabalhando, mas não vejo isso impactando o resultado dos projetos. Em relação a romper hierarquias, concordo. De fato, vem rompendo modelos tradicionais.” Saiba o que mais ela pensa.

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