Metade dos trabalhadores tem medo de ser substituído por IA, mas usaria para reduzir sobrecarga


Pesquisa da Microsoft mostra como o uso de inteligência artificial pode aumentar a produtividade no mundo corporativo

Por João Scheller
Atualização:

Com o avanço do uso de inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, a preocupação de profissionais sobre o futuro de suas profissões tem crescido. Apesar disso, a maior parte deles não evitaria o uso da tecnologia para melhorar sua performance e delegar tarefas. É o que aponta pesquisa anual da Microsoft sobre tendências no mundo do trabalho, divulgada nesta terça-feira, 9.

Cerca de 49% dos entrevistados ouvidos pela empresa se dizem preocupados com a substituição de suas funções atuais por ferramentas de IA. Ao mesmo tempo, 70% deles dizem que delegariam a maior quantidade de trabalho possível à tecnologia para diminuir a sobrecarga de trabalho.

O estudo aponta que o uso de inteligência artificial deve ter como foco o aumento da produtividade em tarefas relacionadas à comunicação e rotina de trabalho, dando mais espaço à criação.

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Apesar disso, os dados apontam que os profissionais também estão dispostos a usar a IA para trabalhos analíticos (79%) e criativos (73%). No Brasil, esse número é ainda maior, com 88% dispostos a usá-la para trabalhos analíticos e 82% para tarefas criativas.

Microsoft Teams receberá novos recursos de análise e resumo de reuniões usando inteligência artifical Foto: Dado Ruvic/Reuters

“Dados mostram a clara necessidade de se separar a mensagem do barulho e fazer reuniões mais efetivas, criativas e orientadas à prática. E num mundo onde criatividade é a nova produtividade, o débito digital é mais do que uma inconveniência, é uma ameaça à inovação”, afirma Jared Spataro, vice-presidente corporativo da Microsoft, em vídeo apresentado durante o lançamento do estudo.

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O débito digital mencionado por Spataro se refere ao tempo perdido pelas empresas com falhas na implementação de tecnologia nos processos de trabalho. 64% dos entrevistados, por exemplo, apontaram falta de tempo e energia para realizar tarefas criativas. Esses trabalhadores, segundo a pesquisa, tem 3,5 vezes mais chance de ter problemas com inovação e pensamento estratégico.

De fato, a pesquisa mostra que 57% do tempo de trabalho é gasto com comunicação, enquanto 43% do tempo com criação. Os dados levam em conta o uso de softwares da empresa, como Outlook, Teams, Word, Excel e PowerPoint.

Os entrevistados apontaram que reuniões ineficientes, falta de metas claras e número muito grande de reuniões, são as principais razões para a improdutividade no trabalho, seguidos do sentimento de pouca inspiração e a dificuldade de encontrar facilmente as informações necessárias para determinadas tarefas.

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IA como auxiliar

Para 34% dos líderes ouvidos pela pesquisa, o aumento na produtividade dos empregados seria a consequência mais importante do uso da IA no ambiente de trabalho, contra 16% que mencionaram a diminuição do número de funcionários. No Brasil, 41% apontaram o uso da IA para o aumento da produtividade, contra 11% que mencionaram a diminuição de empregados.

Os tópicos mais mencionados pelos gestores se referem ao uso de inteligência artificial para auxiliar os empregados com tarefas repetitivas, mas necessárias, além de melhorar o bem-estar no ambiente corporativo. Quando perguntados sobre como imaginavam o ambiente de trabalho em 2030, 33% dos entrevistados disseram esperar que possam produzir mais com a metade do tempo utilizado hoje.

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Julgamento analítico, flexibilidade e inteligência emocional, por sua vez, foram apontados como habilidades consideradas essenciais pelos profissionais num futuro onde a IA estaria plenamente presente no ambiente corporativo. 82% dos líderes entrevistados apontaram que os empregados terão de apresentar novas habilidades para lidar com a chegada da IA. No Brasil, essa resposta foi dada por 89% dos líderes ouvidos.

A pesquisa da Microsoft ouviu, entre fevereiro e março deste ano, 31 mil pessoas em 31 países e utilizou dados dos softwares da empresa - parte do pacote Microsoft 365 - além de informações de tendências de trabalho do LinkedIn.

Copilot

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A empresa ainda anunciou novidades no recurso Copilot, que usa inteligência artificial nos softwares da companhia. Foram apresentados melhorias no resumo de reuniões via Teams, a possibilidade de criação de textos e imagens personalizadas para apresentações do PowerPoint e até análise do tom utilizado na escrita de e-mails corporativos com o Outlook. Além disso, novos recursos que ajudam o usuário na própria utilização do Copilot também foram apresentados.

A Microsoft tem apostado alto no uso de inteligência artificial em seus produtos. Em janeiro, a empresa anunciou uma parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, que incluía o investimento de aproximadamente US$ 10 bilhões. A partir disso, os recursos do ChatGPT começaram a ser integrados ao Bing - buscador da empresa - e ao navegador Microsoft Edge.

Já em fevereiro, o Google lançou seu próprio sistema de inteligência artificial, Bard, que também terá integração com os produtos da empresa. O movimento ocorre em meio a uma verdadeira corrida das big techs para o desenvolvimento e implementação de produtos com IA generativa, em resposta ao lançamento e consequente popularização do ChatGPT.

Com o avanço do uso de inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, a preocupação de profissionais sobre o futuro de suas profissões tem crescido. Apesar disso, a maior parte deles não evitaria o uso da tecnologia para melhorar sua performance e delegar tarefas. É o que aponta pesquisa anual da Microsoft sobre tendências no mundo do trabalho, divulgada nesta terça-feira, 9.

Cerca de 49% dos entrevistados ouvidos pela empresa se dizem preocupados com a substituição de suas funções atuais por ferramentas de IA. Ao mesmo tempo, 70% deles dizem que delegariam a maior quantidade de trabalho possível à tecnologia para diminuir a sobrecarga de trabalho.

O estudo aponta que o uso de inteligência artificial deve ter como foco o aumento da produtividade em tarefas relacionadas à comunicação e rotina de trabalho, dando mais espaço à criação.

Apesar disso, os dados apontam que os profissionais também estão dispostos a usar a IA para trabalhos analíticos (79%) e criativos (73%). No Brasil, esse número é ainda maior, com 88% dispostos a usá-la para trabalhos analíticos e 82% para tarefas criativas.

Microsoft Teams receberá novos recursos de análise e resumo de reuniões usando inteligência artifical Foto: Dado Ruvic/Reuters

“Dados mostram a clara necessidade de se separar a mensagem do barulho e fazer reuniões mais efetivas, criativas e orientadas à prática. E num mundo onde criatividade é a nova produtividade, o débito digital é mais do que uma inconveniência, é uma ameaça à inovação”, afirma Jared Spataro, vice-presidente corporativo da Microsoft, em vídeo apresentado durante o lançamento do estudo.

O débito digital mencionado por Spataro se refere ao tempo perdido pelas empresas com falhas na implementação de tecnologia nos processos de trabalho. 64% dos entrevistados, por exemplo, apontaram falta de tempo e energia para realizar tarefas criativas. Esses trabalhadores, segundo a pesquisa, tem 3,5 vezes mais chance de ter problemas com inovação e pensamento estratégico.

De fato, a pesquisa mostra que 57% do tempo de trabalho é gasto com comunicação, enquanto 43% do tempo com criação. Os dados levam em conta o uso de softwares da empresa, como Outlook, Teams, Word, Excel e PowerPoint.

Os entrevistados apontaram que reuniões ineficientes, falta de metas claras e número muito grande de reuniões, são as principais razões para a improdutividade no trabalho, seguidos do sentimento de pouca inspiração e a dificuldade de encontrar facilmente as informações necessárias para determinadas tarefas.

IA como auxiliar

Para 34% dos líderes ouvidos pela pesquisa, o aumento na produtividade dos empregados seria a consequência mais importante do uso da IA no ambiente de trabalho, contra 16% que mencionaram a diminuição do número de funcionários. No Brasil, 41% apontaram o uso da IA para o aumento da produtividade, contra 11% que mencionaram a diminuição de empregados.

Os tópicos mais mencionados pelos gestores se referem ao uso de inteligência artificial para auxiliar os empregados com tarefas repetitivas, mas necessárias, além de melhorar o bem-estar no ambiente corporativo. Quando perguntados sobre como imaginavam o ambiente de trabalho em 2030, 33% dos entrevistados disseram esperar que possam produzir mais com a metade do tempo utilizado hoje.

Julgamento analítico, flexibilidade e inteligência emocional, por sua vez, foram apontados como habilidades consideradas essenciais pelos profissionais num futuro onde a IA estaria plenamente presente no ambiente corporativo. 82% dos líderes entrevistados apontaram que os empregados terão de apresentar novas habilidades para lidar com a chegada da IA. No Brasil, essa resposta foi dada por 89% dos líderes ouvidos.

A pesquisa da Microsoft ouviu, entre fevereiro e março deste ano, 31 mil pessoas em 31 países e utilizou dados dos softwares da empresa - parte do pacote Microsoft 365 - além de informações de tendências de trabalho do LinkedIn.

Copilot

A empresa ainda anunciou novidades no recurso Copilot, que usa inteligência artificial nos softwares da companhia. Foram apresentados melhorias no resumo de reuniões via Teams, a possibilidade de criação de textos e imagens personalizadas para apresentações do PowerPoint e até análise do tom utilizado na escrita de e-mails corporativos com o Outlook. Além disso, novos recursos que ajudam o usuário na própria utilização do Copilot também foram apresentados.

A Microsoft tem apostado alto no uso de inteligência artificial em seus produtos. Em janeiro, a empresa anunciou uma parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, que incluía o investimento de aproximadamente US$ 10 bilhões. A partir disso, os recursos do ChatGPT começaram a ser integrados ao Bing - buscador da empresa - e ao navegador Microsoft Edge.

Já em fevereiro, o Google lançou seu próprio sistema de inteligência artificial, Bard, que também terá integração com os produtos da empresa. O movimento ocorre em meio a uma verdadeira corrida das big techs para o desenvolvimento e implementação de produtos com IA generativa, em resposta ao lançamento e consequente popularização do ChatGPT.

Com o avanço do uso de inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, a preocupação de profissionais sobre o futuro de suas profissões tem crescido. Apesar disso, a maior parte deles não evitaria o uso da tecnologia para melhorar sua performance e delegar tarefas. É o que aponta pesquisa anual da Microsoft sobre tendências no mundo do trabalho, divulgada nesta terça-feira, 9.

Cerca de 49% dos entrevistados ouvidos pela empresa se dizem preocupados com a substituição de suas funções atuais por ferramentas de IA. Ao mesmo tempo, 70% deles dizem que delegariam a maior quantidade de trabalho possível à tecnologia para diminuir a sobrecarga de trabalho.

O estudo aponta que o uso de inteligência artificial deve ter como foco o aumento da produtividade em tarefas relacionadas à comunicação e rotina de trabalho, dando mais espaço à criação.

Apesar disso, os dados apontam que os profissionais também estão dispostos a usar a IA para trabalhos analíticos (79%) e criativos (73%). No Brasil, esse número é ainda maior, com 88% dispostos a usá-la para trabalhos analíticos e 82% para tarefas criativas.

Microsoft Teams receberá novos recursos de análise e resumo de reuniões usando inteligência artifical Foto: Dado Ruvic/Reuters

“Dados mostram a clara necessidade de se separar a mensagem do barulho e fazer reuniões mais efetivas, criativas e orientadas à prática. E num mundo onde criatividade é a nova produtividade, o débito digital é mais do que uma inconveniência, é uma ameaça à inovação”, afirma Jared Spataro, vice-presidente corporativo da Microsoft, em vídeo apresentado durante o lançamento do estudo.

O débito digital mencionado por Spataro se refere ao tempo perdido pelas empresas com falhas na implementação de tecnologia nos processos de trabalho. 64% dos entrevistados, por exemplo, apontaram falta de tempo e energia para realizar tarefas criativas. Esses trabalhadores, segundo a pesquisa, tem 3,5 vezes mais chance de ter problemas com inovação e pensamento estratégico.

De fato, a pesquisa mostra que 57% do tempo de trabalho é gasto com comunicação, enquanto 43% do tempo com criação. Os dados levam em conta o uso de softwares da empresa, como Outlook, Teams, Word, Excel e PowerPoint.

Os entrevistados apontaram que reuniões ineficientes, falta de metas claras e número muito grande de reuniões, são as principais razões para a improdutividade no trabalho, seguidos do sentimento de pouca inspiração e a dificuldade de encontrar facilmente as informações necessárias para determinadas tarefas.

IA como auxiliar

Para 34% dos líderes ouvidos pela pesquisa, o aumento na produtividade dos empregados seria a consequência mais importante do uso da IA no ambiente de trabalho, contra 16% que mencionaram a diminuição do número de funcionários. No Brasil, 41% apontaram o uso da IA para o aumento da produtividade, contra 11% que mencionaram a diminuição de empregados.

Os tópicos mais mencionados pelos gestores se referem ao uso de inteligência artificial para auxiliar os empregados com tarefas repetitivas, mas necessárias, além de melhorar o bem-estar no ambiente corporativo. Quando perguntados sobre como imaginavam o ambiente de trabalho em 2030, 33% dos entrevistados disseram esperar que possam produzir mais com a metade do tempo utilizado hoje.

Julgamento analítico, flexibilidade e inteligência emocional, por sua vez, foram apontados como habilidades consideradas essenciais pelos profissionais num futuro onde a IA estaria plenamente presente no ambiente corporativo. 82% dos líderes entrevistados apontaram que os empregados terão de apresentar novas habilidades para lidar com a chegada da IA. No Brasil, essa resposta foi dada por 89% dos líderes ouvidos.

A pesquisa da Microsoft ouviu, entre fevereiro e março deste ano, 31 mil pessoas em 31 países e utilizou dados dos softwares da empresa - parte do pacote Microsoft 365 - além de informações de tendências de trabalho do LinkedIn.

Copilot

A empresa ainda anunciou novidades no recurso Copilot, que usa inteligência artificial nos softwares da companhia. Foram apresentados melhorias no resumo de reuniões via Teams, a possibilidade de criação de textos e imagens personalizadas para apresentações do PowerPoint e até análise do tom utilizado na escrita de e-mails corporativos com o Outlook. Além disso, novos recursos que ajudam o usuário na própria utilização do Copilot também foram apresentados.

A Microsoft tem apostado alto no uso de inteligência artificial em seus produtos. Em janeiro, a empresa anunciou uma parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, que incluía o investimento de aproximadamente US$ 10 bilhões. A partir disso, os recursos do ChatGPT começaram a ser integrados ao Bing - buscador da empresa - e ao navegador Microsoft Edge.

Já em fevereiro, o Google lançou seu próprio sistema de inteligência artificial, Bard, que também terá integração com os produtos da empresa. O movimento ocorre em meio a uma verdadeira corrida das big techs para o desenvolvimento e implementação de produtos com IA generativa, em resposta ao lançamento e consequente popularização do ChatGPT.

Com o avanço do uso de inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, a preocupação de profissionais sobre o futuro de suas profissões tem crescido. Apesar disso, a maior parte deles não evitaria o uso da tecnologia para melhorar sua performance e delegar tarefas. É o que aponta pesquisa anual da Microsoft sobre tendências no mundo do trabalho, divulgada nesta terça-feira, 9.

Cerca de 49% dos entrevistados ouvidos pela empresa se dizem preocupados com a substituição de suas funções atuais por ferramentas de IA. Ao mesmo tempo, 70% deles dizem que delegariam a maior quantidade de trabalho possível à tecnologia para diminuir a sobrecarga de trabalho.

O estudo aponta que o uso de inteligência artificial deve ter como foco o aumento da produtividade em tarefas relacionadas à comunicação e rotina de trabalho, dando mais espaço à criação.

Apesar disso, os dados apontam que os profissionais também estão dispostos a usar a IA para trabalhos analíticos (79%) e criativos (73%). No Brasil, esse número é ainda maior, com 88% dispostos a usá-la para trabalhos analíticos e 82% para tarefas criativas.

Microsoft Teams receberá novos recursos de análise e resumo de reuniões usando inteligência artifical Foto: Dado Ruvic/Reuters

“Dados mostram a clara necessidade de se separar a mensagem do barulho e fazer reuniões mais efetivas, criativas e orientadas à prática. E num mundo onde criatividade é a nova produtividade, o débito digital é mais do que uma inconveniência, é uma ameaça à inovação”, afirma Jared Spataro, vice-presidente corporativo da Microsoft, em vídeo apresentado durante o lançamento do estudo.

O débito digital mencionado por Spataro se refere ao tempo perdido pelas empresas com falhas na implementação de tecnologia nos processos de trabalho. 64% dos entrevistados, por exemplo, apontaram falta de tempo e energia para realizar tarefas criativas. Esses trabalhadores, segundo a pesquisa, tem 3,5 vezes mais chance de ter problemas com inovação e pensamento estratégico.

De fato, a pesquisa mostra que 57% do tempo de trabalho é gasto com comunicação, enquanto 43% do tempo com criação. Os dados levam em conta o uso de softwares da empresa, como Outlook, Teams, Word, Excel e PowerPoint.

Os entrevistados apontaram que reuniões ineficientes, falta de metas claras e número muito grande de reuniões, são as principais razões para a improdutividade no trabalho, seguidos do sentimento de pouca inspiração e a dificuldade de encontrar facilmente as informações necessárias para determinadas tarefas.

IA como auxiliar

Para 34% dos líderes ouvidos pela pesquisa, o aumento na produtividade dos empregados seria a consequência mais importante do uso da IA no ambiente de trabalho, contra 16% que mencionaram a diminuição do número de funcionários. No Brasil, 41% apontaram o uso da IA para o aumento da produtividade, contra 11% que mencionaram a diminuição de empregados.

Os tópicos mais mencionados pelos gestores se referem ao uso de inteligência artificial para auxiliar os empregados com tarefas repetitivas, mas necessárias, além de melhorar o bem-estar no ambiente corporativo. Quando perguntados sobre como imaginavam o ambiente de trabalho em 2030, 33% dos entrevistados disseram esperar que possam produzir mais com a metade do tempo utilizado hoje.

Julgamento analítico, flexibilidade e inteligência emocional, por sua vez, foram apontados como habilidades consideradas essenciais pelos profissionais num futuro onde a IA estaria plenamente presente no ambiente corporativo. 82% dos líderes entrevistados apontaram que os empregados terão de apresentar novas habilidades para lidar com a chegada da IA. No Brasil, essa resposta foi dada por 89% dos líderes ouvidos.

A pesquisa da Microsoft ouviu, entre fevereiro e março deste ano, 31 mil pessoas em 31 países e utilizou dados dos softwares da empresa - parte do pacote Microsoft 365 - além de informações de tendências de trabalho do LinkedIn.

Copilot

A empresa ainda anunciou novidades no recurso Copilot, que usa inteligência artificial nos softwares da companhia. Foram apresentados melhorias no resumo de reuniões via Teams, a possibilidade de criação de textos e imagens personalizadas para apresentações do PowerPoint e até análise do tom utilizado na escrita de e-mails corporativos com o Outlook. Além disso, novos recursos que ajudam o usuário na própria utilização do Copilot também foram apresentados.

A Microsoft tem apostado alto no uso de inteligência artificial em seus produtos. Em janeiro, a empresa anunciou uma parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, que incluía o investimento de aproximadamente US$ 10 bilhões. A partir disso, os recursos do ChatGPT começaram a ser integrados ao Bing - buscador da empresa - e ao navegador Microsoft Edge.

Já em fevereiro, o Google lançou seu próprio sistema de inteligência artificial, Bard, que também terá integração com os produtos da empresa. O movimento ocorre em meio a uma verdadeira corrida das big techs para o desenvolvimento e implementação de produtos com IA generativa, em resposta ao lançamento e consequente popularização do ChatGPT.

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