Trabalhadores da geração Z não querem só meta e resultado; 3 dicas para dar o melhor feedback a eles


Profissionais deste grupo, nascidos entre 1997 e 2010, querem serem ouvidos, e o jeito tradicional de dar feedback não funciona para eles; é preciso fazer uma construção conjunta

Por Jayanne Rodrigues
Atualização:

Com a diversidade geracional que se tornou mais forte nos últimos anos na maioria dos ambientes corporativos, muitas lideranças têm enfrentado dificuldades para se relacionar com funcionários da geração Z (nascidos a partir de 1997 até o ano de 2010). Muitas vezes, o feedback que é feito não funciona. Com o objetivo de sair de vez dessa zona de conflito, especialistas traçam dicas para chefes encontrarem o jeito certo de conversar com esse grupo de trabalhadores.

Em um nível global, profissionais da geração Z são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa deste ano da PwC, que consultou 53 mil entrevistados.

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Diante desse desafio, especialistas listam orientações na hora do feedback:

1. Crie um plano de desenvolvimento

Levando em consideração a mudança de valores dessa geração, que valoriza mais a qualidade de vida e a flexibilidade do que o status no trabalho, o líder não deve se limitar apenas a metas e resultados. Torna-se necessário construir o desenvolvimento do time, defende Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, empresa especializada em felicidade corporativa e liderança positiva.

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Antes de apontar os erros ao longo do feedback, pense em atividades capazes de desenvolver os pontos fortes daquele liderado. “Esse é um momento de não simplesmente ser alguém que indica e orienta, e sim cocria junto com a geração Z”, sugere Rivetti.

Durante a criação do plano de desenvolvimento, escute o colaborador e pergunte a sua perspectiva a respeito do que estão fazendo. “Essa é uma geração que quer ser ouvida. Voltar para o comando e controle só vai afastar os liderados do resultado e, no final, vai ser ruim para todos”, aponta.

Na visão da especialista, esse formato de feedback construtivo funciona mais do que o impositivo, por trazer mais resultados para a empresa a curto e longo prazo.

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Profissionais da geração Z se mostram mais inquietos em relação à carreira. Em um nível global, são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa da PwC.  Foto: Alessandro Biascioli - stock.ado

2. Seja transparente e explique os porquês

O feedback deve acontecer de forma constante, pelo menos, uma vez a cada mês. No entanto, o encontro mais formalizado não anula a necessidade de ter trocas com os liderados no cotidiano, ressalta Maria Eduarda Silveira, headhunter e sócia-fundadora da Bold HRO, consultoria de recrutamento e desenvolvimento organizacional.

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“Criar um cultura de feedback deixa o colaborador mais apto para produzir porque ele está muito mais seguro e sabe o que precisa fazer dentro do ambiente”, afirma.

Silveira reforça que liderados deste grupo precisam de contexto e transparência para se sentirem motivados no trabalho. “É uma geração que precisa entender o porquê está fazendo aquilo. Muitas vezes, isso vem de uma curiosidade”, diz.

A cada preparação de feedback apresente o contexto com exemplos práticos:

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  • Quando aconteceu?
  • O que aconteceu?
  • Qual o impacto daquela informação?
  • Por que é importante mudar algum comportamento ou desenvolver x habilidades?
  • Quais são os ganhos que todos vão ter?

Caso a conversa ocorra sem contexto e sem a descrição do ganho a respeito do que o colaborador pode alcançar “dificilmente a liderança vai atingir o impacto esperado”, explica a especialista ao mencionar que a falta de clareza pode acarretar um dano maior à empresa.

Isso porque se a geração Z sente que não está se desenvolvendo e não recebe feedback apresenta maior risco de “sair [da organização] ou não desempenhar da melhor forma”

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Além disso, é importante compartilhar os indicadores da corporação e as expectativas, por exemplo: aonde a empresa quer chegar e o que é esperado de cada colaborador.

A confiança também faz parte dos ‘porquês’. Segundo Silveira, a liderança deve mapear a meta em comum entre empresa e liderado.

“Um dos desafios da liderança é entender o objetivo da empresa e o objetivo individual de cada membro do time e juntar aquilo. A geração Z desafia as empresas a terem isso estruturado e a liderança a ter isso [o objetivo] na ponta da língua para dar um feedback, no qual os colaboradores consigam ver o impacto daquilo”, aponta.

3. Aposte na autenticidade

Trabalhadores da geração Z também priorizam um espaço que ofereça segurança psicológica para a expressão de ideias relevantes sem o receio de julgamentos. Neste contexto, o colaborador deste perfil tende a ser mais inquieto em relação ao trabalho.

Por isso, é imprescindível valorizar a individualidade de cada liderado e o “encorajar a contribuir com suas perspectivas para projetos e discussões”, argumenta a especialista em marketing de influência, Gabriela Nonato.

Outro ponto a ser desenvolvido pela liderança durante o feedback é a demonstração de “interesse genuíno em compreender as motivações e aspirações dos colaboradores”, recomenda a especialista.

É papel do líder desmistificar que o feedback é um momento apenas para apontar falhas ou sugerir melhorias. Nestas conversas, o espaço deve ficar aberto para celebrar o sucesso e para os liderados apresentarem opiniões, mesmo que sejam divergentes “pois essa diversidade pode impulsionar a inovação e o progresso”.

Com a diversidade geracional que se tornou mais forte nos últimos anos na maioria dos ambientes corporativos, muitas lideranças têm enfrentado dificuldades para se relacionar com funcionários da geração Z (nascidos a partir de 1997 até o ano de 2010). Muitas vezes, o feedback que é feito não funciona. Com o objetivo de sair de vez dessa zona de conflito, especialistas traçam dicas para chefes encontrarem o jeito certo de conversar com esse grupo de trabalhadores.

Em um nível global, profissionais da geração Z são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa deste ano da PwC, que consultou 53 mil entrevistados.

Diante desse desafio, especialistas listam orientações na hora do feedback:

1. Crie um plano de desenvolvimento

Levando em consideração a mudança de valores dessa geração, que valoriza mais a qualidade de vida e a flexibilidade do que o status no trabalho, o líder não deve se limitar apenas a metas e resultados. Torna-se necessário construir o desenvolvimento do time, defende Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, empresa especializada em felicidade corporativa e liderança positiva.

Antes de apontar os erros ao longo do feedback, pense em atividades capazes de desenvolver os pontos fortes daquele liderado. “Esse é um momento de não simplesmente ser alguém que indica e orienta, e sim cocria junto com a geração Z”, sugere Rivetti.

Durante a criação do plano de desenvolvimento, escute o colaborador e pergunte a sua perspectiva a respeito do que estão fazendo. “Essa é uma geração que quer ser ouvida. Voltar para o comando e controle só vai afastar os liderados do resultado e, no final, vai ser ruim para todos”, aponta.

Na visão da especialista, esse formato de feedback construtivo funciona mais do que o impositivo, por trazer mais resultados para a empresa a curto e longo prazo.

Profissionais da geração Z se mostram mais inquietos em relação à carreira. Em um nível global, são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa da PwC.  Foto: Alessandro Biascioli - stock.ado

2. Seja transparente e explique os porquês

O feedback deve acontecer de forma constante, pelo menos, uma vez a cada mês. No entanto, o encontro mais formalizado não anula a necessidade de ter trocas com os liderados no cotidiano, ressalta Maria Eduarda Silveira, headhunter e sócia-fundadora da Bold HRO, consultoria de recrutamento e desenvolvimento organizacional.

“Criar um cultura de feedback deixa o colaborador mais apto para produzir porque ele está muito mais seguro e sabe o que precisa fazer dentro do ambiente”, afirma.

Silveira reforça que liderados deste grupo precisam de contexto e transparência para se sentirem motivados no trabalho. “É uma geração que precisa entender o porquê está fazendo aquilo. Muitas vezes, isso vem de uma curiosidade”, diz.

A cada preparação de feedback apresente o contexto com exemplos práticos:

  • Quando aconteceu?
  • O que aconteceu?
  • Qual o impacto daquela informação?
  • Por que é importante mudar algum comportamento ou desenvolver x habilidades?
  • Quais são os ganhos que todos vão ter?

Caso a conversa ocorra sem contexto e sem a descrição do ganho a respeito do que o colaborador pode alcançar “dificilmente a liderança vai atingir o impacto esperado”, explica a especialista ao mencionar que a falta de clareza pode acarretar um dano maior à empresa.

Isso porque se a geração Z sente que não está se desenvolvendo e não recebe feedback apresenta maior risco de “sair [da organização] ou não desempenhar da melhor forma”

Além disso, é importante compartilhar os indicadores da corporação e as expectativas, por exemplo: aonde a empresa quer chegar e o que é esperado de cada colaborador.

A confiança também faz parte dos ‘porquês’. Segundo Silveira, a liderança deve mapear a meta em comum entre empresa e liderado.

“Um dos desafios da liderança é entender o objetivo da empresa e o objetivo individual de cada membro do time e juntar aquilo. A geração Z desafia as empresas a terem isso estruturado e a liderança a ter isso [o objetivo] na ponta da língua para dar um feedback, no qual os colaboradores consigam ver o impacto daquilo”, aponta.

3. Aposte na autenticidade

Trabalhadores da geração Z também priorizam um espaço que ofereça segurança psicológica para a expressão de ideias relevantes sem o receio de julgamentos. Neste contexto, o colaborador deste perfil tende a ser mais inquieto em relação ao trabalho.

Por isso, é imprescindível valorizar a individualidade de cada liderado e o “encorajar a contribuir com suas perspectivas para projetos e discussões”, argumenta a especialista em marketing de influência, Gabriela Nonato.

Outro ponto a ser desenvolvido pela liderança durante o feedback é a demonstração de “interesse genuíno em compreender as motivações e aspirações dos colaboradores”, recomenda a especialista.

É papel do líder desmistificar que o feedback é um momento apenas para apontar falhas ou sugerir melhorias. Nestas conversas, o espaço deve ficar aberto para celebrar o sucesso e para os liderados apresentarem opiniões, mesmo que sejam divergentes “pois essa diversidade pode impulsionar a inovação e o progresso”.

Com a diversidade geracional que se tornou mais forte nos últimos anos na maioria dos ambientes corporativos, muitas lideranças têm enfrentado dificuldades para se relacionar com funcionários da geração Z (nascidos a partir de 1997 até o ano de 2010). Muitas vezes, o feedback que é feito não funciona. Com o objetivo de sair de vez dessa zona de conflito, especialistas traçam dicas para chefes encontrarem o jeito certo de conversar com esse grupo de trabalhadores.

Em um nível global, profissionais da geração Z são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa deste ano da PwC, que consultou 53 mil entrevistados.

Diante desse desafio, especialistas listam orientações na hora do feedback:

1. Crie um plano de desenvolvimento

Levando em consideração a mudança de valores dessa geração, que valoriza mais a qualidade de vida e a flexibilidade do que o status no trabalho, o líder não deve se limitar apenas a metas e resultados. Torna-se necessário construir o desenvolvimento do time, defende Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, empresa especializada em felicidade corporativa e liderança positiva.

Antes de apontar os erros ao longo do feedback, pense em atividades capazes de desenvolver os pontos fortes daquele liderado. “Esse é um momento de não simplesmente ser alguém que indica e orienta, e sim cocria junto com a geração Z”, sugere Rivetti.

Durante a criação do plano de desenvolvimento, escute o colaborador e pergunte a sua perspectiva a respeito do que estão fazendo. “Essa é uma geração que quer ser ouvida. Voltar para o comando e controle só vai afastar os liderados do resultado e, no final, vai ser ruim para todos”, aponta.

Na visão da especialista, esse formato de feedback construtivo funciona mais do que o impositivo, por trazer mais resultados para a empresa a curto e longo prazo.

Profissionais da geração Z se mostram mais inquietos em relação à carreira. Em um nível global, são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa da PwC.  Foto: Alessandro Biascioli - stock.ado

2. Seja transparente e explique os porquês

O feedback deve acontecer de forma constante, pelo menos, uma vez a cada mês. No entanto, o encontro mais formalizado não anula a necessidade de ter trocas com os liderados no cotidiano, ressalta Maria Eduarda Silveira, headhunter e sócia-fundadora da Bold HRO, consultoria de recrutamento e desenvolvimento organizacional.

“Criar um cultura de feedback deixa o colaborador mais apto para produzir porque ele está muito mais seguro e sabe o que precisa fazer dentro do ambiente”, afirma.

Silveira reforça que liderados deste grupo precisam de contexto e transparência para se sentirem motivados no trabalho. “É uma geração que precisa entender o porquê está fazendo aquilo. Muitas vezes, isso vem de uma curiosidade”, diz.

A cada preparação de feedback apresente o contexto com exemplos práticos:

  • Quando aconteceu?
  • O que aconteceu?
  • Qual o impacto daquela informação?
  • Por que é importante mudar algum comportamento ou desenvolver x habilidades?
  • Quais são os ganhos que todos vão ter?

Caso a conversa ocorra sem contexto e sem a descrição do ganho a respeito do que o colaborador pode alcançar “dificilmente a liderança vai atingir o impacto esperado”, explica a especialista ao mencionar que a falta de clareza pode acarretar um dano maior à empresa.

Isso porque se a geração Z sente que não está se desenvolvendo e não recebe feedback apresenta maior risco de “sair [da organização] ou não desempenhar da melhor forma”

Além disso, é importante compartilhar os indicadores da corporação e as expectativas, por exemplo: aonde a empresa quer chegar e o que é esperado de cada colaborador.

A confiança também faz parte dos ‘porquês’. Segundo Silveira, a liderança deve mapear a meta em comum entre empresa e liderado.

“Um dos desafios da liderança é entender o objetivo da empresa e o objetivo individual de cada membro do time e juntar aquilo. A geração Z desafia as empresas a terem isso estruturado e a liderança a ter isso [o objetivo] na ponta da língua para dar um feedback, no qual os colaboradores consigam ver o impacto daquilo”, aponta.

3. Aposte na autenticidade

Trabalhadores da geração Z também priorizam um espaço que ofereça segurança psicológica para a expressão de ideias relevantes sem o receio de julgamentos. Neste contexto, o colaborador deste perfil tende a ser mais inquieto em relação ao trabalho.

Por isso, é imprescindível valorizar a individualidade de cada liderado e o “encorajar a contribuir com suas perspectivas para projetos e discussões”, argumenta a especialista em marketing de influência, Gabriela Nonato.

Outro ponto a ser desenvolvido pela liderança durante o feedback é a demonstração de “interesse genuíno em compreender as motivações e aspirações dos colaboradores”, recomenda a especialista.

É papel do líder desmistificar que o feedback é um momento apenas para apontar falhas ou sugerir melhorias. Nestas conversas, o espaço deve ficar aberto para celebrar o sucesso e para os liderados apresentarem opiniões, mesmo que sejam divergentes “pois essa diversidade pode impulsionar a inovação e o progresso”.

Com a diversidade geracional que se tornou mais forte nos últimos anos na maioria dos ambientes corporativos, muitas lideranças têm enfrentado dificuldades para se relacionar com funcionários da geração Z (nascidos a partir de 1997 até o ano de 2010). Muitas vezes, o feedback que é feito não funciona. Com o objetivo de sair de vez dessa zona de conflito, especialistas traçam dicas para chefes encontrarem o jeito certo de conversar com esse grupo de trabalhadores.

Em um nível global, profissionais da geração Z são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa deste ano da PwC, que consultou 53 mil entrevistados.

Diante desse desafio, especialistas listam orientações na hora do feedback:

1. Crie um plano de desenvolvimento

Levando em consideração a mudança de valores dessa geração, que valoriza mais a qualidade de vida e a flexibilidade do que o status no trabalho, o líder não deve se limitar apenas a metas e resultados. Torna-se necessário construir o desenvolvimento do time, defende Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, empresa especializada em felicidade corporativa e liderança positiva.

Antes de apontar os erros ao longo do feedback, pense em atividades capazes de desenvolver os pontos fortes daquele liderado. “Esse é um momento de não simplesmente ser alguém que indica e orienta, e sim cocria junto com a geração Z”, sugere Rivetti.

Durante a criação do plano de desenvolvimento, escute o colaborador e pergunte a sua perspectiva a respeito do que estão fazendo. “Essa é uma geração que quer ser ouvida. Voltar para o comando e controle só vai afastar os liderados do resultado e, no final, vai ser ruim para todos”, aponta.

Na visão da especialista, esse formato de feedback construtivo funciona mais do que o impositivo, por trazer mais resultados para a empresa a curto e longo prazo.

Profissionais da geração Z se mostram mais inquietos em relação à carreira. Em um nível global, são os mais propensos a trocarem de emprego nos próximos 12 meses, um total de 35%, segundo pesquisa da PwC.  Foto: Alessandro Biascioli - stock.ado

2. Seja transparente e explique os porquês

O feedback deve acontecer de forma constante, pelo menos, uma vez a cada mês. No entanto, o encontro mais formalizado não anula a necessidade de ter trocas com os liderados no cotidiano, ressalta Maria Eduarda Silveira, headhunter e sócia-fundadora da Bold HRO, consultoria de recrutamento e desenvolvimento organizacional.

“Criar um cultura de feedback deixa o colaborador mais apto para produzir porque ele está muito mais seguro e sabe o que precisa fazer dentro do ambiente”, afirma.

Silveira reforça que liderados deste grupo precisam de contexto e transparência para se sentirem motivados no trabalho. “É uma geração que precisa entender o porquê está fazendo aquilo. Muitas vezes, isso vem de uma curiosidade”, diz.

A cada preparação de feedback apresente o contexto com exemplos práticos:

  • Quando aconteceu?
  • O que aconteceu?
  • Qual o impacto daquela informação?
  • Por que é importante mudar algum comportamento ou desenvolver x habilidades?
  • Quais são os ganhos que todos vão ter?

Caso a conversa ocorra sem contexto e sem a descrição do ganho a respeito do que o colaborador pode alcançar “dificilmente a liderança vai atingir o impacto esperado”, explica a especialista ao mencionar que a falta de clareza pode acarretar um dano maior à empresa.

Isso porque se a geração Z sente que não está se desenvolvendo e não recebe feedback apresenta maior risco de “sair [da organização] ou não desempenhar da melhor forma”

Além disso, é importante compartilhar os indicadores da corporação e as expectativas, por exemplo: aonde a empresa quer chegar e o que é esperado de cada colaborador.

A confiança também faz parte dos ‘porquês’. Segundo Silveira, a liderança deve mapear a meta em comum entre empresa e liderado.

“Um dos desafios da liderança é entender o objetivo da empresa e o objetivo individual de cada membro do time e juntar aquilo. A geração Z desafia as empresas a terem isso estruturado e a liderança a ter isso [o objetivo] na ponta da língua para dar um feedback, no qual os colaboradores consigam ver o impacto daquilo”, aponta.

3. Aposte na autenticidade

Trabalhadores da geração Z também priorizam um espaço que ofereça segurança psicológica para a expressão de ideias relevantes sem o receio de julgamentos. Neste contexto, o colaborador deste perfil tende a ser mais inquieto em relação ao trabalho.

Por isso, é imprescindível valorizar a individualidade de cada liderado e o “encorajar a contribuir com suas perspectivas para projetos e discussões”, argumenta a especialista em marketing de influência, Gabriela Nonato.

Outro ponto a ser desenvolvido pela liderança durante o feedback é a demonstração de “interesse genuíno em compreender as motivações e aspirações dos colaboradores”, recomenda a especialista.

É papel do líder desmistificar que o feedback é um momento apenas para apontar falhas ou sugerir melhorias. Nestas conversas, o espaço deve ficar aberto para celebrar o sucesso e para os liderados apresentarem opiniões, mesmo que sejam divergentes “pois essa diversidade pode impulsionar a inovação e o progresso”.

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