Luiza Trajano, Steve Jobs: marca pessoal define sua carreira; veja 4 dicas para causar boa impressão


Um líder representa a imagem da própria empresa e precisa ter uma boa ‘personal branding’; especialista que escreveu livro sobre o tema mostra como fazer

Por Bruna Klingspiegel
Atualização:

Luiza Trajano, Steve Jobs e Elon Musk. Os nomes deles muitas vezes são mais lembrados do que as marcas a que estão ligados. O CEO não é mais uma simples liderança na companhia. Ele representa a própria empresa e por vezes se destaca tanto quanto ela ou mais ainda.

Isso é a marca pessoal, ou personal branding, como é chamada em inglês. O tema virou o livro “Sua Marca Pessoal”, da administradora de empresas Susana Arbex, cofundadora da Betfly Brandmakers, especializada no assunto.

A primeira impressão é a que fica, mas, quando se trata de marca pessoal, essa impressão inicial é apenas o ponto de partida.

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O personal branding é o que permanece na mente das pessoas após uma série de experiências com alguém, e serve como um atalho para lembrar dessa pessoa com base em atributos e experiências positivas ou negativas.

Por isso, as empresas também demonstram um interesse crescente em contratar pessoas cujos valores estejam alinhados aos seus, o que torna a marca pessoal mais crucial do que nunca.

Susana Arbex, autora do livro “Marca Pessoal”  Foto: JP.MUBARAH
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O que é?

A marca pessoal, segundo Susana, pode ser entendida com uma analogia simples: imagine que você vai a um restaurante e tem uma experiência fantástica. Após uma semana, você ainda se lembra de alguns detalhes, e após um mês fica com um fragmento dessa experiência.

Se você continuar indo ao mesmo restaurante, essa memória se fortalece. Quando alguém lhe pede uma indicação de restaurante, você prontamente recomenda aquele lugar devido à qualidade da experiência que teve lá.

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Essa lembrança persistente que se forma em nossa mente a partir de uma série de experiências é o que define a marca pessoal.

“Desde o dia em que você nasceu você está construindo a sua marca pessoal, estamos interagindo e impactando as pessoas. Isso deixa um residual na mente dos outros e se torna um atalho”, explica Arbex.

A marca pessoal não significa ser falso ou criar uma persona, mas sim ser autêntico e escolher conscientemente o que revelar sobre si mesmo com base em seus valores e propósito.

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Não se trata do que você gostaria que os outros pensassem de você, nem mesmo de uma falsa representação. É sobre mostrar sua verdade, sua essência e aquilo que você pode sustentar a longo prazo.

Portanto, segundo a especialista, com base em quem você é e no que deseja mostrar, há aspectos que escolherá não revelar ao mundo.

Você dará ênfase ao que considera mais relevante para seu público, para aqueles com os quais se relaciona e com quem tem uma valiosa troca de interesses.

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“Não é esconder, é priorizar, porque toda vez que eu estou interagindo com alguém eu tenho menos tempo do que eu gostaria de falar, então como vou me apresentar para o outro será sempre uma escolha.”

Dicas práticas

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Susana Arbex elenca quatro elementos principais que fazem parte da construção de uma marca pessoal forte:

1. Autoconhecimento

Um trabalho de marca pessoal é, antes de tudo, um trabalho de autoconhecimento. Isso envolve entender quem você é, o que é relevante para você, qual é o seu propósito profissional e quais são seus valores.

A clareza sobre esses aspectos ajuda a transmitir sua identidade para as pessoas, não para buscar admiração, mas para que aqueles que precisam do que você faz possam encontrá-lo.

“Quando o líder sabe quem é, sabe o que está fazendo na empresa, sabe o que o une a esse cargo, a esse lugar, fica muito mais fácil engajar seus funcionários, engajar seus stakeholders e formadores de opinião na empresa. Fica mais fácil comunicar e ser entendido o que você está querendo expressar”, diz Susana.

2. Intencionalidade

A partir do momento em que tenho uma estratégia, aquilo que desejo comunicar, aquilo que acho importante que as pessoas saibam sobre o que me move, como passar essa intencionalidade em todas as interações que tenho?

Ser intencional não é ser falso. Segundo a especialista, é incluir tudo o que permite uma construção positiva entre duas pessoas quando há interação entre elas.

3. Comunicação

Uma pessoa que fala com segurança e clareza também compreende suas próprias emoções, o que facilita lidar com as emoções dos outros.

A verdadeira empatia reside em estar atento ao que está acontecendo com o outro, reconhecendo o interesse do outro na conversa.

Comunicação eficaz, inteligência social e inteligência emocional constituem um conjunto de habilidades essenciais que afetam as interações entre pessoas.

“Eu vou ser uma pessoa com uma marca pessoal forte se eu tiver uma interação positiva com você, não preciso ficar falando de mim, enchendo sua paciência com coisa que você não quer ouvir só porque eu quero falar”, comenta.

4. Capital relacional

Não importa se alguém é extrovertido ou introvertido, pois ambos podem construir esse capital relacional.

Esse elemento é essencial e pode ser definido como a consolidação e a nutrição de relações interessantes para ambos os lados, mas desinteressadas no tempo.

Essa capacidade, explica Arbex, está intrinsecamente ligada à sua marca pessoal, pois essas interações permitem que as pessoas te conheçam em várias situações, moldando sua marca pessoal e formando um atalho mental para quando alguém falar sobre você.

Afinal, sua marca pessoal é moldada pela percepção das pessoas e influencia suas opiniões.

Luiza Trajano, Steve Jobs e Elon Musk. Os nomes deles muitas vezes são mais lembrados do que as marcas a que estão ligados. O CEO não é mais uma simples liderança na companhia. Ele representa a própria empresa e por vezes se destaca tanto quanto ela ou mais ainda.

Isso é a marca pessoal, ou personal branding, como é chamada em inglês. O tema virou o livro “Sua Marca Pessoal”, da administradora de empresas Susana Arbex, cofundadora da Betfly Brandmakers, especializada no assunto.

A primeira impressão é a que fica, mas, quando se trata de marca pessoal, essa impressão inicial é apenas o ponto de partida.

O personal branding é o que permanece na mente das pessoas após uma série de experiências com alguém, e serve como um atalho para lembrar dessa pessoa com base em atributos e experiências positivas ou negativas.

Por isso, as empresas também demonstram um interesse crescente em contratar pessoas cujos valores estejam alinhados aos seus, o que torna a marca pessoal mais crucial do que nunca.

Susana Arbex, autora do livro “Marca Pessoal”  Foto: JP.MUBARAH

O que é?

A marca pessoal, segundo Susana, pode ser entendida com uma analogia simples: imagine que você vai a um restaurante e tem uma experiência fantástica. Após uma semana, você ainda se lembra de alguns detalhes, e após um mês fica com um fragmento dessa experiência.

Se você continuar indo ao mesmo restaurante, essa memória se fortalece. Quando alguém lhe pede uma indicação de restaurante, você prontamente recomenda aquele lugar devido à qualidade da experiência que teve lá.

Essa lembrança persistente que se forma em nossa mente a partir de uma série de experiências é o que define a marca pessoal.

“Desde o dia em que você nasceu você está construindo a sua marca pessoal, estamos interagindo e impactando as pessoas. Isso deixa um residual na mente dos outros e se torna um atalho”, explica Arbex.

A marca pessoal não significa ser falso ou criar uma persona, mas sim ser autêntico e escolher conscientemente o que revelar sobre si mesmo com base em seus valores e propósito.

Não se trata do que você gostaria que os outros pensassem de você, nem mesmo de uma falsa representação. É sobre mostrar sua verdade, sua essência e aquilo que você pode sustentar a longo prazo.

Portanto, segundo a especialista, com base em quem você é e no que deseja mostrar, há aspectos que escolherá não revelar ao mundo.

Você dará ênfase ao que considera mais relevante para seu público, para aqueles com os quais se relaciona e com quem tem uma valiosa troca de interesses.

“Não é esconder, é priorizar, porque toda vez que eu estou interagindo com alguém eu tenho menos tempo do que eu gostaria de falar, então como vou me apresentar para o outro será sempre uma escolha.”

Dicas práticas

Susana Arbex elenca quatro elementos principais que fazem parte da construção de uma marca pessoal forte:

1. Autoconhecimento

Um trabalho de marca pessoal é, antes de tudo, um trabalho de autoconhecimento. Isso envolve entender quem você é, o que é relevante para você, qual é o seu propósito profissional e quais são seus valores.

A clareza sobre esses aspectos ajuda a transmitir sua identidade para as pessoas, não para buscar admiração, mas para que aqueles que precisam do que você faz possam encontrá-lo.

“Quando o líder sabe quem é, sabe o que está fazendo na empresa, sabe o que o une a esse cargo, a esse lugar, fica muito mais fácil engajar seus funcionários, engajar seus stakeholders e formadores de opinião na empresa. Fica mais fácil comunicar e ser entendido o que você está querendo expressar”, diz Susana.

2. Intencionalidade

A partir do momento em que tenho uma estratégia, aquilo que desejo comunicar, aquilo que acho importante que as pessoas saibam sobre o que me move, como passar essa intencionalidade em todas as interações que tenho?

Ser intencional não é ser falso. Segundo a especialista, é incluir tudo o que permite uma construção positiva entre duas pessoas quando há interação entre elas.

3. Comunicação

Uma pessoa que fala com segurança e clareza também compreende suas próprias emoções, o que facilita lidar com as emoções dos outros.

A verdadeira empatia reside em estar atento ao que está acontecendo com o outro, reconhecendo o interesse do outro na conversa.

Comunicação eficaz, inteligência social e inteligência emocional constituem um conjunto de habilidades essenciais que afetam as interações entre pessoas.

“Eu vou ser uma pessoa com uma marca pessoal forte se eu tiver uma interação positiva com você, não preciso ficar falando de mim, enchendo sua paciência com coisa que você não quer ouvir só porque eu quero falar”, comenta.

4. Capital relacional

Não importa se alguém é extrovertido ou introvertido, pois ambos podem construir esse capital relacional.

Esse elemento é essencial e pode ser definido como a consolidação e a nutrição de relações interessantes para ambos os lados, mas desinteressadas no tempo.

Essa capacidade, explica Arbex, está intrinsecamente ligada à sua marca pessoal, pois essas interações permitem que as pessoas te conheçam em várias situações, moldando sua marca pessoal e formando um atalho mental para quando alguém falar sobre você.

Afinal, sua marca pessoal é moldada pela percepção das pessoas e influencia suas opiniões.

Luiza Trajano, Steve Jobs e Elon Musk. Os nomes deles muitas vezes são mais lembrados do que as marcas a que estão ligados. O CEO não é mais uma simples liderança na companhia. Ele representa a própria empresa e por vezes se destaca tanto quanto ela ou mais ainda.

Isso é a marca pessoal, ou personal branding, como é chamada em inglês. O tema virou o livro “Sua Marca Pessoal”, da administradora de empresas Susana Arbex, cofundadora da Betfly Brandmakers, especializada no assunto.

A primeira impressão é a que fica, mas, quando se trata de marca pessoal, essa impressão inicial é apenas o ponto de partida.

O personal branding é o que permanece na mente das pessoas após uma série de experiências com alguém, e serve como um atalho para lembrar dessa pessoa com base em atributos e experiências positivas ou negativas.

Por isso, as empresas também demonstram um interesse crescente em contratar pessoas cujos valores estejam alinhados aos seus, o que torna a marca pessoal mais crucial do que nunca.

Susana Arbex, autora do livro “Marca Pessoal”  Foto: JP.MUBARAH

O que é?

A marca pessoal, segundo Susana, pode ser entendida com uma analogia simples: imagine que você vai a um restaurante e tem uma experiência fantástica. Após uma semana, você ainda se lembra de alguns detalhes, e após um mês fica com um fragmento dessa experiência.

Se você continuar indo ao mesmo restaurante, essa memória se fortalece. Quando alguém lhe pede uma indicação de restaurante, você prontamente recomenda aquele lugar devido à qualidade da experiência que teve lá.

Essa lembrança persistente que se forma em nossa mente a partir de uma série de experiências é o que define a marca pessoal.

“Desde o dia em que você nasceu você está construindo a sua marca pessoal, estamos interagindo e impactando as pessoas. Isso deixa um residual na mente dos outros e se torna um atalho”, explica Arbex.

A marca pessoal não significa ser falso ou criar uma persona, mas sim ser autêntico e escolher conscientemente o que revelar sobre si mesmo com base em seus valores e propósito.

Não se trata do que você gostaria que os outros pensassem de você, nem mesmo de uma falsa representação. É sobre mostrar sua verdade, sua essência e aquilo que você pode sustentar a longo prazo.

Portanto, segundo a especialista, com base em quem você é e no que deseja mostrar, há aspectos que escolherá não revelar ao mundo.

Você dará ênfase ao que considera mais relevante para seu público, para aqueles com os quais se relaciona e com quem tem uma valiosa troca de interesses.

“Não é esconder, é priorizar, porque toda vez que eu estou interagindo com alguém eu tenho menos tempo do que eu gostaria de falar, então como vou me apresentar para o outro será sempre uma escolha.”

Dicas práticas

Susana Arbex elenca quatro elementos principais que fazem parte da construção de uma marca pessoal forte:

1. Autoconhecimento

Um trabalho de marca pessoal é, antes de tudo, um trabalho de autoconhecimento. Isso envolve entender quem você é, o que é relevante para você, qual é o seu propósito profissional e quais são seus valores.

A clareza sobre esses aspectos ajuda a transmitir sua identidade para as pessoas, não para buscar admiração, mas para que aqueles que precisam do que você faz possam encontrá-lo.

“Quando o líder sabe quem é, sabe o que está fazendo na empresa, sabe o que o une a esse cargo, a esse lugar, fica muito mais fácil engajar seus funcionários, engajar seus stakeholders e formadores de opinião na empresa. Fica mais fácil comunicar e ser entendido o que você está querendo expressar”, diz Susana.

2. Intencionalidade

A partir do momento em que tenho uma estratégia, aquilo que desejo comunicar, aquilo que acho importante que as pessoas saibam sobre o que me move, como passar essa intencionalidade em todas as interações que tenho?

Ser intencional não é ser falso. Segundo a especialista, é incluir tudo o que permite uma construção positiva entre duas pessoas quando há interação entre elas.

3. Comunicação

Uma pessoa que fala com segurança e clareza também compreende suas próprias emoções, o que facilita lidar com as emoções dos outros.

A verdadeira empatia reside em estar atento ao que está acontecendo com o outro, reconhecendo o interesse do outro na conversa.

Comunicação eficaz, inteligência social e inteligência emocional constituem um conjunto de habilidades essenciais que afetam as interações entre pessoas.

“Eu vou ser uma pessoa com uma marca pessoal forte se eu tiver uma interação positiva com você, não preciso ficar falando de mim, enchendo sua paciência com coisa que você não quer ouvir só porque eu quero falar”, comenta.

4. Capital relacional

Não importa se alguém é extrovertido ou introvertido, pois ambos podem construir esse capital relacional.

Esse elemento é essencial e pode ser definido como a consolidação e a nutrição de relações interessantes para ambos os lados, mas desinteressadas no tempo.

Essa capacidade, explica Arbex, está intrinsecamente ligada à sua marca pessoal, pois essas interações permitem que as pessoas te conheçam em várias situações, moldando sua marca pessoal e formando um atalho mental para quando alguém falar sobre você.

Afinal, sua marca pessoal é moldada pela percepção das pessoas e influencia suas opiniões.

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