Metaverso: empresas adotam ambiente virtual para treinar e conectar equipes


Iniciativas têm objetivo de facilitar a comunicação entre companhias e funcionários, especialmente quando a distância é grande

Por Felipe Siqueira
Atualização:

Empresas de diferentes setores têm experimentado o universo de realidade virtual do metaverso para encurtar distâncias e reduzir custos. A tecnologia que permite a interação entre as pessoas virou ferramenta importante para reuniões corporativas e treinamento de funcionários. Em alguns casos, 100% da rotina das empresas já é realizada de maneira virtual.

Uma delas é a M. Dias Branco, com atuação na área alimentícia, principalmente com massas e biscoitos, com marcas como Adria, Piraquê e Vitarella no currículo. A operação da companhia é nacional, com sede no Ceará. O que significa que, caso fosse necessário realizar treinamentos em diferentes regiões do País, seria preciso deslocar equipes pelo Brasil, gerando custo - tanto em dinheiro quanto em tempo.

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De acordo com eles, o grupo tem mais de 17 mil funcionários, sendo que, desde julho de 2021, cerca de 2,5 mil vendedores e promotores de venda já foram treinados no ambiente virtual. O time de vendas é responsável por organizar gôndolas em supermercados parceiros. Os espaços dos materiais nos mercados já são pré-definidos e passados para o colaborador, mas o ideal é que ele consiga melhorar a organização, para facilitar a venda. Essa otimização é uma das funcionalidades ensinadas por meio do metaverso.

O diretor de Tecnologia de Informação da M. Dias Branco, Mauro Alarcon, explica que a área de marketing inventou internamente o conceito de “loja perfeita”, estabelecimento em que tudo está distribuído da melhor maneira possível. Esse conceito é acessado pelos funcionários no metaverso, por meio de computador, e, dentro do ecossistema - criado pela M. Dias Branco em parceria com uma startup da área -, é possível aprender, treinar e tirar dúvidas sobre esse e vários outros temas.

“Essa loja foi montada pensando no consumidor, para agilizar e promover mais vendas, o que beneficia nossas receitas”, fala Alarcon. Ele ressalta que o metaverso ajudou a capacitar a equipe de vendas do grupo, fazendo com que o engajamento do pessoal ficasse mais alto. Basicamente, o funcionário tem um avatar, que acessa o ambiente virtual e faz treinamentos em grupo ou individuais, com partes teóricas e práticas e totalmente interativo. “Nós utilizamos estratégia do digital twin (gêmeo digital), que é replicar a tua planta (loja) física no virtual, para que você possa testar, treinar e capacitar pessoas. Metade dos nossos funcionários optou por fazer mais de uma vez o treinamento, para absorver ainda mais o conhecimento”, completa.

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Alarcon conclui que, se não fosse o metaverso, o treinamento também aconteceria. Mas, além de mais caro, com custos de viagens e hotéis para as equipes, a assertividade não seria tão grande, porque não haveria tanta facilidade de práticas e testes. “Não ia ter como eu saber se a pessoa entendeu e absorveu tudo para uma execução correta. No caso da plataforma, além de treinar o que aprendeu, sempre estará disponível para tirar dúvidas”, complementa.

Outra companhia é a EXP Brasil, empresa focada no mercado imobiliário. A operação interna é 100% digital, por meio do metaverso. Eles fazem treinamentos, reuniões, apresentações corporativas, além de outros eventos, como especiais de Halloween e Natal.

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O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin, explica que a companhia tem atuação em mais de 20 países e o metaverso facilita a comunicação até mesmo em nível internacional. “Tudo isso faz com que a gente consiga criar sinergias, oportunidades de negócio de trabalho e de interação e troca de conhecimento nos treinamentos de uma forma muito mais rápida”, diz.

O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin Foto: Divulgação/EXP Brasil

Um exemplo prático da utilização do metaverso na EXP Brasil é a reunião geral com corretores, que atuam como PJ, com a companhia. Dentro do ambiente virtual, os profissionais vão até um escritório virtual, onde o próprio Claudio realiza a apresentação.

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No caso deles, o trabalho passa a ser físico quando há algum evento de lançamento de empreendimento imobiliário ou ao levar um cliente para visitação a imóveis. Os clientes da imobiliária também têm usado o metaverso para tours virtuais. “Aquele cliente que passava na frente do estande de vendas e entrava ou passava na frente de uma imobiliária e entrava espontaneamente, sem ser agendado, é cada vez mais raro. A nossa realidade hoje é que o cliente começa a jornada no ambiente virtual, fazendo um filtro daquilo que faz sentido para visitar”, completa.

Outras empresas no mercado também estão usando o metaverso para melhorar comunicação entre os funcionários, substituindo e-mails e videoconferências. A tecnologia também tem sido usada para melhorar a experiência com os clientes.

Empresas de diferentes setores têm experimentado o universo de realidade virtual do metaverso para encurtar distâncias e reduzir custos. A tecnologia que permite a interação entre as pessoas virou ferramenta importante para reuniões corporativas e treinamento de funcionários. Em alguns casos, 100% da rotina das empresas já é realizada de maneira virtual.

Uma delas é a M. Dias Branco, com atuação na área alimentícia, principalmente com massas e biscoitos, com marcas como Adria, Piraquê e Vitarella no currículo. A operação da companhia é nacional, com sede no Ceará. O que significa que, caso fosse necessário realizar treinamentos em diferentes regiões do País, seria preciso deslocar equipes pelo Brasil, gerando custo - tanto em dinheiro quanto em tempo.

De acordo com eles, o grupo tem mais de 17 mil funcionários, sendo que, desde julho de 2021, cerca de 2,5 mil vendedores e promotores de venda já foram treinados no ambiente virtual. O time de vendas é responsável por organizar gôndolas em supermercados parceiros. Os espaços dos materiais nos mercados já são pré-definidos e passados para o colaborador, mas o ideal é que ele consiga melhorar a organização, para facilitar a venda. Essa otimização é uma das funcionalidades ensinadas por meio do metaverso.

O diretor de Tecnologia de Informação da M. Dias Branco, Mauro Alarcon, explica que a área de marketing inventou internamente o conceito de “loja perfeita”, estabelecimento em que tudo está distribuído da melhor maneira possível. Esse conceito é acessado pelos funcionários no metaverso, por meio de computador, e, dentro do ecossistema - criado pela M. Dias Branco em parceria com uma startup da área -, é possível aprender, treinar e tirar dúvidas sobre esse e vários outros temas.

“Essa loja foi montada pensando no consumidor, para agilizar e promover mais vendas, o que beneficia nossas receitas”, fala Alarcon. Ele ressalta que o metaverso ajudou a capacitar a equipe de vendas do grupo, fazendo com que o engajamento do pessoal ficasse mais alto. Basicamente, o funcionário tem um avatar, que acessa o ambiente virtual e faz treinamentos em grupo ou individuais, com partes teóricas e práticas e totalmente interativo. “Nós utilizamos estratégia do digital twin (gêmeo digital), que é replicar a tua planta (loja) física no virtual, para que você possa testar, treinar e capacitar pessoas. Metade dos nossos funcionários optou por fazer mais de uma vez o treinamento, para absorver ainda mais o conhecimento”, completa.

Alarcon conclui que, se não fosse o metaverso, o treinamento também aconteceria. Mas, além de mais caro, com custos de viagens e hotéis para as equipes, a assertividade não seria tão grande, porque não haveria tanta facilidade de práticas e testes. “Não ia ter como eu saber se a pessoa entendeu e absorveu tudo para uma execução correta. No caso da plataforma, além de treinar o que aprendeu, sempre estará disponível para tirar dúvidas”, complementa.

Outra companhia é a EXP Brasil, empresa focada no mercado imobiliário. A operação interna é 100% digital, por meio do metaverso. Eles fazem treinamentos, reuniões, apresentações corporativas, além de outros eventos, como especiais de Halloween e Natal.

O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin, explica que a companhia tem atuação em mais de 20 países e o metaverso facilita a comunicação até mesmo em nível internacional. “Tudo isso faz com que a gente consiga criar sinergias, oportunidades de negócio de trabalho e de interação e troca de conhecimento nos treinamentos de uma forma muito mais rápida”, diz.

O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin Foto: Divulgação/EXP Brasil

Um exemplo prático da utilização do metaverso na EXP Brasil é a reunião geral com corretores, que atuam como PJ, com a companhia. Dentro do ambiente virtual, os profissionais vão até um escritório virtual, onde o próprio Claudio realiza a apresentação.

No caso deles, o trabalho passa a ser físico quando há algum evento de lançamento de empreendimento imobiliário ou ao levar um cliente para visitação a imóveis. Os clientes da imobiliária também têm usado o metaverso para tours virtuais. “Aquele cliente que passava na frente do estande de vendas e entrava ou passava na frente de uma imobiliária e entrava espontaneamente, sem ser agendado, é cada vez mais raro. A nossa realidade hoje é que o cliente começa a jornada no ambiente virtual, fazendo um filtro daquilo que faz sentido para visitar”, completa.

Outras empresas no mercado também estão usando o metaverso para melhorar comunicação entre os funcionários, substituindo e-mails e videoconferências. A tecnologia também tem sido usada para melhorar a experiência com os clientes.

Empresas de diferentes setores têm experimentado o universo de realidade virtual do metaverso para encurtar distâncias e reduzir custos. A tecnologia que permite a interação entre as pessoas virou ferramenta importante para reuniões corporativas e treinamento de funcionários. Em alguns casos, 100% da rotina das empresas já é realizada de maneira virtual.

Uma delas é a M. Dias Branco, com atuação na área alimentícia, principalmente com massas e biscoitos, com marcas como Adria, Piraquê e Vitarella no currículo. A operação da companhia é nacional, com sede no Ceará. O que significa que, caso fosse necessário realizar treinamentos em diferentes regiões do País, seria preciso deslocar equipes pelo Brasil, gerando custo - tanto em dinheiro quanto em tempo.

De acordo com eles, o grupo tem mais de 17 mil funcionários, sendo que, desde julho de 2021, cerca de 2,5 mil vendedores e promotores de venda já foram treinados no ambiente virtual. O time de vendas é responsável por organizar gôndolas em supermercados parceiros. Os espaços dos materiais nos mercados já são pré-definidos e passados para o colaborador, mas o ideal é que ele consiga melhorar a organização, para facilitar a venda. Essa otimização é uma das funcionalidades ensinadas por meio do metaverso.

O diretor de Tecnologia de Informação da M. Dias Branco, Mauro Alarcon, explica que a área de marketing inventou internamente o conceito de “loja perfeita”, estabelecimento em que tudo está distribuído da melhor maneira possível. Esse conceito é acessado pelos funcionários no metaverso, por meio de computador, e, dentro do ecossistema - criado pela M. Dias Branco em parceria com uma startup da área -, é possível aprender, treinar e tirar dúvidas sobre esse e vários outros temas.

“Essa loja foi montada pensando no consumidor, para agilizar e promover mais vendas, o que beneficia nossas receitas”, fala Alarcon. Ele ressalta que o metaverso ajudou a capacitar a equipe de vendas do grupo, fazendo com que o engajamento do pessoal ficasse mais alto. Basicamente, o funcionário tem um avatar, que acessa o ambiente virtual e faz treinamentos em grupo ou individuais, com partes teóricas e práticas e totalmente interativo. “Nós utilizamos estratégia do digital twin (gêmeo digital), que é replicar a tua planta (loja) física no virtual, para que você possa testar, treinar e capacitar pessoas. Metade dos nossos funcionários optou por fazer mais de uma vez o treinamento, para absorver ainda mais o conhecimento”, completa.

Alarcon conclui que, se não fosse o metaverso, o treinamento também aconteceria. Mas, além de mais caro, com custos de viagens e hotéis para as equipes, a assertividade não seria tão grande, porque não haveria tanta facilidade de práticas e testes. “Não ia ter como eu saber se a pessoa entendeu e absorveu tudo para uma execução correta. No caso da plataforma, além de treinar o que aprendeu, sempre estará disponível para tirar dúvidas”, complementa.

Outra companhia é a EXP Brasil, empresa focada no mercado imobiliário. A operação interna é 100% digital, por meio do metaverso. Eles fazem treinamentos, reuniões, apresentações corporativas, além de outros eventos, como especiais de Halloween e Natal.

O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin, explica que a companhia tem atuação em mais de 20 países e o metaverso facilita a comunicação até mesmo em nível internacional. “Tudo isso faz com que a gente consiga criar sinergias, oportunidades de negócio de trabalho e de interação e troca de conhecimento nos treinamentos de uma forma muito mais rápida”, diz.

O diretor-geral da EXP Brasil, Claudio Hermolin Foto: Divulgação/EXP Brasil

Um exemplo prático da utilização do metaverso na EXP Brasil é a reunião geral com corretores, que atuam como PJ, com a companhia. Dentro do ambiente virtual, os profissionais vão até um escritório virtual, onde o próprio Claudio realiza a apresentação.

No caso deles, o trabalho passa a ser físico quando há algum evento de lançamento de empreendimento imobiliário ou ao levar um cliente para visitação a imóveis. Os clientes da imobiliária também têm usado o metaverso para tours virtuais. “Aquele cliente que passava na frente do estande de vendas e entrava ou passava na frente de uma imobiliária e entrava espontaneamente, sem ser agendado, é cada vez mais raro. A nossa realidade hoje é que o cliente começa a jornada no ambiente virtual, fazendo um filtro daquilo que faz sentido para visitar”, completa.

Outras empresas no mercado também estão usando o metaverso para melhorar comunicação entre os funcionários, substituindo e-mails e videoconferências. A tecnologia também tem sido usada para melhorar a experiência com os clientes.

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