Investigações na área da psicologia positiva já mostraram que pessoas felizes são mais saudáveis e, no trabalho, mais produtivas. O tema entrou no radar das empresas de forma tímida há alguns anos e se intensificou com os desafios da pandemia. Para formular estratégias que enderecem essa questão, antes é preciso conhecer o momento atual.
Por isso, uma pesquisa internacional, com participação inédita do Brasil, vai mapear a felicidade no trabalho em diferentes países. A iniciativa é da Woohoo Unlimited, maior certificadora internacional de Chief Happiness Officers, ou chefe de felicidade, fundada na Dinamarca em 2003 e presente em 30 países por meio de uma rede de profissionais.
Aqui, o levantamento é realizado em parceria com o Instituto Feliciência. “Nós entramos nessa rede há um ano e quando apresentaram a pesquisa e convidaram os participantes a somar esforços, pedi para apoiar a entrada da pesquisa no Brasil. Estamos começando e precisamos ter amostragem”, diz Carla Furtado, diretora da entidade brasileira.
Segundo ela, é importante mensurar o bem-estar dos trabalhadores e comparar os dados com outras localidades a fim de desenvolver políticas públicas e iniciativas corporativas que melhorem a qualidade de vida das pessoas.
O formulário da pesquisa fica disponível até o dia 15 de setembro e pode ser respondido por qualquer brasileiro que atua numa empresa ou tem o próprio negócio. Para responder, acesse este link.
Depois de colher e comparar os dados, inclusive com levantamentos anteriores, os resultados serão apresentados na Semana Internacional da Felicidade no Trabalho, que ocorre entre os dias 19 e 25 de setembro. O material também servirá de base para empresas repensarem suas estratégias.
“A ideia é que as organizações se tornem mais conscientes, a partir dos dados da pesquisa, de que é uma pauta urgente do ponto de vista da sustentabilidade humana, para que as pessoas consigam seguir trabalhando e performando”, acrescenta Carla.
Por meio do Instituto Feliciência, os dados também serão referência para construir novos estudos e trilhas de aprendizado às empresas, no intuito de educá-las sobre o tema. “É importante qualificar as organizações para que elas façam, porque não podemos terceirizar a sustentabilidade humana.”