Professora de Harvard que estuda honestidade é acusada de fraudar resultados de seus estudos


Francesca Gino, pesquisadora de renome mundial, tem sido acusada de adulterar os resultados de seus estudos científicos

Por Redação
Atualização:

Em uma reviravolta irônica, uma professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos, que estuda comportamento e honestidade, está sendo acusada de fraude. Nos últimos dias, Francesca Gino, uma pesquisadora de renome mundial, tem sido denunciada de adulterar os resultados de vários dos seus estudos científicos já publicados, inclusive um sobre uma maneira inteligente de induzir um comportamento honesto.

De acordo com o The New York Times, as acusações vieram à tona no dia 16 de junho, quando o portal de notícias The Chronicle of Higher Education, dedicado à cobertura de educação e universidades, publicou um artigo revelando que Harvard havia descoberto novas fraudes no estudo sobre honestidade que Francesca publicou em 2012, em coautoria com quatro colegas.

O trabalho envolve um experimento que pedia aos participantes que preenchessem a documentação de impostos e seguros. Os resultados diziam que participantes que assinaram um termo de honestidade no início da documentação eram menos propensos a trapacear nas respostas do que aqueles que assinaram somente no final. O artigo foi citado centenas de vezes, inclusive pelo escritório oficial de Barack Obama, durante seu mandato na presidência dos Estados Unidos.

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Francesca Gino é uma pesquisadora de renome mundial e professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos. Na foto, a biblioteca da universidade em Cambridge.  Foto: Bloomberg photo/Victor J. Blue (Arquivo)

O trabalho, que consistia em três experimentos diferentes, foi tirado do ar há quase dois anos. Em 2020, pesquisadores tentaram replicar o efeito, depois de executar os experimentos 1 e 2, mas chegaram a resultados diferentes. Em 2021, o DataColada, um blog de três cientistas comportamentais, fez um exame minucioso que apontou fraude no experimento 3, alegando dados fabricados.

Agora, segundo o The Chronicle of Higher Education, Max Bazerman, professor de Harvard e coautor do artigo de 2012 com Francesca, disse que Harvard o informou que acreditava que o estudo tinha resultados falsificados. Bazerman afirma que a universidade forneceu um documento de 14 páginas que incluía “evidências convincentes” de falsificação de dados, incluindo a descoberta de que alguém acessou um banco de dados e adicionou e alterou dados no arquivo.

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No dia 17 de junho, logo após a publicação do The Chronicle, os cientistas do DataColada voltaram à fazer denúncias contra Francesca, publicando uma análise dividida em quatro partes sobre trabalhos possivelmente fraudados pela pesquisadora. “Descobrimos evidências de fraude em artigos de mais de uma década, incluindo artigos publicados recentemente (em 2020)”, diz a postagem.

Os integrantes do DataColada afirmaram que, em 2021, compartilharam com a Harvard Business School, um relatório sobre quatro estudos para os quais “acumularam as evidências mais fortes de fraude”. “Acreditamos que muito mais artigos de autoria de Gino contêm dados falsos. Talvez dezenas”, escreveram.

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Segundo eles, a investigação, até o momento, não encontrou evidência de que os coautores dos trabalhos de Francesca realizaram ou ajudaram na coleta de dados para os estudos em questão. Procurada pelo The New York Times, a autora não respondeu. Uma pessoa que se apresentou como seu marido, por telefone, disse ao jornal: “É obviamente algo muito delicado com o qual não podemos falar agora”.

Em uma reviravolta irônica, uma professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos, que estuda comportamento e honestidade, está sendo acusada de fraude. Nos últimos dias, Francesca Gino, uma pesquisadora de renome mundial, tem sido denunciada de adulterar os resultados de vários dos seus estudos científicos já publicados, inclusive um sobre uma maneira inteligente de induzir um comportamento honesto.

De acordo com o The New York Times, as acusações vieram à tona no dia 16 de junho, quando o portal de notícias The Chronicle of Higher Education, dedicado à cobertura de educação e universidades, publicou um artigo revelando que Harvard havia descoberto novas fraudes no estudo sobre honestidade que Francesca publicou em 2012, em coautoria com quatro colegas.

O trabalho envolve um experimento que pedia aos participantes que preenchessem a documentação de impostos e seguros. Os resultados diziam que participantes que assinaram um termo de honestidade no início da documentação eram menos propensos a trapacear nas respostas do que aqueles que assinaram somente no final. O artigo foi citado centenas de vezes, inclusive pelo escritório oficial de Barack Obama, durante seu mandato na presidência dos Estados Unidos.

Francesca Gino é uma pesquisadora de renome mundial e professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos. Na foto, a biblioteca da universidade em Cambridge.  Foto: Bloomberg photo/Victor J. Blue (Arquivo)

O trabalho, que consistia em três experimentos diferentes, foi tirado do ar há quase dois anos. Em 2020, pesquisadores tentaram replicar o efeito, depois de executar os experimentos 1 e 2, mas chegaram a resultados diferentes. Em 2021, o DataColada, um blog de três cientistas comportamentais, fez um exame minucioso que apontou fraude no experimento 3, alegando dados fabricados.

Agora, segundo o The Chronicle of Higher Education, Max Bazerman, professor de Harvard e coautor do artigo de 2012 com Francesca, disse que Harvard o informou que acreditava que o estudo tinha resultados falsificados. Bazerman afirma que a universidade forneceu um documento de 14 páginas que incluía “evidências convincentes” de falsificação de dados, incluindo a descoberta de que alguém acessou um banco de dados e adicionou e alterou dados no arquivo.

No dia 17 de junho, logo após a publicação do The Chronicle, os cientistas do DataColada voltaram à fazer denúncias contra Francesca, publicando uma análise dividida em quatro partes sobre trabalhos possivelmente fraudados pela pesquisadora. “Descobrimos evidências de fraude em artigos de mais de uma década, incluindo artigos publicados recentemente (em 2020)”, diz a postagem.

Os integrantes do DataColada afirmaram que, em 2021, compartilharam com a Harvard Business School, um relatório sobre quatro estudos para os quais “acumularam as evidências mais fortes de fraude”. “Acreditamos que muito mais artigos de autoria de Gino contêm dados falsos. Talvez dezenas”, escreveram.

Segundo eles, a investigação, até o momento, não encontrou evidência de que os coautores dos trabalhos de Francesca realizaram ou ajudaram na coleta de dados para os estudos em questão. Procurada pelo The New York Times, a autora não respondeu. Uma pessoa que se apresentou como seu marido, por telefone, disse ao jornal: “É obviamente algo muito delicado com o qual não podemos falar agora”.

Em uma reviravolta irônica, uma professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos, que estuda comportamento e honestidade, está sendo acusada de fraude. Nos últimos dias, Francesca Gino, uma pesquisadora de renome mundial, tem sido denunciada de adulterar os resultados de vários dos seus estudos científicos já publicados, inclusive um sobre uma maneira inteligente de induzir um comportamento honesto.

De acordo com o The New York Times, as acusações vieram à tona no dia 16 de junho, quando o portal de notícias The Chronicle of Higher Education, dedicado à cobertura de educação e universidades, publicou um artigo revelando que Harvard havia descoberto novas fraudes no estudo sobre honestidade que Francesca publicou em 2012, em coautoria com quatro colegas.

O trabalho envolve um experimento que pedia aos participantes que preenchessem a documentação de impostos e seguros. Os resultados diziam que participantes que assinaram um termo de honestidade no início da documentação eram menos propensos a trapacear nas respostas do que aqueles que assinaram somente no final. O artigo foi citado centenas de vezes, inclusive pelo escritório oficial de Barack Obama, durante seu mandato na presidência dos Estados Unidos.

Francesca Gino é uma pesquisadora de renome mundial e professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos. Na foto, a biblioteca da universidade em Cambridge.  Foto: Bloomberg photo/Victor J. Blue (Arquivo)

O trabalho, que consistia em três experimentos diferentes, foi tirado do ar há quase dois anos. Em 2020, pesquisadores tentaram replicar o efeito, depois de executar os experimentos 1 e 2, mas chegaram a resultados diferentes. Em 2021, o DataColada, um blog de três cientistas comportamentais, fez um exame minucioso que apontou fraude no experimento 3, alegando dados fabricados.

Agora, segundo o The Chronicle of Higher Education, Max Bazerman, professor de Harvard e coautor do artigo de 2012 com Francesca, disse que Harvard o informou que acreditava que o estudo tinha resultados falsificados. Bazerman afirma que a universidade forneceu um documento de 14 páginas que incluía “evidências convincentes” de falsificação de dados, incluindo a descoberta de que alguém acessou um banco de dados e adicionou e alterou dados no arquivo.

No dia 17 de junho, logo após a publicação do The Chronicle, os cientistas do DataColada voltaram à fazer denúncias contra Francesca, publicando uma análise dividida em quatro partes sobre trabalhos possivelmente fraudados pela pesquisadora. “Descobrimos evidências de fraude em artigos de mais de uma década, incluindo artigos publicados recentemente (em 2020)”, diz a postagem.

Os integrantes do DataColada afirmaram que, em 2021, compartilharam com a Harvard Business School, um relatório sobre quatro estudos para os quais “acumularam as evidências mais fortes de fraude”. “Acreditamos que muito mais artigos de autoria de Gino contêm dados falsos. Talvez dezenas”, escreveram.

Segundo eles, a investigação, até o momento, não encontrou evidência de que os coautores dos trabalhos de Francesca realizaram ou ajudaram na coleta de dados para os estudos em questão. Procurada pelo The New York Times, a autora não respondeu. Uma pessoa que se apresentou como seu marido, por telefone, disse ao jornal: “É obviamente algo muito delicado com o qual não podemos falar agora”.

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