Rio: Cláudio Castro cancela prova do concurso da PM, em meio a denúncias de falhas


Governador determinou abertura de processo para apurar denúncias e a prova cancelada, feita no último domingo, será remarcada; Ibade, responsável pelo concurso da Polícia Militar do RJ, não comentou o cancelamento do exame

Por Redação
Atualização:

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira, 31, que determinou o cancelamento da prova objetiva do concurso da Polícia Militar, realizada no último domingo, 27. A decisão ocorre em meio a denúncias de falhas na fiscalização da prova, segundo o governador. No dia da aplicação do exame, a PM deflagrou uma operação contra fraude, que prendeu 20 pessoas.

Em nota, o governo do Rio afirma que uma sindicância e um processo administrativo foram abertos para apurar as falhas durante a realização da prova e que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), responsável pelo concurso, já foi notificado na quarta-feira, 30. A reportagem tentou contato com o Ibade, mas não teve retorno. Caso o instituto responda ou se manifeste, o texto será atualizado.

Na segunda-feira, 28, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou em nota que o Ibade foi selecionado por processo de licitação para realizar o concurso e que a corporação estava “apurando as denúncias” e analisando “as providências” que seriam adotadas.

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O concurso ainda está valendo e a prova cancelada será reaplicada em uma nova data, que deve ser anunciada “em breve”, diz o governador. A realização da nova prova deve ocorrer ainda neste ano.

“Contratamos uma empresa para realizar um concurso e o que vimos no último fim de semana é inadmissível”, afirma Castro. “Diante do que foi amplamente mostrado nas redes sociais, e em respeito aos candidatos que agiram corretamente, não me resta outra alternativa que não seja cancelar a prova objetiva.”

Em vídeo divulgado pelo governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro anuncia cancelamento da prova do concurso da PM.  Foto: Reprodução de vídeo/Governo do Estado do RJ
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No total, 119.541 candidatos se inscreveram no concurso, que oferece 2 mil vagas para soldados da corporação, sendo 200 para mulheres e 1,8 mil para homens. A remuneração é de R$ 5.233,88. A prova foi realizada em 121 locais no Rio, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói. Os candidatos tinham que responder a 50 questões de várias disciplinas.

Há denúncias nas redes sociais de que em vários locais, principalmente na Universidade Estácio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, as provas começaram com duas horas de atraso, devido à chuva na região. Muitos fiscais também teriam chegado atrasados.

Operação Aqui Não

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A Polícia Militar deflagrou, no domingo, a Operação Aqui Não, contra fraude, na primeira fase do concurso para formação de soldados da corporação.

Na operação, 20 pessoas foram presas e encaminhadas às delegacias de polícia. Foram cumpridos 19 mandados de prisão por crimes de roubo, deserção e receptação. Um ex-cabo da corporação, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude a concurso. Ele já responde a uma acusação por tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.

A Operação Aqui Não contou com trabalho de inteligência, cruzamento de dados e consultas aos bancos de informações judiciais. / COM AGÊNCIA BRASIL

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira, 31, que determinou o cancelamento da prova objetiva do concurso da Polícia Militar, realizada no último domingo, 27. A decisão ocorre em meio a denúncias de falhas na fiscalização da prova, segundo o governador. No dia da aplicação do exame, a PM deflagrou uma operação contra fraude, que prendeu 20 pessoas.

Em nota, o governo do Rio afirma que uma sindicância e um processo administrativo foram abertos para apurar as falhas durante a realização da prova e que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), responsável pelo concurso, já foi notificado na quarta-feira, 30. A reportagem tentou contato com o Ibade, mas não teve retorno. Caso o instituto responda ou se manifeste, o texto será atualizado.

Na segunda-feira, 28, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou em nota que o Ibade foi selecionado por processo de licitação para realizar o concurso e que a corporação estava “apurando as denúncias” e analisando “as providências” que seriam adotadas.

O concurso ainda está valendo e a prova cancelada será reaplicada em uma nova data, que deve ser anunciada “em breve”, diz o governador. A realização da nova prova deve ocorrer ainda neste ano.

“Contratamos uma empresa para realizar um concurso e o que vimos no último fim de semana é inadmissível”, afirma Castro. “Diante do que foi amplamente mostrado nas redes sociais, e em respeito aos candidatos que agiram corretamente, não me resta outra alternativa que não seja cancelar a prova objetiva.”

Em vídeo divulgado pelo governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro anuncia cancelamento da prova do concurso da PM.  Foto: Reprodução de vídeo/Governo do Estado do RJ

No total, 119.541 candidatos se inscreveram no concurso, que oferece 2 mil vagas para soldados da corporação, sendo 200 para mulheres e 1,8 mil para homens. A remuneração é de R$ 5.233,88. A prova foi realizada em 121 locais no Rio, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói. Os candidatos tinham que responder a 50 questões de várias disciplinas.

Há denúncias nas redes sociais de que em vários locais, principalmente na Universidade Estácio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, as provas começaram com duas horas de atraso, devido à chuva na região. Muitos fiscais também teriam chegado atrasados.

Operação Aqui Não

A Polícia Militar deflagrou, no domingo, a Operação Aqui Não, contra fraude, na primeira fase do concurso para formação de soldados da corporação.

Na operação, 20 pessoas foram presas e encaminhadas às delegacias de polícia. Foram cumpridos 19 mandados de prisão por crimes de roubo, deserção e receptação. Um ex-cabo da corporação, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude a concurso. Ele já responde a uma acusação por tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.

A Operação Aqui Não contou com trabalho de inteligência, cruzamento de dados e consultas aos bancos de informações judiciais. / COM AGÊNCIA BRASIL

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira, 31, que determinou o cancelamento da prova objetiva do concurso da Polícia Militar, realizada no último domingo, 27. A decisão ocorre em meio a denúncias de falhas na fiscalização da prova, segundo o governador. No dia da aplicação do exame, a PM deflagrou uma operação contra fraude, que prendeu 20 pessoas.

Em nota, o governo do Rio afirma que uma sindicância e um processo administrativo foram abertos para apurar as falhas durante a realização da prova e que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), responsável pelo concurso, já foi notificado na quarta-feira, 30. A reportagem tentou contato com o Ibade, mas não teve retorno. Caso o instituto responda ou se manifeste, o texto será atualizado.

Na segunda-feira, 28, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou em nota que o Ibade foi selecionado por processo de licitação para realizar o concurso e que a corporação estava “apurando as denúncias” e analisando “as providências” que seriam adotadas.

O concurso ainda está valendo e a prova cancelada será reaplicada em uma nova data, que deve ser anunciada “em breve”, diz o governador. A realização da nova prova deve ocorrer ainda neste ano.

“Contratamos uma empresa para realizar um concurso e o que vimos no último fim de semana é inadmissível”, afirma Castro. “Diante do que foi amplamente mostrado nas redes sociais, e em respeito aos candidatos que agiram corretamente, não me resta outra alternativa que não seja cancelar a prova objetiva.”

Em vídeo divulgado pelo governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro anuncia cancelamento da prova do concurso da PM.  Foto: Reprodução de vídeo/Governo do Estado do RJ

No total, 119.541 candidatos se inscreveram no concurso, que oferece 2 mil vagas para soldados da corporação, sendo 200 para mulheres e 1,8 mil para homens. A remuneração é de R$ 5.233,88. A prova foi realizada em 121 locais no Rio, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói. Os candidatos tinham que responder a 50 questões de várias disciplinas.

Há denúncias nas redes sociais de que em vários locais, principalmente na Universidade Estácio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, as provas começaram com duas horas de atraso, devido à chuva na região. Muitos fiscais também teriam chegado atrasados.

Operação Aqui Não

A Polícia Militar deflagrou, no domingo, a Operação Aqui Não, contra fraude, na primeira fase do concurso para formação de soldados da corporação.

Na operação, 20 pessoas foram presas e encaminhadas às delegacias de polícia. Foram cumpridos 19 mandados de prisão por crimes de roubo, deserção e receptação. Um ex-cabo da corporação, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude a concurso. Ele já responde a uma acusação por tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.

A Operação Aqui Não contou com trabalho de inteligência, cruzamento de dados e consultas aos bancos de informações judiciais. / COM AGÊNCIA BRASIL

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