Saiba se você está sofrendo bullying no trabalho


Agressor pode ser demitido por justa causa e responder a processo disciplinar e por danos morais

Por Natália Cacioli
Michael Scott, interpretado por Steve Carell na série "The Office": bullying no escritório Foto: Reeprodução

SÃO PAULO - Na primeira vez, pode parecer apenas uma brincadeira sem graça a ser respondida apenas com um sorriso amarelo. Mas a mesma situação repetia dia após dia, pode significar constrangimento e angústia. O bullying, velha conhecida de crianças e adolescentes, também é comum no ambiente de trabalho.

Trata-se de uma forma de assédio moral que se caracteriza por episódios intencionais e repetidos de violência física ou psicológica, que podem ser praticados por uma única pessoa ou por um grupo. 

continua após a publicidade

Dados do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, que abrange a capital paulista, região metropolitana e baixada santista, mostram que entre janeiro e setembro deste ano foram denunciados 467 denúncias de assédio moral no emprego. O número é 32% maior do que o registrado em todo o ano passado. 

Boa parte dos casos de assédio moral podem ser definidos como bullyng, mas o Ministério Público não faz distinção entre um e outro. Os dois são enquadrados como conduta abusiva passível de punição e de indenização por danos morais, cujo valor varia conforme a gravidade. O agressor pode ser demitido por justa causa e responder a processo disciplinar e por danos morais. Em alguns casos, também por danos materiais.

Para o promotor Ramon Bezerra dos Santos, o aumento do debate sobre o assunto está incentivando as pessoas que sofrem assédio a procurar apoio.

continua após a publicidade

Segundo o especialista em assessoria profissional e programação neurolinguística Marcelo Cardoso, o bullying faz a pessoa se sentir humilhada e perseguida, e normalmente ocorre quando há uma relação desigual de poder no ambiente de trabalho. 

Entre as consequências para a vítima, está o descontrole emocional e físico, baixa autoestima, dificuldades para dormir, estresse e alto índice de faltas. Para o empregador, o efeito é a produtividade menor da equipe e a perda de bons profissionais. Confira a entrevista com Marcelo Cardoso e saiba se você é uma vítima:

Como saber se estou sofrendo bullying no trabalho?

continua após a publicidade

O bullying pode aparecer de diferentes formas no ambiente de trabalho, mas ele se caracteriza principalmente por ações discriminatórias e vexatórias constantes. Cardoso diz que as práticas mais comuns são: receber críticas recorrentes e sem sentido; ser tratado de forma diferente do restante da sua equipe; ser excluído das decisões e da divisão de tarefas; estar excessivamente vigiado e ser alvo de xingamentos e piadas. 

Eu gosto de fazer piadas com os meus colegas. Isso significa que estou praticando bullying?

A brincadeira no ambiente de trabalho é sadia e necessária, pois motiva e une a equipe. No entanto, a brincadeira deve respeitar os limites de cada um. A piada só será engraçada quando houver a aceitação do outro, portanto repare se o seu colega ficou constrangido ou chateado. Se ficou, é hora de parar e pedir desculpas.

continua após a publicidade

O que eu devo fazer se eu for vítima de bullying?

Pessoas tímidas e introspectivas tendem a ser as principais vítimas de bullying e a reação mais comum é o isolamento. Além de não resolver a situação, isso prolongará o seu sofrimento. Então, num primeiro momento, tente conversar com o autor das ofensas ou da discriminação; se isso não funcionar, leve a situação para o seu gestor.

Mas e se o autor for justamente o meu chefe?

continua após a publicidade

A primeira atitude ainda deve ser a tentativa de diálogo, mas se você não se sentir a vontade e acha que isso colocará o seu emprego em risco, procure o departamento de Recursos Humanos. Você também pode comunicar o sindicato de sua categoria e fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, que garante o seu anonimato.

Michael Scott, interpretado por Steve Carell na série "The Office": bullying no escritório Foto: Reeprodução

SÃO PAULO - Na primeira vez, pode parecer apenas uma brincadeira sem graça a ser respondida apenas com um sorriso amarelo. Mas a mesma situação repetia dia após dia, pode significar constrangimento e angústia. O bullying, velha conhecida de crianças e adolescentes, também é comum no ambiente de trabalho.

Trata-se de uma forma de assédio moral que se caracteriza por episódios intencionais e repetidos de violência física ou psicológica, que podem ser praticados por uma única pessoa ou por um grupo. 

Dados do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, que abrange a capital paulista, região metropolitana e baixada santista, mostram que entre janeiro e setembro deste ano foram denunciados 467 denúncias de assédio moral no emprego. O número é 32% maior do que o registrado em todo o ano passado. 

Boa parte dos casos de assédio moral podem ser definidos como bullyng, mas o Ministério Público não faz distinção entre um e outro. Os dois são enquadrados como conduta abusiva passível de punição e de indenização por danos morais, cujo valor varia conforme a gravidade. O agressor pode ser demitido por justa causa e responder a processo disciplinar e por danos morais. Em alguns casos, também por danos materiais.

Para o promotor Ramon Bezerra dos Santos, o aumento do debate sobre o assunto está incentivando as pessoas que sofrem assédio a procurar apoio.

Segundo o especialista em assessoria profissional e programação neurolinguística Marcelo Cardoso, o bullying faz a pessoa se sentir humilhada e perseguida, e normalmente ocorre quando há uma relação desigual de poder no ambiente de trabalho. 

Entre as consequências para a vítima, está o descontrole emocional e físico, baixa autoestima, dificuldades para dormir, estresse e alto índice de faltas. Para o empregador, o efeito é a produtividade menor da equipe e a perda de bons profissionais. Confira a entrevista com Marcelo Cardoso e saiba se você é uma vítima:

Como saber se estou sofrendo bullying no trabalho?

O bullying pode aparecer de diferentes formas no ambiente de trabalho, mas ele se caracteriza principalmente por ações discriminatórias e vexatórias constantes. Cardoso diz que as práticas mais comuns são: receber críticas recorrentes e sem sentido; ser tratado de forma diferente do restante da sua equipe; ser excluído das decisões e da divisão de tarefas; estar excessivamente vigiado e ser alvo de xingamentos e piadas. 

Eu gosto de fazer piadas com os meus colegas. Isso significa que estou praticando bullying?

A brincadeira no ambiente de trabalho é sadia e necessária, pois motiva e une a equipe. No entanto, a brincadeira deve respeitar os limites de cada um. A piada só será engraçada quando houver a aceitação do outro, portanto repare se o seu colega ficou constrangido ou chateado. Se ficou, é hora de parar e pedir desculpas.

O que eu devo fazer se eu for vítima de bullying?

Pessoas tímidas e introspectivas tendem a ser as principais vítimas de bullying e a reação mais comum é o isolamento. Além de não resolver a situação, isso prolongará o seu sofrimento. Então, num primeiro momento, tente conversar com o autor das ofensas ou da discriminação; se isso não funcionar, leve a situação para o seu gestor.

Mas e se o autor for justamente o meu chefe?

A primeira atitude ainda deve ser a tentativa de diálogo, mas se você não se sentir a vontade e acha que isso colocará o seu emprego em risco, procure o departamento de Recursos Humanos. Você também pode comunicar o sindicato de sua categoria e fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, que garante o seu anonimato.

Michael Scott, interpretado por Steve Carell na série "The Office": bullying no escritório Foto: Reeprodução

SÃO PAULO - Na primeira vez, pode parecer apenas uma brincadeira sem graça a ser respondida apenas com um sorriso amarelo. Mas a mesma situação repetia dia após dia, pode significar constrangimento e angústia. O bullying, velha conhecida de crianças e adolescentes, também é comum no ambiente de trabalho.

Trata-se de uma forma de assédio moral que se caracteriza por episódios intencionais e repetidos de violência física ou psicológica, que podem ser praticados por uma única pessoa ou por um grupo. 

Dados do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, que abrange a capital paulista, região metropolitana e baixada santista, mostram que entre janeiro e setembro deste ano foram denunciados 467 denúncias de assédio moral no emprego. O número é 32% maior do que o registrado em todo o ano passado. 

Boa parte dos casos de assédio moral podem ser definidos como bullyng, mas o Ministério Público não faz distinção entre um e outro. Os dois são enquadrados como conduta abusiva passível de punição e de indenização por danos morais, cujo valor varia conforme a gravidade. O agressor pode ser demitido por justa causa e responder a processo disciplinar e por danos morais. Em alguns casos, também por danos materiais.

Para o promotor Ramon Bezerra dos Santos, o aumento do debate sobre o assunto está incentivando as pessoas que sofrem assédio a procurar apoio.

Segundo o especialista em assessoria profissional e programação neurolinguística Marcelo Cardoso, o bullying faz a pessoa se sentir humilhada e perseguida, e normalmente ocorre quando há uma relação desigual de poder no ambiente de trabalho. 

Entre as consequências para a vítima, está o descontrole emocional e físico, baixa autoestima, dificuldades para dormir, estresse e alto índice de faltas. Para o empregador, o efeito é a produtividade menor da equipe e a perda de bons profissionais. Confira a entrevista com Marcelo Cardoso e saiba se você é uma vítima:

Como saber se estou sofrendo bullying no trabalho?

O bullying pode aparecer de diferentes formas no ambiente de trabalho, mas ele se caracteriza principalmente por ações discriminatórias e vexatórias constantes. Cardoso diz que as práticas mais comuns são: receber críticas recorrentes e sem sentido; ser tratado de forma diferente do restante da sua equipe; ser excluído das decisões e da divisão de tarefas; estar excessivamente vigiado e ser alvo de xingamentos e piadas. 

Eu gosto de fazer piadas com os meus colegas. Isso significa que estou praticando bullying?

A brincadeira no ambiente de trabalho é sadia e necessária, pois motiva e une a equipe. No entanto, a brincadeira deve respeitar os limites de cada um. A piada só será engraçada quando houver a aceitação do outro, portanto repare se o seu colega ficou constrangido ou chateado. Se ficou, é hora de parar e pedir desculpas.

O que eu devo fazer se eu for vítima de bullying?

Pessoas tímidas e introspectivas tendem a ser as principais vítimas de bullying e a reação mais comum é o isolamento. Além de não resolver a situação, isso prolongará o seu sofrimento. Então, num primeiro momento, tente conversar com o autor das ofensas ou da discriminação; se isso não funcionar, leve a situação para o seu gestor.

Mas e se o autor for justamente o meu chefe?

A primeira atitude ainda deve ser a tentativa de diálogo, mas se você não se sentir a vontade e acha que isso colocará o seu emprego em risco, procure o departamento de Recursos Humanos. Você também pode comunicar o sindicato de sua categoria e fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, que garante o seu anonimato.

Michael Scott, interpretado por Steve Carell na série "The Office": bullying no escritório Foto: Reeprodução

SÃO PAULO - Na primeira vez, pode parecer apenas uma brincadeira sem graça a ser respondida apenas com um sorriso amarelo. Mas a mesma situação repetia dia após dia, pode significar constrangimento e angústia. O bullying, velha conhecida de crianças e adolescentes, também é comum no ambiente de trabalho.

Trata-se de uma forma de assédio moral que se caracteriza por episódios intencionais e repetidos de violência física ou psicológica, que podem ser praticados por uma única pessoa ou por um grupo. 

Dados do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, que abrange a capital paulista, região metropolitana e baixada santista, mostram que entre janeiro e setembro deste ano foram denunciados 467 denúncias de assédio moral no emprego. O número é 32% maior do que o registrado em todo o ano passado. 

Boa parte dos casos de assédio moral podem ser definidos como bullyng, mas o Ministério Público não faz distinção entre um e outro. Os dois são enquadrados como conduta abusiva passível de punição e de indenização por danos morais, cujo valor varia conforme a gravidade. O agressor pode ser demitido por justa causa e responder a processo disciplinar e por danos morais. Em alguns casos, também por danos materiais.

Para o promotor Ramon Bezerra dos Santos, o aumento do debate sobre o assunto está incentivando as pessoas que sofrem assédio a procurar apoio.

Segundo o especialista em assessoria profissional e programação neurolinguística Marcelo Cardoso, o bullying faz a pessoa se sentir humilhada e perseguida, e normalmente ocorre quando há uma relação desigual de poder no ambiente de trabalho. 

Entre as consequências para a vítima, está o descontrole emocional e físico, baixa autoestima, dificuldades para dormir, estresse e alto índice de faltas. Para o empregador, o efeito é a produtividade menor da equipe e a perda de bons profissionais. Confira a entrevista com Marcelo Cardoso e saiba se você é uma vítima:

Como saber se estou sofrendo bullying no trabalho?

O bullying pode aparecer de diferentes formas no ambiente de trabalho, mas ele se caracteriza principalmente por ações discriminatórias e vexatórias constantes. Cardoso diz que as práticas mais comuns são: receber críticas recorrentes e sem sentido; ser tratado de forma diferente do restante da sua equipe; ser excluído das decisões e da divisão de tarefas; estar excessivamente vigiado e ser alvo de xingamentos e piadas. 

Eu gosto de fazer piadas com os meus colegas. Isso significa que estou praticando bullying?

A brincadeira no ambiente de trabalho é sadia e necessária, pois motiva e une a equipe. No entanto, a brincadeira deve respeitar os limites de cada um. A piada só será engraçada quando houver a aceitação do outro, portanto repare se o seu colega ficou constrangido ou chateado. Se ficou, é hora de parar e pedir desculpas.

O que eu devo fazer se eu for vítima de bullying?

Pessoas tímidas e introspectivas tendem a ser as principais vítimas de bullying e a reação mais comum é o isolamento. Além de não resolver a situação, isso prolongará o seu sofrimento. Então, num primeiro momento, tente conversar com o autor das ofensas ou da discriminação; se isso não funcionar, leve a situação para o seu gestor.

Mas e se o autor for justamente o meu chefe?

A primeira atitude ainda deve ser a tentativa de diálogo, mas se você não se sentir a vontade e acha que isso colocará o seu emprego em risco, procure o departamento de Recursos Humanos. Você também pode comunicar o sindicato de sua categoria e fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, que garante o seu anonimato.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.